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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI MEDICINA VETERINÁRIA Medicina de Grandes Animais III MANEJO DE FERIDAS FASES DA REPARAÇÃO DE FERIDAS FASE VASCULAR - Lesão vascular → vasoconstricção reflexa (oclusão vascular) → formação de fibrina; - Ativação de receptores de membrana → quimiotaxia para plaquetas, fatores de crescimento tecidual, substâncias vasoativas; - Adequada hemostasia e formação de tecido de base para cicatrização. FASE VASCULAR FASES DA REPARAÇÃO DE FERIDAS FASE INFLAMATÓRIA - Infiltração tecidual de polimorfonucleares, macrófagos e linfócitos; - PMN: função fagocítica, apresentação de antígenos; - Macrófagos: fagocitose e remodelamento (proteases); - Linfócitos: liberação de substâncias quimiotáticas. FASE INFLAMATÓRIA FASES DA REPARAÇÃO DE FERIDAS FASE DE PREENCHIMENTO - Quimiotaxia para fibroblastos que depositam colágeno; - Formação do tecido de granulação; - Barreira mecânica contra antígenos. FASE DE PREENCHIMENTO FASES DA REPARAÇÃO DE FERIDAS FASE DE REEPITELIZAÇÃO - Migração epitelial dos bordos da ferida para o centro da mesma sobre tecido de base; - Proliferação máxima da margem epitelial em 48 a 72 horas após o estímulo; - Principais substâncias envolvidas: fatores de crescimento derivados de plaquetas e de macrófagos. FASE DE REEPITELIZAÇÃO FASES DA REPARAÇÃO DE FERIDAS FASE DE CONTRAÇÃO - Contração das margens da ferida sobre a granulação, induzida por miofibroblastos; - Pode ser modulada pela tensão ou contração dos bordos da ferida, ou pela implantação de enxertos de pele ou “flaps”. FASE DE CONTRAÇÃO FASES DA REPARAÇÃO DE FERIDAS FASE DE REMODELAMENTO - Remodelamento do colágeno e da matriz tecidual (ácido hialurônico e proteoglicanas); - Formação de tecido bem-diferenciado e com característica de tecido adulto; - Quebra das linhas de tensão que se formam com a cicatrização. FASE DE REMODELAMENTO AVALIAÇÃO DO PACIENTE - Exame físico completo; - Situações de urgência: hemorragias, ventilação inadequada, desequilíbrio circulatório e dor intensa; - Inspeção da ferida e determinação da profundidade da lesão, tecidos acometidos, e estruturas vizinhas que oferecem risco. AVALIAÇÃO DO PACIENTE EXAME DA FERIDA - As feridas são naturalmente contaminadas, mas não se deve aumentar o nível de contaminação!!! - Avaliação de comprometimento de estruturas sensoriais, motoras e vasculares; - Corpos estranhos perfurantes; - Exames complementares: radiográfico, ultrassonográfico, citologia, microbiologia... EXAME DA FERIDA BIOMECÂNICA DA FERIDA - Influencia as decisões cirúrgicas do manejo das feridas; - Opções de técnicas de debridamento (região distal do membro X áreas de grande musculatura); - Áreas de grande movimentação (articulações); - Qualidade X duração X resultado funcional da cicatrização. PREPARO DA FERIDA ANTISSEPSIA - Tricotomia (tricótomo X máquina); - Humanos → feridas contaminadas: - 5,6%: tricótomo; - 0,6%: máquina; - Escolha do antisséptico: não irritante, de ação rápida, de amplo espectro, efetivo em uma única aplicação. PREPARO DA FERIDA DEBRIDAMENTO - Fator mais importante relacionado ao tratamento de feridas infeccionadas; - Persistência da infecção: tecidos desvitalizados (pele, músculo, gordura). DEBRIDAMENTO DEBRIDAMENTO DEBRIDAMENTO PREPARO DA FERIDA ANTIMICROBIANOS Via e tipo de antimicrobianos dependem: - Região anatômica da ferida; - Aparência da ferida (fibrina, pús); - Feridas sujas e contaminadas; - Extensão da lesão; - Tempo de evolução; - Perda tecidual. ANTIMICROBIANOS PREPARO DA FERIDA DRENAGEM - Drenos: - via direta de drenagem, com contínua remoção do pús, sangue e debris celulares; - tempo de permanência: 48 a 72 horas. DRENAGEM CICATRIZAÇÃO DAS FERIDAS FECHAMENTO PRIMÁRIO - Indicado para feridas cirúrgicas ou induzidas naturalmente, não complicadas; - Baixo nível de contaminação; - A sutura não irá induzir tensão excessiva nos tecidos; - Por inibir algumas fases da cicatrização, causa supressão de mecanismos naturais de defesa do organismo. FECHAMENTO PRIMÁRIO CICATRIZAÇÃO DAS FERIDAS CICATRIZAÇÃO POR 2ª INTENÇÃO - Quando o fechamento primário não pode ser realizado (nível de contaminação, perda tecidual, deiscência de suturas); - Depende de neovascularização e de remodelamento do tecido de base. CICATRIZAÇÃO DAS FERIDAS CICATRIZAÇÃO DAS FERIDAS CICATRIZAÇÃO DAS FERIDAS FECHAMENTO PRIMÁRIO TARDIO - União do fechamento primário e por 2ª intenção; - Sutura realizada após a formação de tecido de granulação (geralmente de 4 a 7 dias após a indução de lesão). FECHAMENTO PRIMÁRIO TARDIO GRANULAÇÃO EXUBERANTE MEMBROS DOS EQUINOS DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL VAMOS PRATICAR? Potro 1 Potro 1 Potro 2 Potro 2 Potro 3 DÚVIDAS?
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