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SEMINÁRIO DA PRATICA VII - Novas tecnologias no ensino de matemática

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NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO DE 
MATEMÁTICA 
 
 Benedito Rodrigues do Amaral 
Eliezer Pantoja Caldas 
Rosinaldo Duarte Rodrigues 
Valdete da Silva Dias 
Tutor Externo: Fábio Alexandre Baia Sarraf 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
 Licenciatura em Matemática (MAD 0365) – Seminário da Pratica VII 
27/06/2020 
 
 
RESUMO 
 
Com a existência da matemática no cotidiano das pessoas, podemos destacar também a presença do 
uso de novas tecnologias direcionados ao ensino da matemática, diante do contexto do tema, 
destacamos como referência dentro do processo do ensino de forma modernizada o ensino da 
tecnologia na matemática mostrando a necessidade dos alunos em adaptasse aos softwares 
educativos de maneira diferentes em desenvolver de forma dinâmica o ensino e o aprendizado através 
dos recursos tecnológicos para adquirir e construir novas criatividades e conhecimentos com intuito 
de contribuir de forma eficiente para o pleno desenvolvimento intelectual através dos surgimentos 
das possibilidades do uso das novas tecnologias em salas de aula seja através de seus raciocino 
lógicos ou nas apresentações de trabalhos ou até mesmo na maneira diferente de ensinar com 
facilidades as novas práticas da disciplina. Isso reforça, ainda teoricamente que as novas tecnologias 
e essencial no uso estrutural na educação. 
 
 
Palavras-chave: Tecnologias. Ensino-aprendizagem da Matemática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
1. INTRODUÇÃO 
A Matemática está presente no cotidiano do ser humano e, portanto, pode ser explorada por 
todos que necessitam de sua utilização, seja no trabalho, na escola ou até mesmo em uma tarefa 
doméstica. Externando estas diversidades para o campo educacional, o ensino da Matemática não é 
tarefa fácil de se realizar, pois a mesma apresenta altos índices de reprovação e é vista por muitos 
alunos com grande desinteresse e desânimo, no entanto as aulas ditas tradicionais precisam de uma 
transformação para que os alunos passem a ter mais interesse e que estes possam se envolver cada 
vez mais e que também possam trocar conhecimentos, compartilhar experiências adquiridas e 
formular métodos próprios para resolver situações matemáticas. 
Partindo desta necessidade de melhorar o ensino da Matemática, uma das alternativas é utilizar 
as diferentes tecnologias existentes hoje como auxílio no processo de ensino aprendizagem, tornando 
as aulas mais interessantes, criativas e dinâmicas, despertando assim o interesse e motivando os 
alunos a aprenderem matemática. 
Atualmente as tecnologias estão presentes na sociedade e são indispensáveis para nos 
comunicarmos, ensinarmos e aprendermos, por fim, para vivermos. O uso de tecnologias em sala de 
aula é uma das alternativas na busca de melhorar o processo de ensino-aprendizagem da matemática 
e preparar os alunos para viverem nesta sociedade em constante evolução. 
 Para que este conjunto de problemas possa ser amenizado, será produzido, com base em 
pesquisas e bibliografias de autores contemporâneos e especialistas na formação docente de 
matemática, soluções para o aprendizado da matemática em sala de aula, com a utilização de recursos 
tecnológicos, desta maneira iremos também verificar de que forma estas novas tecnologias estão 
sendo aplicadas para estes alunos, e se o profissional que está atuando na área tem uma formação 
apropriada e se está realmente apto para assumir uma sala de aula, visto que a formação docente é de 
grande importância para uma melhor qualidade de ensino. 
O tema abordado terá como proposta mostrar para o aluno, os meios de assistência, métodos 
e técnicas que possam ser utilizados para facilitar o uso da matemática tanto na vida social como 
também na vida escolar, apontando algumas tecnologias que podem ser utilizadas pelo professor 
como forma de auxílio em sua prática pedagógica. 
3 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
Convivemos em uma sociedade em constantes mudanças, tanto cultural quanto nas inovações 
tecnológicas, onde precisamos estar sempre bem informados e atualizados para podermos nos 
comunicar, trabalhar, estudar e utilizar os diferentes tipos de recursos tecnológicos que existem para 
nos auxiliar em nossas atividades do dia a dia, sendo assim podemos afirmar que vivemos em uma 
sociedade tecnológica e por isso devemos aprender mais sobre estas novas tecnologias que surgem a 
cada dia. 
Salientando que os métodos de ensino e aprendizagem não acompanharam a evolução e os 
avanços tecnológicos, estamos em uma situação que alunos e docentes ainda que pareçam 
ultrapassados para os dias de hoje, estão presos a livros didáticos, sendo que uma parcela mínima das 
escolas tem acesso às novas tecnologias existentes para auxiliá-los no método de ensino 
aprendizagem. 
Diante do exposto, é preciso refletir de que forma essas tecnologias são inseridas no processo 
de ensino-aprendizagem da matemática. Os docentes acreditam que estão inovando ao utilizar um 
equipamento de projeção, por exemplo. No entanto, se este equipamento está sendo utilizado apenas 
para projetar e ler textos, como instrumento de “apoio” ao docente, o que ocorre é uma mera 
substituição da lousa, com pequena vantagem tecnológica. 
3. METODOLOGIA 
Nossas escolas atualmente possuem um modelo pedagógico estagnado e restrito, onde alunos 
e professores vivem em uma realidade de ensino aprendizagem a livros didáticos e aulas puramente 
expositivas. Esse modelo de ensino comprovadamente está ultrapassado, pois nossa sociedade precisa 
estar preparada para um futuro tecnológico e digital. Portanto, deve-se reconhecer a importância das 
mudanças na educação, em especial, na Matemática, pois as tecnologias serão capazes de divulgar as 
informações, as novas descobertas científicas, diminuir as distâncias, enfim ter a clareza que o mundo 
virtual pode proporcionar educação de melhor. 
[...] a presença isolada e desarticulada dos computadores na escola não é, 
jamais, sinal de qualidade de ensino; mal comparando, a existência de alguns 
aparelhos ultramodernos de tomografia e ressonância magnética em 
determinado hospital ou rede de saúde não expressa, por si só, a qualidade geral 
do serviço prestado à população. É necessário estarmos muito alertas para o 
risco da transformação dos computadores no bezerro de ouro â ser adorado em 
Educação. (CORTELLA, 1995, p. 34). 
4 
 
