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Os encontros vocálicos e consonantais

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Prévia do material em texto

Língua Portuguesa 
Fonética e Fonologia
Os encontros vocálicos e consonantais
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Profa. Ms. Lucilene Fonseca 
Revisão Textual:
Profa. Ms. Silvia Augusta Albert 
5
• Introdução
• Encontros vocálicos
• Encontros consonantais
Para obter um bom desempenho, você deve percorrer todos os espaços, materiais e atividades 
disponibilizadas na unidade.
Comece seus estudos pela leitura do Conteúdo Teórico. Nele, você encontrará o material 
principal de estudos na forma de texto escrito. Depois, assista à Apresentação Narrada e à 
Videoaula, que sintetizam e ampliam conceitos importantes sobre o tema da unidade.
Só depois realize as atividades propostas.
Por fim, consulte as indicações sugeridas em Material Complementar e Referências 
Bibliográficas para aprofundar e ampliar seus conhecimentos. 
Lembramos a você da importância de realizar todas as leituras e as atividades propostas 
dentro do prazo estabelecido para cada unidade, no cronograma da disciplina, disponível 
no Bb no link “Calendário”. Para isso, organize uma rotina de trabalho e evite acumular 
conteúdos e realizar atividades no último minuto. Em caso de dúvidas, utilize a ferramenta 
“Mensagens” ou “Fórum de dúvidas” para entrar em contato com o(a) tutor(a).
É muito importante que você exerça a sua autonomia de estudante para construir 
novos conhecimentos.
Estudaremos nesta unidade o conceito e a classificação dos 
encontros vocálicos e consonantais. 
Os encontros vocálicos e consonantais
6
Unidade: Os encontros vocálicos e consonantais
Contextualização
Iniciamos esta Unidade ressaltando o conceito e a classificação dos encontros vocálicos 
e consonantais.
Fundamental observarmos as aplicações destes encontros no nosso dia a dia. Ressaltamos 
aqui que, ao estudarmos os encontros vocálicos devemos observar que, de acordo com a 
Silva & Costa (2012: 21) apontam que 
O prazo para implantação pelo governo brasileiro do novo acordo ortográfico terminou em 
2012. Desde então ele passou a ser mais utilizado e há maior preocupação em honrá-lo. Para 
isto encontramos diversos guias, livros que nos oferecem tais regras de modo simples e rápido, 
dentre elas as de acentuação.
Durante esta unidade teremos a oportunidade de aprofundar nossos estudos sobre os encontros 
vocais e consonantais e seus conceitos, algumas regras de acentuação que os envolvem. Vamos 
conhecer com maior profundidade suas particularidades.
No caso de palavras que possuem as condições expostas 
anteriormente, mas que obedecem à regra de paroxítonas 
terminadas em R, o acento agudo permanece, em beneficio 
dessa regra: Méier, destroier etc. Além disso, deve-se manter a 
acentuação dos ditongos abertos tônicos das palavras oxítonas: 
anéis, fiéis, herói etc.
7
Introdução
Estudamos à luz da Fonologia e da Fonética a classificação e os conceitos das vogais e 
das consoantes. 
Nesta unidade vamos estudar os sons que geram os encontros vocálicos e consonantais.
Fundamental iniciarmos relembrando o conceito de semivogal, vamos lá?
As semivogais são duas, as letras: I U. (orais ou nasais) que, são identificadas quando se 
incorporam a uma vogal numa mesma sílaba da palavra. O professor Lauro Rafael Lima1 
2012) ressalta:
Observe o quadro abaixo:
1 Disponível em: http://lauroportugues.blogspot.com.br/2012_10_01_archive.html
Fo
nt
e:
 T
hi
nk
st
oc
k/
G
et
ty
 Im
ag
es
As semivogais são vogais assilábicas, ou seja, elas ocupam a 
margem do núcleo silábico, pois não apresentam proeminência 
acentual para ser o centro da sílaba, como as vogais. O português 
apresenta dois segmentos que se caracterizam como semivogal, 
que são representados pelo [j] ou [y], e o [w].
