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ASSISTÊNCIA PRÉ NATAL AS 7.2 2020.1 Conjunto de consultas programadas acompanhamento da gestação preparação para o parto e puerpério. Ações prioritárias: acompanhar, orientar, educar rastrear possíveis situações de risco tratar intercorrências Assistência Pré Natal formulários específicos🡺 programas municipais de monitoramento do Pré Natal Pode ser feito sem formulário específico🡺 SOAP IMPORTANTE PREENCHER TAMBÉM O CARTÃO DA GESTANTE Registro do Pré Natal 3 Protocolos de Atendimento Protocolos de atendimento🡺 garantir assistência homogênea Utilizaremos, aqui, o do Ministério Caderno de Atenção Básica nº 32 -2013 http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/caderno_32.pdf Há também protocolos municipais Número Ideal de Consultas MUITOS GUIDELINES POUCAS EVIDÊNCIAS Até 27 semanas 🡪 Consultas Mensais 28 – 36 semanas 🡪 Consultas Quinzenais 36 – 41 semanas 🡪 Consultas Semanais Com 41 semanas 🡪 Encaminhar para Maternidade (Indução) Programar Retorno Puerperal Número de Consultas A Consulta de Pré Natal PRIMEIRA CONSULTA CONSULTAS SUBSEQUENTES Acolher aspecto emocional: medos, mudança de vida Uso de drogas Confirmação de Diagnóstico Classificação de riscos Cálculo de IG Anamnese Exame Físico Completo Exame Físico Obstétrico Exames Complementares Iniciais Consulta Inicial Bem-estar materno e fetal. Dúvidas e ansiedades Queixas Comuns Alimentação Movimentação fetal Leucorreias e outras perdas vaginais Recalcular IG Exame Obstétrico Reavaliar o risco e Exames Complementates Subsequentes Consulta Seguintes Quando a DUM for conhecida: Some o número de dias entre a DUM e a data da consulta, divida por 7, para fazer a conta em semanas. Por exemplo: DUM= 28/12/2016 Data da Consulta: 14/02/2017 Diferença: 48 dias > 48 / 7 = 6 semanas e 6 dias > IG Contar no dedo ou no calendário !!!!!! Ou no aplicativo Cálculo de IG Quando a DUM não for conhecida: USG o mais precoce possível!!!! Cálculo de IG Dá-se através da comparação da IG calculada pela DUM com a IG calculada pelo 1º USG Obstétrico realizado na gestação. Se a diferença entre a IG pela DUM e a IG pelo 1º USG realizado for > que: ≧7 dias (1 semana), se o USG for no 1º trimestre; ≧14 dias (2 semanas), se o USG for no 2º trimestre; ≧21 dias (3 semanas), se o USG for no 3º trimestre; Vale a IG pelo USG 🡺 ERRO DE DATA!!! Senão, vale IG pela DUM. Confirmação de IG Exemplos: IG pela DUM= 7 semanas e 1 dia IG pelo USG= 8 semanas e 3 dias Dif = 9 dias 🡺 ERRO DE DATA!! 🡪 IG definitiva=8 semanas e 3 dias 1º tri: até 7 dias de diferença IG pela DUM= 14semanas e 2 dias IG pelo USG= 15 semanas e 5 dias Dif= 10 dias 🡺 IG definitiva= 14 semanas e 2 dias 2º tri: até 14 dias de diferença Confirmação de IG Usamos a regra de Näegele: DUM entre abril e dezembro🡺 soma-se 7 ao dia e subtrai-se 3 do mês da DUM, ajustando o ano. DUM entre janeiro e março 🡺 soma-se 7 ao dia e 9 ao mês Exemplos: DUM: 13/09/04 DPP: 20/06/05 (13 + 7 = 20/9 – 3 = 6) DUM: 10/02/04 DPP: 17/11/04 (10 + 7 = 17/2 + 9 = 11) Cálculo da DPP 14 Mamas Altura Uterina Batimentos Cardíacos Fetais Palpação obstétrica: situação / apresentação PA Peso Edema Dinâmica Uterina, conforme necessidade Exame Físico OGE (OBSERVAÇÃO DE GENITÁLIA EXTERNA) – OGI – especular, de acordo com a necessidade Exames Complementares PRIMEIRO TRIMESTRE SEGUNDO TRIMESTRE TERCEIRO TRIMESTRE Hemograma Tipagem sanguínea e fator Rh Coombs indireto (se for Rh negativo) Glicemia em jejum Teste rápido de triagem para sífilis e/ou VDRL/RPR Teste rápido diagnóstico anti-HIV Anti-HIV Toxoplasmose IgM e IgG Sorologia para hepatite B (HbsAg) Urocultura + urina tipo I (sumário de urina – SU, EQU) Ultrassonografia obstétrica Citopatológico de colo de útero (se for necessário) Exame da secreção vaginal (se houver indicação clínica) Parasitológico de fezes (se houver indicação clínica) Primeiro Trimestre Teste de tolerância para glicose com 75g (preferencialmente entre a 24ª e a 28ª semana) - Coombs indireto (se for Rh negativo) Segundo Trimestre Recomendações mudaram bastante nos últimos anos Estudo HAPO - associação entre hiperglicemia na gravidez e desfechos negativos 2013 OMS incorpora critérios diagnósticos da IADPSG (2010) 2015 FIGO - universal TOTG 75g melhor sensibilidade/especificidade + fazer o possível com recursos disponíveis SOBRE DIABETES RASTREAMENTO E DIAGNÓSTICO DE DIABETES MELLITUS GESTACIONAL (OPAS/MS/FEDERAÇÃO BRASILEIRA DAS ASSOCIAÇÕES DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA -SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES) – 2016 Hemograma Glicemia em jejum Coombs indireto (se for Rh negativo) VDRL Anti-HIV Sorologia para hepatite B (HbsAg) Repita o exame de toxoplasmose se o IgG não for reagente Urocultura + urina tipo I (sumário de urina – SU) Terceiro Trimestre Clamidia assintomática CMV Estreptococo do grupo B (CAB 32 indica na tabela bacterioscopia de secreção vaginal, a partir de 37 semanas, porém cultura para Strepto B vaginal e anal é controverso e não está recomendada no próprio texto) Hepatite C (exceto em alto risco) USG Obstétrico de rotina: não reduz morbimortalidade materna e perinatal Não Recomendado rastreamento rotineiro Suplementações ÁCIDO FÓLICO FERRO ÁCIDO FÓLICO (5mg/dia)- (defeitos de fechamento do tubo neural) de 2 meses antes e nos 2 meses após engravidar SULFATO FERROSO (40mg Fe elementar/dia)- Manter desde a 20ª semana de gestação até 3 meses após o parto (no pós-aborto por 3 meses). Suplementações A suplementação de cálcio em gestantes para prevenção de pré-eclâmpsia segue sendo estudada e diferentes protocolos construídos. Ainda não há recomendação do Ministério da Saúde para suplementação. OMS recomenda, nas zonas em que a ingestão alimentar de cálcio é baixa, a suplementação de cálcio durante a gravidez (em doses de 1,5 a 2,0 g de cálcio elementar/dia) para todas as mulheres, mas especialmente em mulheres com alto risco de desenvolver a pré-eclâmpsia. Suplementações Vacinação ANTITETÂNICA COQUELUCHE HEPATITE B INFLUENZA TRÍPLICE VIRAL SEM ESQUEMA COMPLETO 1ª consulta: 1ª dose (dT) Após 60 dias: 2ª dose (dT) Após 120 dias: 3ª dose (DTPa)= DT + pertussis acelular( coqueluche) ESQUEMA COMPLETO Última dose há mais de 5 anos: reforço a partir de 27 semanas (DTPa) Antitetânica Morbimortalidade dos RN e crianças menores de 1 ano Indicado para todas gestantes a partir 27a a 36a semanas de gestação preferencialmente Até 20 dias antes da DPP (vacinar o mais precocemente possível pelo risco de intercorrências, a exemplo, do parto prematuro) Áreas de difícil acesso a partir de 20 semanas Coqueluche Três doses com intervalo de 30 dias entre a primeira e a segunda e de 180 dias entre a primeira e a terceira. Na impossibilidade de se realizar a sorologia anti-HBs, deve-se avaliar o estado vacinal da gestante e vaciná-la, se for o caso Hepatite B INFLUENZA Durante campanha sazonal SARAMPO, RUBÉOLA E CAXUMBA Dose única no puerpério Outras Vacinas FEBRE AMARELA(vírus vivo atenuado) Não vacinar, exceto se: situações de surto, se gestante reside reside ou vai deslocar-se para área com recomendação de vacinação- avaliar risco benefício Outras Vacinas Puerpério DEFINIÇÃO ASSISTÊNCIA PROBLEMA COMUNS Período que inicia na dequitação placentária