Com a utilização destas novas tecnologias poderemos promover no ensino da matemática uma 
grande evolução, levando o aluno a um conhecimento rápido, fácil, interativo e acompanhado de um 
raciocínio - lógico, é que tanto o professor como o aluno tem a obrigação de acompanhar essa 
evolução tecnológica e, assim, inserir-se nesse mundo cada vez mais digitalizado, sobre pena de ser 
evadido do sistema social. 
Nos dias de hoje o doscente, não só o de matemática, mas todos em geral, precisam assumir 
seu papel de mediador do saber, ou seja, ser o responsável em mostrar como se busca o conhecimento, 
desenvolvendo no aluno a capacidade de se auto educar, construir seus próprios conceitos e ter 
autonomia para decidir e resolver os seus problemas, participando ativamente da sociedade em que 
vive. Portanto, precisa oferecer uma aprendizagem centrada nas evoluções tecnológicas e na 
interdisciplinaridade, formando seres capazes e preparados para viver e agir nesse mundo cada vez 
mais complexo, onde as coisas evoluem e modificam rapidamente. 
De acordo com Moran, 
As mudanças na educação dependem também dos alunos. Alunos curiosos e 
motivados facilitam enormemente o processo, estimulam as melhores 
qualidades do professor, tornam-se interlocutores lúcidos e parceiros de 
caminhada do professor-educador. Alunos motivados aprendem e ensinam, 
avançam mais, ajudam o professor a ajudá-los melhor. Alunos que provêm de 
famílias abertas, que apoiam as mudanças, que estimulam afetivamente os 
filhos, que desenvolvem ambientesculturalmente ricos, aprendem mais 
rapidamente, crescem mais confiantes e se tornam pessoas mais produtivas 
(MORAN, 2000, p.17-18). 
De acordo com Valente (1999, p.34-35), ensinar Matemática dentro das nossas escolas hoje, 
é promover o desenvolvimento disciplinado do raciocínio lógico-dedutivo, ou seja, o ensino 
tradicional de Matemática está ultrapassado e fora de uso. 
São inúmeros os problemas que decorrem da questão: evasão escolar; pavor 
diante da disciplina; medo e aversão à escola, dentre outros. Em larga medida, 
o problema pode estar atrelado a uma metodologia amplamente adotada nas 
escolas para o ensino em geral e especificamente para o da Matemática 
(VALENTE, 1999, p. 78). 
É preciso que as inovações tecnológicas devam ser encaradas de forma a contribuir no espaço 
escolar. Não podem ser vistas com olhos de reprovação ou desdém. Mudanças devem ser vistas com 
otimismo e principalmente aceitas e introduzidas no âmbito escolar a fim de promover a verdadeira 
educação a serviço do bem comum na busca de construir um futuro melhor, uma sociedade mais 
humana e igualitária. 
Nosso dever como cidadão é contribuir para que nosso País se modernize de forma geral na 
educação e, principalmente que estejamos preparados para aceitar essa evolução que se consiste em 
uma ação irreversível em franca execução e expansão. 
5 
 
