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007 CURATIVO PRONTO

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CURATIVO
Prof°: Débora Carla de Assunção Machado
O QUE SABEMOS?
FINALIDADE
Remover o acúmulo de secreções e tecido morto da ferida ou da área de incisão;
Diminuir o crescimento de microrganismo na ferida ou na área da incisão;
Promover a cicatrização da ferida.
RESULTADO ESPERADO
Cicatrização da ferida sem sinal de infecção.
 
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS 
Trocas de curativos são freqüentemente dolorosas: avaliar as necessidades relativa à dor e medicar o paciente 30 minutos antes do início do procedimento;
Os pacientes geriátricos e pediátricos são freqüentemente imunodeprimidos e têm uma baixa resistência, sendo necessária uma estrita assepsia para minimizar a exposição aos microrganismos.
TIPOS DE FERIDAS
	FERIDAS AGUDAS
	Ferida cirúrgica: pode ter o curso complicado por fatores adversos. Pode ser mantida aberta ou fechada
	Ferida traumática: lesão tecidual, causada por agentes que, atuando sobre qualquer superfície corporal, de localização interna ou externa , promove uma alteração na fisiologia tissular com ou sem solução de continuidade do plano afetado.
	Lesão por queimadura: são feridas decorrentes de trauma, podendo ser de origem térmica, química, elétrica ou radioativa. Agem no tecido de revestimento do corpo, causando destruição parcial ou total da pele e seus anexos
	FERIDAS CRÔNICAS
	Lesão por pressão: É uma área localizada de morte celular que se desenvolve quando um tecido mole é comprimido entre uma proeminência óssea e uma superfície dura por um periodo prolongado.
	Úlcera de estase venosa ou varicosa: lesões crônicas que ocorrem na parte inferior das pernas e pés pela presença de hipertensão venosa. Geralmente é indolor. Pulsos artérias estão preservados. Ocorre dermatite ocre, eczema, edema e ulceras localizadas nas prominências ósseas ou áreas suscetíveis a traumas.
	Úlcera arterial ou isquêmica: lesões crônicas que ocorrem na parte inferior das pernas e dos pés pela presença de insuficiência artéria. Ocorre edema se o membro estiver na posição pendente. Pulsos pediais diminuídos ou ausentes. Pés frios e pálidos quando elevados. Pele brilhante, tensa, queda de pêlos e unhas grossas e opacas. Ocorre nos dedos, pés, calcâneo ou região lateral da perna e podem apresentar necrose nas bordas. Dor intensa ao repouso.
	Úlcera diabética: uma complicação comum em pacientes portadores de diabetes melito, que se origina de problemas em diversas áreas suscetíveis da doença, como nervos, pele, vasos e o sistema musculo esquelético dos pés. Ocorre erosões cutâneas com perda do epitélio, que se ampliam à derme e tecidos mais profundos
CLASSIFICAÇÃO DA FERIDA
	Categorias
Estágio 1 Hiperemia com presença ou não de presença de flictenas.
Estágio II Rompimento da pele ( epiderme e derme).
Estágio III Acometimento de epiderme, derme e hipoderme.
Estágio IV Todas as camadas acometidas inclusive fascia muscular.
Não Classificável tem necrose mas não tem como saber a profundidade, pode atingir osso e tendão. 
Lesão por Pressão Tissular Profunda Pele intacta ou não, com área localizada e persistente de descoloração vermelha escura, marrom ou púrpura que não embranquece ou separação epidérmica que mostra lesão com leito escurecido ou bolha com exsudato sanguinolento. Dor e mudança na temperatura frequentemente precedem as alterações de coloração da pele.
Lesão por Pressão Relacionada a Dispositivo Médico Resulta do uso de dispositivos criados e aplicados para fins diagnósticos e terapêuticos. A lesão por pressão resultante geralmente apresenta o padrão ou forma do dispositivo. Essa lesão deve ser categorizada usando o sistema de classificação de lesões por pressão.
Lesão por Pressão em Membranas Mucosas A lesão por pressão em membranas mucosas é encontrada quando há histórico de uso de dispositivos médicos no local do dano. Devido à anatomia do tecido, essas lesões não podem ser categorizadas.