8
Unidade: Os encontros vocálicos e consonantais
Vamos ver alguns exemplos oferecidos por Lima (2012):
• Leite - le[j]te
• Boi - bo[j]
• Pauta - pa[w]ta
• Meu - mé[w]
Por meio desses exemplos podemos observar que a diferença entre as semivogais (SV) e as 
vogais (V) gera o que chamamos de encontros vocálicos.
Vamos a eles?
De acordo com Cunha (1985: 48) encontros vocálicos são o encontro de uma vogal + uma 
semivogal, ou vice-versa. Observe, a seguir, a representação dos encontros vocálicos: 
A representação acima, elaborada por Lima (2012) nos oferece um excelente resumo dos 
encontros vocálicos existentes. Destacamos, entre eles, os ditongos:
Os ditongos são os encontros entre vogal e semivogal, ou seja é a junção de uma vogal + uma 
semivogal, ou vice-versa. Trata-se de um encontro vocálico em uma mesma sílaba. 
A Gramática Tradicional classifica os ditongos em crescente (quando há uma semivogal, seguida de 
uma vogal) e decrescente (quando a vogal é precedida da semivogal).
Observe os exemplos:
água – na segunda sílaba dessa palavra – gua – temos um ditongo crescente, pois temos uma 
semivogal seguida de vogal
ameixa – na segunda sílaba dessa palavra – mei – temos um ditongo decrescente, pois temos uma 
vogal seguida de semivogal
Lima (2012) afirma que há uma discussão sobre a existência e classificação dos ditongos na 
Língua Portuguesa.
Encontros vocálicos
9
Hora (2002: 25) ressalta que 
Outro encontro vocálico, que na verdade parece um desencontro, chama-se hiato.
Segundo Lima (2012),
Vejamos alguns exemplos destes conceitos oferecidos por Bechara (2002: 561) e Câmara Jr 
(2006: 56):
Ditongos crescentes:
• qual
• linguiça
• frequente
• glória
• pátria
• cárie
Ditongos decrescentes
• /ai/: pai;
• /au/: pau;
• /éi/: papéis (só diante de /s/);
• /êi/: lei;
• /iu/: riu;
• /ói/: mói;
• /ôi/: boi;
• /ôu/: vou
• /óu/: sol
• /ui/: fui
Hiatos
• saída: sa – í – da
• baú: ba – ú
• boato: bo – a – to
• leem: le - em
• perdoe: per - do - e
• voo: vo - o
Muitos linguistas (dentre eles Câmara Jr., Leda Bisol) consideram 
que os verdadeiros ditongos são os decrescentes (formados por vogal 
+ semivogal); eles defendem que os ditongos crescentes (semivogal 
+ vogal) não existem na origem das palavras e, portanto, podem 
variar livremente com o hiato (ex.: [‘swar ~ su’ar]. 
Chama-se hiato à junção de duas vogais, que, ao serem 
pronunciadas separadamente, formam sílabas distintas. Os hiatos 
são os encontros entre duas vogais, sendo, portanto, o único 
encontro vocálico, sempre em sílabas separadas. Ex.: saída, coelho. 
Há, na língua portuguesa, somente um tipo de ditongo crescente 
que não alterna com hiato: aqueles formados na sequência de 
consoantes oclusivas /k/ ou /g/ mais a semivogal /w/, seguida de /a/ 
ou /o/ (ex.: qual [‘kwaw].
10
Unidade: Os encontros vocálicos e consonantais
Hora (2002: 25-26, na mesma direção, complementa:
Observe nas representações fonéticas, a classificação das vogais e dos ditongos no quadro abaixo:
Alguns ditongos decrescentes, entretanto, sofrem variação e 
podem ser realizados como uma única vogal na fala, quando 
ocorre o processo de monotongação. A monotongação diz respeito 
a um processo de redução de um ditongo a um monotongo (uma 
vogal que não muda de qualidade na sua realização). Em outras 
palavras, ocorre monotongação quando um ditongo (vogal + 
glide) é realizado como uma vogal simples, ou seja, a semivogal 
da sequência é apagada. Esses ditongos decrescentes, capazes 
de sofrer redução são classificados, na literatura específica, como 
ditongos leves; ao passo que os verdadeiros ditongos não tornam-
se monotongos.
