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ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO Henrique Martins Rocha Projeto e organização do trabalho Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Expressar os aspectos e fatores relevantes no projeto e organi- zação do trabalho. � Comparar os efeitos das decisões sobre o projeto e organização do trabalho frente à empresa e ao trabalhador. � Resolver problemas envolvendo padrões de desempenho no processo produtivo. Introdução Neste texto, você vai estudar como o trabalho é planejado, ou seja, como se desenvolve o projeto do trabalho, tomando por base as- pectos diversos como máquinas e equipamentos, ferramentas e, principalmente, o ser humano. Você verá quais são os principais fa- tores considerados e como as decisões nesse sentido influenciam o processo produtivo e as pessoas envolvidas. E, por fim, você estudará como calcular os elementos envolvidos, em especial, o tempo das atividades do trabalho no processo produtivo. Aspectos e fatores relevantes no projeto e organização do trabalho Para que você possa iniciar a produção de determinado produto ou a prestação de qualquer tipo e serviço, precisa ter um sistema produtivo estabelecido, com suas máquinas, equipamentos, ferramentas, espaço, instalações e infraestru- tura definidos e prontos para uso. Precisa, também, ter as pessoas envolvidas no sistema produtivo disponíveis e aptas para executarem seu trabalho como parte de tal sistema. O PMI define “projeto” como “[...] um conjunto de atividades temporárias, realizadas em grupo, destinadas a produzir um produto, serviço ou resultado únicos.” (PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE, c2016), tendo um início e fim bem definidos. Assim, precisamos projetar tal sistema produtivo, em es- pecial, projetar e organizar o trabalho voltado à produção de bens e serviços. O Project Management Institute (PMI, Instituto de Gerenciamento de Projetos) é uma das maiores associações para profissionais de gerenciamento de projetos. Você pode saber mais sobre eles e sobre projetos em geral acessando o link https://brasil.pmi.org/. A partir do momento em que há o interesse ou a necessidade de iniciar determinado processo produtivo, você precisa iniciar o projeto, ou seja, de- senvolver todas as atividades até que o processo esteja em funcionamento, produzindo bens e serviços. Assim, você precisa definir o que produzir, em que quantidade e como. O “como” engloba a definição de que máquinas, equipamentos, ferramentas e processos em si. Definir, também, como será a atuação humana nesse pro- cesso, ou seja, o que o trabalhador vai fazer, onde e como. A Figura 1 mostra tais fatores e como eles se relacionam. Figura 1. Fatores do projeto do trabalho. Fonte: Davis, Aquilano e Chase (2001, p. 328). Esse não é um processo simples, pois há inúmeros fatores a serem consi- derados e muitas vezes eles são conflitantes. Por exemplo: Administração da produção140 � Usar um sistema manual, semiautomático ou totalmente automatizado para a produção? � Produzir em grande quantidade em um único local ou dividir os vo- lumes a serem produzidos em diferentes unidades? � Produzir em um, dois ou três turnos? Ou, ainda, em escala de 24 horas/ dia, sete dias na semana? � A rotina de trabalho prevista é atrativa e interessante para os trabalha- dores? � Vamos produzir tudo o que necessitamos, ou vamos comprar alguma coisa de terceiros? Etc. Grande parte do que hoje é feito para definir o projeto e organização do trabalho tem seu fundamento nos estudos de Frederick Winslow Taylor (1856- 1915). Taylor estudou o trabalho, identificando que seria possível aumentar o volume produzido sem aumentar custos: faria isso pelo aumento da produti- vidade dos trabalhadores. A denominada Administração Científica, desenvolvida por Taylor, se cal- cava em quatro princípios fundamentais (FARIA, 2016?): � Princípio de planejamento – substituição de métodos empíricos por procedimentos científicos – sai de cena o improviso e o julgamento individual, o trabalho deve ser planejado e testado, seus movimentos decompostos a fim de reduzir e racionalizar sua execução. � Princípio de preparo dos trabalhadores – selecionar os operários de acordo com as suas aptidões e então prepará-los e treiná-los para pro- duzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado para que atinjam a meta estabelecida. � Princípio de controle – controlar o desenvolvimento do trabalho para se certificar de que está sendo realizado de acordo com a metodologia estabelecida e