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Resumo completo de Bioquímica

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Carboidratos 
Fornece energia metabólica, sofre oxidação e gera ATP ex. amido, sacarose, lactose (encontrado principalmente na alimentação) – podendo obter glicose, frutose, galactose que são monossacarídeos. São importantes para o reconhecimento (glicocálice), proteção (mucosa) e coagulação (heparina). 
Hidratos de carbono Cn(H2O)n, forma empírica 
Tamanho
Monossacarídeo – menores carboidratos: glicose, frutose, ribose, galactose
Oligossacarídeo – poucos monossacarídeos, no mínimo 2 (dissacarídeos) ex: sacarose
Polissacarídeo – formados por dezenas, centenas ou milhares de monossacarídeos ligados por ligação glicosídica. Ex amido, glicogênio, celulose
Monossacarideos
São compostos incolores, sólidos cristalinos, solúveis em água, insolúvel em solventes apolares, com sabor doce. 
Aldeído e cetona -> carbonila Álcool -> hidroxila Carbonila na ponta da cadeia – aldose Carbonila no meio da cadeia – cetose
O menos monossacarídeo possui 3 carbonos – triose 4 carbonos – tetrose 5 carbonos – pentose 6 carbonos – hexose 
A menor aldose – 3C – gliceraldeído A menor cetose – 3C – Diidroxiacetona
A menor cetose não possui carbono quiral, mas a menor aldose sim
O carbono quiral permitirá encontrar enantiômeros 			Em meio aquoso são encontradas na forma cíclica (pentoses e hexoses)
Ciclização
O carbono carbonílico se aproxima da última hidroxila quiral gerando ciclização ou fechamento da cadeia devido à reatividade desses grupos, formando hemiacetal (aldeído + álcool) ou hemicetal (cetona + álcool)
Após a ciclização o C1 passa a ser o novo centro quiral e será o carbono anomérico – aldose Após a ciclização o C2 passa a ser o novo centro quiral/ anomérico – cetose
*Monossacarideo são na sua maioria, unidades de polihidroxialdeidos ou de pilihidroxicetonas que podem ser encontrados na forma aberta ou cíclica, dependendo do número de carbonos e do meio.
Nós só conseguimos avsorver e utilizar no nosso organismo D-monossacarídeos.
D-monossacarídeos possuem hidroxila para direita no penúltimo carbono. 
*Glicose e galactose são epímeros no C4. São compostos que possuem como diferença apenas na disposição de grupos substituintes ao redor de um único C quiral. 
Durante a ciclização não a perda, não há ganho, apenas uma redistribuição da molécula 
· Se na ciclização, a hidroxila formada estiver para “baixo” do plano é chamada de α (axial), se estiver para “cima” do plano é chamado de β (equatorial)
A interconversão entre α e β em meio aquoso é chamado de mutarotação. A mutarotação para quando a hidroxila anomérica participa efetivamente da formação de ligação glicosídica 
 Ligação Glicosídica 
A ligação glicosídica acontece com a participação de 2 hidroxilas e pelo menos uma delas é anomérica.
- A mutarrotação para quando a hidroxila anomérica participa da ligação glicosídica -> Lig α-glicosídica ou β-glicosídica.
- Na identificação glicosídica é importante falar se é α ou β, quais os carbonos envolvidos e quais monômeros participam.
-Monossacarídeos podem ser considerados agentes redutores, são redutores quando há hidroxila anomérica livre. 
- É utilizado para quantifica-los em soluções aquosas (ex. quantificar na corrente sanguínea a glicose)
Maltose = Glc + glc -> é um açúcar redutor por ter uma hidroxila anomérica livre. Processo de condensação (form). Na digestão ocorre hidrolise rompendo a lig glicosídica
Sacarose = Glc + fru -> não é um açúcar redutor por não ter uma hidroxila anomérica livre 
Lactose = Gal + glc -> 	é um açúcar redutor por ter uma hidroxila anomérica livre. É a única ligação β-glicosídica que conseguimos digerir no trato gastrointestinal 
*Polissacarídeos 
Amido – longa estrutura linear -> glicose α1,4. Ramificação a cada 24 a 30 glicose -> glicose α1,6
Glicogênio – longa estrutura linear -> glicose α1,4. Ramificação a cada 8 a 12 glicose -> glicose α1,6. Muito ramificadoO glicogênio é considerado não redutor
α -> promove enovelamento
Celulose – estrutura linear -> glicose α1,4. (não digerimos). Polimeros de glicose
Classificação de polissacarídeos em relação a composição
· Homopolissacarídeo – amido, glicogênio, celulose 
· Heteropolissacarídeo
Deriva dos
· Monossacarídeos. Ex glicosamina (derivado da glicose); glicose 6 fosfato – impede a saída da glicose na célula – fosforilação. Ácido glicurônico - no hepatócito há glicuronidação que aumenta a solubilidade de compostos em água pela conjunção com o ácido glicurôrico.
· Polissacarídeos ou glicanos. Ex. quitina (monômero formador = N-acetilglicosamina, exoesqueleto de artrópodes.
Glicólise
Metabolismo: A alimentação fornece muito de: amido (80% glicose), sacarose (glicose e 10% frutose) e lactose (10% galactose e glicose)
Via glicolítica ou glicólise
Oxidação da glicose sem a participação de oxigênio com o objetivo de gerar energia metabólica 
Oxidar não é reagir com O2, e sim ceder elétrons
Acontece integralmente no citoplasma
 
