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MATERIAL DE APOIO DA UNIDADE V 5.6 - Plano Operacional 5.6.1 – Introdução O Plano Operacional descreve como a empresa é organizada, sua capacidade de produzir ou vender, infraestrutura, layout e os recursos humanos necessários. Explicita os processos e operações a serem desempenhados, para dar início a produção. Organização e disciplina são duas qualidades importantes no ambiente empresarial, isso porque o desempenho depende muito da antecipação e do preparo da empresa para com a realização do seu objetivo. Para abranger um mercado maior o planejamento operacional de ser feito com muita antecedência e calma para que os resultados sejam satisfatórios. Mais do que saber como funciona o processo como um todo é necessário compreender como funciona cada setor da empresa para que o resultado seja o melhor e o esperado. Para o sucesso do planejamento operacional é necessário o entendimento da estrutura física da empresa, ou seja, o conhecimento de toda as partes da empresa, para facilitar o planejamento operacional é possível utilizar uma planta ou elaborar um esquema para identificar o fluxo da operação e a estrutura. É necessário saber qual é sua capacidade operacional, ou seja, qual sua capacidade de produzir ou prestar serviços, levando em conta funcionários, recursos financeiros, matéria prima, maquinário assim por diante. Uma empresa que se destaca no mercado de atuação é aquela que é extremamente organizada, ou seja, que preza por um planejamento eficiente para guiar todas as suas ações, políticas e estratégias. O plano operacional é o esquema que visa gerar resultados a curto prazo e descreve as tarefas a serem realizadas pelos colaboradores, indispensáveis para o alcance dos objetivos da empresa. O plano operacional cuida das atividades de rotina da empresa, garantindo que os colaboradores cumpram com suas responsabilidades de acordo com as políticas e conformidades. Por fim, o Plano Operacional trata da forma como a empresa será organizada para executar as tarefas rotineiras e atender aos clientes de maneira eficiente e diferenciada. 5.6.2. Localização do negócio Neste momento, você deve identificar qual a melhor localização para a instalação de seu negócio e justificar os motivos da escolha desse local. A definição do ponto está diretamente relacionada com o ramo de atividades da empresa. Um bom ponto comercial é aquele que gera resultados e um volume razoável de venda. Por isso, se a localização é fundamental para o sucesso de seu negócio, não deixe de levar em consideração os seguintes aspectos: • Analise o contrato de locação, as condições de pagamento e o prazo do aluguel do imóvel; • Verifique as condições de segurança da vizinhança; • Observe a facilidade de acesso, o nível de ruído, as condições de higiene e limpeza e a existência de locais para estacionamento; • Fique atento para a proximidade dos clientes que compram seus produtos e o fluxo de pessoas na região; • Lembre–se de certificar da proximidade de concorrentes e similares; • Avalie a proximidade dos fornecedores, pois isso influencia no prazo de entrega e no custo do frete; • Visite o ponto pelo menos três vezes, em horários alternados, para verificar o movimento de pessoas e de veículos no local. A compra de um imóvel para a instalação da empresa é uma opção pouco comum. Agindo assim, você imobiliza a maior parte dos recursos, comprometendo os valores que seriam destinados para capital de giro. Escolha a localização tendo em mente o tipo de empreendimento. Você pode achar conveniente montar um bar em um espaço que você já tem disponível. Cuidado, pois você pode estar forçando um negócio em um local que pode não ser o mais adequado. Se você já possui o local, procure encontrar o negócio mais adequado para o mesmo. Caso venha alugar um imóvel comercial, não feche o contrato de locação sem antes verificar se, naquele local, é permitida a atividade prevista. Essa consulta é feita junto à Prefeitura de sua cidade. Verifique, também, se existem implicações junto a órgãos como a Vigilância Sanitária e Corpo de Bombeiros. Deve-se encontrar a localização ótima, ou seja, aquela que otimize a relação custo/benefício. A natureza do problema locacional é, essencialmente, dinâmica, pois