dentro da meta. � Princípio da execução – distribuir as atribuições e responsabilidades para que o trabalho seja o mais disciplinado possível. Ou seja, haveria uma forma ideal de se desempenhar o trabalho, nos quais tempos e movimentos seriam otimizados. Em seguida, compreendido o tra- balho e definido como deveria ser executado, deveríamos escolher os traba- lhadores com o perfil ideal para as funções. Por exemplo, para um trabalho que exigisse esforço físico, escolheríamos um trabalhador mais forte; para 141Projeto e organização do trabalho um trabalho que exigisse acurácia e precisão, alguém com boa visão, mãos pequenas e finas, etc. Os trabalhadores seriam, então, orientados a executarem seu trabalho con- forme as instruções, visto que elas representariam a forma mais eficiente de trabalhar e, consequentemente, maximizaria a produção. Haveria, então, a supervisão, para garantir que os trabalhadores seguissem rigorosamente os passos definidos para execução do trabalho, garantindo, dessa forma, a má- xima produção. A administração científica, apesar de todos os benefícios trazidos em termos de pro- dutividade e aumento da disponibilidade de produtos e serviços para a sociedade, encontra severas críticas, devido, principalmente, à minimização do trabalhador como pessoa, ou seja, utilizá-lo, tão somente, para o esforço braçal, sem utilizar plenamente sua capacidade mental. E, de fato, ocorreram muitas queixas por desmotivação, monotonia, desgaste físico, etc. Periard (2012) lista as principais críticas à administração científica. São elas: � o mecanicismo da abordagem (teoria da máquina); � a superespecialização que robotiza o operário; � a visão microscópica do homem; � ausência de comprovação científica; � limitação do campo de aplicação à fábrica; � abordagem de sistema fechado (limitada). O ser humano é, então, elemento chave nesse processo. Jacobs e Chase (2012), estabeleceram nove tendências no projeto do trabalho que busquem atender aos requisitos da organização e de sua tecnologia, satisfazendo os requisitos pessoais de seu ocupante. São elas: 1. controle de qualidade como parte do trabalho; 2. cross-training (treinamento multifuncional) de funcionários para de- sempenho de múltiplas funções; Administração da produção142 3. envolvimento do funcionário e trabalho em equipe no projeto e organização do trabalho; 4. “informatização” de funcionários não especializados por intermédio do e-mail e da internet, expandindo a natureza de seu trabalho e sua habilidade de desempenhá-lo; 5. uso extensivo de temporários; 6. criação de “locais de trabalho” alternativos, como escritórios compar- tilhados, telecommuting (trabalho à distância) e escritórios virtuais para complementar ou substituir o ambiente tradicional de trabalho; 7. automação de trabalho manual pesado; 8. compromisso da organização em oferecer cargos significativos e re- compensadores para todos os funcionários; 9. desenvolvimento do ambiente de trabalho sustentável. Leia mais sobre essas tendências em Administração de operações e da cadeia de supri- mentos (JACOBS; CHASE, 2012). Efeitos das decisões sobre o projeto e organização do trabalho frente à empresa e ao trabalhador O estudo do trabalho e a definição de uma forma “ideal” de sua execução implica em outros aspectos: redução de perdas e improdutividades, facilidade para automação (quando economicamente interessante) e aprendizado mais rápido,trazendo consigo, também, a especialização do trabalhador. Sobre a especialização, ela é percebida de formas diferentes pela empresa e pelo trabalhador e, em ambos os casos, há vantagens e desvantagens, como mostra o Quadro 1. 143Projeto e organização do trabalho Fonte: Davis, Aquilano e Chase (2001, p. 329). Vantagens da especialização Para a administração Para a mão de obra 1. Treinamento rápido da força de trabalho. 2. Facilidade no recrutamento dos novos trabalhadores. 3. Alta produtividade, devido ao trabalho simples e repetitivo. 4. Baixos salários, devido à facilidade de substituição da mão de obra. 5. Controle preciso do fluxo e da carga de trabalho. 1. Pouco ou nenhuma instrução neces- sária para conseguir trabalho. 2. Facilidade no aprendizado das tarefas. Desvantagens da especialização Para a administração Para a mão de obra 1. Dificuldade em controlar a qualidade, pois nenhuma pessoa tem responsabilidade por todo o produto. 