Destinos do piruvato
		NADH	 NAD+	
 
Processo anaeróbico/ fermentação lática ou via de Embdem-Meyerhof
Fermentação consiste na oxidação de um composto orgânico na ausência de O2 com objetivo de gerar energia
*Quando o piruvato é reduzido a lactato, o NADH é reoxidado, e o NAD+ é importante para ser usado na etapa 6 da glicólise
 ->Respiração na célula (fase aeróbica do catabolismo) -> geração da energia metabólica 
Respiração celular	Catalisa reação de oxirredução
Piruvato é transportado para dentro da mitocôndria, onde na membrana interna encontra-se um complexo multienzimatico chamado: complexo piruvato desidrogenase
	 NAD+ NADH CO2
Descarboxilação oxidativa Coenzima – sunstâncias de natureza orgânica importantes para o funcionamento de algumas enzimas
3 coenzimas importantes para o funcionamento do complexo
NAD – nicotinamida adenina dinucleotídeo 
	TPP – tiaminapirofosfato CoA – Coenzima A
Na formação do Acetil-Coa há o NAD+ entrando na forma oxidada e saindo na forma reduzida (NADH), e há a saída de CO2 (Não tem relação direta com o oxigênio Os 6 CO2 que saem (2 na formação do acetil-coa e 4 nas etapas 3 e 4 do ciclo de Krebs) provém da glicose (inicio da glicólise 
que entra) a partir da presença de uma carboxila 
3 estágios 
Produção do Acetil-Coa (descarboxilação oxidativa)
Oxidação do Acetil-Coa (CK) -> metabolismo intermediário 
Cadeia respiratória -> reoxidação de coenzimas reduzidas e regeneração do ATP por fosforilação oxidativa
Ciclo de Krebs -- Metabolismo intermediário
Gerar energia metabólica, o oxigênio não participa do ciclo de Krebs
Ocorre fosforilação em nível de substrato (5 etapa)
Liberação de coenzimas (3,4,7 e 8 etapa) – entra oxidada (NAD+) e sai oxidada (NADH); há a flavina adenina dinucleotídeo (FAD – oxidada) e sai reduzida (FADH2)
As coezimas reduzidas são direcionadas para a CR onde são reoxidadas onde cada NADH reoxidado regenera 3 ATPs e cada FADH2 reoxidado regenera 2 ATPs
Há descarboxilação oxidativa (3,4 etapas)
Citrato sintase determina a velocidade da via metabólica, porque ela funciona mais lentamente.
Acetil-CoA pode ser produzida a partir da glicose, ácidos graxos e aa.
Toda desidrogenase é uma oxirredutase, significa que vai catalisar a reação de transferência de elétrons associados as H (hidrogênio) 
Ciclo pode ser regulado, não ocorre a todo momento 
Inibitória ou estimulatória
Regulação de enzimas – alostérica (altera a afinidade da enzima pelo substrato) – probabilístico
Estimulatório = ADP e (concentração)
Inibitória = ATP e NADH (concentração)
*Início do processo que pode ser regulado
Cadeia respiratória 3ª fase da respiração celular
Ocorre 	na membrana mitocondrial interna (altamente seletiva)
Coenzimas reduzidas NADH entrega seus elétrons ao complexo 1 e sai como NAD+ (oxidada) e FADH2 entrega seus elétrons ao complexo 2 e sai como FADH (oxidada)
Transportadores de elétrons 
· Fixos : Complexos I, II, III, IV
· Móveis: Coenzima Q e citocromo CQ – transportador móvel, Coenzima Q/CoQ ou ubiquinona
C – transportador móvel, Citocromo C
· NADH quando reoxidado,ocorre bombeamento de 1OH+ para o espaço intermembrana, já o FADH2, 6H+
Complexo II é uma proteína periférica e os complexos I, III e IV são proteínas integradas
· Complexo I – NADH Q redutase
· Complexo II – FADH2 Q redutase
· Complexo III – Citocromo C redutase
· Complexo IV – citocromo C oxidade
O2 se associa ao complexo IV, ale é o aceptor final de elétrons da cadeia respiratória 
 O O2 -> 95 – 98% do O2 molecular é liberado como H2O
Por diferença de concentração, o H+ que está no EI quer entrar para a MM, e isso é a favor do gradiente
Gradiente eletroquímico 
O retorno de H+ libera energia aos arredores e regenera ATP
A cada 3H+ que retorna, gera 1 ATP logo 1 NADH faz retornar 9H+ -> 3 ATPs e 1 FADH2 faz retornar 6H+ -> 2 ATPs
No processo de formação do ATP, há dissipação em forma de calor (energia térmica)
Substancias toxicas
Inibidores da cadeia respiratória atuam em algum ponto da cadeia impedindo o fluxo de em direção ao seu aceptor final (ex cianeto – câmara de gás)
Desacopladores da cadeia respiratória – forma poros na membrana mitocondrial interna permitindo o retorno de íons H+ do espaço intermembrana para a atriz mitocondrial independente da ATP sintase
Lançadeira glicerol-3-fosfato
Um NADH faz a redução da di-hidroxiacetona fosfato para o glicerol-3-fosfato e o NADH, passa a ser um NAD+ -> enzima = glicerol-3-fosfato desidrogenase
O glicerol-3-fosfato se difunde na membrana mitocondrial interna onde há uma isoenzima que contém que contém FAD, a di-hidroxiacetona fosfato é (oxidação) regenerada e FADH2 é produzido, este entrega seus elétrons á Coenzima Q e apenas o complexo III e IV participam, formando +ATPs = 36 ATPs
Importante em tecido extrahepático (tecido muscular)
Lançadeira malato-aspartato
O oxaloacetato é encontrado no espaço intermenbrana, ele pode ser reduzido a malato e o malato pode entrar na mitocôndria e quando está dentro pode ser oxidado a oxaloacetato liberando NADH (x2) formando + 6ATPs = 38 ATPs
O oxaloacetato que foi oxidado dentro da mitocôndria é reduzido a aspartato que sai da mitocôndria e é oxidado novamente a oxaloacetato
Via das pentoses fosfato
Via ribose 5 fosfato/Via fosfogliconato
Oxidação da glicose – ceder para NADP+, via citoplasmática, não tem o objetivo de gerar energia metabólica NADP+ - nicotinamida adenina dinucleotídeo fosfatoEROs – espécies reativas de oxigênio 
· Formados na CR (, , ,
 ) Poder oxidante
Desestabilizam fosfolipideos podendo 
Levar a lise celular e atrapalhar o
 transporte de pelas hemácias 
(anemia hemolítica)
	Coenzima oxidada, atua como aceptor de e com a participação da glicose e de desidrogenases há
 	formação de NADPH (reduzida)
Desidrogenases (2)
1) Produção do NADPH (coenzima reduzida) – atua como agente redutor – eventos de biossínteses redutivas 
(ex. lipogênese -> síntese de lipídeos – AG, TG, fosfolipídeos, c , hormônios) – reduz efeitos deletérios causados por EROs 
2) Ribose (5C) – formação do RNA -> -10 = DNA desoxirribose (mitose)
A ausência ou comprometimento da glicose-6-fosfato desidrogenase gera anemia hemolítica 
Exemplo da inibição das espécies reativas de oxigênio: pode ser reduzido a com auxilio da enzima glutationa peroxidase
A glutationa precisa entrar reduzida e sair oxidada e para ela estar na forma reduzida há a presença da glutationa redutase utilizando um agente redutor (NADPH)
Digestão e absorção de carboidratos
Amido, sacarose e lactose
Digestão
Amido -> monômero = glicose
Linear – α 1,4
Ramificado – α 1,6 a cada 24 – 30
Amilose (cadeias lineares)
Amilopectina é menor do que o amido (tempo de colhimento)
Pelicula de celulose – o conteúdo nutricional não é acessado se não houver digestão mecânica para alguns alimentos
Enzimas atuam na superfície, quanto melhor a mastigação maior a superfície de contato
· Boca – secreção salivar -> amilase salivar (é uma enzima que pode ser chamada de polissacarídase e α-glicosidase – hidrolisa a ligação α-glicosídica) pH 6-7.
· Esôfago – amilase salivar continua atuando
· Estômago – aos poucos a amilase salivar vai sendo inativada, pH 1,5 - 3
· Intestino delgado – chega a amilose e amilopectina que sinaliza o pâncreas a liberar amilase pancreática (para reação de hidrolise, pode ser chamado de polissacarídase e α-glicosidase), é rica em bicarbonatos, aumentando o pH do bolo para a amilase poder atuar.
· Incretinas – sinalizam para o pâncreas que deve liberar insulina
Na região ileal já haverá glicose livre, mas também maltoses
O enterócito produzirá maltase que irá agir sobre a maltose, liberando 2 glicoses
Haverá também dextrinas que são oligossacarídeos (3 a 20 glicoses), o enterócito produz dextrinases que geram dextrinas menores, maltose ou glicose
*Produto parcial – dextrinas e maltose
*produto final - glicose
Sacarose -> dissacarídeo = glicose + frutose (α 1,2) -> Açúcar não redutor
Na região ileal, há produção de sacarases (uma dissacaridase e α-glicosidase – excesso de α-glicosidase no trato digestório) que atua sobre a sacarose e libera glicose e frutose
Lactose -> dissacarídeo = galactose + glicose (β 1,4) 
A ação da lactase irá atuar sobre a lactose (lactase = β galactosidase = β glicosidase)
Absorção
Glicose - se associa junto de 2 ao transportador SGLT1 ( sódio glicose transportador) encontrado no epitélio absortivo e nos túbulos renais)
SGLT1 – há mudança conformacional e entrada no enterócito. A glicose, pode sair da célula por conta da presença de GLUT2 por transporte ativo secundário pois para a saída da glicose, a bomba de hidrolisa ATP.
A saída da glicose não depende de ATP diretamente, mas outra proteína precisou hidrolisar para que o processo acontecesse -> transporte ativo secundário 
Frutose – o GLUT5 presente no enterócito recebe a frutose, há mudança conformacional e a entrada da frutose na célula, pelo GLUT2 há mudança conformacional e a 
saída da frutose da célula por transporte passivo facilitado.
Galactose – por ser epímero da glicose, o processo de absorção é idêntico ao da glicose - transporte ativo secundário 
· Afinidade do transportador GLUT2 – glicose<galactose<frutose
* Intolerância a lactose 
2 tipos – não expressa a enzima (total) e pouca enzima (parcial)
A intolerância pode ser permanente ou transiente
Permanente – correlação genética ou desenvolvimento com senescência 
Transiente – fatores físicos, químicos e biológicos; pode passar
No intestino grosso a lactose age como uma substância osmoticamente ativa (atrae água), algumas bactérias absorvem a lactose gerando energia metabólica para a bactéria e esse processo gera formação de gases e substâncias tóxicas para a mucosa, fazendo com que haja aumento da motilidade – diarreia explosiva (desidratação)
Metabolismo frutose e galactose 
Frutose dá origem a um intermediário metabólico da via glicolítica 
Pode ser utilizado em tecido extra-hepático. Independe da insulina, o GLUT5 já esta presente na membrana.
· Frutose entra na célula extra-hepática 
 Saldo é o mesmo da glicólise 
· Frutose entra na célula hepática 
 Saldo é =
*Necrose hepática ....................... ativação rápida com consumo de ATP, aldose – atuação lenta
Gera uma queda na concentração de ATP o hepatócito que compromete processos ativos como a bomba de , o acúmulo de no hepatócito levava a lise 
celular
*Hiperuricemia aumenta a concentração de ácido úrico na corrente sanguínea, formando cristais de urato e podem se depositar nas articulações -> processo 
inflamatório = GOTA -> artrite gotosa. GOTA – diminui a concentração de ATP, fazendo com que o fígado precise realizar processos ativos, transformando o ADP em
 AMP e P , o aumento de ADP e AMP favorece o catabolismo de adenina, que gera ácido úrico (o ácido úrico é produto do catabolismo de bases púricas –adenina e guanina)
KM -> é a concentração de substrato necessária para que consigamos alcançar a velocidade máxima/2
· Reflete a afinidade da enzima pelo substrato
· ↓KM – vai precisar de menos substrato para atingir metade da velocidade máxima -> enzima + substrato acontece com mais afinidade
*Quando avaliamosa afinidade de uma proteína a um ligante, analisamos o que ocorre em presença do ligante capaz de disparar 50% da resposta.
Galactose
· Galactose faz parte da lactose, geralmente não é encontrado no alimento como monossacarídeo.
· Após a absorção a galactose é encontrada no sangue e captada por tecidos através do GLUT a 
favor do gradiente.
· Galactose e glicose são epímeros – epimerase fará a conversão de galactose para a glicose, mas 
para isso a galactose precisa estar na forma ativada (reagi-lo com nucleotídeo) UDP presente na 
glicose (UDP-glicose) vai para a galactose e o fosfato da galactose-1-fosfato cai para a glicose que 
cedeu o UDP, ocorrendo uma troca.
· Há a mesma quantidade de ATP consumido e ATP produzido da via glicolítica 
· Galactosemia -> não expressa a enzima fosfato uridil transferase. Há aumento da quantidade de 
galactose no sangue
· O aumento de galactose promove seu desvio para outras vias, como a produção de galactitol, é uma 
· substancia osmoticamente ativa
Lipídeos
Gordura corporal (tecido adiposo) 
Tecido de armazenamento de excesso de calorias
· Triglicérides/triglicerídeos/triacilglirecol (TG,TAG)
Origens
 - exógena – TG 90-95% na dieta, será digerido absorvido, remontado e pode ter acesso à corrente sanguínea e transportado com o auxilio de algumas estruturas, pode ir para o tecido adiposo para ser armazenado ou para o tecido muscular na atividade física (gerar energia metabólica)
 - endógena – TG pode ser produzido por um excesso de calorias na dieta (carboidratos) – lipogênese.
A chegada do carboidrato estimula a liberação de insulina que estimula a lipogênese. O TG é produzido no tecido adiposo e no fígado (não é tecido de armazenamento)
TG = 1 glicerol (álcool – triol) + 3 ácidos graxos (ácido carboxílico – monocarboxílicos) 
· Reação de esterificação ou condensação
Exempo: 16:0 -> primeiro ácido graxo, a partir desse os outros são produzidos
 com auxilio de enzimas. 18:1q ou Δ9
· Toda dupla ligação colocada naturalmente, será cis. Naturalmente = ajuda 
de enzimas
A célula adipócito pode armazenar TG por não apresentar água em sua estrutura e seu tamanho pode 
aumentar 
até 1000X do seu tamanho
Representação numérica
 