Ditongos leves
• c[aj]xa ~ pronuncia-se c[a]xa
• f[ej]ra ~ pronuncia-se f[e]ra
• c[ow]ro ~ pronuncia-se c[o]ro
Verdadeiros ditongos
• b[aj]rro ~ *b[a]rro (forma-se outra palavra, barro)
• m[ej]go ~ *m[e]go (não existe na língua como palavra)
• m[ej]ga ~ *m[e]ga (existe como prefixo na língua – megaestrutura, 
megabaite)
Fo
nt
e:
 h
ttp
://
dc
36
0.
4s
ha
red.
co
m
/d
oc
/o
oy
ZF
w
hI
/p
re
vi
ew
.h
tm
l
11
Observe o quadro a seguir:
Crescentes Decrescentes
A semivogal antecede a vogal:
perícia, espécie, fastio, vácuo, ténue, água
A vogal antecede a semivogal:
pai, feito, varapau, réu, biscoito, muito
Orais Nasais
O som sai só pela boca:
saia, farnéis, fugiu, boi, uivar
O som sai pela boca e fossas nasais:
mãe, cãimbra, vem, mão, comeram
Abertas Fechadas
au: mau
éu: ilhéu
ói: dói
eu: seu
oi: foi
õe: põe
Observamos no quadro acima que os ditongos além de serem classificados como crescentes 
e decrescentes, podem ser orais e nasais, como também abertos ou fechados.
Os ditongos também são caracterizados como uma sequência de segmentos vocálicos. Esses 
segmentos, no entanto, assumem qualidade diferente na realização, sendo uma das vogais da 
sequência realizada como semivogal (também conhecida como glide). 
De acordo com o professor Lima (2012)
Hora (2002: 25) afirma haver uma discussão em torno dessa questão: 
 
 Importante
Para perceber melhor a diferença entre os ditongos classificados no quadro apresentado, pronuncie 
os exemplos em voz alta. Assim você vai compreender e assimilar melhor os conceitos estudados 
até aqui. Perceba a diferença de intensidade da vogal e da semivogal nos ditongos crescentes e 
decrescentes. E a diferença no som e na articulação necessária para distinguir os ditongos orais e 
nasais; os abertos e fechados.
Glides são encontros menos estudados, mas bastante frequentes na 
língua portuguesa, que ocorrem quando um ditongo decrescente 
é seguido de uma vogal isolada (em palavras como FEI-O e BA-
LEI-A).
[...] Assumindo aqui a explicação de Câmara Jr. em seu livro 
Estrutura da Língua Portuguesa, que usa como argumento o 
comportamento do ‘r’ na palavra, consideramos o glide como 
um segmento vocálico, uma vez que em fronteira silábica, o ‘r’ é 
realizado como brando depois de vogal (ex.: mora) e forte depois 
de consoante (ex.: honra). Nos casos de ‘r’ depois de um ditongo, 
este é realizado como brando (ex: europeu), o que justifica o status 
vocálico do glide.
12
Unidade: Os encontros vocálicos e consonantais
Vamos pronunciar as palavras que usamos como exemplos para perceber a ocorrência 
dos glides: 
• Ba- lei-a;
• fei-o 
Percebeu como parece que o som do “i” segue para a sílaba seguinte, embora não seja 
representado na escrita desta forma?
Essa é uma ocorrência sonora da língua que deve ser apresentada a seus alunos de forma 
a produzir uma discussão. O que temos nessas palavras, ditongos ou hiato? Será interessante 
observar as hipóteses que serão levantadas por eles.
Observe também que em alguns livros didáticos considera-se que temos nessas palavras um 
ditongo, seguido de um hiato.
ba - lei – a – ditongo em ei e hiato entre o “i” e “a”
Vamos em frente...