2. Os custos “ocultos” referentes à insatisfação dos trabalhadores originam-se de: a) Rotação de empregados b) Absenteísmo c) Atrasos d) Agravos e) Interrupção intencional do processo produtivo 3. Redução da probabilidade de ob- tenção de melhorias nos proces- sos, devido à perspectiva limitada dos trabalhadores 1. Aborrecimento resultante da natureza repetitiva do trabalho. 2. Pequena gratificação resultante de seu trabalho, em função de sua pequena contribuição. 3. Pouco ou nenhum controle sobre o ritmo do trabalho, levando à frustra- ção e à fadiga (em situações de linhas de montagem). 4. Pouca oportunidade de evoluir para um trabalho melhor, pois é muito difí- cil obter um aprendizado significativo em trabalhos fracionados. 5. Poucas oportunidades de mostrar iniciativa, através do desenvolvimento de melhores métodos ou ferramentas. 6. Fadiga muscular local, ocasionada pela utilização dos mesmos músculos para o desenvolvimento das tarefas. 7. Pouca oportunidade de comunicação com os colegas, devido ao layout da área de trabalho. Quadro 1. Vantagens e desvantagens da especialização. Administração da produção144 Curiosamente, para a empresa, a especialização de seus processos traz, também, vantagens e desvantagens: se por um lado ela se torna altamente eficiente e competitiva em sua área de atuação, por outro lado, ela corre o risco de ter dificuldades em se adaptar a mudanças tecnológicas em áreas que ela não tenha domínio, tornando a gestão de competências, capacidade e conhecimento um grande desafio na era moderna, tanto na área industrial, como comércio e serviços. Para saber mais sobre a gestão do conhecimento nas organizações leia O desenvol- vimento de uma prática de Gestão do Conhecimento em um Hospital Geral de Belo Horizonte, Brasil (CASSINI; TOMASI, 2010), Gestão do conhecimento e sistemas de informação: uma análise sob a ótica da teoria de criação do conhecimento (CRIZ; NAGANO, 2008) e Aprendizagem organizacional e gestão do conhecimento: pautas para a gestão de pessoas (SCORSOLINI-COMIN; INOCENTE; MIURA, 2011). Padrões de desempenho no processo produtivo Para que você consiga acompanhar os passos de um processo produtivo, é ne- cessário saber o que é feito e como, para, em seguida, definir a melhor forma de se fazer (ou seja, melhorar o processo existente) e medir os resultados da execução. Ou seja, estabelecer padrões. Esses padrões, conforme Jacobs e Chase (2012), são necessários por quatro razões: � para programar o trabalho e alocar a capacidade; � para proporcionar um objetivo que sirva de motivação à força de tra- balho e possa medir o desempenho dos trabalhadores; � para participar de licitações em novos contratos e avaliar o desem- penho dos existentes; e � para proporcionar benchmarks para melhorias. 145Projeto e organização do trabalho Nesse sentido, uma das ferramentas utilizadas para a compreensão do mé- todo (e, também, para redesenho de um novo método) é a de fazer um fluxo- grama do processo, como mostra a Figura 2. Figura 2. Exemplo de fluxograma de processo. Fonte: Chase, Jacobs e Aquilano (2006, p. 115). Inserir moeda de $ I no caça-níquel Puxa o braço do caça-níquel Atividades do jogados Atividades internas do caça-níquel Ganha Perde Sim Sim Não Não Ativa o pagamento Movimente a moeda para o balde de pagamento Balde de pagamento Balde de ganhosMovimente a moeda para o balde de ganhos Paga os ganhos Pára Joga novamente Tarefas ou operações Pontos de decisão Áreas de armazenagem ou fi las (fi las de espera) Fluxos de materiais ou clientes Ganha ou perde O balde de pagamento está cheio Administração da produção146 Outra ferramenta importante é o gráfico do processo, no qual são mos- tradas não somente as etapas do processo, mas sua classificação de acordo com simbologia própria. Veja, na Figura 3, as distâncias percorridas e o tempo de cada etapa. Figura 3. Simbologia utilizada no gráfico do processo. Fonte: Davis, Aquilano e Chase (2001, p. 339). Com essa ferramenta, acompanhamos todo o processo de um item, seja um produto, um serviço ou uma pessoa envolvida na atividade. Podemos, assim, identificar todo o tipo de perdas e improdutividades, como movimen- tação excessiva, esperas, etc., como você pode ver na Figura 4, que mostra operações em um escritório. 