16:0 16:1 = enzima dessaturase, desfaz a saturação, torna insaturada, põe dupla ligação (cis)
16:0 18:0 = enzima alongasse, aumenta o tamanho da cadeia
*AG ímpares são essenciais (não produzimos) e nem todo AG somos capazes de produzir
*Não sintetizamos AG poli-insaturados
*Não geramos energia metabólica a partir do colesterol
TG – misto = AG diferentes fazendo parte da estrutura
Há produção de acetil-CoA a partir dos AG -> energia
Cardiomiócito usa muito TG para geração de energia
Óleos e gorduras – os tipos de TG vão diferenciar o ponto de fusão do produto
O estado líquido ou sólidos está relacionado ao ponto de fusão a 25ºC
· 
· Gordura a 25ºC = sólido
· Manteiga a 25ºC = maleável/semissólido 
· Óleos a 25ºC = liquido 
3 AG no TG, então cada acido graxo pode ser diferente quanto ao numero de carbonos e presença de duplas e isso altera o PF
· Tamanho:
AG de cadeia curta (6C)
AG de cadeia média (8-12C)
AG de cadeia longa (14-20C)
AG de cadeia muito longa (>20C)
Quanto maior for o tamanhão, maior será seu ponto de fusão. Isso se deve por conta do aumento das interações hidrofóbicas (que dá mais estabilidade), mais energia 
será necessária para romper as interações hidrofóbicas
· Saturado ou insaturado
Introdução de dupla (cis) reduz muito o ponto de fusão do AG
A cadeia com a dupla irá fazer uma “dobra” na cadeia alquila. E com isso precisara de menos energia para romper as lig. hidrófobas (as moléculas ficam mais afastadas)
· Nomenclatura IUPAC
Ácido carboxílico com:
10 carbonos = decanóico
12 carbonos = dodecanóico
14 carbonos = tetradecanóico
16 carbonos = hexadecanóico
18 carbonos = octodecanóico
20 carbonos = eicosanóico
24 carbonos = tetracosanóico 
*o AG é anfipático,quanto maior sua cadeia, mais apolar a molécula é, e quanto menor sua cadeia mais polar ela será
· Grau de saturação
· SAFA – ácidos graxos saturados
· MUFA – ácidos graxos monoinsaturados
· PUFA – ácidos graxos poli-insaturados – sofrem mais oxidação
- Ácido graxo trans se parece mais com um ácido graxo saturado devido a falta da dobra na molécula com a adição da dupla ligação
A gordura trans pode ser obtida por processos de hidrogenação parcial
Possui propriedades físicas diferentes, PF mais alto.
Deixa o alimento mais palatável, mas pode causar problemas cardiovasculares.
Reutilização de óleo pode formar gordura trans.
· Micelas – substâncias anfipáticas tendem a formar micelas em meio aquoso. Estrutura esférica
A região polar é voltada para o meio aquoso e a região apolar é voltada para o centro da estrutura
Formamos micelas com fosfolipídeos e isto é importante no transporte de TG e de colesterol esterificado na corrente sanguínea 
Não formamos com AG, pois geralmente não há AG livre no nosso organismo em grande quantidade. 
· Poli-insaturados – mais de uma dupla ligaçãoPlaca de ateroma
- relação com a elevação de colesterol
- é um processo inflamatório 
- comum nas coronárias 
- sua ruptura pode causar AVI
- ω-3 ajuda no processo de cura
Classificação ω
Começa a contar da outra extremidade
Apenas para AG poli-insaturados
As duplas ligaçãoes são separadas por duas saturações
· Ácido linoleico 18:2Δ ou 18:2
Classificação ω = 18:2 ω-6
· Ácido linolênico 18:3
Classificação ω = 18:3 ω-3
*Alimentos enriquecidos com ω-3
A partir de 
 
						São precursores com características anti-inflamatórias. (ácido eicosapentaenóico e ácido decosaexaenóico)
 
É precursor com características pró-inflamatória (protetor)
· Fosfolipídeos – principais componentes da membrana plasmática 
Se há lesão na célula, pode haver aumento da [] que irá ativar a enzima fosfolipase A2, ela hidroliza fosfolpídeos (hidrolase) e 
há liberação do ácido araquidônico na membrana presente no meio intracelular, haverá produção de prostaglandinas, tromboxanos
e pode gerar o processo inflamatório (pelo ciclo oxigenasse – COX). Quando há inibição da COX, há diminuição do processo inflamatório.
· Perfil lipídico
· Colesterol total – colhendo sangue
· Porções/Frações -> LDL – colesterol ( colesterol transportado pela LDL ( mau colesterol)) – elevação na concentração de 
LDL-colesterol predispões o individuo a formar placa de ateroma
· Ω3 – pode favorecer o aumento do colesterol HDL
Lipídeos componentes da membrana plasmática 
- Região polar e apolar
Região polar – voltada para o meio
Região apolar – voltada para o centro da estrutura com interações intermoleculares para auxiliar na manutenção da estabilidade da membrana (interações hidrofóbicas)
A Membrana Plasmática não é formada apenas por lipídeos, há proteínas integrais, receptores (proteínas), glicolipídeos, glicopreteínas, etc.
1- 
2- Fosfolipídeos
· 
· Glicerofosfolipídeo – encontrado em grande quantidade, 
possui glicerol.
· Fosfatidil + variação 
Ex. fofatidil etanolamina
3- Glicolipídeo
Está localizado sempre para o meio extracelular
· 
· Esfingolipídeo – pode estar no grupo dos fosfolipídeos, 
possui esfingosina
 
