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CURSO DE PSICOLOGIA ANA FLÁVIA GOMES - RA: 181000012 BIANCA NAHIARA SIMÃO – RA: 181000422 EDMILSON CUNHA DE CAMARGO JUNIOR - RA: 181000463 KELEN CRISTINA MONTEIRO – RA: 181000611 DINÂMICA DE GRUPO E RELAÇÕES HUMANAS MARINGÁ 2020 1. INTRODUÇÃO No presente trabalho, será abordado a atuação do psicólogo com grupos, já que no decorrer de todo o processo civilizatório, os homens organizam-se em grupos nas mais variadas atividades, e atualmente, está bem estabelecida a importância dos grupos na determinação do comportamento individual, reconhecendo que os grupos podem ser orientados de forma a obterem de seus membros as mudanças desejáveis. Assim, trabalhar de forma grupal, está cada vez mais se expandindo na área da saúde mental. Deste modo, está avaliação ficou dividida em introdução, referencial teórico, discussão da dinâmica, conclusão e referências, assim, na dinâmica de grupo, debatemos o tema a violência contra mulher no que se refere um assunto de grande relevância na nossa sociedade, e muito debatido na contemporaneidade. Contudo, optamos em fazer um recorte da violência psicológica, já que ela se apresenta de forma mais subjetiva, e é mais difícil de se identificar. Assim abordamos de forma cuidadosa, já que o assunto apresenta grandes danos emocionais. Portanto é necessário a discussão do tema a partir da dinâmica de grupo, trazendo a sociedade os frutos dessa discussão, já que o tema se apresenta de forma tão atual e está atrelado às questões culturais de uma sociedade ainda tão patriarcal. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Pode-se entender que o grupo envolve diversos indivíduos com diferentes culturas e valores, onde o indivíduo interage em diversos deles em busca de sua identidade grupal e social. Zimerman (1997) traz alguns autores que foram importantes e com grandes para pensarmos nos grupos. Um dos autores é J. Pratt, que iniciou com o recurso grupoterápico em 1905, no qual criou o método de “classes coletivas”, que consistia em aulas sobre higiene e tuberculose, mostrando assim excelentes resultados na recuperação dos doentes. Freud nunca trabalhou diretamente com grupoterapias, mas mesmo assim, teve valiosas contribuições acerca de teoria, sendo suas obras de fundamental importância para pensar no indivíduo diante do contexto grupal, podendo citar um trabalho em 1921 de Freud, que foi considerado o mais importante para o entendimento da psicodinâmica dos grupos. Em 1930, o médico romeno J. Moreno introduziu a expressão “terapia em grupo”, que consistia na técnica de psicodrama, que foi criada a partir de seu amor pelo teatro. Essa técnica busca fazer com que o indivíduo busque autêntica e criativa. O psicólogo alemão Kurt Lewin, cria a expressão dinâmica de grupo. Assim, desde 1936 começa a desenvolver importantes trabalhos sobre o campo grupal e a formação de papéis, substituindo o conceito de “classe” pelo de “campo”. Segundo ele, o indivíduo é fortemente influenciado pelo contexto de seu grupo social. O psicanalista britânico S. H Foulkes, inaugura em 1948 a pratica de psicoterapia psicanalítica em grupo, com um enfoque gestáltico, no qual considera que o grupo deve ser considerado como uma nova entidade, ou seja, deveria levar em consideração a totalidade do grupo. Pichon Riviere, considerado um conceituado psicanalista argentino, traz grandes contribuições aos grupos operativos, partindo do seu “esquema conceitual-referencial- operativo” (ECRO). Assim, Pichon aprofunda seus estudos no que diz respeito aos grupos que tem como finalidade operar em uma determinada tarefa objetiva, e não o de terapia. A partir das importantes contribuições de Pichon, houve grandes aplicações de grupos operativos. O psicanalista W. R. Bion, fortemente influenciado por M. Klein, difundiu conceitos originais acerca dinâmica do campo grupal, destacando a concepção que ele criou, onde o grupo se movimenta em dois planos, o primeiro sendo “grupo de trabalho”, que opera no plano do consciente, e o “grupo de pressupostos básicos” o qual opera com raízes no inconsciente, com manifestações de pulsões e fantasias. Bion também