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AULA- DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS

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· DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS
· EPILEPSIA:
É uma doença crônica do cérebro caracterizada por convulsões recorrentes. Convulsões são breves distúrbios nas funções elétricas do cérebro.
DEFINIÇÃO: transtornos de recorrencia crônica, alterações na função neurológica (crises), consciencia alterada ou movimentos involuntários causados por atividades elétricas anormais e espontânes do cerebro.
CRISES: caracterizadas por alterações na consciencia e/ou movimentos involuntários.
Certos tipos de epilepsia são causados por lesões na cabeça, complicações no parto ou infecções por parasitas. Em muitos casos não se sabe a causa.
Pessoas com epilepsia podem sobrer lesões durante as convulsões e muitas vezes tem ansiedade e depressão.
70% das pessoas com epilepisia podem ser livres das convulsões com tratamento adequado, mas 7 em cada 10 pessoas no mundo não recebem tratamento.
PARA SER CONSIDERADO EPILÉTICO DEVE APRESENTAR PELO MENOS 1 DESSAS CONDIÇÕES:
1. Pelo menos 2 crises não-provocadas (ou reflexas) ocorrendo em intervalo > de 24 horas;
2. Uma crise não-provocada (ou reflexa) e uma probabilidade de crises subsequentes semelhantes ao risco geral de recorrencia (pelo menos 60%) após 2 crises não provocadas, ocorrendo nos próximos 10 anos;
3. Diagnóstico de uma sindrome epilética;
Epilepsia é considerada resolvida para indivíduoas que tiveram uma sindrome epilética idade-dependente mas agora passaram a idade vulnerável ou aqueles que permanecem livres de crises por pelo menos 10 anos, sem medicação antiepilética pelos últimos 5 anos.
As crises, as vezes, podem ser provocadas por algum estímulo como uma luz cintilante ou som muito alto. Estresse também está relacionado com as crises.
Tônico = contratura generalizada da musculatura/ rigidez do corpo.
Clônico= abalos musculares repetidos, salivação excessiva e descontrole dos esfíncters.
Crise de ausência= esquecimento
Caso o paciente esteja no equipo, deitar e baixar o máximo possível para se cair for mais baixo, retirar de perto qualquer objeto que possa machucar e proteger a cabeça do paciente.
Muito importante controlar o tempo da crise, para relatar a equipe quando chegar ao local.
Não inserir nada na boca do paciente.
Assim que passar a crise, se presente, remover próteses, pode macgucar ou engolir. 
Observar se o paciente não lesou nenhum tecido, dentes, mucosas.
O tratamento deve ser suspenso naquele dia e encaminhar o paciente para atendimento médico.
TRATAMENTO MÉDICO:
	Nome genérico
	Nome comercial
	Mecanismo de ação
	Considerações odontológicas
	FENITOÍNA
	Dilantin 
	Bloqueia os canais de sódio
	Hiperplasia gengival, aumento na incidência de infecção microbiana, demora na cicatrização, sangramento gengival (leucopenia), osteoporose, sindrome de Stevens-Johnson
	CARRBAMAZEPIN
	Tegreton 
	Bloqueia os canais de sódio
	Xerostomia, infecção microbiana, demora na cicatrização, ataxia (falta de cordenação motora), sangramento gengival (leucopenia e trombocitopenia), osteoporose, sindrome de Stevens-Johnson.
Interações medicamentosas: Propoxifeno, eritromicina.
	ÁCIDO VALPRÓICO
	Depakene/
Depakote
	Y-ácido aminobutírico (GABA) ereceptor N-metil-D-aspartato (NMDA)
	Sangramento excessivo e petéquia, diminuição da agregação plaquetária, aumento da incidência de infecção microbiana, demora na cicatrização, entorpecimento, sangramento gengival (leucopenia e trombocitopenia), hepatotocicidade. 
Interações medicamentosas: Aspirina e AINES.
Essas drogas diminuem as descargas elétricas cerebrais.
· MITOS E VERDADES:
	MITOS
	- A epilepsia é uma doença contagiosa;
- Durante uma crise convulsiva, deve-se segurar os braços e língua da pessoa;
- Toda convulsão é eplepsia;
	- É uma doença neurológica não contagisa. Portanto, qualquer contato não transmite a doença.
- Durante a crise o ideal é colocar o paciente deitado com a cabeça de lado (em superfície confortável) para facilitar a saída de possíveis secreções e evitar aspiração de vômito. Não tentar interromper os movimentos.
- A pessoa pode ter uma crise epilética (convulsiva ou não) e não ter diagnósttico de epilepsia.
	VERDADES
	- É possível manter a consciência durante uma crise de epilepsia;
- O estresse é um fator desencadeados de crises epiléticas;
- A epilepsia pode acometer todas as idades;
	- A manifestação da crise relaciona-se com a área do cérebro de onde é gerada. As crises apresentam-se de diferentes maneiras; podem ser rápidas ou prolongadas; com ou sem alterações da consciência; com fenômeno motor, sensitivo ou sensorial; únicas ou em salvas; exclusivas em vigília ou durante o sono.
- Acomete desde o período neonatal até o idoso e pode ter início em qualquer período da vida.
TRATAMENTO ODONTOLÓGICO:
Anamnese: Primeiramente precisamos identificar o paciente com epilepsia e saber o que causa as crises (medo, ansiedade, barulhos, luz do refletor...). 
Saber o que paciente usa para controlar as crises, todos os medicamentos que ele faz uso, se realmente segue o tratamento médico adequado.
*Na época de troca de medicação e adaptação há bem mais chances de crises.
Precisamos saber controlar e contornar as crises.