4- Colesterol 
Na membrana plasmática estará na forma livre
Considerado hidrofóbico, mas a hidroxila o torna anfipático 
A hidroxila pode ser esterificada numa ligação com um ácido graxo deixando mais hidrofóbico e assim é melhor para ser transportado pelas micelas
Comum alcaloides obterem a região de 3 anéis (igual do colesterol), um com aromaticidade.
Possui núcleo esteroidal ou ciclopentanoperidrofenantreno
· Colesterol é um componente de membrana e quanto mais colesterol há na membrana, menos fluida ela é. É rígido devido ao núcleo esteroidal
Pode ser obtido pela alimentação, e produzido pelo fígado
O colesterol esterificado é a principal forma que ele é transportado 
É precursor de sais biliares, hormônios esteroidais e vit D
As micelas são lipoproteínas transportadoras (fosfolipideos e proteínas) de TG e colesterol esterificado
Micelas formadas por sais biliares são encontradas no intestinodelgado
Quem tira a vesícula precisa diminuir a ingestão de gordura. Pode ter esteatorréia 
As lipases promovem hidrolise do TG (ingerido por alimento):
- Lipase lingual
- Lipase gástrica (30% do TG da alimentação)
- Lipase pancreática (é a + importante produzida no pâncreas e atua 
no intestino junto dos sais biliares)
*Princípio ativo – orlistat (marca registrada = xenical) inibi lipase pancreática, podendo ter esteatorréia intensa relacionada a incontinência fecal. Uso recorrente pode 
causar hipovitaminose em vitaminas lipossolúveis
A – acuidade visual
D – formação de tecido ósseo 
E – antioxidante
K – coagulação
· Hormônios esteroidais produzidos a partir do colesterol possuem ciclopentano peridrofenantreno
Ex: testosterona, estradiol, cortisol, aldosterona, prednisolona e prednisona.
Prednisolona e prednisona – são princípios ativos anti-inflamatórios esteroidais (também chamados de corticoides ou corticoesteroides), eles inibem a fosfolipase A2
Não existe tecido de armazenamento de colesterol qualquer problema relacionado à síntese ou captação por tecidos fará com que sejam encontrados na corrente 
sanguínea (em micelas). Pode gerar comprometimento cardíaco, AVI
· Grupo protético – é uma substancia de natureza não-proteica importante para o funcionamento de uma proteína
Ex. grupo heme da hemoglobina, glicoproteína, frupo glico – carboidratos.
Lipólise
· Digestão de TG, hidrolise pela lipase pancreática e gástrica
TG precisa ser digerido (maior quantidade)
· Digestão de ésteres de colesterol, hidrolise pela esterase
· Digestão de fosfolipídeos, hidrólise pela fosfolipase
Se houver colesterol livre, AG e vitaminas A,D,E e K não precisam ser digeridos, sã diretamente absorvidos na região intestinal por difusão simples.
· Micelas são importantes para a absorção
*Os sais biliares podem ser reabsorvidos pelos enterócito, caem na circulação enterro hepática, e retornam para o fígado podendo ser utilizados novamente. A
 reabsorção dos sais biliares ocorre por um processo sódio-dependente.
Os lipídeos são absorvidos por difusão simples
Beta oxidação
Β-Oxidação ocorre no citoplasma
Para o AG entrar na mitocôndria, precisa sofrer um processo de ativação, que é reagi-lo com co-enzima (CoA)
No citoplasma há CoA, com ATP e a enxima acil-Coa sintetase
 		-> Acil-CoA = AG ativado, quebrou a hidroxila e ligou com a coenzima A; acil é devido a 									falta de caracterização do tamanho da cadeia (ex: 16:0 – palmítico , ligado a COA é o 										palmitoil CoA)
*2 ligações P de alta energia – consumo de 2ATPs na ativação do AG
A membrana mitocondrial interna não permite a passagem de CoA
Há Coa tanto dentro quanto fora do citoplasma da mitocôndria, mas a passagem por ambas não é permitida
O aumento na demanda energética que fará o indivíduo emagrecer.
 O estimulo = ↑[AcilCoA] favorece a formação da acilcarnitina pela enzima carnitina acil transferase I
Palmitoil CoA
3 estágios 
1- Reação de β-oxidação
2- Oxidação de AcetilCoa – CK
3- Cadeia respiratória – reoxidação de 
co-enzimas reduzidas e regeneração do ATP
Reações de β-Oxidação
Oxidação entre os carbonos α e β e liberação do acetil-CoA (2C) (pode fazer parte do ciclo de krebs)
O AG ao ser oxidado, irá ceder elétrons 
4 etapas
· Entrada de FAD e saída de FADH2 = oxidação
· Perda da dupla = hidratação
· Entrada de NAD+ e saída de NADH = oxidação
· Cizão da cadeia e introdução da CoA = tiólise 
· FADH2 e NADH irão para cadeia respiratória 
· Resíduo de 14 carbonos, se liga a CoA. Sofre β-oxidação, 4 etapas, FADH2 e NADH irão para cadeia respiratória, resíduo de 12 carbonos..... para AG par:
· ex. 16:0 -> 
· ez. 8 – 1 = 7 reações de β-oxidação
*Na última β-oxidação, há liberação de 2 acetil-CoA
*Todos os carbonos são liberados como acetil-CoA
Rendimento bruto 16:0
Cada β-oxidação = FADH2 e NADH = 2 + 3 = 5 ATPs
5 x 7 β-oxidação = 35 ATPs
8 acetil CoA no ciclo de Krebs, 
cada volta no ciclo de Krebs = 1ATP + 3NADH + 1FADH2 = 12ATPs
12 ATPs x 8 acetil CoA = 96
96 + 35 = 131 ATPs – 2 ATPS (consumo) = 129 ATPs – rendimento líquido 
Rendimento bruto 14:0
Cada β-oxidação = FADH2 e NADH = 2 + 3 = 5 ATPs
5 x 6 β-oxidação = 30 ATPs
7 acetil CoA no ciclo de Krebs, 
cada volta no ciclo de Krebs = 1ATP + 3NADH + 1FADH2 = 12ATPs
12 ATPs x 7 acetil CoA = 84 ATPs
84 + 30 = 114 ATPs – 2 ATPS (consumo) = 112 ATPs – rendimento líquido 
Rendimento bruto 18:0
Cada β-oxidação = FADH2 e NADH = 2 + 3 = 5 ATPs
5 x 8 β-oxidação = 40 ATPs
9 acetil CoA no ciclo de Krebs, 
cada volta no ciclo de Krebs = 1ATP + 3NADH + 1FADH2 = 12ATPs
12 ATPs x 9 acetil CoA = 108
108 + 40 = 148 ATPs – 2 ATPS (consumo) = 144 ATPs – rendimento líquido 
Para AG ímpares (são essenciais)
· 
· 
- Há sobra de 3 carbonos – propionil CoA, pode ser utilizado no nosso organismo para formar succinil CoA (intermediário do ciclo de Krebs), pode produzir oxaloacetato e assim irá produzir glicose ( no fígado, com o glucagon de estímulo hormonal) -> gliconeogênese 
AG com nº ímpar é considerado gliconeogênese.
Glicerol
Liberado na lipólise a partir do TG
 
A partir da formação da dihidroxiacetona P é igual a via glicolítica, formação de piruvato -> Tecido muscular
Gliconeogênese -> tecido hepático 
Lipogênese – síntese de lipídeos
· TG – AG + glicerol
· Colesterol e colesterol esterificado (e hormônios esteroidais)
· Fosfolipídeos
Síntese do TG
O excesso de calorias fornecida a partir de carboidratos (também por aa)
Sinalização hormonal = insulina estimula a lipogênese
Pode ser sintetizado no hepatócito e no adipócito
Síntese de AG
Evento citoplasmático
A molécula iniciadora para a síntese do AG, é o acetil CoA
A reação passo limitante e controladora do processo é a formação do malonil CoAPara ir de acetil CoA para malonil CoA, houve carboxilação (introdução de CO2) a enzima que catalisa a carboxilase é a acetil CoA carboxilase ( precisa da co-enzima biotina)
A introdução do CO2 se deu pela sua retirada do bicarbonato () e para isso houve gasto de ATP
O menor AG que produzimos é o 16:0, para sua formação, haverá introdução de 1 molecula de acetil CoA (2C) e 7 moléculas de malonil CoA (2 x 7 = 14) – cada malonil CoA irá contribuir com 2C para o crescimento da cadeia
	Complexo multienzimático 
Lipogênese
· Síntese do colesterol
70% do colesterol endógeno é produzido no fígado mas pode ser produzido também nas gônodas e no córtex da supra renal (devido essa área der produtora de hormônio esteroidal e o colesterol é o precursor)
Alimento com pouco colesterol = ↑ produção de colesterol pelo organismo ( e vice-versa)
Faz parte da membrana plasmática, precursor de vitamina D, precursor dos sais biliares e de hormônios esteroidais.
· Acetil CoA – precursor, iniciadora da síntese (2C)
Colesterol = 27C – não pode ser utilizado para gerar energia metabólica, não há tecido de armazenamento, se houver excesso, ficará circulante e pode comprometer o funcionamento cardiáco
HMG-CoA redutase - catalisa uma etapa limitante e irreversível a formação do mevalonato é a indicação da formação do colesterol
A insulina estimula a enzima HMG-CoA redutase e o glucagon estimula sua redução (regulação por fosforilação (pKa)
 