147Projeto e organização do trabalho Figura 4. Exemplo de gráfico de processo em escritório. Fonte: Davis, Aquilano e Chase (2001, p. 338). Administração da produção148 Estudo de tempos Para definição e monitoramento do processo produtivo, o estudo dos tempos envolvidos é de extrema relevância, pois todas as medições estarão relacio- nadas ao tempo de execução das atividades. Por exemplo, tempo de atendi- mento ao cliente, tempo para usinar uma peça, tempo para pagamento do pedágio, etc. Os métodos comumente utilizados para definição dos tempos são: � Amostragem do trabalho são tomadas medidas intercaladas de tempo e, com as mesmas, são feitas projeções sobre o tempo de operação. Por exemplo, fazemos 100 observações e em 80 delas, determinada máquina estava produzindo. Inferimos, então, que só conseguimos utilizar a máquina por 80% do tempo e, dessa forma, se temos uma jornada de trabalho de oito horas diárias, só deveremos considerar 6,4 horas como sendo produtivas (80% de 8 horas); � Tempos históricos se uma empresa já tem uma base de dados sobre tempos de operação nos processos produtivos de seus produtos, ao ter de desenvolver um novo produto, se ele for similar aos já produzidos, não há necessidade de recalcular todos os tempos, podendo ser aprovei- tadas as informações existentes. Caso o novo produto tenha algum de- talhe diferente dos demais produtos, a análise de tempo seria somente nesse detalhe diferente; � Tempos sintéticos tempos pré-determinados referentes aos movi- mentos básicos. Ou seja, se, por exemplo, para fazer uma determinada operação no processo produtivo, o operador precisa alcançar uma peça, agarrá-la, trazê-la para perto, posicioná-la sobre outra, há tabelas que definem esses denominados “movimentos básicos” (ou micromovi- mentos) e, desta forma, é uma questão de identificá-los e fazer a soma dos tempos, para determinar o tempo da operação; � Cronometragem são medidos os tempos em que determinada operação é executada, de forma a ter-se um padrão estabelecido para a operação no processo produtivo. Os tempos medidos pela cronometragem, são ajustados para gerarem os tempos-padrão de operação. 149Projeto e organização do trabalho Sobre os tempos sintéticos, há um método muito utilizado denominado MTM (Me- thod-Time Measurement). Para saber mais sobre ele, acesse o artigo Utilização do MTM para o diagnóstico e projeto de células de produção (SUGAI et al., 2003). Tipos de tempos Ao cronometrar uma atividade, você não pode utilizar diretamente tal me- dida como padrão para as operações. Isso acontece por duas razões: (I) o ritmo de trabalho durante a cronometragem pode não sermantido ao longo da operação; e (II) é necessário incluir tolerâncias para necessidades pessoais e fadiga do operador. Assim, o tempo cronometrado é chamado de tempo real (TR) e o ajus- tamos com base na eficiência (Ef) observada durante a cronometragem, ou seja, o ritmo em que o operador trabalhava quando sua atividade foi cronome- trada. Calculamos, então, o tempo normal (TN), pela seguinte fórmula: TN = TR x Ef Por exemplo, se cronometramos uma atividade com o tempo de 2 minutos, mas percebemos que o ritmo imposto pelo operador era muito lento (por exemplo, ele estava trabalhando a 80% do que seria o seu normal), calculamos o que seria o tempo normal nessa atividade: TN = 2 x 0,8 = 1,6 minuto. Observe que como ele trabalhava muito lentamente, o tempo cronome- trado estava muito alto e foi ajustado para um tempo mais baixo. Depois disso, incorporamos as tolerâncias (T): normalmente 9% para tempo pessoal a fa- diga básica e, se for o caso, 2 a 7% por cada um dos seguintes fatores: postura inadequada, iluminação deficiente, ambiente com muitos ruídos e monotonia na atividade. Além disso, um esforço muscular excessivo pode acrescentar até mais 20% de tolerância. Para nosso exemplo, suponha que nenhum desses fatores existe e, por conta disso, a tolerância seria de 9%. Calculamos, então, a tempo padrão (TP) pela seguinte fórmula: TP = TN / (1 – T) Ou seja, nosso tempo padrão seria de 1,6/0,91 ≈ 1,76 minuto. Administração da produção150 Como você pode perceber, as tolerâncias impactam significativamente o tempo pa- drão da operação. Assim, é sempre recomendável tentar eliminá-las, modificando o local, a posição ou o processo de trabalho. 1. Você acorda de manhã, vai ao banheiro, escova os dentes, vai até a cozinha, toma o café da manhã e volta ao quarto para trocar de roupa. Fica, então, esperando seu irmão se aprontar. A alternativa que mostra os símbolos que representam esses passos é: a) O O D O b) D O O c) O O O D d) D O e) O D D 2. Você está analisando determinada operação de um processo produ- tivo de um produto. Ao longo da semana, você fez 248 observações e constatou que, em 31 delas, a máquina estudada estava parada. Considerando que essa máquina trabalha em 2 turnos de 8 horas cada, quanto tempo podemos supor que ela estará disponível para atender ao nosso processo produtivo? a) 8 b) 14 c) 16 d) 26 e) 31 3. Você cronometrou o trabalho