e dura até 42 dias após o parto, onde mãe e bebê requerem atenção especial por problemas comuns, ainda relacionados a gravidez. Pode ter algumas divisões, como imediato, mediato e tardio, onde diferentes questões requerem atenção. Definição de Puerpério Assimque a EqSF é informada do nascimento e da alta hospitalar, a enfermeira da equipe deve fazer uma VD de puerpério em até 7- 10 do nascimento (exceto internações mais longas). Visita Domiciliar de Puerpério Avaliar o estado de saúde da mulher e do recém-nascido; Orientar e apoiar a família para a amamentação; Orientar os cuidados básicos com o recém-nascido; Avaliar a interação da mãe com o recém-nascido; Identificar situações de risco ou intercorrências e conduzi-las; Orientar o planejamento familiar. Visita Domiciliar de Puerpério • gestação; • parto; • testagem para sífilis e HIV; • medicamentos e vitaminas • aleitamento • alimentação, sono, atividades; • dor, fluxo vaginal, sangramento, queixas urinárias, febre; • planejamento familiar; • condição psicoemocional; • condição social. Consulta de Puerpério - Subjetivo • estado psíquico da mulher; • estado geral: pele, mucosas, edema, cicatriz; • mamas: ingurgitamento, sinais inflamatórios/ infecciosos; • abdome: útero, dor; • períneo: genitais externos, lóquios; • hipertensão, febre, corrimento com odor fétido, sangramentos • vínculo entre a mãe e o filho; • avalie a mamada Consulta de Puerpério - Objetivo • higiene, alimentação, atividades físicas; • cuidados com as mamas e aleitamento • cuidados com o recém-nascido; • direitos da mulher (reprodutivos, sociais e trabalhistas); • planejamento familiar: métodos para o pós-parto; • vacinas: dT e SRC, se necessário; • teste para HIV e sífilis, para as puérperas não testadas durante a gravidez e o parto; Consulta de Puerpério - Planos • suplementação de ferro: 40mg/dia de ferro elementar, até 3 meses após o parto; • relações sexuais_🡺 decisão da mulher (casal) - levar em conta que: após 20 dias do parto ocorreu a cicatrização do útero; a episiorrafia; e os aspectos sociais e emocionais Consulta de Puerpério - Planos tristeza puerperal (baby blues) depressão puerperal psicose puerperal dificuldades no aleitamento fissuras mamárias ingurgitamento mamário mastite / abscesso mamário obstipação hemorróidas tromboembolismo sangramento Problemas Comuns no Puerpério Brasil. Ministério da Saúde. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. (Cadernos de Atenção Básica, 32) http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/caderno_32.pdf Brasil/OPAS/MS/ FEBRASGO/Sociedade Brasileira de Diabetes. Rastreamento de DM Gestacional- 2016. https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/pdf/diabetes-gestacional-relatorio.pdf Brasil- TelessaúdeRS-UFRGS (2018) adaptado de OPAS/MS et. al. (2016). https://www.ufrgs.br/telessauders/documentos/telecondutas/tc_diabetes_gestacao.pdf Referências Bibliográficas Informe Técnico para Implantação da Vacina Adsorvida Difteria, Tétano e Coqueluche (Pertussis Acelular) Tipo adulto - dTpa.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2015/junho/26/Informe-T--cnico-dTpa-2014.pdf Protocolos da Atenção Básica : Saúde das Mulheres / Ministério da Saúde, Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa – Brasília : Ministério da Saúde, 2016. Recomendações da OMS para a prevenção e tratamento da pré-eclâmpsia e da eclâmpsia.2011 https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/44703/9789248548338_por.pdf;jsessionid=F551D4F7097B6690AA0C938F8A67E120?sequence=11 Referências Bibliográficas
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