 
· Relação insulina – glucagon
· Para a síntese de colesterol: 
Insulina é importante
· Para a hidrólise do TG (lipólise): 
Glucagon é importante
· Para a cetogênese : 
Cetogênese
HMG-CoA redutase
As estatinas são uma classe de fármacos que inibem a HMG-CoA redutase (ex: sinvastatina)
· É um processo anabólico, também é chamado de biossíntese redutiva e para que isso ocorra há o agente redutor NADPH (produzido na via das pentoses fosfato)
· Haverá consumo de ATP para que esse processo ocorra
· A partir do mevalonato podemos produzir unidades isoprênicas (5C) que preciam er ativadas para que haja a síntese de colesterol (ligar a 2 grupos fosfato – pirofosfato)
· 
No jejum, ou dieta cetogênica, o glucagon irá orquestrar o organismo, realizará lipólise que irá liberar AG.
O AG poderá ir para o fígado, fará B-oxidação (na mitocôndria) e liverará grande quantidade deAcetil CoA. 
O acetil CoA pode ir para o ciclo de Krebs para a formação de ATP, mas o ATP em excesso irá inibir o ciclo de krebs, fazendo que haja acúmulo de acetil CoA na região mitocondrial, dessa forma como a relação insulina-glucagon está baixa, o glucagon estimula HMG CoA liase que é importante na formação de corpos cetônicos.
· São sintetizados apenas no fígado 
Alguns aa (lisina e leucina) podem ser utilizados para a formação de acetil CoA
· Na dieta cetôgenica, haverá cetogênese mesmo após as refeições; numa pessoa que possui alimentação completa, a cetogênese irá acontecer ~9H – 12H após o jejum. Após 48H de jejum o tecido nervoso pode utilizar a cetogênese para a gerar ATP (permeabilidade da BHE não permite a passagem de corpos cetônicos)
· Cortisol também pode estimular a cetôgenese
· Somente no fígado há HMG CoA liase
3 substâncias podem ser produzidas:
1- Ácido acetoacetico = acetoacetato
2- Ácido β hidroxibutílico = β hidroxibutirato
3- Acetona
1 e 2 podem ser utilizados para gerar energia metabólica em tecidos extra-hepáticos a partir do Acetil CoA
3 é tóxico e volátil, pode ser eliminado pela respiração
· Dependendo da quantidade produzida, poderá haver acúmulo e 1 e 2 são de natureza ácida, fará com que reduza a [] no sangue, gerando acidose metabólica
· Cetonomia – quantificar CC na corrente sanguínea 
· Cetoúria – 1 e 2 podem ser encontrados na urina
Cetoacidose diabética – glucagon manda no metabolismo e pode haver muitos CC, pode levar a óbito (principalmente em diabetes tipo 1)
· Nunca são utilizados no fígado para gerar energia metabólica 
Lipoproteína transportadora de lipídeos
No enterócito podemos sintetizar uma monocamada de fosfolipídeos, a quilomicrons, uma lipoproteína transportadora de lipídeos.
O complexo de golgi fará a incorporação de proteínas na quilomicrons – APOB48 
 	