ao longo do tempo pode ser necessário: o Expandir o que já existe; o Reter a planta atual e implantar filial; o Relocalizar a planta atual. Pela significativa representatividade nos custos de operação, a decisão acerca da localização é muito importante e deve garantir que a operação seja feita com custos mínimos a curto e/ou longo prazo. Podemos classificar os custos relacionados à localização como: o Custos de aquisição: referem-se à compra e/ou transporte dos insumos (mão-de-obra, matérias-primas, energia); o Custos de distribuição: estão associados à entrega dos bens/serviços; o Custos de transformação: relativo aos investimentos por vezes necessários para o funcionamento do processo de fabricação. Ex: a USIMINAS gastou US$ 60 milhões a mais do que o previsto, pois teve que construir uma cidade para os trabalhadores, já que a região não era habitada. A empresa pode implantar uma planta fabril única para atender todo o mercado ou dividir a produção em plantas menores para atender aos diversos mercados. A implantação da fábrica única será aconselhável quando ocorrer pelo menos um dos fatores abaixo: o O processo apresenta economias de escala; o Os mercados locais apresentam uma demanda pequena, que é incapaz de consumir o mínimo necessário, em termos econômicos, que justifique a implantação de uma fábrica; o O valor adicionado ao produto é grande e o frete é uma parcela pequena deste valor adicionado. Fatores locacionais: podem ser quantitativos e/ou qualitativos. Quanto aos fatores quantitativos, os mais importantes são: o Fatores que tornam a localização dependente das entradas: quando existe a exigência de insumos volumosos e pesados. o Fatores que tornam a localização dependente das saídas: quando existe a obrigação da proximidade com o mercado. É o caso dos serviços e também de bebidas, cujo valor agregado é baixo, tornando o custo de distribuição muito importante; o Fatores que tornam a localização dependente do processo: nesta categoria, incluem-se: ▪ Exigência de água em quantidade ou em certo grau de pureza; ▪ Exigência de grande quantidade de energia; ▪ Geração poluição ambiental; ▪ As condições ambientais (umidade, temperatura, maresia, etc.) são condicionantes; ▪ Dependência de mão-de-obra abundante e/ou especializada; ▪ Dependência de vias de transporte. o Impostos, fatores legais e incentivos: subsídios, isenções, reduções de alíquotas, entre outros; Com relação aos fatores qualitativos, temos as preferências pessoais dos envolvidos. A escolha da microlocalização deve ser feita com base em alguns aspectos, normalmente, considerados: o Custo do terreno; o Transporte da mão-de-obra; o Proximidade de rodovias e terminais; o Topografía; o Tipo de solo; o Comunicações; o Matérias-primas e insumos locais (água, energia, etc); o Possibilidades de ampliações; o Limitações para edificações; o Poluição ambiental. Localização e Expansão: Quando se faz um planejamento, deve-se ter em mente um horizonte de longo prazo, tentando antecipar o futuro da empresa. O crescimento dos negócios é um dos fatores a ser analisado e no processo de avaliação da localização, uma possível ampliação das instalações deve ser considerada. Isto, fatalmente, implicará em um custo inicial maior, mas que pode ser compensado futuramente, caso o cenário positivo se concretize. O estudo da localização é fortemente dependente das estratégias globais, estratégias de comercialização e estratégias de produção. Todavia, asdecisões sobre o local também exercerão influência sobre as estratégias anteriores, mais especificamente as de comercialização e de produção, o que reforça o feedback permanente para o processo decisório, o qual não é realizado de forma isolada. Para que você possa montar o seu plano de localização você deve responder as seguintes perguntas: • Onde estará o negócio localizado? • Qual será o tamanho da instalação predial (imóvel)? • Que tipo de espaço é? Empresa, armazém, fábrica, ou uma combinação? • Qual é a vantagem da localização? 