Chamamos tritongos os encontros entre uma semivogal, uma vogal e outra semivogal, sempre 
na mesma sílaba, nesta ordem. O tritongo é conceituado como a união de semivogal + vogal 
+ semivogal, que vai formar uma só sílaba. Exemplos: 
• Paraguai 
• Uruguai 
De acordo com Cunha (1985: 49) os tritongos podem ser orais e nasais. Vejamos alguns exemplos:
• Orais: Uruguai
• Nasais: saguões, enxaguam
Importante observar que somente as vogais /i/ e /u/ assumem o papel de semivogais, sendo 
representadas por /y/ e /w/, respectivamente. 
Sendo assim, os ditongos definem-se pela presença de uma vogal 
mais um glide numa sequência. Vale salientar que esses dois 
segmentos fazem parte da mesma sílaba, diferindo, portanto, do 
que se conhece por hiato, que são duas vogais em sequência, 
mas que mantêm a sua qualidade (ou seja, nenhuma das duas é 
‘semivogal’) e estão em sílabas distintas (ex.: pais [‘pajs]* x país 
[pa’js]** (considere: * Mesma sílaba; ** Sílabas diferentes).
13
Encontros consonantais
Chama-se encontro consonantal quando há em uma palavra duas ou mais consoantes seguidas.
Ele pode ser apresentada da seguinte maneira: 
Mesma sílaba: 
• Tra-tor
• Cla-ri-ce 
Diferentes sílabas:
• lap-so 
• com-pul-são
Vamos pronunciar também as palavras presentes no quadro a seguir?
bl-
blusa
cr-
crina
fl-
floco
gl-
glória
pr-
príncipe
tr-
trigo
cl-
clima
dr-
drama
fr-
fraco
pl-
placa
tl-
tlim
vr-
livro
Notamos que o encontro consonantal, portanto, é o grupamento ou sequência de duas ou 
mais consoantes, sem vogal intermediária. Esse encontro pode ocorrer na mesma sílaba ou não, 
tal ocorre nas palavras:
• dig-no
• rit-mo
• ap-to
Cunha (1985: 51) ressalta os seguintes encontros consonantais: 
• Bl = bloco, 
• Br = branco
• Cl = claro
• Cr = cravo
 
 Atenção
Pronuncie os exemplos oferecidos a seguir para perceber que somos capazes de notar o som de todas 
as consoantes dos encontros consonantais.
14
Unidade: Os encontros vocálicos e consonantais
• Dr = vidro
• Fl = flor
• Fr = francês
• Gl = aglutinar
• Gr = grande
• Pl = plano
• Pr = prato
• Tl = atlas
• Tr = tribo
• Vr = palavra
Há alguns encontros consonantais menos comuns, tais como: 
• Gn = gnomo; digno
• Pn = pneu
• Mn = mneumônico (conjunto de técnicas que nos ajudam a memorizar)
• Ps = psicólogo
• Tm = tmese (ou mesóclise: combinação de um verbo flexionado no tempo futuro do 
presente ou do pretérito, com um pronome oblíquo ou outra partícula)
• Tn = étnico
• Cç = secção
• Bs = absoluto
• Pt = ptialina (ou amilase salivar, é uma enzima da saliva)
• Ft = afta
• Rt = ritmo
• Sb = submerso
• Dm = admirar
• Bs = absoluto
• Ps = psiu
Os encontros consonantais são divididos em:
1. Puro, perfeito ou próprio 
Este tipo de encontro ocorre quando as consoantes estão juntas, lado a lado, na mesma sílaba 
(não se separam). São alguns exemplos de palavras que apresentam este tipo de encontro: 
• pla-ca 
• dre-no 
• bra-si-lei-ro
15
2. Disjunto, impróprio ou imperfeito
Ocorre quando as consoantes vêm lado a lado, porém estão alocadas em sílabas diferentes, 
tal como nas seguintes palavras: 
• rap-to, 
• ob-je-to
3. Misto
Quando ocorrem os dois tipos acima descritos na mesma palavra, tal como em: 
• des-tro.