formulou três supostos básico, o de dependência, e de luta e fuga e o de apareamento. Zimerman (1997), traz outros colaboradores, mas especificamente escolas, para o movimento grupalista, como a Escola Francesa, que na década de 60 surge dando um novo enfoque pra a dinâmica grupal a partir dos psicanalistas franceses D. Anzieu e R. kaes. Assim, os autores propõem o conceito de “aparelho psíquico grupal”, se diferenciando no que diz respeito aos princípios de funcionamento do psiquismo. A escola Argentina, alguns nomes tiveram contribuição no campo grupal, mas especialmente Gerald Stein com as concepção ao que ele denomina de “psicanálise compartida” e Rubén Zuckerfeld com a utilização de técnicas grupais no atendimento a pacientes portadores de transtornos de alimentação. No Brasil, o campo grupal também teve influência de vários autores, no qual trabalharam ativamente na busca de novos caminhos para a aplicação da dinâmica grupal. Diante de todo esse percorrido, pode-se entender que desde o nascimento o ser humano se relaciona com diversos grupos, sendo o primeiro o grupo em seu ambiente familiar, no qual se depara com determinada cultura e valores. Ao longo da vida, o indivíduo tem a necessidade de buscas sua identidade social, desta forma busca interagir e se comunicar com diversos grupos. A partir do exposto, Zimerman e Osorio (1997) afirmam que “Tais agrupamentos vão se renovando e ampliando na vida adulta, com a constituição de novas famílias e de grupos associativos, profissionais, esportivos, sociais etc.” (ZIMERMAN; OSORIO,1997, p. 27) É importante evidenciar a diferença de grupo para agrupamento, sendo apenas considerado um grupo quando os integrantes buscam o mesmo interesse. Assim, a conceitualização de grupo (seja operativo ou terapêutico) pode ser variada, podendo ser um conjunto de pessoas, com grandes ou pequenas quantidades com interesses em comuns, deve preservar uma boa comunicação visual, auditiva e conceitual, cumprir os combinados e ter objetivos claro. Nos grupos também sempre existirá uma interação afetiva e uma hierarquia com distribuição de papeis. Quando os indivíduos estão inseridos no grupo, forma-se o que ZIMERMAN (1997) caracteriza como a formação de um campo grupal. Assim podendo ser entendido como: “composto por múltiplos fenômenos e elementos do psiquismo e como trata-se de uma estrutura, resulta que todos os estes elementos, tanto os intra como os inter-subjetivos, estão articulados entre si, de tal modo que a alteração de cada um deles vai repercutir sobre os demais, em uma constante interação entre todos” (ZIMERMAN; OSORIO, 1997, p.29). No campo grupal, constitui o que se chama de galeria de espelhos, onde o que é vivenciado ali, pode refletir em nós e no outro. Segundo Zimerman e Osorio (1997), outro aspecto importante é o surgimento de um jogo ativo de identificações, caracterizado como o elemento formador do senso de identidade. Os vínculos também são importantes e valorizados, no qual se manifestam intrapessoal ou interpessoal, aparecendo e diversos campos grupais, como de famílias, casais entre outros. Zimerman (1997), evidencia que a dinâmica do campo grupal traz fatores que são primordiais para que o grupo atenda seu objetivo, sendo pensar sobre os fundamentos teóricos e as leis da dinâmica grupal. Diante das inúmeras técnicas com a ampla possibilidade de variação de estratégias, algumas podem ser citadas como principais: planejamento, seleção e grupamento, enquadre (setting), manejo de resistências, manejo dos aspectos transferenciais, manejo de actings, comunicação, atividade interpretativa, funções do ego, papéis, vínculos, término e atributos deum coordenador de grupo. O planejamento assim como destaca Zimerman (1997) passa por uma logística que seria os recursos utilizados, a estratégia que se designa ao resultado esperado, a técnica no qual se refere aos procedimentos e a aplicabilidade prática e por último a tática que seria a forma de abordagem para conseguir o êxito. Assim como afirmam Zimerman e Osorio (1997, p.34): “Como uma tentativa de sintetizar tudo isso, vale afirmar que a primeira recomendação técnica para quem vai organizar um