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Propriocepção e reabilitação sensório motora

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SEMINÁRIO DE ORTOPEDIA
PROPRIOCEPÇÃO 
 E REABILITAÇÃO SENSÓRIO-MOTORA
Acadêmico: Rafael Luiz Dias
Professor: Luiz Orestes Bozza
PROPRIOCEPÇÃO
DEFINIÇÃO DE PROPRIOCEPÇÃO
Sherrington em 1906, que a descreveu como uma integração dos membros com sistema nervoso central (SNC) por meio de vias aferentes.
Segundo Lephart, a propriocepção são sinais aferentes vindo músculos, articulações e tendões até o SNC.
Beynnon relata que na pele e nos músculos há terminações nervosas especializadas e mecanorreceptores, os quais levam a informação até o SNC. Assim juntamente com os inputs vestibular e visual, o SNC tem a capacidade de saber a posição exata de cada membro.
A propriocepção também auxilia na proteção e prevenção de lesões, devido a capacidade do corpo reconhecer seu estado no ambiente externo e de mantê-lo em equilíbrio e seguro
A propriocepção contribui para o controle postura, estabilidade articular e diversas sensações conscientes.
As informações proprioceptivas são oriundas dos receptores musculares e tendíneos, denominados fuso muscular e órgão tendinoso de Golgi, e receptores localizados nos ligamentos, cápsula articular, meniscos e tecidos cutâneos.
Quando há alguma lesão em algum grau variado nesses ligamentos, o que pode ocorrer é perda parcial das aferências, produzindo redução na acuidade da propriocepção, equilíbrio e influenciando na postura, e predispondo a novas lesões, e fazendo com que possa se iniciar um ciclo de lesões
PROPRIOCEPÇÃO
OBJETIVO DA PROPRIOCEPÇÃO
O objetivo é integrar a musculatura, articulação e tendões no auxílio da postura global, e da relação estimulo resposta entre os membros e o SNC.
O treino proprioceptivo é importante tanto nas prevenções de lesões quanto no tratamento pós-lesão melhorando o equilíbrio e o reflexo do individuo, diminuindo o tempo de reação, fazendo assim, com que haja uma tensão menor sobre articulações, músculos e ligamentos. E também restabelecer os déficits já originados.
OBJETIVOS GERAIS
Prevenção de lesões;
Redução da dor;
Retorno ADM ativa completa e sem dor;
Recuperação da força, potência e resistência muscular;
Retorno às atividades funcionais assintomáticas (ao nível pré-lesão);
INDICAÇÃO
Pós-operatório ortopédico;
Lesões musculares;
Lesões articulares;
Lesões de menisco;
Instabilidade articular;
Déficit de equilíbrio;
Lesões / Dores crônicas;
Prevenção de Lesões;
Prevenção de quedas.
PRINCIPAIS FATORES QUE PODEM ALTERAR A PROPRIOCEPÇÃO
Fadiga;
Sequencia de lesões;
Procedimentos cirúrgicos;
RESULTADOS ESPERADOS
Aumento do equilíbrio;
Aumento de estabilidade postural;
Evitar ou diminuir o quadro de lesões;
Fortalecimento muscular
Melhora a mobilidade articular
Melhora estabilidade das articulações;
Melhora a postura;
Otimiza o desempenho desportivo;
Em idosos aumenta a independência funcional;
Retorno as atividades de vida diárias ou esportivas mais rápido e com redução do risco de recidivas.
EXEMPLOS DE EXERCÍCIOS
EXEMPLOS DE EXERCÍCIOS
EXERCÍCIOS PROPRIOCEPTIVOS PARA FAZER EM CASA
EXERCÍCIOS PROPRIOCEPTIVOS PARA FAZER EM CASA
 REABILITAÇÃO SENSÓRIO-MOTORA
DEFINIÇÃO DE REABILITAÇÃO SENSORIO-MOTORA
Podemos definir a reabilitação sensório-motora como um treino que envolve a adequação e melhora da resposta motora frente a estímulos variados, visando melhorar a execução e a qualidade dos movimentos do esporte, provendo melhor estabilidade articular, melhora da força muscular e melhor coordenação motora.
DIFERENÇA ENTRE PROPRIOCEPÇÃO E REABILITAÇÃO SENSÓRIO-MOTORA
Muitos se equivocam dizendo que o treinamento sensório-motor é a mesma coisa que um treino proprioceptivo. O sensório-motor depende de um treinamento proprioceptivo associado ao gesto esportivo e às condutas motoras básicas.
Controle muscular e propriocepção estão envolvidos num conjunto chamado sistema sensório-motor
OBJETIVO DA REABILITAÇÃO SENSORIO-MOTORA
A reabilitação ou treino sensório-motor é utilizado com o objetivo de melhorar a acuidade proprioceptiva e a resposta muscular antecipatória, o que permite melhora da estabilidade articular dinâmica e, desta maneira, auxilia na reabilitação e na prevenção de lesões musculoesqueléticas.
 Isto porque as lesões musculoesqueléticas tem sido associadas a mudanças neuromusculares, como diminuição da propriocepção, diminuição da força muscular e alterações no controle postural, principalmente em situações de manutenção do equilíbrio em apoio monopodal sobre o membro lesado.
CONTRA INDICAÇÕES
Fase Aguda
Alterações Estruturais e Funcionais.
Amputações/Próteses recentes
Reações Inflamatórias
CONSIDERAÇÕES PARA TRATAMENTO
A postura e o equilíbrio são os mecanismos fisiológicos que aplicados corretamente proporcionam a manutenção correta da postura humana.
