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INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA NA ODONTOLOGIA

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1 
Faculdade Morgana Potrich 
Chayane Jackeline, Divinelle Silva, Eduarda Frederico, Laura Moraes e 
Talita Paiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA NA ODONTOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mineiros - Go 
2019 
2 
 
Chayane Jackeline, Divinelle Silva, Eduarda Frederico, Laura Moraes e 
Talita Paiva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA NA ODONTOLOGIA 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado para fins de 
avaliação parcial da disciplina de 
Patologia Bucal, 4º Período, Turma 
XX, sob orientação da Profª Maria 
Tereza 
 
 
 
 
 
Mineiros – Go 
2019 
3 
Sumário 
1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................4 
1.1 Interações farmacocinéticas.............................................................................4 
1.2 Interações farmacodinâmicas...........................................................................4 
1.3 Interações farmacêuticas..................................................................................4 
1.4 Interações de efeito..........................................................................................4 
2 DESENVOLVIMENTO..........................................................................................6 
3 CONCLUSÃO.....................................................................................................11 
4 REFERÊNCIAS..................................................................................................12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
1. INTRODUÇÃO 
 
Interação medicamentosa é um evento que se caracteriza onde os efeitos de 
um fármaco podem ser alterados por outro fármaco, como: substâncias diversas (ex: 
álcool, tabaco e alimentos). Essas interações causam modificações na 
farmacocinética e farmacodinâmica dos fármacos, que podem ser classificadas em 
farmacocinética, farmacodinâmica, farmacêutica ou de efeito. 
1.1 Interações farmacocinéticas: Elas podem vir a ocorrer quando um 
fármaco desregula os princípios farmacocinéticos, que são no caso (absorção, 
distribuição, biotransformaçao e excreção), com chances de interferência a outro 
fármaco. 
Exemplo: Alguns anticonvulsivantes podem potencializar a biotransformação de 
anticoncepcionais como consequência diminuindo sua eficácia. Potencializando as 
chances de gravidez. 
 1.2 Interações farmacodinâmicas: Elas podem vir a ocorrer quando se tem 
dois fármacos que disputam pela mesma ligação a um determinado alvo, como: 
(receptor, transportador, enzima ou canal iônico) no organismo. As causas de efeitos 
podem ser parecidas (sinergismo) ou contrário (antagonismo). 
Exemplo: Essa interação causa o bloqueio da ligação da morfina em receptores 
opioides pela naloxona. 
 1.3 Interações farmacêuticas: É a técnica de reprodução que apresenta 
grande porcentagem, isto é, antes de ingerir os fármacos no organismo. 
 Quando se mistura dois fármacos ou mais, em qualquer recipiente 
frequentemente manifesta – se mecanismos com turvação, separações de fases ou 
alterações de cor da solução. 
 1.4 Interações de efeitos: Ocorre quando os fármacos através dos 
mecanismos distintos, colocam em funcionamento com efeitos similares ou opostos 
numa mesma função do organismo, sem interagir um com o outro. Podem produzir 
sinergia ou antagonismo sem modificar a farmacocinética ou o mecanismo de ação. 
Exemplo: álcool potencializa o efeito sedativo de ansiolíticos e anti-histamínicos. 
 