grupo é a de que ele tenha uma ideia bem clara do que pretende com esse grupo e de como vai operacionalizar esse seu intento.” Portanto, entende-se que é de extrema importância ter clareza do objetivo, do público, das características do local e de como o grupo irá operacionalizar. Seleção e grupamento referem-se aos critérios de seleção que devem ser cuidadosas pelo coordenador. O enquadre (setting) se trata de uma importante recomendação técnica para normatizar o funcionamento, resultando em um conjunto de regras, como o local, horário, número de participantes etc. Zimerman (1997), também aborda o manejo das resistências como sendo um instrumento importante para o coordenador lidar com as resistências que podem surgem no campo grupal, assim, o coordenador deve discriminar essas resistências dos integrantes. O manejo dos aspectos transferenciais se assemelha ao critério anterior, mas aqui a discriminação do coordenador se deve as situações transferenciais que podem acontecer. No manejo dos actings (atuação), refere-se ao fato do coordenador reconhecer uma tendência de atuação, sendo essa tendência uma forma substituta dos sentimentos eu não conseguem se manifestar, ou seja “(...) quando os sentimentos represados correspondem a fatos, fantasias e ansiedades que estão reprimidas e que não são recordadas.” (ZIMERMAN, 1997, p.37) A comunicação visa a discriminação entre o não saber, o não conseguir e o não querer se comunicar no campo grupal. A atividade interpretativa, seria a utilização de perguntas que instiguem reflexões, clareamentos e aberturas de novas percepções no grupo, respeitando a individualidade dos indivíduos. No que se refere as funções do ego, se trata do manejo das situações diárias da vida, como percepção, pensamento, conhecimento, juízo crítico, discriminação, comunicação etc. Os papéis referem-se à transparência do desempenho de papéis pelos componentes do grupo, assim, o coordenador deve ficar atento a fixidez e estereotipia de papéis. Outro critério, é a observação dos vínculos e de suas manifestações, sendo o manejo dos vínculos importante recurso técnico para vários grupos, como por exemplo de casais, famílias, grupos ou instituições. O término, se trata de o coordenador ter o manejo de orientar o fim ou abandono de algo. Assim, os atributos de um coordenador de grupo também são relevantes para o campo grupal, onde o coordenador precisa ter empatia, acreditar nos grupos, ter discriminação, comunicação, ser verdadeiro, ter senso de humor e outras qualidades que são importantes para um trabalho em grupo de qualidade. 3. DISCUSSÃO DA DINÂMICA 1ª ETAPA – Diagnóstico: Quem é grupo a ser trabalhado? Um grupo misto de 30 casais, entre eles homens e mulheres, reunidos com o mesmo objetivo, falar sobre a violência contra as mulheres. Sendo assim, esses grupos são reunidos aos domingos, em uma escola do bairro e se desenvolvem em 16 a 18 encontros, cada um com três horas de duração. De quantas pessoas o grupo se compõe. O grupo é composto de 30 pessoas. De onde vêm. Os membros do grupo são moradores de um bairro da cidade de Maringá, onde, segundo a prefeitura concentra os maiores casos de agressão contra mulheres. Que idades têm. Os participantes do grupo têm entre 20 e 38 anos. Qual o sexo. Masculino e Feminino Qual a escolaridade? Do ensino fundamental ao ensino médio. Trabalham? Em que? Sim, 60% dos participantes do grupo trabalham de forma informal como auxiliar de pedreiro, manicure, vendedores ambulantes e diaristas. Os outros 40% trabalham formalmente como caixa de supermercado, auxiliar administrativo, vendedores de loja e frentista de posto de combustível. Que necessidades do grupo são mais urgentes? Com certeza a ressignificação do conceito de violência, uma vez que a maioria interpreta o conceito como agressões físicas. 