5.6.3. Layout /arranjo físico Por meio do layout ou arranjo físico, você irá definir como será a distribuição dos diversos setores da empresa, de alguns recursos (mercadorias, estantes, gôndolas, vitrines, prateleiras, equipamentos, móveis, etc.) e das pessoas no espaço disponível. Um bom arranjo físico traz uma série de benefícios, como por exemplo: • O aumento da produtividade; • Diminuição do desperdício e do retrabalho; • Maior facilidade na localização dos produtos pelos clientes na área de vendas; • Melhoria na comunicação entre os setores e as pessoas. O ideal é contratar um profissional qualificado para ajudá-lo nessa tarefa, mas, se isso não for possível, faça você mesmo um esquema, distribuindo as áreas da empresa, os equipamentos, móveis e as pessoas de forma racional e sensata. Veja o exemplo abaixo da figura 1. Figura 1: Exemplo de layout de uma padaria Verifique se há exigências específicas quanto ao layout, conforme a legislação vigente para este tipo de negócio. Certifique se é possível adequar o layout da empresa para pessoas portadoras de necessidades especiais. 5.6.4. Infraestrutura e Capacidade Instalada A capacidade instalada representa o limite ou sua capacidade máxima de produção. Ou seja, quanto se pode produzir levando-se em consideração a demanda dos clientes, os equipamentos e os recursos humanos. É importante estimar a capacidade instalada da empresa, isto é, o quanto pode ser produzido ou quantos clientes podem ser atendidos com a estrutura existente. Com isso, é possível diminuir a ociosidade e o desperdício. Seja realista e leve em consideração, na projeção do volume de produção, de vendas ou de serviços: o tipo de mercadoria ou serviço que colocará no mercado, as suas instalações e maquinários, sua disponibilidade financeira, o fornecimento de matérias-primas e/ou mercadorias. Leve em conta, também, a sazonalidade, isto é, as oscilações do mercado, em função daquilo que irá produzir ou revender. Para definir a capacidade instalada você deve conseguir responder as seguintes perguntas: • Qual será a capacidade máxima de produção (ou serviços) e comercialização? • Qual será o volume de produção (ou serviços) e comercialização iniciais? A capacidade instalada trata-se da capacidade produtiva de uma fábrica ou de atendimento para uma empresa de serviços durante um período de tempo normal, do ponto de vista técnico e econômico. Se for instalada uma capacidade bem maior que a demanda, a ociosidade elevará os custos da companhia. Já a instalação de uma fábrica menor poderá fazer com que não sejam atendidos todos os pedidos e uma possível ampliação posterior pode ser bastante onerosa. 5.6.4.1. Capacidade de Produção do Ponto de Vista Técnico É a máxima produção que pode ser obtida com determinado processo ou equipamento durante um período. o Capacidade Nominal (Cn): é a capacidade teórica que seria obtida caso todos os equipamentos funcionassem de forma eficiente; o Capacidade Efetiva (Ce): é a produção obtida já considerando paralisações por reparos, manutenções e/ou possíveis incapacidades do pessoal. Com as definições acima, podemos calcular o Nível de Utilização (Nu): cn e u C N = 5.6.4.2. Capacidade de Produção do Ponto de Vista Econômico Neste caso, o tamanho da produção é definido como a quantidade que corresponde ao custo unitário médio mínimo. O custo é composto por elementos: o Explícitos: são aqueles que, normalmente, aparecem na contabilidade, como: mão-de-obra, depreciações, energia, aluguel, etc; o Implícitos: correspondem ao retorno sobre investimentos, custo do trabalho, custo de oportunidade, etc. A produção em mais de um turno corresponde a custos maiores de mão-de-obra e um benefício fiscal de maior depreciação, portanto, do ponto de vista econômico, tudo isso é levado em consideração. Pela dificuldade de mensuração do critério econômico, o ponto de vista técnico é bem mais utilizado. 5.6.4.3. Medidas Alternativas de Tamanho São menos precisos, mas com a vantagem da mensuração ser mais fácil e, às vezes, são os únicos com dados disponíveis: o Número de empregados totais e/ou ligados à produção; o Volume de faturamento; o Total do capital empregado e/ou valor do patrimônio líquido; o Volume da matéria-prima consumida, etc. 5.6.4.4. Tamanho e Custos Podemos separar as classificações dos custos em curto e longo prazos. No curto prazo, temos: o Custos fixos: não variam em função do volume de produção; o Custos variáveis: variam proporcionalmente com a produção. O custo total é a soma dos custos fixos com os variáveis, sendo o custo médio total é a divisão do custo total pela quantidade produzida. No longo prazo, todos os custos são variáveis, pois eles se alteram de acordo com as variações na capacidade instalada. Com o aumento na produção, o custo médio poderá: o Diminuir: quando ocorre a economia de escala; o Permanecer constante: não ocorre economia nem deseconomia de escala; o Aumentar: quando ocorre a deseconomia de escala. 