O corpo tem que buscar uma nova forma de se adaptar. Essa nova forma de se adaptar a uma nova situação de equilíbrio é que chamamos de treinamento reeducativo sensório-motor. 
A direção dessas mudanças no sentido postural promove ajustamento a todos os níveis osteomusculotendíneo e um constante “alerta” ao sistema de comando neuromuscular. A intensidade desses impulsos que por sua vez irá levar a mudanças na postura, revela o grau de resposta neuromotora que a região em treinamento está emitindo.
Alguns detalhes importantes devem ser considerados, sob o ponto de da progressão no grau de dificuldade dos exercícios de estímulos sensório-motores são eles:
Tipo de estímulo/sobrecarga: estímulo sem ação da gravidade, com resistência manual, planos estáveis-instáveis e com estímulos adicionais.
Duração do estímulo: duração curta é de 2 a 5 segundos de sustentação da postura, duração média é de 5 a 8 segundos e a duração longa é de 8 a 15 segundos.
Local de estímulo: o local deve ser inicialmente trabalhado de forma que o músculo mais forte ajude o mais fraco, sem que isso iniba a ação desse músculo mais fraco.
CONSIDERAÇÕES PARA TRATAMENTO
VÍDEO
CASO CLÍNICO
CASO CLÍNICO
Paciente J.P.G atleta de futebol, sofreu uma lesão de LCA em joelho direito, chegou em sua clinica após 1 mês de PO, e sem tratamento específico. Apresentou se com força grau 3 no membro lesado, e restrição de ADM, atingindo 90° em flexão e 10° em extensão, e sem relato de dor. Frente ao exposto elabore um plano de tratamento para este paciente.
RESPOSTA
O protocolo para este tratamento é de aproximadamente 5 meses desde a saída do hospital até o retorno para o esporte, podendo variar de um atleta para outro.
GANHO DE ADM
Paciente DV, terapeuta eleva a perna do paciente fazendo flexão de joelho passivamente até a o ponto de restrição, mantém e pede para o paciente empurrar a mão do terapeuta equilibrando a força com a do terapeuta.
Após isso terapeuta ultrapassa um pouco a barreira até o limite do paciente, e novamente pede para ele fazer força contra resistência do terapeuta.
Paciente DD, com rolo embaixo do joelho realiza extensão de joelho contra resistência do terapeuta.
Pode ser realizado também mobilização articular passiva, inclusive da patela, alongamentos ativos e músculo energia.
FORTALECIMENTO MUSCULAR
FM em um ângulo de proteção articular ( quadríceps 90° para 45°), bicicleta.
FM de flexores, extensores e glúteo médio para evitar valgo dinâmico.
Cuidado com o valgo dinâmico (joelho cai para dentro ao descer e subir escada). A evolução do TTO, e a liberação para o retorno ao esporte dependem disso.
PROPRIOCEPÇÃO
No primeiro mês de tratamento pode se iniciar a propriocepção leve, em superfícies planas, no segundo mês propriocepção leve e moderada (bipodal, unipodal). No terceiro mês evoluir a propriocepção, saltos, gesto esportivo, corrida em esteira, corrida com obstáculos.
E no 4º e 5º mês manter FM, manter corridas com mudanças de direção, gesto esportivo, e ao final do 5° mês liberar gradativamente para prática esportiva.
PROPRIOCEPÇÃO EVOLUTIVA
Caminhar por 10 metros em diferentes tipos de superfícies, como chão, colchonete, travesseiro;
Com miniband entre os joelhos, saltar do chão para cama-elástica e depois para o bosu com osjoelhos semi-flexionados, e sempre caindo com apoio duplo dos pés em solo.
O terapeuta fica atrás da pessoa e pede para que ela fique num pé só (membro lesado) e passe a bola para trás com as mãos, rodando apenas o tronco;
Fazer 3 à 5 agachamentos com apenas 1 pé no chão (membro lesado), braços estendidos à frente, e depois com olhos fechados;
PROPRIOCEPÇÃO EVOLUTIVA
Ficar de pé somente com o membro lesado apoiado sobre uma superfície arredondada, como um disco de equilíbrio ou balancim;
Ficar somente com o membro lesado apoiado no chão e com joelho semiflexionado, com o outro realizar alcances laterais, para frente e para trás com o pé arrastando um disco;
Pular na cama elástica, elevando um joelho de cada vez;
De pé no balancim, fechar os olhos enquanto o terapeuta empurra a pessoa para a desequilibrar e ela não pode perder o equilíbrio;
Sobre uma superfície instável jogar bola com o terapeuta, sem desequilibrar. 
O treinamento é realizado de maneira controlada e progressiva, gerando as adaptações sensório-motoras adequadas para estimular a capacidade e confiança do paciente e assim voltar ao nível prévio a lesão. 
FASE FINAL
Pliometria através de saltos, corridas, e arremessos.
Gesto desportivo preparando o atleta para retorno de suas atividades 
OBRIGADO
REFERÊNCIAS
https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/publisher.gn1.com.br/actafisiatrica.org.br/pdf/v16n3a06.pdf
https://www.scielo.br/pdf/fm/v23n2/02.pdf
https://www.scielo.br/pdf/aob/v16n2/a10v16n2.pdf
http://www.revistas.usp.br/rto/article/view/13987/15805
http://www.scielo.mec.pt/pdf/ref/vserIVn7/serIVn7a15.pdf
https://www.scielo.br/pdf/fp/v19n3/a13v19n3.pdf
http://revistas.uninorteac.com.br/index.php/DeCienciaemFoco0/article/view/151/49

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