O computador abre o espaço para a construção de novas e necessárias mudanças no ensino, 
mas ele não é o único responsável e mentor para a resolução de todos os problemas educacionais de 
nosso país como afirma Cotta (2002, p. 20 e 21): 
[...] a introdução do computador na sala de aula, por si só, não constitui 
nenhuma mudança significativa para o ensino. O salto qualitativo no ensino da 
Matemática poderá ser dado através do aproveitamento da oportunidade da 
introdução do computador na escola, o que certamente favorecerá mudanças 
na pedagogia e poderá resultar em melhora significativa da educação. Para 
tanto, talvez seja mais realista pensar no aproveitamento de técnicas 
tradicionais para ir, aos poucos, introduzindo inovações pedagógicas e 
didáticas. 
É importante salientar que não é uma simples máquina que vai fazer com que uma criança 
dotada de Inteligência possa aprender determinados conceitos matemáticos e sim desenvolver um 
raciocínio onde ela possa criar conjecturas, abstrair suas ideias tornando-as conhecimentos formais 
com ajuda do computador. 
A Revolução Tecnológica aconteceu a partir do século XXI e, com ela, fica cada vez mais 
difícil ficar sem o uso dessa ferramenta em nosso cotidiano. Essa tendência é inegável para os seres 
humanos. Na escola, não poderia ser diferente com a facilidade de informação. Portanto, é preciso 
estar preparado para encarar os novos desafios a fim de utilizar as Novas Tecnologias a serviço de 
um ensino de qualidade, tanto aos docentes como os discentes. Então é importante estar a par das 
transformações e tentar entendê-las. 
Para que possamos oferecer ao aluno um ensino de qualidade frente às Novas Tecnologias é 
imprescindível que estejamos preparados e habilitados para se trabalhar nesse inovador método de 
ensino e aprendizagem. Estar inserido nesse novo meio quer dizer não deixar de usar as tecnologias 
já existentes e sim, introduzi-las e ter o conhecimento técnico para utilizá-las e para desenvolver 
atividades pedagógicas eficientes. 
Ninguém é capaz de ensinar aquilo que não aprendeu. Somente se ensina o que se conhece. 
E, para se trabalhar com Novas Tecnologias é preciso ter conhecimento técnico e, assim saber lidar 
como toda essa informatização de forma a produzir bons frutos com essa prática que é tão prazerosa 
e nos mostra na prática o que a teoria nos ensina. 
4. RESULTADO E DISCURÇÕES 
O uso de novas tecnologias no ensino da matemática, percebemos que independente da época, 
cultura ou classe social, o uso de tecnologia no ensino da matemática é muito usado pelos estudantes, 
pois as mesmas vivem em um mundo com muitos recursos tecnológicos. 
6 
 