de um operador durante sua execução, encontrando o tempo médio de 3,6 minutos. Verificou os registros da empresa e contatou que o tempo padrão da operação era exatamente esse. Supondo não haver qualquer erro, a conclusão que você chega é que: a) Está tudo certo, pois os valores estão idênticos. b) O trabalho foi muito bem pro- jetado, pois não tem qualquer tolerância. c) O ritmo do operador durante a cronometragem foi superior a 100%. d) O tempo real é superior a 3,6 minutos. e) O tempo normal é igual ao tempo real. 4. O tempo normal de uma operação em um sistema produtivo é de 6,8 minutos. Sabemos que não há es- forço físico por parte do operador. No entanto, sua postura não é adequada para executar o trabalho, há grande monotonia e o ambiente é ruidoso e mal iluminado. Podemos afirmar que o tempo padrão em minutos é: a) Menor que 6,8. b) Entre 6,8 e 8,0. c) Entre 8,1 e 10,5. 151Projeto e organização do trabalho d) Entre 10,6 e 12,0. e) Maior que 12,0. 5. Calcule o tempo padrão de uma operação com as seguintes caracte- rísticas: • tempo cronometrado: 8,17 minutos; • ritmo estimado durante a cronome- tragem: 85%; • tolerância por postura: 2%; • tolerância por iluminação: 5%; • tolerância por ruído: 2%; • tolerância por monotonia: 4%; • tolerância por esforço muscular: 11%. O tempo padrão, em minutos, é: a) 6,94. b) 9,14. c) 9,23. d) 10,36. e) 12,19. CASSINI, M. R.; TOMASI, A. O desenvolvimento de uma prática de Gestão do Conhe- cimento em um Hospital Geral de Belo Horizonte, Brasil. Revista Portuguesa e Brasileira de Gestão, Lisboa, v. 9, n. 3, p. 61-71, set. 2010. Disponível em: <http://www.scielo.mec. pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-44642010000200007&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 04 set. 2016. CHASE, R. B.; JACOBS, F. R.; AQUILANO, N. J. Administração da produção para a vantagem competitiva. 10. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. CRUZ, C. A.; NAGANO, M. S. Gestão do conhecimento e sistemas de informação: uma análise sob a ótica da teoria de criação do conhecimento. Perspectiva em Ciência da In- formação, Belo Horizonte, v. 13, n. 2, p. 88-106, maio/ago. 2008. Disponível em: <http:// www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-99362008000200008&lng=en &nrm=iso>. Acesso em: 04 set. 2016. DAVIS, M. M.; AQUILANO, N. J.; CHASE, R. B. Fundamentos da administração da produção. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. FARIA, C. Administração científica. InfoEscola, [2016?]. Disponível em: <http://www.info- escola.com/administracao_/administracao-cientifica/>. Acesso em: 04 set. 2016. JACOBS, F. R.; CHASE, R. B. Administração de operações e da cadeia de suprimentos. 13. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. PERIARD, G. Tudo sobre a administração científica de Taylor. Sobre Administração, abr. 2012. Disponível em: <http://www.sobreadministracao.com/tudo-sobre-a-administra- cao-cientifica-de-taylor/>. Acesso em: 04 set. 2016. PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. O que é gerenciamento de projetos? [S.l.]: PMI, c2016. Disponível em: <https://brasil.pmi.org/brazil/AboutUS/WhatIsProjectManagement.aspx>. Acesso em 04 set. 2016. Administração da produção152 SCORSOLINI-COMIN, F.; INOCENTE, D. F.; MIURA, I. K. Aprendizagem organizacional e gestão do conhecimento: pautas para a gestão de pessoas. Revista Brasileira de Orien- tação Profissional, São Paulo, v. 12, n. 2, p. 227-240, dez. 2011. Disponível em: <http:// pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-33902011000200010&lng =pt&nrm=iso>. Acesso em: 04 set. 2016. SUGAI, M. et al. Utilização do MTM (Methods-Time Measurement) para o diagnóstico e pro- jeto de células de produção. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE FABRICAÇÃO, 2., 2003, Uberlândia. Anais... Uberlândia: ABCM, 2003. Disponível em: <http://www.abcm. org.br/app/webroot/anais/cobef/2003/artigos/COF03_0317.pdf>. Acesso em: 11 set. 2016. Leitura recomendada TRINDADE, F. E. Administração científica de Taylor e as “novas formas” de organização do trabalho: possibilidades de coexistência? Um estudo de caso na indústria têxtil catari- nense. 2004. 216 f. Dissertação (Mestrado em Administração) – Programa de Pós-Gra- duação em Administração, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2004. Disponível em: <https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/86767/211221. pdf?sequence=1>. Acesso em: 04 set. 2016. 153Projeto e organização do trabalho Conteúdo:
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