5.6.4.5. Tamanho e Mercado O mercado também é um dos determinantes da escala. Temos que considerar, pelo menos, dois pontos importantes referentes ao mercado: o Dinamismo da demanda: caso haja perspectiva de crescimento rápido da demanda, pode ser aconselhável a instalação de uma maior capacidade produtiva, havendo um trade-off entre lucros mínimos (ou até prejuízo) iniciais e altos lucros futuros. Um dos determinantes do dinamismo é o ciclo de vida do produto; o Distribuição geográfica do mercado: caso o mercado esteja muito disperso, devemos fazer uma comparação entre os custos de distribuição e a economia de escala. 5.6.4.6. Tamanho e Localização Muitas vezes o local determina a escala e em outros casos o inverso. O tamanho das instalações pode impedir uma capacidade produtiva maior, por outro lado, a escala mínima que a empresa deve atingir pode determinar o local da instalação. Fatores locacionais podem determinar que várias instalações com capacidades produtivas menores tragam mais benefícios que uma única. 5.6.4.7. Tamanho e Aspectos Técnicos Em alguns casos, a tecnologia de produção possui uma grande economia de escala, fazendo com que somente a partir de um determinado nível de produção o custo médio seja competitivo. Podemos encontrar uma situação em que um processo de fabricação é mais barato até certa quantidade produzida e, a partir de um ponto, outra tecnologia torna o custo médio do bem mais barato. 5.6.4.8. Definição da Escala A escala é definida por 02 limites: o Limite superior: dado pela capacidade produtiva efetiva, já considerando as paralisações; o Limite inferior: dado pelo Ponto de Equilíbrio da empresa. unitário variávelcustopreço Fixos Custos − =PE ou Total Receita Total Variável Custo 1 Fixos Custos ($) − =PE Entretanto, a escala não é contínua, devido às alterações nos custos fixos. Tal descontinuidade é definida, principalmente, pela indivisibilidade de máquinas e equipamentos. 5.6.4.9. Definição dos equipamentos Para a descrição dos equipamentos necessário para o funcionamento da empresa selecione e descreva a queirá necessitar, incluindo sua especificação e seu custo de aquisição, buscando responder as seguintes perguntas: O que faz o equipamento e quanto poderão produzir (no caso de produção)? Irá comprar ou alugar o equipamento? Porquê e de quem? Deve inclui todos os equipamento de trabalho como: veículos, computadores e equipamento de escritório. 5.6.4.10. Necessidade de pessoal É necessário que você faça uma projeção de todo o pessoal que necessitará para que o negócio funcione. Esse item inclui o(s) sócio(s), familiares que trabalharão na empresa, se for o caso, e as pessoas a serem contratadas. Para descrever este item responda as seguintes perguntas: Quantos empregados irá necessitar? Qual a jornada de trabalho? Part-time? Divida-os por função, número de horas que trabalham, e pagamento à hora. Descreva o conjunto de competências que necessita. 5.6.5. Processos operacionais É o momento de registrar como a empresa irá funcionar. Você deve pensar em como serão feitas as várias atividades, descrevendo, etapa por etapa, como será a fabricação dos produtos, a venda de mercadorias, a prestação dos serviços e, até mesmo, as rotinas administrativas. Identifique que trabalhos serão realizados, quem serão os responsáveis. A descrição de processos é o detalhamento, etapa por etapa, de como as várias atividades da padaria serão executadas para a fabricação dos produtos. Conduza o leitor através do seu processo de produção e serviço desde a matéria-prima até ao produto final. Busque responder as seguintes perguntas: • Onde irá obter e guardar a matéria-prima? Esboce quais os seus fornecedores principais, o processo de compra e os requerimentos de compra únicos. • Onde irão ser armazenados os produtos finais e qual é o espaço e custo associados? • Como irão ser os produtos ou serviços finais ser distribuídos? • Qual é o tempo negociado para desenvolver o processo inteiro? • Como irá a qualidade ser medida, controlada e improvisada? • Explique os requerimentos tecnológicos para o seu processo de fabricação. Veja, a seguir, o exemplo de um dos processos de uma indústria de panificação. 