Há as palavras que trazem duas letras que, quando juntas, produzem uma representação 
gráfica de um fonema. Elas são chamadas por dígrafos ou diagrama (Bechara, 2002: 567). 
São alguns exemplos deles:
Duas letras = som consonantal (consoantes)
• ch = ficha (lixa), chá (xá)
• lh e nh = malha, banha; velho, tenho
• rr e ss = carro, prorrogar; assimetria, passo
• gu e qu = guerra, seguir; quero, quilo
• sc, sç, xc = nascer, florescer; desça, nasça; exceder, exceto
Duas letras = som de vogal nasal
• am ou an = campo, tampo, canto, tanto
• em ou en = tempo, vento, tento
• im ou in = limbo, lindo
• om ou on = ombro, pombo, tonto, onda
• um ou un = comum, tumba, tunda, mundo
Nesta unidade, aprofundamos nosso conhecimento sobre os encontros vocálicos e 
consonantais à luz da Fonética e da Fonologia. 
A seguir, estudaremos mais detidamente a tonicidade, as oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas 
e as transcrições fonéticas e fonológicas.
16
Unidade: Os encontros vocálicos e consonantais
Material Complementar
Acerca dos pontos levantados, sugerimos as seguintes leituras:
CÂMARA Jr. Joaquim Mattoso. Estrutura da Língua Portuguesa. Petrópolis: Vozes, 1977.
HORA OLIVEIRA, Dermeval da; COLLISCHON, Gisela. Teoria lingüística: fonologia e 
outros temas. João Pessoa: Editora Universitária, 2003.
FERREIRA NETO, W. Introdução à fonologia da língua portuguesa. 2.ed. São Paulo: Ed. 
Paulistana, 2011. 
MUSSALIM, F.; BENTES, A. C. (Org.). Introdução à linguística: domínios e fronteiras.9. ed. São Paulo: Cortez, 2012. v. 1.
Para conhecer melhor:
 
 
Explore
CUNHA, Cláudia. Atlas linguístico do Brasil: uma análise prosódia, 2006
• Disponível em: http://www.letras.ufrj.br/posverna/docentes/72331-2.pdf
Encontro vocálico, consonantal e dígrafo. 
• Disponível em: http://www.infoescola.com/linguistica/encontro-vocalico-encontro-
consonantal-e-digrafo/
Fonética – encontros vocálicos e consonantais.
• Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=uxXs4z56O8g
Fonética e Fonologia – Encontros vocálicos e consonantais.
• Disponível em: http://www.portugues.com.br/gramatica/encontros-vocalicos-
consonantais.html
17
Referências
BECHARA, Evanildo. Gramática escolar da língua portuguesa. Rio de Janeiro: 
Lucerna, 2002.
CUNHA, Celso e LINDLEY, Luís. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de 
Janeiro: Nova Fronteira, 1985.
HORA, Dermeval da. Fonética e Fonologia. João Pessoa: Portal Virtual da UFPB, 2009. 
Disponível em: http://biblioteca.virtual.ufpb.br/files/fonatica_e_fonologia_1360068796.pdf
SILVA, Maurício & COSTA, Elenice Alves da. Guia prático da nova ortografia. São Paulo: 
Contexto, 2012.
Referências bibliográficas (disponível para consulta)
BASILIO, M. Formação e classes de palavras no português do Brasil. 2. ed. São Paulo: 
Contexto, 2009. (E-book)
FIORIN, J. L. Introdução à linguística II: princípios de análise. 5. ed. São Paulo: Contexto, 
2010. (E-book)
SILVA, T. C. Fonética e fonologia do português roteiro de estudos e guia de exercícios. 
9. ed. São Paulo: Contexto, 2007. (E-book).
TERRA, E. Linguagem, língua e fala. São Paulo: Scipione, 2009. (E-book)
18
Unidade: Os encontros vocálicos e consonantais
Anotações
www.cruzeirodosulvirtual.com.br
Campus Liberdade
Rua Galvão Bueno, 868
CEP 01506-000
São Paulo SP Brasil 
Tel: (55 11) 3385-3000

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