O uso de novas tecnologias no ensino da matemática é cada vez mais frequentes no cotidiano 
dos alunos e esse novo recurso é um meio de chamar a atenção dos alunos, saindo do método 
tradicional de ensinar a matemática, partindo dessa necessidade, buscamos explorar como as 
tecnologias podem auxiliar no processo de ensino-aprendizagem da matemática. 
Segundo Reis, 
O conceito de tecnologia educacional pode ser enunciada como o conjunto de procedimentos 
(técnicas) que visam “facilitar” os processos de ensino e aprendizagem com a utilização de 
meios (instrumentais, simbólicos ou organizadores) e suas consequentes transformações 
culturais. (REIS, 2009). 
A história da matemática nos permite compreender como chegamos aos conhecimentos atuais 
e porque precisamos apreender tabuada entre outras operações matemáticas, os novos recursos 
tecnológico vieram complementar o conhecimento já adquirido com o uso de equipamentos com 
recursos didático, a internet veio auxiliar os professores com os jogos didáticos e outros métodos que 
incentivam os alunos a gostarem da matemática. De acordo com Tajra, “o professor precisa conhecer 
os recursos disponíveis dos programas escolhidos para suas atividades de ensino, somente assim 
estará apto a realizar uma aula dinâmica, criativa e segura.” (TAJRA, 2001). 
Sabendo que a tecnologia sozinha não garante a comunicação entre professor e aluno, o 
importante é mudar o modelo de educação, porque ai sim, com ajuda de recursos de novas tecnologias 
poderá servir como apoio para um maior aprendizado. Alves, nos garante que: 
O universo tecnológico vem dando origem aos filhos da “cultura tecnológica”, que interagem 
com diferentes avatares para representa-los. Uma geração que vive imersa em diferentes 
comunidades de aprendizagem e que abre várias janelas ao mesmo tempo e resolve 
problemas fazendo “bricolagens”, na medida em que organiza e reorganiza os objetos 
conhecidos sem um planejamento prévio. Nessa perspectiva, esses indivíduos, na maior parte 
das vezes adolescentes e jovens, aprendem através da interação mediada por “campos a 
seguir” (ALVES, 2005, p. 30). 
Software régua e compasso, é um exemplo de recursos tecnológicos que podem ser usados 
como meio educacional em sala de aula, mas a utilização desses recursos vai depender da 
disponibilidade de computadores. Em relação ao uso de softwares educativos no ensino da 
Matemática, Gravina afirma que: 
No contexto da Matemática, a aprendizagem nesta perspectiva depende de ações que 
caracterizam o “fazer matemática”: experimentar, interpretar, visualizar, induzir, conjeturar, 
abstrair, generalizar e enfim demonstrar. É o aluno agindo, diferentemente de seu papel 
passivo frente a uma apresentação formal do conhecimento. (GRAVINA, 1998). 
Nessa perspectiva, a informática adquire um importante significado no processo de ensino 
aprendizagem da Matemática. 
7 
 
Fundamentando-se de que nosso objetivo é fazer com que os alunos sejam capazes de aprender 
melhor os conteúdos matemáticos, manipulando os recursos tecnológicos, há que se perguntar qual 
será a função desse conhecimento dentro do contexto ao qual estamos inseridos, ou seja, é preciso 
estabelecer claramente a que princípio nossa prática seguirá: à lógica do mercado ou da solidariedade, 
porque a escola, sendo espaço de vivência coletiva e de conflitos sociais, não pode ser vista como 
isenta das lutas de classe. Muito pelo contrário: a escola é um verdadeiro espaço de lutas de classe. 
O importante, neste caso, é que nenhuma escola e nenhum dos seus agentes sejam coniventes 
com o uso inadequado dos recursos tecnológicos e condenem os alunos à margem de um processo de 
formação que, além de utilizar ferramentas modernas, podem construir no indivíduo uma 
responsabilidade cidadã, que conduza o indivíduo à liberdade, à autonomia e à busca de consciência. 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A educação precisaacompanhar as mudanças sociais e culturais de nossa sociedade, embora 
não podemos negar que nossa atual sociedade caminha a passos longos rumo à introdução de Novas 
Tecnologias no ensino de Matemática, principalmente no Ensino Médio. 
Para que nossos professores não sejam excluídos do mundo digital precisamos mudar as 
práticas educacionais e aceitar as Novas Tecnologias no ensino da Matemática como uma realidade 
possível, necessária e urgente nos bancos escolares. 
Para que essas transformações aconteçam e a inovação se faça presente no ambiente escolar, 
a formação dos professores merece ser destacada, pois as Instituições de Ensino Superior que 
preparam professores devem se responsabilizar pela formação adequada que oriente e prepare cada 
aluno (futuro docente) para ser capaz de estar apto e com habilidades no uso dessas Novas 
Tecnologias. 
Para que o professor utilize o computador como um instrumento que pode facilitar e contribuir 
na construção de aprendizagens é preciso que ele esteja sensibilizado e comprometido com uma 
educação de qualidade. Essa realidade só será possível a partir da conscientização do educador. Caso 
contrário, será em vão todo o investimento que a escola está fazendo em novos recursos tecnológicos 
e os alunos continuam abandonados à própria sorte, sem o devido auxílio e orientação. 
Estudar métodos "inovadores" na construção do conhecimento é complexo e sistemático. 
Introduzir um novo método é mexer com as estruturas já existentes e cômodas a grande maioria dos 
docentes. Estabelecer com eles uma relação que ajude a romper as barreiras das práticas educativas, 
8 
 
