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Complicações Cirúrgicas em Ginecologia

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P á g i n a | 1 
 
Choque 
 Avaliação no pós: 
o Hipotensão (sistólica < 90mmHg) 
o Diurese < 25mL/h (DD com lesão de ureter) 
o Sinas clínicos de choque 
 Sangramento no sítio cirúrgico 
 UTI e cuidados iniciais 
 Cristaloides e transfusão (SF, ringer) 
 Drogas vasoativas → se não responder ao volume, para manter a pressão do paciente. 
 Reintervenção imediata. 
o Na suspeição de choque por sangramento tem que reintervir no pós-operatório. 
o Observação se o paciente teve uma perda aumentada de volume e transfusão resolve. 
o Enquanto não houver a melhora do sangramento, tem que intervir. 
Complicações urinárias 
 Comuns pela relação anatômica do ureter, bexiga e útero. 
 Sondagem obrigatória em cirurgias ginecológicas. 
 Oligúria pré-renal → teste com infusão de SF com melhora. 
o No caso de glomeruloefrite causando sequelas, ele 
pode não resolver e a paciente pode precisar de diálise. 
 Renal 
o Hipotensão 
 Pós-renal 
o Descartar obstrução de sonda 
o Obstrução ureteral por sutura 
 Anúria 
 Ausência de resposta a líquidos 
 Ecografia 
Isabela Terra Raupp 
P á g i n a | 2 
 
 Correção imediata. 
 Retenção urinária 
o Anestesia 
o Mais em procedimentos vaginais 
o Cateterismo intermitente e agudo 
o Principalmente em pacientes com uso de opioides 
o Avaliar presença de bexigoma se em 24h após a retirada da sonda a paciente não 
urinar (aspectos neurogênicos). 
 
Complicações pulmonares 
 Fatores de risco: 
o > 70 anos, obesidade, tabagismo, doença pulmonar e neurológica. 
 Atelectasia: 
o Colabamento dos alvéolos com redução na expansão do diafragma, determinando 
acúmulo de muco. 
o Complicação precoce. 
o Febre 
o Precisa de fisioterapia respiratória. 
 Pneumonia 
o Causa importante se sepse pós operatória. 
o Aumento dos óbitos pós-operatórios. 
o Febre e tosse 
o RX de tórax faz diagnóstico 
o Deambulação 
o Fisioterapia 
o Antibióticos 
Complicações Transoperatórias Iatrogênicas 
 Lesão do trato urinário (bexiga ou ureter) 
 Lesão do trato gastrointestinal 
 Hemorragia 
 Complicações agudas → sepse abdominal e choque. 
 Complicações tardias → fístulas 
o Diagnóstico no transoperatório é importante para se corrigir de maneira primária! 
o Pode se apresentar como febre e abdome agudo no pós operatório. 
Complicações vasculares 
 Tromboflebite superficial 
o Causas: litotomia, punção venosa 
o Tratamento: AINE e Trendelemburg, calor local 
 Tromboembolismo Venoso profundo 
o Causas: Oncológicas,Cirurgias vaginais 
o Diagnóstico: 
 Quadro clínico 
 Doppler 
o Profilaxia: 
 Heparina 
 Manguitos pneumáticos 
Febre no pós operatório 
SEMPRE precisa ser 
investigada tanto em aspecto 
sistêmicos como em aspectos 
locais. 
P á g i n a | 3 
 
Hipertermia precoce (até 48h) 
 Soluções contaminadas → acesso contaminado geralmente causa pico febril. 
 Trauma e necrose cirúrgica → resposta fisiológica a cirurgia (melhora com antitérmicos 
comuns). 
 Infecção precoce da parede 
o Comprometimento grave do estado geral 
o Sinais leves de hiperemia 
o Stafilococos e Streptococo Beta-hemolítico do grupo A. 
o Intervenção cirúrgica e antibiótico. 
 Infecção urinária 
 DIP associada – piora após manipulação 
 Infecção respiratória. 
Após 48h 
 Infecção respiratória 
 Infecção urinária 
 Flebites 
Após o 3º dia 
 Sinais inflamatórios nas punções 
 Infecção de ferida operatória 
o Explorada 
o Debridamento se necessário 
o Curativos 
o Enviar para cultura. 
o Antibióticos somente se sinais de celulite (presença de edema, pele em casca de 
laranja, hiperemia mais importante) 
 Infecção em fundo de saco vaginal 
 Abcessos → manutenção do quadro apesar dos Antibióticos. 
o Avaliação com US ou TC abdominal. 
 Tromboflebite pélvica. 
o AngioTC 
o Geralmente associado a edema de MMII 
 8 a 18 semanas após a cirurgia de Bursch → Osteíte púbica 
Outras complicações comuns 
 Hematoma → comum em cirurgia de Pfanestiel 
o Dor intensa na região. 
 Infecção 
o Avaliar fatores de risco 
o Fasceíte necrotizante 
o Infecção urinária 
o Abcesso pélvico 
o Infecção de ferida operatória. 
 DD tromboflebite pélvica 
o Febre sem sinais de infecção. 
 
Fatores de risco para infecção pós-operatória: 
 Idade> 60 anos 
 Obesidade 
 Duração da cirurgia > 2h 
 DM 
Fator protetor: 
 Antibiótico profilático

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