Evitar o uso de póteses removíveis em paciente com epilepsia, pois durante uma crise ele pode aplicar muita força sobre ela e acabar rompendo, se machuar, engolir. Se o paciente não tem condições para colocação de implantes e PPR é a unica opção, devemos evitar prótese provisórias e a PPR deve ter ótima adaptação e retenção.
· ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC/AVE/DERRAME):
É uma doença que mais mata brasileiros, sendo a principal causa de incacidade no mundo (70% não voltam a trabalhar e 50% ficam dependentes para atividades básicas do dia-a-dia).
Apesar de atingir com mais frequencia indivíduos acima de 60 anos, o AVC pode ocorrer em qualquer idade, inclusive crianças. O AVC vem crescendo cada vez mais entre os jovens, ocorrendo em 10% de paciente com menos de 55 anos e a Organização Mundial de AVC prevê que 1 a cada 6 pessoas no mundo terá um AVC ao longo da vida.
AVC é uma falha neurológica súbita causada nos vasos sanguíneos do SNC e é dividido em 2 tipos:
Isquêmico: é o mais prevalente, é quando ocorre uma obstrução ou redução brusca do fluxo sanguéneo.
Hemorrágico: ruptura de um vaso.
FATORES DE RISCO:
Idade e sexo (homens e negros);
Histórico de doença vascular prévia;
Doença cardíaca;
Tabagismo;
Hipertensão arterial;
Diabetes;
Sedentarismo;
Dieta inadequada e colesterol alto;
Álcool e drogas;
Anticonceepcional.
TRATAMENTO MÉDICO: Baseia-se na descobstrução do vaso cerebral ocluído, normalizando a circulação cerebral. O medicamento utilizado é o anticoagulante sistêmico até o vaso cerebral afetado e desmancha o coágulo que impede a circulação, corticosteróides também são utilizados para redução do edema cerebral.
SINAIS E SINTOMAS: Fala enrolada, boca torta e falta de força.
TRATAMENTO ODONTOLÓGICO:
Prevenção de AVE e identificação de pacientes propensos (hipertensão, idade avançada, insuficiência cardíaca, diabetes...);
Encorajar o controle dos fatores de risco (orientação médica);
Obter histórico completo do AVE: quanto tempo faz, quais medicações faz uso (anticoagulantes, para colesterol e outras cormobidades); 
Avaliar risco de convulsões;
- Monitorar pressão arterial;
- Monitorar fatores de coagulação;
- Marcar consultas breves e tranquilas.
AL: epinefrina pode ser usada de forma moderada.
Estar atento e saber recohecer os sinais e sintomas de AVC, para poder solicitar atendimento o mais breve possível para redução de requelas.
Modificar higiene oral, se necesário, devido alguma sequela. Cuidar principalmente o lado contrário do AVC pois vai ter maior dificuldade tendo maior acúmulo de placa. Algumas vezes necessitam de auxílio de algum familiar para conseguir realizar a higiene oral. Pode ser necessário uso de clorexidina ou flúor e consultas com menor intervalo de tempo.
· Tecnicas eficazes de comunicação para pacientes com AVE
- Encarar o paciente;
- Utilizar um padão de fala lento, mais cauteloso, menos complexo;
- Comunicaçãono nível visual;
- Ser positivo;
- Perguntas de sim/não- ser simples e breve;
- Dar feedback frequente, preciso e imediato;
- Utilizar desenhos simples para explicar procedimentos;
- Não substimar ou superestimar as habilidades;
- Não utilizar máscara enquanto estiver falando com o paciente;
- Dirigir a fala para o paciente mas comunicar-se também com o acompanhante.
· PARKINSON:
Doença crônica, degenerativa e progressiva do SNC. Caracterizada pela diminuição da produção de intensa do neurotransmissor dopamina.
A dopamina ajuda na realização dos movimentos voluntários do corpo de uma forma automática (não precisamos pensar para mover).
SINTOMAS: principalmente tremor em repouso, rigidez muscular, movimentos lentos e falta de expressões faciais. Também estão presentes postuva encurvada; rigidez nas costas; cotovelos, pulsos, joelhos e quadril flexionados; tremores nas pernas e mãos; inclinação para frente; abertura reduzida dos braços; marcha embaralhada e curta. 
TRATAMENTO MÉDICO: É tratavel e geralmente seus sinais e sintomas respondem de forma satisfatória às medicações. Tratamento adjuvante com a equipe multiprofissional é muito recomendado, além de atividade física regular.
As medicações utilizadas tem intuito de amenizar e reduzir os sinais e sintomas, além de aumentar a dopamina no cérebro, melhorando a qualidade de vida.
Existem tecnicas cirurgicas para redução dos sintomas.
Diversos medicamentos são utilizados em conjunto e devemos ter atenção as reações adversas. As principais são boca seca, tontura, hipotensão ortostática e náusea.
TRATAMENTO ODONTOLÓGICO:
- Minimizar os resultados adversos sa rigidez e tremor muscular
O paciente apresenta dificuldade na remoção do biofilme, devemos adaptar a escova dental ou recomendar escovas elétricas.
Muitas vezes o paciente apresenta dificuldade de deglutição (disfagia) e produção excessiva de saliva.
Se o paciente apresenta xerostomia devido aos medicamentos, vai apresentar dificuldade de adaptação com proteses removíveis.
Devido a todos esses fatores devemos sugerir consultas com intervalos menores de tempo.
- Evitar as interações medicamentosas.
No site você poderá buscar algumas interações medicamentosas de seu interesse e ver a gravidade delas e se tem interação.
Clique o link https://interacoesmedicamentosas.com.br/interacoes.php para abrir o recurso

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