APOB48 – sinaliza que a QM deve sair do enterócito. Quando está no sangue, pode receber APOCII, ativa LPL
Enzima LPL (lipase lipoproteica) -> hidrolisa TG em glicerol e 3AG e é encontrada principalmente em vasos que irrigam tec. Adiposo (armazenamento) e tec. muscular (ATP)
LPL faz a delipidação da QM 			Insulina estimula indicação
Conforme a lipase vai atuando sobre a QM, diminui a concentração de TG, transformando em QM remanescente.
Haverá mais quantidade de colesterol do que de TG na QM remanescente
APOE – QM a recebe também na corrente sanguínea 		HDL transfere as após para a QM
QM remanescente pode ser captada pelo hepatócito 
A APOE pode ser reconhecida por receptores no hepatócito e a QM pode sofrer endocitose mediada por receptor, 
a QM ficará desestabilizada e todo o conteúdo da QM pode ser utilizado pelo hepatócito 
Maior/[lipídeos]↑
Menor/[lipídeos]↓
Lipoproteinas transportadoras
QM
VLDL
LDL(“mau”)
HDL(“bom”)
Densidade do lipídeo: quanto mais lipídeo na estrutura, menor será a densidade da estrutura.
Quanto mais proteína, maior a densidade
Ciclo exógeno do colesterol
Quando a HMG-CoA redutase entra em contato com o colesterol, sofre inibição.
Quanto mais colesterol chega no hepatócito pelo ciclo exógeno do colesterol, menos síntese vai ocorrer (lipogênese de colesterol); se um individuo não consumir 
colesterol na dieta, o organismo aumentará a síntese
VLDL
No fígado! Transporta TG e colesterol de origem endógena!
A VLDL será formada no fígado e o complesxo de golgi erá incorporar em sua estrutura a APOB100 que sinaliza que a VLDL deve sair do hepatócito
HDL pode transferir de sua estrutura APOCII e APOE
Nos vasos sanguíneos, a APOCII irá ativar a LPL que irá fazer a delipidação da VLDL e assim aumenta a [colesterol] e diminuição de TG, formando VLDL 
remanescente (também conhecida como IDL – intermediaria densidade). Se houver mais delipidação, pode haver formação de LDL que é produzida a partir 
da VLDL circulante (esta no sangue)
LDL é a lipoproteína mais importante no transporte do colesterol de origem endógena. A apoproteina mais importante na sua estrutura é a APOB100.
A APOB100 pode ser reconhecida por receptores presentes em vários tecidos, sofrendo endocitose mediada por receptores
Células que precisam de colesterol (gônodas e córtex da supra renal) possuem bastante receptor para APOB100
LDL
Elevadas concentrações plasmáticas de LDL circulante apresentam correlação positiva com cardiopatias isquêmicas devido à formação de placa de ateroma
· Devido a hipercolesterolemia, a placa de ateroma pode ser formada, é um processo irreversível e causador de infarto
Placa de ateroma
O colesterol transportado pela LDL, se estiver em excesso (não em tecido armazenado), há a possibilidade de se infiltrar na região subendotelial causando um 
processo inflamatório 
A ruptura da placa de ateroma expõe uma superfície trombogênica que dispara a agregação plaquetária + coagulação + formação de rede de fibrina, formando o trombo.
O trombo torna o tecido isquêmico e dependendo da extensão da isquemia pode haber lesão tecidual sendo imcompatível com o funcionamento do orgão, levando a 
um ataque cardíaco fulminante.
A oxidação do LDL estimula a formação de espécies do sistema imunológico 
O processo inflamatório promove a liberação de mediadores químicos que favorecem a expressão de moléculas de adesão que se associam ao monócito e viram 
macrófafo ao entrarem na região subendotelial. Ao fagocitar o produto da oxidação da LDL, se transforma numa célula espumosa gerando um ciclo que faz com que 
haja aumento do tecido fibroso e célula mucosa geando espessamento da parede do vaso.
HDL - produção hepática (mais importante) e intestinal na forma discoide (achatada), ou seja, sem o material que transporta. 
Carrega APOCII, APOE e conforme se associa a tecidos periféricos, capta colesterol e faz sua esterificação
LCAT – lecitina colesterol aciltransferase é a enzima que fará a esterificação do colesterol captado. A APOA ativa a LCAT.
O HDL é capaz de se associar a outras lipoproteínas, entregando após para elas e captar colesterol e esterificá-lo.
Quando a HDL está cheia de colesterol esterificado, retorna para o fígado, lá o colesterol pode ser excretado (fezes) ou reciclado.
Transporte reverso do colesterol (reciclagem)
Níveis plasmáticos de HDL e colesterol apresentam correlação negativa com desenvolvimento de placa de ateroma e cardiopatias isquêmicas. Efeito protetor.
Atividade física aeróbica aumenta os níveis sanguíneos de HDL
Hipertriacilglicerolemia (↑TG no sangue) indiretamente apresentam correlação positiva com o desenvolvimento de placa de ateroma, pois favorece a formação de
 partículas de LDL mais aterogênicas.
Aminoácidos 
Cα sempre estará ligado a uma carboxila, hidrogênio, amina primária (19 dos 20 aa primários) e uma cadeia lateral que varia
A prolina é exceção da presença da amina primária, possui um heteroátomo encontrado como NH (desprotonado) ou (protonado)
A parte amina possui característica básica enquanto que a parte da carboxila possui característica ácida
A cadeia lateral pode prever a polaridade da estrutura
Classificação dos aa quanto a cadeia lateral – classificação estrutural
1- Hidrofóbicos – Apolar
Glicina (Gly–G)
Alanina (Ala–A)
Valina (Val–V)
Leucina (Leu–L)
Isoleucina (ILe–I)
Metionina (Met–M)
Prolina (Pro–P)
Fenilalanina (Phe–F)
Triptofano (Trp–W)
· Obs quanto aos aa apolares:
· Valina, Leucina e Isoleucina são os únicos ramificados. Conhecidos com BCAA – gerar energia metabólica 
· Metionina possui o enchofre nomo heteroátomo (-S-)
· Fenilalanina é aromático 
· Glicina não possui carbono quiral
· Triptofano é precursor da serotonina e é aromático 
2- Hidrofílicos – Polar
· Sem carga
· 
· Serina (Ser–S)
· Treonina (Thr-T)
· Cisteina (Cys-C)
· Asparagina (Asn-N)
· Glutamina(Gln-Q)
· Tirosina (Tyr-Y)
· 
· Com carga negativa (ácido)
· 
· Aspartato (Asp-D)
· Glutamato (Glu-E)
· 
· Com carga positiva (básicos)
· 
· Lisina (Lys-K)
· Arginina (Arg-R)
· Histidina (His-H)
· Obs quanto aos aa polares sem carga
· Tirosina, Serina e Tronina possuem hidroxila (-OH) em sua estrutura
*Para que ocorra fosforilação em uma proteína, os aa com hidroxila na cadeialateral precisam estar presentes
· Tirosina é precursor da dopamina, noraepinefrina e da epinefrina
· Cisteína e Tirosina podem apresentar carga residual em pH ≠ 7
· Obs quanto aos aa polares com carga negativa
· Se ambos estiverem com as carboxilas protonadas ( tanto Cα quanto da cadeia lateral) serão chamados de ácido aspártico e ácido glutâmico
· Glutamato é neurotrnasmisso excitatório
· Aminoácidos ácidos
· Obs quanto aos aa polares com carga positiva
· Aminoácidos básicos
· Histidina é precursor da histamina. Encontrada na hemoglobina
*Todo aa possui no mínimo 2 grupos ionizáveis e dependendo da cadeia lateral, poderá ter mais grupos ionizáveis 
AA em meio ácido = ↑[H+] = pH↓
Duas regiões estarão na forma protonada
A parte básica ( que reagiu com o meio ácido
AA em meio básico = ↓[H+] = pH↑
Duas regiões estarão na forma desprotonada
A parte ácida (COOH) que reagiu com o meio básico
*Os aa são considerados substâncias anfóteras, ou seja, se comportam ou como ácido ou como base dependendo do pH do meio.
Permite a separação dos aa por carga -> principio da eletrosforese
· Os aminoácidos são ácidos orgânicos que possuem um carbono α característico ligado a uma carboxila, um grupo básico nitrogenado, ao hidrogênio e a uma 
cadeia lateral (que pode variar muito)
Classificação dos aa quanto a síntese pelo organismo:
1- Essenciais 
- Não produzimos, é adquirido pela alimentação
->Isoleucina, Leucina, Lisina, Metionina, Fenilalanina, Treonina, Triptofano, Valina e Histidina
2- Não essenciais
- Produzimos no organismo ou tambem ingerimos pela alimentação
->Alanina, Serina, Arginina, Glicina, Glutamato, Aspartato, Glutamina, Prolina, Cistina, Tirosina e Asparagina
*No fígado, principalmente, há a enzima fenilalanina hidroxilase, atua sobre a fenilalanina e produz tirosina -> fenilcetonúria clássica ou tipo I – não expressam 
										fenilalanina hidroxilase, logo a tirosina passa a ser um aa condicionalmente 
										essencial -> retardo mental por gerar ácidos tóxicos não pode ingerir aspartame.
Substância de natureza proteíca – são compostos formados por aa ligados por ligação peptídica. 
Para ser proteína, é necessário que seja uma macromolécula.
Ligação peptídica 
A ligação peptídica é formada por u processo de condensação onde teremos a reação de um 
grupo ácido de um aa com o grupo básico de outro aa, ambos ligados aos respectivos Cα
->Dipeptídeo não é uma proteína, mas é uma substância de natureza proteíca
R1 – indica o 1º aa da sequência (nesse exemplo), o que indica realmente qual é o 1º aa na sequencia 
é a presença do N- terminal
R2 – indica o 2º aa da sequência (nesse exemplo), e é o ultimo aa da sequencia, mas o que indica 
realmente que é o último é a presença de C- terminal.
Até 30 aa –peptídeos ou oligopeptídeos
30-50 aa – polipeptideos
>50 aa ou + de 2 cadeias polipeptídicas associadas – proteínas
Proteínas 
Podem apresentar níveis da organização estrutural – garante o papel biológico 
1- Estrutura primária
Sequencia de aa ligandos por ligação peptídica
O que determina essa estrutura é a informação contida no DNA
Gene – região do DNA que codifica uma informação.
Essa informação será transcrita em RNA mensageiro e será codificado pelo RNA transportador para a formação de uma sequencia de aa ligados por ligação peptídica (estrutura primária)
A estrutura primária de determinará os outros níveis de organização da proteína
2- Estrutura secundária 
Se mantém estável por ligações de hidrogênio entre unidades peptídicas 
· Α-hélice – “voltas em torno de um eixo imaginário” as ligações de hidrogênio estão entre unidades peptídicas próximas (1ª e 4ª subsequente) – paralelas ao eixo
· Folha pregueada (β-sheet) – as ligações de hidrogênio estão perpendiculares ao eixo
3- Estrutura terciária
Mais de uma secundária e igualmente apenas uma cadeia
É mantida estável por ligações em cadeia laterais 
Interações:
-Interações hidrofóbicas
-Ligação iônica (elétron valente)
-Ligação de hidrogênio 
-Ponto dissulfeto (só é encontrada entre cisteínas)
4- 
5- Estrutura quaternária
Mais de uma terciária
As proteínas são sensíveis a alterações de temperatura e pH do meio, alterando isso pode haver perda no papel biológico da proteína -> desnaturação proteica 
Se voltar ara as condições iniciais, muitas vezes a proteína Renatura (a estrutura primária deve estar intacta)
A desnaturação proteica será irreversível quando houver hidrolise da ligação peptídica (estrutura primária é perdida)
*Eletroforese – separação de proteína por carga residual (desnaturação proposital)
*Facilita a ação de enzimas da digestão (desnaturação)
Classificação das proteínas quanto a sua forma:
1- Globular – forma esférica (comum que os níveis de organização sejam globulares). Ex. enzimas, transportadoras, mioglobina, etc
2- Fibrosa – alonga, são geralmente isoluveis e desempenham papel estrutural (resistência e/ou flexibilidade). Ex. queratinas, clágeno, etc.
Classificação das proteínas quanto a sua composição
1- Homoprotéinas ou proteínas simples
São formadas apenas por aminoácidos
2- Heteroproteínas ou proteínas conjugadas
São proteínas que possuem um grupo prostético (substância de natureza não proteica importante para o funcionamento da proteína) Ex. Grupo heme da hemoglobina
Classificação das proteínas quanto à composição
1- Alto valor biológico – contém todos os aa essenciais. Ex.geralmente proteína de origem animal -> exceção = colágeno (compõe 25% da massa proteica do organismo, mas com baixo valor biológico)
2- Baixo valor biológico – não contém todos os aa essenciais. Ex. geralmente proteíca de origem vegetal -> exceção = soja – contem todos os aa essenciais
Colágeno – sua estrutura sempre irá apresentar uma sequência de aa: Gly – X – Pro ou Gly – X – HyPro X- pode ser qualquer aa, mas a Ala é oq aparece com + freq.
- Carência nutricional de vitamina C resulta em produção inadequada de colágeno
- Gelatina – possui fragmentos de colágeno e o colágeno é de baixo valor biológico, logo, não deve-se substitui alimentos essenciais na dieta
Papéis biológicos
· 
· Enzimas (catalisador)
· Transporte (ex albumina)
· Estrutural (sustentação ou proteção – ex colágeno)
· Regulatória (hormônios proteicos – ex insulina)
· Contrátil (movimento – ex alanina)
· Defesa (anticorpos e coagulação sanguínea)
· Receptor de membrana (sinalização – ex adrenoceptor)
· Armazenamento (ex ferritina)
· Estrutura primária da oxitocina e antiotensina II
Angiotensina II = Asp – Arg – Val – Tyr – Ile – His – Pro – Phe
Oxitocina = Gly – Leu – Pro – Cys – Asn – Gln – Ile – Tyr – Cys
Metabolismo de proteínas 
Origem/monômero formador = aa
· Proteínas exógenas – alimentação
· Proteínas endógenas – síntese -> possuem tempo de meia vida – é o tempo necessário para que a concentração de uma determinada proteína no organismo 
seja reduzida a metade, desconsiderando seu processo de síntese
· Reciclagem = 
Isso garante a qualidade da proteína. 				Aa na forma livre na corrente sanguínea são aa em trânsito.
Nunca armazenamos excesso de aa como proteína
Na síntese proteica haverá um estimulo para que aconteça – estimulo pode ser hormonal (ex. insulina) ou por uma lesão da fibra muscular (da própria utilização)
Ter excesso de aa não garante a síntese proteica, deve haver estimulo para que ela ocorra
· Excesso de aa
- sofrerá oxidação
- retirada do grupo amino por:
· Transaminação
· Desaminação oxidativa
· Após a retirada do grupo amino, haverá acesso ao nitrogênio, que pode ser direcionado para a síntese de compostos nitrogenados não proteicos (ex. carnitina, 
creatina, bases nitrogenadas) -> deverá haver um estimulo
· Se não houver estímulo, o N sera direcionado para a síntese de amônio () -> neurotóxico, compromete a geração de energia metabólica no SNC e compromete 
a sinalização gabaérgica (GABA – neurotransmissor inibitório)
No fígado (apenas) pode ser utilizado para produzir carbomoil fosfato -> capaz de entrar numa sequência de reações cíclicas – ciclo da ureia
(Carbomoil P alimenta o ciclo da ureia)
Somos ureotéricos -> quando realizamoscatabolismo oxidativo de aa, o N é excretado como ureia
Ureia
Excretado pela urina
Amonemia – quantidade de amônio no sangue
Uremia – quantidade de ureia na corrente sanguínea 
· Esqueleto carbônico ou α-cetoácido
Destinos do α-cetoácido:
Analisar: 
· 
· qual aa foi oxidado?
· Qual tecido ocorreu oxidação?
· Qual hormônio que orquestrou?
· Gliconeogênese
· Cetogênese
· Lipogênese
· e – participação de e ATP
· Manter concentrações mínimas dos intermedeiários metabólicos do ciclo de Krebs
Ex.
1- Alanina – tecido hepático
α-cetoácido = piruvato produção de glicose
Glucagon orquestra
2- Alanina – tecido hepático
α-cetoácido = piruvato acetil – CoA Malonil – CoA Ácido graxo TG
Insulina orquestra
A Tirosina pode ser utilizada para formar epinefrina, dopamina, noraepinefrina
O Tripfano pode ser utilizado para formar serotonina
O glutamato pode ser utilizado para formar GABA
A Histidina pode ser utilizada para formar histamina
		 				 Para isso, deve haver um estímulo 
Catabolismo proteico – hidrólise de proteína 
O organismo procura dentro do próprio organismo os aa necessários para complementar a síntese de uma proteína – Quando não ingerimos alimentos que contém todos os aa essenciais 
Balanço nitrogenado
- Variável que é analisada ao verificar a nutrição proteica
- Diferença entre 
- = origem exógena – proteína -> aa -> absorção -> síntese proteica (com ligação peptídica)
-= ureia, relação com oxidação de aa e produção da ureia
Adulto saudável, sem nenhuma condição particular -> balanço nitrogenado = 0 ou nulo
Balanço nitrogenado < 0 -> (grande oxidação de aa e baixa síntese proteica)
Balanço nitrogenado >0 -> (grande síntese de aa e baixa oxidação proteica)
*Analise as seguintes situações
· 
· Jejum prolongado – neg
· Diabético tipo 1 descompensado – neg
· Dieta pobre em proteínas de alto valor biológico – neg
· Infermidade – neg
· Gestante – pos
· Criança – pos
· Atividade física regular para hipertrofia – pos
· Convalescente – pos
· Pós prandial - pos
Metabolismo de aminoácidos
Excesso – o que não é direcionado para a síntese de proteínas, sofre oxidação
· Transaminação
· Desaminação oxidativa
No fígado, a transaminação é muito importante
Enzimas = transaminases ou aminotransferases
Aminoácido pode ser proveniente via endógena ou exógena
O produto do catabolismo de aa (quando sofre oxidação) é a ureia
Transaminação = transferência de grupo amino
Musculo 
-BCAA – aa de cadeia ramificada
- podem ser utilizados para gerar energia metabólica 
A glutamina transporta grupos amino na sua função amida até o fígado
Se há 50% de glutamina no sangue significa que há grande oxidação de aa em tecido extra-hepático
A glutamina pode ser utilizada no leucócito para geração de energia metabólica
Pode ir ao enterócito e fornecer N para síntese de bases hidrogenadas
Além da ureia, produzimos ácido úrico, que é produto do catabolismo da Adenina e Guanina
Piridoxal P é importante para ação das transaminases
Α-cetoglutarato é intermediário do ciclo de Krebs
Se a transaminase for oxidar a alanina, se chamará Alanina transaminase (ALT)
Ocorre no jejum prolongado –lipólise, glucagon, proteólise
Ciclo da Ureia
É uma via metabólica exclusivamente hepática
Parte da reação é mitocondrial e parte citoplasmática 
O aspartato permite a comunicação entre o ciclo de Krebs e o ciclo da ureia
O oxaloacetato é o α cetoácido do aspartato
AST – aspartato transaminase, enzima mitocondrial ou TGO
O aspartato é obtido através do oxaloacetato
*Lancadeira malato-aspartato – bicicleta do Krebs
Quando o individuo não expressa 1 ou + enzimas do ciclo da ureia, morre horas após o nascimento
Hepatite – deficiência parcial no ciclo da ureia, deve diminuir ingestão de proteína e garantir todos os aa essenciais
 