2ª ETAPA – Objetivos: O que se deseja alcançar? O objetivo principal é alcançar uma conscientização por parte de todo o grupo sobre o que é a violência contra a mulher e suas especificidades, afim de que não pratiquem tal ato, e que denunciem quando se depararem com tal atitude. Onde queremos chegar? Além de uma conscientização coletiva e uma restruturação do vínculo, que também denunciem os agressores do seu meio e preste um atendimento a vítima. O que pretendemos com nossa intervenção? De forma geral, pretendemos conscientizar os indivíduos que a agressão, seja de qual tipo for, não resolve qualquer desentendimento, e que o dialogo sempre vai ser a melhor solução. Que resultados almejamos? Entendemos que a violência contra a mulher está estruturada no Brasil através de várias décadas de submissão, porém acreditamos que a conscientização é o melhor caminho para o fim de tal ato. 3ª ETAPA – Meta: Quantos vamos atender e em que tempo? Vamos atender 30 pessoas em até 16 encontros, com 3h de duração cada encontro. Quantas pessoas serão beneficiadas pelo trabalho. Acreditamos que 100% dos participantes receberam de modo direto ou indireto algum benefício por esse trabalho. Quantos coordenadores serão envolvidos. Serão envolvidos 4 psicólogos como coordenadores. Em que espaço de tempo o projeto será executado. De 16 a 18 encontros. 4ª ETAPA – Estratégia: Como fazer para alcançar os objetivos? Discutiremos alguns temas relevantes juntamente com as dinâmicas. Que passos o trabalho deve seguir. O primeiro passo é ambientação dos participantes, a fim de que não fiquem desconfortáveis e aproveitem ao máximo cada momento. Em seguida, realizaremos as orientações e a execução das dinâmicas. Por fim, teremos uma avalição do desempenho de todos. Pauta do dia do encontro: 1º Acolhida, orientações gerais e cafezinho. 2º Aquecimento: Dinâmica do quebra cabeça 3º Intervalo do cafezinho 4º Dinâmica Trabalhando a violência psicológica 5º Finalização Qual a metodologia a ser utilizada nas atividades. Trabalharemos com reflexões e com a dinâmica, a fim de que todos reflitam e se sintam livres para conversar. Como será feita a divisão de papéis. No acolhimento, os dois psicólogos estarão atuando, enquanto os outros dois conferem se está tudo pronto para o cafezinho, a conversa inicial e o aquecimento. Após esse período, serão formados quatro grupos, onde cada psicólogo ficará responsável por um grupo. Que responsabilidades caberão a cada um. Explicamos na questão anterior. Que temáticas respondem às necessidades diagnosticadas. Comunicação positiva entre os casais e sentimento de pertencimento. Quais as atividades a serem vivenciadas a partir das temáticas priorizadas. Conversas, reflexões e dinâmicas. 5ª ETAPA – Recursos: Quais os recursos de que dispomos? Recursos financeiros disponibilizados pelos próprios psicólogos. Que espaço será utilizado? Um ambiente utilizado como sala de aula da escola do bairro. Que materiais temos disponíveis? Uma caixa de papel, folhas sulfites, canetas e cartolinas. Que recursos financeiros são necessários? Nessa dinâmica em especifico, foram gastos R$100,00 para a compra de todo material. Contudo, outros encontros foram orçados em média R$70,00. Que pessoas serão envolvidas nas atividades? Além das 30 pessoas envolvidas, contamos com a ajuda do faxineiro da escola que se prontificoua limpar tudo. Além dos 4 psicólogos. 6ª ETAPA – Cronograma: Qual o tempo disponível para o trabalho? 3 horas semanais, totalizando de 48 a 54 horas. Quantos meses? Entre cinco e seis meses. Quantos encontros? De 16 a 18 encontros. Quantas horas para cada encontro? 3 horas para cada encontro. Que temáticas serão desenvolvidas em cada encontro? A temática continuará a mesma, a violência contra a mulher, porém com dinâmicas diferentes. 7ª ETAPA – Acompanhamento e avaliação: O que conseguimos? Conseguimos alcançar nosso objetivo principal que era conscientizar todo o grupo sobre o que é a violência contra a mulher, além de proporcionar um sentimento de pertencimento do grupo e uma comunicação agradável entre os casais. O que manter? Pela análise dos psicólogos, tudo deve ser mantido. O que modificar? Não foi detectado nenhum aspecto a ser modificado. De que formas avaliar o trabalho? Podemos avaliar o trabalho de muitas formas, porém o mais expressiva é ao notar como os participantes chegaram, e como saíram desse encontro. Quando avaliar? Como foi combinado no planejamento do projeto, será feita pequenas avalições a cada entronco, e no final