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FACULDADE DE TECNOLOGIA CENTEC – FATEC SERTÃO CENTRAL GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM GESTÃO DO AGRONEGÓCIO ALUNA: INARA PINHO ALIMENTOS E ALIMENTAÇÃO ANIMAL Regulação do Consumo por Ruminantes 1- Fome é a sensação manifestada pelo animal que se encontra em déficit energético. Saciedade é a sensação manifestada pelo animal quando ele satisfaz suas necessidades energéticas. Apetite é a disposição de um animal que manifesta o desejo de comer. Consumo voluntário é o limite máximo do apetite, quando o alimento é fornecido à vontade. 2- Programa de alimentação medir e prever as quantidades de alimentos que serão ingeridas por dia. O conhecimento da ingestão diária de alimentos pelos animais é o primeiro passo na formulação de uma dieta. Sub consumo: restringe a produção e pode afetar a saúde Super consumo: aumenta os custos, pode resultar em excessiva excreção de nutrientes ao meio ambiente. 3-Densidade energética dietas com baixo valor nutritivo (baixadigestibilidade), devido à distensão do tubo digestivo, muitas vezes inibem o consumo de MS antes que esteja satisfeita a demanda total de energia do animal. Disponibilidade: afeta o consumo diretamente. Para um consumo máximo, o alimento deve ser fornecido à vontade, sem restrição. Presença de alimento sempre fresco e à vontade nos cochos Quantidade de ração a ser fornecida deve permitir um mínimo de 10% de sobras. Odor, sabor, textura, temperatura: Silagens teores de 30 a 35% de propiciam uma ingestão maior pelos bovinos. Silagens com pH muito ácido causam uma redução no seu consumo tratamento com agentes alcalinizantes (bicarbonato de sódio e calcário) Utilização de palatabilizantes melaço Forragens verdes e fenos a quantidade de MS ingerida diminui à medida que a idade da planta aumenta. Forma de apresentação dos alimentos: Granulada: Geralmente aumenta o consumo. Moída: bovinos moagem do alimento,especialmente feno e forragens grosseiras,aumenta o consumo. Dietas fornecidas na forma de mistura total e alimentação frequente podem melhorar a IMS por garantir maior constância no padrão de fermentação ruminal. Alterações na frequência e na quantidade diária de alimentos fornecidos podem alterar a IMS devido a flutuações do pH ruminal. Equilíbrio nutritivo da dieta Dieta insuficiente em PB: Uma dieta com uma relação proteína alta leva a um desequilíbrio nutritivo, que se traduz em diminuição no consumo devido,principalmente, ao atraso no crescimento microbiano e na atividade fermentativa do rúmen. 4- Peso vivo: Animais de mesmo tipo, a quantidade de matéria seca ingerida por dia (MSI/dia) eleva-se com o aumento do PVaumento das necessidades energéticas É permitida graças ao aumento da capacidade do estômago. Idade • Bovinos e ovinos sofrem declínio no consumo após atingirem 35% do peso adulto. 5-Clima/Temperatura :Zona térmica ótima para seu desempenho (temperatura do corpo mantém-se constante, com o mínimode esforço do sistema termorregulado. Condições de fornecimento das rações: – facilidades de manejo – necessidades de equipamentos, – o tamanho do rebanho – disponibilidade de mão de obra e os custos Condições higiênico-sanitárias: Limpeza diária das instalações, cochos e pistas de alimentação e bebedouros. Acúmulo de fezes e lama sobre o piso de acesso aos cochos de alimentação diminui o conforto, reduzindo o tempo de alimentação e, consequentemente, a IMS. Densidade populacional e agrupamento de animais: A competição e o estresse podem interferir reduzindo o consumo. Estresse: Situações que provoquem estresse, como movimentação intensa e barulho, irão afetar diretamente a IMS e a produtividade devido à interferência no comportamento animal.
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