Gliconeogênese
Via anabólica – parte de uma estrutura menor e vai para uma maior e precisa de fornecimento de energia
Estimulada pelo glucagon e outros contra-reguladores de insulina
Fígado é muito importante no ciclo jejum realimentação normal
A importante missão: produzir glicose a partir de substratos não glicólicos:
· 
Alanina -> Proveninente de uma dieta cetogênica ou pela hidrolise de proteínas (proteólise)
Glicerol -> produto da lipólise (tec adiposo)
Lactato -> produto da fermentação lática 
Propionil CoA -> β- oxidação de AA de número ímpar
Tecido muscular – atividade física pode haver glicogênio (sofrendo glicogenólise) – Ciclo do lactato – ciclo de Cori
Ciclo da alanina
Tecido muscular – no jejum, contra reguladores de insulina favorecem a proteólise
Gliconeogênese – manutenção da glicemia
Hepatócito e GLUT2
· Membrana mitocondrial interna não deixa sair oxaloacetato então a lançadeira malato-aspartato faz com que haja a saída de oxaloacetato para o citoplasma
*Indivíduos que não expressam de forma adequada a enzima glicose-6-fosfatase podem apresentar hipoglicemia tanto no jejum inicial quanto no prolongado
 -> Jejum inicial, pois remove a glicose da glicose-6-fosfato na glicogenólise
*O glicerol não forma o piruvato, ele entra na gliconeogênese formando dihidroxicetona P
 
*Qualquer composto que dê origem ao oxaloacetato no hepatócito é um potencial composto na gliconeogênese
α-cetoácidos dos aminoácidos
Inibição de gliconeogênese pelo etanol
->Reoxidação
->Piruvato não produz a glicose e é reduzido a lactato
· Inibe a gliconeogênese
· Hipoglicemia
· ↑lactato ( em aprox. 5x), caracterizando acidose metabólica pois irá ↓[]
· Acetaldeído faz os sintomas da ressaca
· Etanol irrita a mucosa gástrica, é um intoxicante
 
	NAD+	 NADH			 NAD+ NADH
Etanol é oxidado, o elétron é transferido para a coenzima 
Transporte de oxigênio
Manutenção da homeostasia
Sistema respiratório (entrada de O2 e saída de CO2) -> respiramos para gerar energia
· Os gases d=se difundem a favor do gradiente de pressão
Região pulmonar – porção condutora e porção respiratória (sacos alveolares)
 
 – se associa a hemoglobina (proteína conjugada que possui um grupo prostético, possui afinidade por )
	- se afasta da região pulmonar
	 Tecidos periféricos – a Hb deve perder a afinidade com o sai da hemácia e vai para a mitocôndria para participar da respiração celular
· O CO2 é produzido por diversas reações de descarboxilação
· A afinidade da Hb pelo é modulada pela acidez do meio.
· A formação do ácido carbônico faz liberar (bicarbonato)
· O sai da hemácia e entra (e por isso o pH fica mais ácido), pH + ácido faz com que haja perda de afinidade em tecidos periféricos e o entra na célula para poder realizar respiração celular
· A principal forma de transporte de é por meio do bicarbonato (60-70%)
· Na região pulmonar, há redução do ácido carbônico, então favorece a entrada de bicarbonato e saída de , o bicarbonato reage com diminuindo a [] fazendo com quehaja aumento do pH e aumento de afinidade entre Hb e 
· A produção de ácido carbônico faz com que a anidrase carbônica catalise a reação na formação de e pela difusão a favor do gradiente de pressão e passa para o pulmão.
Modulação por afinidade
Ocorre através de uma variação fisiológica de valores do pH do meio (7,2 – 7,6 sendo 7,4 o pH sanguíneo nos vasos de grande calibre)
garante a variação fisiológica
pode ter acesso a hemácia: 
-> aumento do ácido carbônico em meio aquoso gera dissociação: onde faz com que haja perda de afinidade da Hb pelo em tec periférico. 
 
-> diminuição do ácido carbônico em meio aquoso gera menos dissociação faz com que haja aumento da afinidade no pulmão.
Efeito Bohr – relação entre o pH do meio e a afinidade da Hb pelo 
- – Hb desliga do e liga ao H+ -> tecidos periféricos 
- – Hb liga ao e desliga do H+ -> região pulmorar
*A Hb além de transportar , atua como tampão biológico 
Hemoglobina 
É uma proteína conjugada com ível de organização quaternário e cada subunidade é terciária.
A associação mais forte é entre α e β
Grupo prostético = grupo heme
Grupo heme possui: 
· Parte orgânica – protoporfirina IX (apolar)
· Íon metálico - (parte inorgânica) -> ferro reduzido ou ferrosose associa ao , cada Hb se associa a 4 moléculas de . 
 
- Quando queremos analisar a afinidade de uma proteína por um ligante, analisamos a concentração do ligante responsável por fazer com que 50% da proteína seja encontrada na forma ligada.
- Cooperatividade da ligação da Hb ao - a medida que a Hb é oxigenada, a entrada do subsequente será facilitada
*Mioglobina só contém 1 subunidade proteica (terciária), assim não há cooperatividade, é encontrada na fibra muscular e é oxigenada as custas do transportado pela Hb, possui mais afinidade ao do que a Hb.
*Na hemácia há 2,3 bisfosfoglicerato (BPG) é um desvio de rota metabólica da via glicolítica, diminui a afinidade da Hb pelo , facilita a saída de para tecidos periféricos.
*O CO (monóxido de carbono) compete com o para se ligar a mesma região da Hb. A ligação do CO é irreversível e ele é tóxico, sendo incompatível com a vida, o CO compromete o transporte de e se associa ao complexo IV da cadeia respiratório atuando como inibidor
O glicogênio é considerado não redutor
 
a
 
-
> promove enovelamento
 
Carboidratos 
 
Fornece energia metabólica, sofre oxidação e gera ATP ex. amido, sacarose, lactose (encontrado principalmente na alimentação)
 
–
 
podendo obter glicose, frutose, 
galactose que são monossacarídeos. São importantes para o reconhecimento (
glicocálice), proteção (mucosa) e coagulação (heparina). 
 