uma avaliação geral dos objetivos. Que objetivos foram alcançados? Nessa dinâmica, os objetivos de conscientização e comunicação positiva. Quais as mudanças observadas nas pessoas envolvidas e no ambiente? Mudanças expressivas foram notadas por todos, uma vez que ao chegarem estavam nervosos e ansiosos, e ao passar do tempo, foram se sentindo familiarizados. Ao final do encontro, notamos todos mais alegres e dispostos a voltar nos próximos encontros, e até perguntando se podia trazer um conhecido. Que modificações são necessárias? Até o momento nenhuma modificação foi necessária. Que providências tomar para que essas modificações ocorram? Por enquanto, nenhuma. 4. PAUTA GERAL DO ENCONTRO Data: 14/06/2020 Horário: das 08h às 11h Local: CMEI – Maringá/PR Preparação do ambiente: Em uma sala muito bem iluminada, afastamos todas as carteiras, utilizadas pelos alunos nas aulas regulares, e deixamos somente as cadeiras encostadas próximo das paredes. No momento da execução das dinâmicas, foram formados quarto grupos, onde colocaram as cadeiras em forma de círculo. Descrições: 8h: Acolhimento, orientações gerais e cafezinho. 8h30min: Aquecimento Será entregue para os participantes pedaços de papeis, onde eles deverão escrever o que esperavam do grupo em questão, quais são seus objetivos pessoais de estarem ali. Cada papel terá que ser colocado um ao lado do outro no chão, como sendo um quebra cabeça, onde cada participante dependesse do outro, como seu objetivo pessoal ligando ao outro, onde cada participante dependesse da interação e da participação do outro naquele momento. A dinâmica tem como objetivo refletir sobre a interação do grupo, pois ao mesmo tempo que as pessoas ensinavam, elas aprendiam umas com as outras, gerando assim um sentimento de pertencimento. 9h: Dinâmica - O grupo foi dividido em quatros pequenos grupos e cada psicólogo ficou responsável por um grupo. 1º etapa: dentro de uma caixa foi acrescentado alguns diálogos de exemplos de violência psicológica. Assim cada participante pegou duas frases. No primeiro momento eles vão ler em voz alta e o pequeno grupo vai identificar e discutir em cima dos diálogos, se ela é uma forma de violência, como eles se sentiriam se escutassem essa frase, e se escutam como se sentem. 2º etapa: cada casal irá ficar frente a frente ler suas frases e pensar em uma maneira de reformular as falas. 3º etapa: consiste em fazer variados tipos de perguntas e deixar que o outro responda verbalmente, assim eles continuam frente a frente e todos simultaneamente vão respondendo um para o outro: • Como você gostaria de ser tratada por mim? • Como você acha que podemos melhorar o casamento ou a intimidade? • O que você mais admira em mim? 4º etapa: Consiste em criar um contrato de casal, assim o par vai formular um contrato, com quais os objetivos como um casal, mudanças que os dois vão se propor a mudar. Deste modo o objetivo é acrescentar no convívio do casal uma comunicação positiva 10h30: Finalização No período de finalização da dinâmica e do encontro, serão entregues aos casais uma bexiga, os quais serão orientados a imaginarem que tudo de ruim da relação estará sendo representada pela bexiga, assim, ambos estouraram a mesma, no sentido de que os fatos ruins que aconteceram estarão sendo aniquilados. Propõe um abraço, simbolizando o relacionamento, e os psicólogos agradecem pela participação naquele encontro. 5. CONCLUSÃO Nesse trabalho, procuramos exemplificar sobre a violência psicológica acometida por milhares de mulheres do nosso país. Sem dúvida, um trabalho que requer um certo tato para ser discutido, uma vez que a maior parte da população ainda pensa que a violência ocorre de modo físico apenas. Contudo, a utilização de dinâmicas de grupo, vem proporcionar uma flexibilidade no assunto, uma vez que é um assunto bem complexo e que precisa de tempo para ser compreendido. Sendo assim, o presente trabalho proporcionou uma maior compreensão sobre o assunto, além de uma conscientização coletiva. 6. REFERÊNCIAS ZIMERMAN, D.E. OSORIO, L. C. Como trabalhamos com grupos. Porto Alegre: Artes médicas, 1997.
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