 O cirurgião-dentista se depara com diversas situações no dia a dia na prática 
clínica, como pacientes com infecção, dor, processos inflamatórios e ansiedade. Os 
5 
pacientes utilizam fármacos sem receita médica e até mesmo plantas medicinais com 
proposta terapêutica. 
 O conhecimento dessas interações ajuda o cirurgião dentista a diminuir o risco 
de interações medicamentosas, através do ajuste da dosagem ou a mudança 
posológica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
 As Interações medicamentosas são alterações nos efeitos farmacológicos de 
um fármaco em questão, modificando sua farmacocinética ou farmacodinâmica 
induzidas por outro fármaco, substâncias como alimentos e álcool. Os fatores de 
riscos que contribuem para o aumento de chances de ocorrerem interações 
medicamentosas são: o uso de medicamentos com alta ligação a proteínas 
plasmáticas, administração de medicamentos em pacientes com doenças crônicas, 
estreito índice terapêutico de alguns fármacos, polifarmácia, uso de medicamento de 
venda livre, uso de chás e plantas medicinais e o uso crônico de medicamentos 
excretados lentamente pelo organismo. Alterações decorrentes da idade e/ou 
deficiências nutricionais podem aumentar o risco de interações medicamentosas. 
 Na odontologia, os tipos de fármacos mais utilizados são analgésicos, anti-
inflamatórios e antibióticos. A Interação medicamentosa com analgésicos são 
frequentemente relatada. Utilizar paracetamol em pacientes com doenças hepáticas, 
como, hepatite ou cirrose não é indicado pelo risco de serem agravadas. Os AINEs 
não devem ser tomado por pacientes que estão utilizando altas doses de 
anticoagulantes ou álcool, não deve fazer a prescrição para pacientes que utilizam 
lítio, mas pode ser receitado em curto prazo, para pacientes que utilizam anti-
hipertensivos, a menos que tenham doença cardíaca grave. Pessoas idosas ou 
pacientes com deficiência renal ou que estão utilizando digoxina o uso deve ser 
evitado. 
 Interações medicamentosas que estão relacionadas com agentes 
antimicrobianos e que podem vir a ocorrer em pacientes que estão em tratamentos 
odontológicos devem se ter cautela na avaliação, pois alguns tipos de antibióticos 
podem resultar o acumulo de fármacos que possuem baixos índices terapêuticos. 
 Os vasoconstritores adrenérgicos podem causar uma variedade de interações 
medicamentosas, as mais relatadas envolvem antidepressivos. A dosagem de 
vasoconstritor, com a administração de medicamentos e monitoramento do paciente, 
permite ao cirurgião-dentista o atendimento odontológico necessário, com pouco ou 
nenhum risco de interações medicamentosas. 
 Por isso a importância da anamnese ser realizada adequadamente, o 
profissional deve estar atento as informações mínimas que foram passadas. 
 O cirurgião-dentista deve ser capaz de descrever o resultado da potencial 
7 
interação, sugerindo intervenções apropriadas, pois a responsabilidade é do 
profissional que está realizando a prescrição em responder a danos decorrentes de 
uma interação medicamentosa relevante ao paciente. Uma das ferramentas que 
pode ser utilizada pelos profissionais de saúde é o sistema de consulta on-line 
Uptodate®, que pode ser utilizado para verificar a ocorrência de interações 
medicamentosas em uma prescrição. 
 Segundo o artigo “Interação Medicamentosa na Odontologia”; Autores:Avner 
Luis Bertollo; Cristiano Demartini; Angelo Luis Piato. Ano: 15/05/2013; Chapecó-SC; 
foram extraídas resultados em forma de tabelas. No lado esquerdo há uma lista dos 
fármacos utilizados mais frequentemente na prática odontológica. Nas colunas 
seguintes são mostradas as interações medicamentosas bem como o mecanismo de 
ação relacionado. Nessa tabela foram elencados os fármacos específicos que 
interagiam de forma clinicamente relevante, sendo as classificações de risco aqui 
apresentadas as do tipo D e X. 
 
 
8 
 
9 
 
 
 A cada consulta efetuada é atribuída uma classificação de risco de A, B, C, 
D, ou X. O UpToDate® organiza as interações medicamentosas nas seguintes 
categorias: 
A-Sem interação conhecida: não foram demonstradas interações farmacodinâmicasou farmacocinéticas entre os fármacos analisados. 
 B-Nenhuma ação necessária deve ser realizada pelo profissional: os fármacos 
podem interagir uns com os outros, mas há pouca ou nenhuma evidência de 
repercussão clínica relevante da administração concomitante. 
C-Monitorar a terapia: os fármacos especificados podem interagir uns com os outros 
de uma forma clinicamente relevante. Os benefícios do uso concomitante desses dois 
fármacos geralmente superam os riscos. Um plano de monitoração apropriada deve 
ser implementado para identificar possíveis efeitos prejudiciais ao paciente. Ajuste da 
dose de um ou ambos os fármacos podem ser necessários em alguns pacientes. 
10 
D- Considerar modificação de terapia: os fármacos podem interagir de uma forma 
clinicamente relevante. A avaliação do paciente deve ser realizada para determinar 
se os benefícios da terapia superam os riscos. Ações específicas devem ser 
tomadas a fim de perceber os benefícios e/ou minimizar a toxicidade resultante do 
uso concomitante dos fármacos. Essas ações podem incluir o monitoramento, 
mudança de dosagem e escolha de agentes alternativos. 
X- Evitar combinação: os fármacos podem interagir uns com os outros de uma forma 
clinicamente relevante. Os riscos associados com o uso concomitante desses 
agentes geralmente superam os benefícios. O uso concomitante desses dois 
fármacos é contraindicado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
3. CONCLUSÃO 
 
 Hoje em dia o potencial de interações entre os diversos fármacos está em 
abundância, por conta do surgimento de novos fármacos lançados no mercado, pelo 
fato de não serem conhecidas as várias interações medicamentosas que esses 
novos fármacos causam. Tendo uma infinidade de fármacos e suas interações, o 
profissional não consegue memorizar grande parte dessas informações, como 
consequência disso se tem as variadas interações medicamentosas. 
 Por isso, ressalta-se que na anamnese deve-se relatar uma lista de todo e 
qualquer medicamento prescrito e\ou já utilizados. O profissional deve verificar as 
interações medicamentosas existentes relacionados ao histórico e anamnese do 
paciente antes de se prescrever qualquer medicamento, afim de evitar quaisquer 
danos futuros ao tratamento e ao paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
4. REFERÊNCIAS 
 
BERTOLLO, Avner Luis; DERMATINI, Cristiano; PIATO, Angelo Luis. Interação 
Medicamentosa na Clínica Odontológica. Revista Brasileira de Odontologia, Rio de 
Janeiro, Julho/Dezembro;2013; vol. 70.

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