Hidratos de carbono 
C
n(
H
2
O)
n
, forma empírica 
 
Tamanho
 
Monossacarídeo 
–
 
menores carboidratos: glicose, frutose, ribose, galactose
 
Oligossacarídeo 
–
 
poucos monossacarídeos, no mínimo 2 (dissacarídeos) ex: sacarose
 
Polissacarídeo 
–
 
formados por dezenas, centenas ou milhares de monossacarídeos ligados por ligação glicosídica. Ex amido, glicogênio, celulose
 
Monossacarideos
 
São compostos 
incolores, sólidos cristalinos, solúveis em água, insolúvel em solventes apolares, com sabor doce. 
 
Aldeído e cetona 
-
> carbonila Álcool 
-
> hidroxila Carbonila na ponta da cadeia 
–
 
aldose Carbonila no meio da cadeia 
–
 
cetose
 
O menos mon
ossacarídeo possui 
3 carbonos
 
–
 
triose 
4 carbonos
 
–
 
tetrose 
5 carbonos
 
–
 
pentose 
6 carbonos
 
–
 
hexose 
 
A menor aldose 
–
 
3C 
–
 
gliceraldeído A menor cetose 
–
 
3C 
–
 
Diidroxiacetona
 
A menor cetose não possui carbono quiral, mas a menor aldose sim
 
O
 
carbono quiral permitirá encontrar enantiômeros 
 
 
 
Em meio aquoso são encontradas na forma cíclica (pentoses e hexoses)
 
Ciclização
 
O carbono carbonílico se aproxima da última hidroxila quiral gerando ciclização ou fechamento da cadeia devido 
à
 
reatividade desses grupos, form
ando hemiacetal 
(aldeído + álcool) ou hemicetal (cetona + álcool)
 
Após a ciclização o C
1 passa a ser o novo centro quiral e será o carbono anomérico 
–
 
aldose
 
Após a ciclização o C2 passa a ser o novo centro quiral/ anomé
rico 
–
 
cetose
 
*
Monossacarideo
 
são na sua maioria, unidades de polihidroxialdeidos ou de pilihidroxicetonas que podem ser encontrados na forma aberta ou cíc
lica, dependendo do 
número de carbonos e do meio.
 
Nós só conseguimos avsorver
 
e utilizar no nosso organismo D
-
monossacarídeos.
 
D
-
monossacarídeos possuem hidroxila para direita no penúltimo carbono. 
 
*Glicose e galactose são epímeros no C4. São compostos que possuem como diferença apenas na disposição de grupos substituinte
s ao redo
r de um único C quiral. 
 
Durante a ciclização não a perda, não há ganho, apenas uma redistribuição da molécula 
 
®
 
Se na ciclização, a hidroxila formada estiver para “baixo” do plano é chamada de 
α
 
(axial), se estiver para “cima” do plano ι chamado de 
β (equa
torial)
 
A interconversγo entre 
α e β em meio aquoso 
é chamado de mutarotação. A mutarotação para quando a hidroxila anomérica partici
pa efetivamente da formação de 
ligação glicosídica 
 
 
Ligação
 
Glicosídica 
 
A ligação glicosídica acontece com a participação de 2 hidroxilas e pelo menos uma delas é 
anomérica.
 
-
 
A mutarrotação para quando a hidroxila anomérica participa da ligação glicosídica 
-
> Lig α
-
glicosνdica ou 
β
-
glicosνdica.
 
-
 
Na identificaηγo glicosνdica 
ι importante falar se ι 
α ou β, quais os carbonos envolvidos e quais mon
ômeros participam.
 
-
Monossacarídeos podem ser considerados agentes redutores, são redutores quando há hidroxila anomérica livre. 
 
-
 
É utilizado para quantifica
-
los em soluções aquosas 
(ex. quantificar na corrente sanguínea a glicose)
 
Mal
tose = Glc + gl
c
 
-
> é um açúcar redutor por ter uma hidroxila anomérica livre. Processo de condensação (form). Na digestão ocorre hidrolise rom
pendo a lig 
glicosídica
 
Sacarose = Glc + fru 
-
>
 
não é um açú
car redutor por não ter uma hidroxila anomérica livre 
 
Lactose = Gal + glc 
-
> 
 
é um açúcar redutor por ter uma hidroxila anomérica livre. É a única ligação 
β
-
glicosνdica que conseguimos digerir no trato gastrointestinal 
 
*
Polissacarνdeos
 
 
Amido 
–
 
longa 
estrutura linear 
-
> glicose α1,4. Ramifica
ção a cada 24 a 30 glicose 
-
> glicose α1,6
 
Glicogκnio 
–
 
longa estrutura linear 
-
> glicose α1,4. Ramifica
ção a cada 8 a 12 glicose 
-
> glicose α1,6.
 
Muito ramificado
 
O glicogênio é considerado não redutor 
a -> promove enovelamento 
Carboidratos 
Fornece energia metabólica, sofre oxidação e gera ATP ex. amido, sacarose, lactose (encontrado principalmente na alimentação) – podendo obter glicose, frutose, 
galactose que são monossacarídeos. São importantes para o reconhecimento (glicocálice), proteção (mucosa) e coagulação (heparina). 
Hidratos de carbono C
n(
H
2
O)
n
, forma empírica 
Tamanho 
Monossacarídeo – menores carboidratos: glicose, frutose, ribose, galactose 
Oligossacarídeo – poucos monossacarídeos, no mínimo 2 (dissacarídeos) ex: sacarose 
Polissacarídeo – formados por dezenas, centenas ou milhares de monossacarídeos ligados por ligação glicosídica. Ex amido, glicogênio, celulose 
Monossacarideos 
São compostos incolores, sólidos cristalinos, solúveis em água, insolúvel em solventes apolares, com sabor doce. 
Aldeído e cetona -> carbonila Álcool -> hidroxila Carbonila na ponta da cadeia – aldose Carbonila no meio da cadeia – cetose 
O menos monossacarídeo possui 3 carbonos – triose 4 carbonos – tetrose 5 carbonos – pentose 6 carbonos – hexose 
A menor aldose – 3C – gliceraldeído A menor cetose – 3C – Diidroxiacetona 
A menor cetose não possui carbono quiral, mas a menor aldose sim 
O carbono quiral permitirá encontrar enantiômeros Em meio aquoso são encontradas na forma cíclica (pentoses e hexoses) 
Ciclização 
O carbono carbonílico se aproxima da última hidroxila quiral gerando ciclização ou fechamento da cadeia devido à reatividade desses grupos, formando hemiacetal 
(aldeído + álcool) ou hemicetal (cetona + álcool) 
Após a ciclização o C1 passa a ser o novo centro quiral e será o carbono anomérico – aldose Após a ciclização o C2 passa a ser o novo centro quiral/ anomérico – 
cetose 
*Monossacarideo são na sua maioria, unidades de polihidroxialdeidos ou de pilihidroxicetonas que podem ser encontrados na forma aberta ou cíclica, dependendo do 
número de carbonos e do meio. 
Nós só conseguimos avsorver e utilizar no nosso organismo D-monossacarídeos. 
D-monossacarídeos possuem hidroxila para direita no penúltimo carbono. 
*Glicose e galactose são epímeros no C4. São compostos que possuem como diferença apenas na disposição de grupos substituintes ao redor de um único C quiral. 
Durante a ciclização não a perda, não há ganho, apenas uma redistribuição da molécula 
 Se na ciclização, a hidroxila formada estiver para “baixo” do plano é chamada de α (axial), se estiver para “cima” do plano é chamado de β (equatorial) 
A interconversão entre α e βem meio aquoso é chamado de mutarotação. A mutarotação para quando a hidroxila anomérica participa efetivamente da formação de 
ligação glicosídica 
 Ligação Glicosídica 
A ligação glicosídica acontece com a participação de 2 hidroxilas e pelo menos uma delas é anomérica. 
- A mutarrotação para quando a hidroxila anomérica participa da ligação glicosídica -> Lig α-glicosídica ou β-glicosídica. 
- Na identificação glicosídica é importante falar se é α ou β, quais os carbonos envolvidos e quais monômeros participam. 
-Monossacarídeos podem ser considerados agentes redutores, são redutores quando há hidroxila anomérica livre. 
- É utilizado para quantifica-los em soluções aquosas (ex. quantificar na corrente sanguínea a glicose) 
Maltose = Glc + glc -> é um açúcar redutor por ter uma hidroxila anomérica livre. Processo de condensação (form). Na digestão ocorre hidrolise rompendo a lig 
glicosídica 
Sacarose = Glc + fru -> não é um açúcar redutor por não ter uma hidroxila anomérica livre 
Lactose = Gal + glc -> é um açúcar redutor por ter uma hidroxila anomérica livre. É a única ligação β-glicosídica que conseguimos digerir no trato gastrointestinal 
*Polissacarídeos 
Amido – longa estrutura linear -> glicose α1,4. Ramificação a cada 24 a 30 glicose -> glicose α1,6 
Glicogênio – longa estrutura linear -> glicose α1,4. Ramificação a cada 8 a 12 glicose -> glicose α1,6. Muito ramificado

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