5.6.5.1. Fluxograma operacional Um fluxograma operacional descreve todo o fluxo de trabalho a ser executado, durante a produção de uma empresa. Tomemos como exemplo, a produção do pão francês, desenhado com base nos processos adotados por uma indústria de panificação. O fluxo do processo produtivo segue as seguintes etapas: Ordem Descrição dos passos Responsável 1 Recebimento do pedido cliente Setor Administrativo 2 Elaboração da planilha de programação e controle da produção - PCP (tipo de produto, quantidade e data a ser produzida) Encarregado Administrativo, supervisor ou Nutricionista 3 Preparação da produção conforme a planilha PCP Padeiro 4 Pesagem das matérias primas Auxiliar de padeiro 5 Mistura da massa Auxiliar de padeiro 6 Cilindragem Auxiliar de padeiro 7 Corte Padeiro e Auxiliares 8 Modelagem Padeiro e Auxiliares 9 Fermentação Padeiro e Auxiliares 10 Cozimento Padeiro e Auxiliares 11 Resfriamento Padeiro e Auxiliares 12 Conferência da Produção Padeiro e Auxiliares 13 Embalagem Auxiliares de padeiro 14 Entrega dos produtos Motorista Figura 2: Exemplo de fluxograma de processo de uma fábrica de pães Com base no exemplo acima descreva como serão feitas as principais atividades do seu negócio. 5.6.6. Terceirização O processo de terceirização é considerado como uma estratégia de competitividade operacional, e sua finalidade é delegar para terceiros atividades de apoio ou intermediárias do processo da empresa para que a mesma possa focar em seu objetivo fim, ou seja, entregar a proposta de valor para o cliente. A terceirização pode ser uma vantagem competitiva quando proporciona redução de custos sem perder na qualidade dos serviços prestados. Para avaliar as possibilidades de terceirização de atividades de seu negócio tome como base as perguntas abaixo: • Existe alguma atividade da empresa que pode ser delegada a terceiros sem que se comprometa seu desempenho mercadológico? • Quais os benefícios que seriam gerados por esta terceirização? • Quais as empresas especializadas que estariam aptas a executarem tal tarefa? • Qual o custo de se terceirizar esta atividade? • Este custo é compensador, considerando que sobraria mais tempo para a empresa dedicar à sua atividade principal? 5.6.7. Controle de Qualidade Neste item você deve descrever sobre a proposta de qualidade dos produtos e/ou serviços da empresa e como ela será avaliada pelos clientes, parceiros e concorrência. • Como irá manter o controle da qualidade? • Quais são os procedimentos que asseguram a qualidade do produto ou serviço? Diga como a qualidade dos produtos e/ou serviços afetará (positiva ou negativamente) o desempenho mercadológico da empresa. • Essa qualidade será mantida e aprimorada sistematicamente? Indique se existe algum mecanismo de controle de qualidade e se a empresa pretende ter programa de qualidade total e certificação ISO. 5.6.8. Erros a evitar em um Plano Operacional Abaixo estão alguns dos erros mais comuns encontrados nesta secção do plano de negócios: • Falha no detalhamento do processo de fabricação, distribuição e venda do produto ou serviço (não saber descrever o passo a passo das atividades); • Falha no cálculo de todos os custos de produção (direto e indireto) • Falha nos cálculos do processo de fabricação em termos de custos de fabricação, taxas, transporte, instalação, manutenção, serviços de terceiros, etc. • Falha no dimensionamento e identificação de todo o maquinário e equipamento necessários; • Falha no plano adequado dos procedimentos do layout da planta, do processo de trabalho e do tratamento do material; • Falha no dimensionamento e perfil adequado de “pessoal”, escalonamento e práticas de contratação; • Falha no plano adequado das contingências para conhecer desafios da produção e dos empregados; • Falha no plano para utilidades de uso e troca de equipamentos a longo prazo.
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