e que estabeleça uma cumplicidade num esforço comum na descoberta que as Novas Tecnologias no 
ensino de Matemática consistem em uma forma, ou seja, um meio transformador e atrativo para as 
crianças e jovens. 
Dessa forma, torna-se necessário que haja uma boa formação dos professores. Para que cada 
vez mais esteja apto e habilitado e com o comprometimento de inserir práticas educativas mediante 
o uso das Novas Tecnologias no ensino de Matemática. Portanto, é necessário o conjunto de ações: 
políticas públicas, apoio da equipe diretiva e funcionários da escola, aparato ferramental para torna o 
ensino-aprendizagem cada vez mais satisfatório e tornando os discentes capazes de estarem inseridos 
em uma sociedade cada vez mais tecnológica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Ministério da Educação. Plano Nacional de Educação – PNE / Ministério da Educação – 
Brasília: Inep, 2001. Acesso em 25 de maio de 2020. 
 
LÉVY, Pierre. http://www.uol.com.br/mundodigital/webzona/levy.htm. Acesso em 25 de maio de 
2020. 
 
MORAES, Raquel de Almeida. Informática na Educação. – Rio de Janeiro: DP&A, 2000. – Coleção: 
O que você precisa saber sobre... [136 p.], Acesso em 26 de maio de 2020. 
 
SAMPAIO, Marisa Narcizo Sampaio. Alfabetização tecnológica do professor / Marisa Narcizo 
Sampaio, Lígia Silva Leite. – Petrópolis, RJ : Vozes, 1999. Acesso em 26 de maio de 2020. 
 
COTTA, Alceu Júnior. Novas Tecnologias Educacionais No Ensino de Matemática: estudo de 
caso - Logo e do Cabri-Géomètre. Dissertação de Mestrado. Florianópolis, 2002. Acesso em 01 de 
junho de 2020. 
 
 CORTELLA, Mário Sérgio. Informatofobia e Informatolatria: Equívocos na Educação. 
http://www.inep.gov.br/pesquisa/bbe-online/det.asp?cod=51889&type=P. Acesso em 01 de junho de 
2020. 
 
MORAN, José Manuel et al. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 6. ed. Campinas: Papirus, 
2000. Acesso em 06 de junho de 2020. 
 
PROINFO: Informática e formação de professores / Secretaria de Educação a Distância. Brasília: 
Ministério da Educação, Seed, 2000. Acesso em 10 de junho de 2020. 
 
SOARES, Suely Galli. Educação e comunicação: o ideal de inclusão pelas tecnologias de 
informação: otimismo exarcebado e lucidez pedagógica. São Paulo: Cortez, 2006. Acesso em 10 de 
junho de 2020. 
 
TEDESCO, Juan Carlos (org.). Educação e Novas Tecnologias: esperança ou incerteza? São 
Paulo: Cortez. Brasília: UNESCO, 2004. Acesso em 12 de junho de 2020. 
 
VALENTE, José Armando (org.). O computador na sociedade do conhecimento. Campinas: 
UNICAMP/ Núcleo de Informática Aplicada à Educação-NIED, 1999. Acesso em 12 de junho de 
2020. 
http://www.uol.com.br/mundodigital/webzona/levy.htm

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