TECIDOS ENCONTRADOS NO LEITO DA FERIDA
	Tecido de granulação: vermelho vivo, ricamente vascularizado, com presença de substratos responsáveis pela resposta de reparação tecidual. Sangra com facilidade durante a manipulação.
	Esfacelo: membrana fibrosa, composta por células mortas acumuladas no exsudato. Considerado tecido inviável e deve ser retirado.
	Necrose: tecido desvitalizado em forma de crosta. Deve ser totalmente removido.
TIPOS DE CICATRIZAÇÃO
GRAU DE CONTAMINAÇÃO
	1. Limpas: não apresentam sinais de infecção e feitas em condições assépticas. Probabilidade de infecção é baixa, em torno de 1 a 5 %. Exemplo: feridas produzidas em ambiente cirúrgico; 
	2. Limpas-contaminadas: apresentam contaminação grosseira, como em casos de acidente doméstico ou em situações cirúrgicas em que houve contato com o trato genital, por exemplo, porém a situação ainda é controlada. O risco de infecção nestes casos é de aproximadamente 10%. 
	3. Contaminadas: Feridas acidentais com mais de 6 horas de trauma, onde a ferida entrou em contato com fezes ou urina, por exemplo. No ambiente cirúrgico, uma ferida é considerada contaminada quando a técnica asséptica não foi devidamente respeitada. Os níveis de infecção podem atingir de 20 a 30% nestes casos.
PROCEDIMENTO DE ENFERMAGEM
 MATERIAL
 IMPLEMENTAÇÃO
	Lavar as mãos e organizar o material;
	Explicar o procedimento ao paciente e dar assistência às suas necessidades;
	Diminuir a ansiedade;
	Avaliar o nível de dor do paciente, realizar a administração da medicação e esperar que faça efeito antes de começar, quando necessário;
	Diminuir o desconforto da troca de curativos.
	Colocar a mesa ao lado da cama próxima ao local em que será feito o curativo;
	Facilitar o gerenciamento do campo e materiais estéreis.
	Colocar o material na mesa ao lado da cama
	Saco de lixo ao lado da cama;
	Facilitar a eliminação do material contaminado.
	Abrir o pacote de curativo;
	Abrir mais pacotes de gazes se o curativo for muito grande.
	Colocar a agulha no frasco de solução salina, previamente aquecida à temperatura corporal;
	Calçar as luvas de procedimentos;
	Retirar a fita adesiva, puxando em direção à ferida e remover o curativo sujo.
	Visualizar a área da ferida e do curativo e também a exposição para a limpeza.
Molhar o curativo com solução salina se estiver aderido á ferida, então puxar suavemente;
Colocar o curativo no saco de lixo;
Colocar a cuba rim abaixo da ferida;
Lavar a ferida com jato de soro morno;
Realizar a limpeza da ferida sem retirar áreas já regeneradas.
Pegar a pinça e fazer uma trouxinha de gaze;
Passar a gaze, em áreas que não tenha tecido de granulação, trocando a gaze sempre que necessário
	Prevenir a contaminação da ferida por microrganismos.
	Usar medicação, pomada, óleo, recomendado pelo médico ou enfermeiro;
	Seguir a prescrição de enfermagem ou médica.
	Colocar as gazes sobre a área da ferida ou incisão até que a área esteja completamente coberta;
	Prevenir a contaminação do curativo ou ferida.
	Fixar o curativo com fita adesiva;
	Dispensar as luvas, os materiais e guardá-los apropriadamente;
	Manter o ambiente organizado.
	Posicionar o paciente com conforto;
	Lavar as mãos;
	Diminuir a expansão de microrganismos.
AVALIAÇÃO DE EDEMA
AVALIAÇÃO
	Os resultados esperados foram alcançados? 
DOCUMENTAÇÃO
 
 Deve ser anotado no prontuário do paciente:
A localização e o tipo da ferida ou da incisão;
O estado do curativo anterior;
O estado da área da ferida/incisão;
A solução e os medicamentos aplicados na ferida;
As observações feitas pelo paciente;
A tolerância do paciente ao procedimentos.
BIBLIOGRAFIA
	POTTER, P. A.; A. N. GRIFFIN Fundamentos de enfermagem. Rio de janeiro. Elsevier, 2009.
	Santos, A.; Marangoni, T. Guia prático de enfermagem: processos, técnicas, SAE, NANDA. PAE editora. São Paulo, 2010.
	BALAN, M. Guia terapêutico para tratamento de feridas. São Caetano do Sul. Difusão editora, 2012.FIM

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