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Profa Msc. Raquel Espirito Santo Terapia Nutricional nas Nefropatias Função Excretora ❖ Eliminação dos produtos do metabolismo (ureia, creatinina, ácido úrico, bilirrubina) além de substâncias químicas, fármacos e metabólitoshormonais. ❖Controle do volume e da composição dos eletrólitos sanguíneos, garantindo o equilíbrio entre ganho (ingestão/produção pelo metabolismo) e perda (excreção). Função Regulatória ❖Regulação da pressão arterial (reabsorção de Na+ e H2O, síntese de renina) e do equilíbrio ácido-base (secreção de H+, síntese de NH3 o qual incorpora íons H+ → excreção de sais de amônio - NH4, reabsorção de HCO-3) Função Endócrina ❖Secreção/Metabolismo de hormônios (90% da eritropoietina e ativação da 25(OH)D em 1,25(OH)D calcitriol através da enzima 1α – hidroxilase) Funções Renais E ainda faz Gliconeogênese ❖ Redução súbita da TFG ou na quantidade de filtrado com alteração na capacidade dos rins de excreçãodiária. ❖ Pode estar associada à oliguria ou fluxo normal de urina Três classificações: ❖ Pré-renal: perfusão renal inadequada, desidratação grave ❖ Renal: alteração do parênquima, necrose tubularaguda, nefrotoxicidade ❖ Pós-renal: obstrução, HPB, câncer de bexiga / próstata, cálculos ureterais Insuficiência Renal Aguda Geralmente de curta duração e não necessita de intervençãonutricional específica ▪ Alguns pacientes hipercatabólicos, apresentam necessidade de hemodiálise para redução da acidose, correção da uremia econtrole da hipercalemia. ▪ Recuperação média em 2 a3 semanas ❖ Nestes casos: ▪ Cuidado nutricional com a uremia, acidose metabólicae distúrbios hidroeletrolíticos ❖ Recomendações: ▪ PTN: sem HD – 0,8 a 1g (KDIGO, 2012) / E m HD – 1 a 1,5g OU 1 a 2g (KRAUSE, 2018) ▪ Kcal: 30– 40Kcal/Kg (KRAUSE) FASE OLIGÚRICA →K: 30- 50mEq/dia e Na: 20-40mEq/dia Insuficiência Renal Aguda Anormalidades da estrutura e/ou função dos rins presentes por > de 3 meses com complicações para a saúde. Kidney Disease Improving Global Outcomes (KDIGO), 2012 Definição da Doença Renal Crônica Critérios Diagnósticos 1.Marcadores de lesão renal por mais de 3 meses, acompanhado ou não por redução da função renal 2.Taxa de filtração glomerular < 60 ml/min por mais de 3 meses, mesmo que não haja macadores de lesão renal Perda progressiva e irreversível da função renal (glomerular, tubular e endócrina) Os rins não conseguem manter a normalidade do meio interno Na fase terminal Doença Renal Crônica Fatores de Risco DRC Obesidade DM DCV Uropatias Idade Doenças Congênitas História FamiliarLitíase urinária Drogas nefrotóxicas Neoplasias ITUs Infecções sitêmicas Doenças auto-imunes HAS Kidney Disease Improving Global Outcomes (KDIGO), 2012 ❖ No Brasil a principal causa é a HAS ❖ Nos EUA é o DM ❖ A estimativa da filtração glomerular (FG) é uma ótima maneira de mensurar a função renal. ❖ A FG deve ser usada para definir o estadiamento da DRC. ❖ FG precede o aparecimento de sintomas de falência renal, porém a proteinúria (mg de albumina/g de creatinina) precede a FG → prognóstico/diagnóstico ❖ Monitorar mudanças na FG para estimar o ritmo de perda da função renal. Avaliação da Função Renal Kidney Disease Improving Global Outcomes (KDIGO), 2012 ❖ Foi desenvolvido para classificar a evolução em 6 estágios, tendo como objetivo possibilitar a utilização de medidas terapêuticas adequadas para cada estágio. Estágio 5: < 15mL/min/1,73m2 Estágio 4: 29 – 15mL/min/1,73m2 Estágio 3b: 44 – 30mL/min/1,73m2 Estágio 3a: 45 – 59mL/min/1,73m2 Estágio 2: 60 – 89mL/min/1,73m2 Estágio 1: > 90mL/min/1,73m2) Estadiamento da DRC Determinação da Taxa de Filtração Glomerular ❖ A diretriz atual recomenda a estimativa da TFG com a fórmula Chronic Kidney Disease – Epidemiology Collaboration (CKD- EPI) ❖ Homens ❖ Com Cr ≤0,9 mg/dL: TFG = 141α x (SCr/0,9)-0.411 x (0.993)idade ❖ Com Cr>0,9 mg/dL: TFG = 141 α x (SCr/0,9)-1.209 x (0.993)idade ❖ Mulheres ❖ Com Cr≤0,7 mg/dL: TFG = 144 α x (SCr/0,7)-0.329 x (0.993)idade ❖ Com Cr >0,7 mg/dL: TFG = 144 α x (Scr/0,7)-1.209 x (0.993)idade ❖ Idade expressa em anos e creatinina sérica em mg/dL. ❖ Fator de correção para etnia: se afrodescendentes, o coeficiente α é 163 em homens e 166 em mulheres. Kidney Disease Improving Global Outcomes (KDIGO), 2012 ❖ Site para cálculos: https://sbn.org.br/utilidades/calculadoras/ Determinação da Taxa de Filtração Glomerular https://sbn.org.br/utilidades/calculadoras/ ▪ É uma forma de intoxicação sistêmica ▪ Causada pela retenção sanguínea de uréia. ▪ Geralmente não se manifesta até que 90% da função do rim tenha sido perdida. ▪ Sintomas: mal-estar, fraqueza, náuseas e vômitos, câimbras musculares e prurido, soluços, gosto metálico na boca e comprometimento neurológico. ANOREXIA!!! Uremia ❖ Pericardite ❖ Hipervolemia refratária a diuréticos ❖ Hipertensão arterial refratária ao tratamento ❖ Sinais e sintomas de encefalopatia ❖ Sangramentos atribuíveis à uremia ❖ Náuseas e vômitos persistentes ❖ Hipercalemia não controlada ❖ Acidose metabólica não controlada Gonçalves e cols, 2007 Indicações para o início da Terapia Dialítica Diretrizes Brasileira de Doença Renal Crônica, 2004 É um processo de filtração do sangue que remove o excesso de líquidos e metabólitos. ❖ Hemodiálise ❖ Diálise Peritoneal Terapia Dialítica Normalmente, realizada 3 vezes / semana, durante 4 horas Diretrizes Brasileira de Doença Renal Crônica, 2004 Hemodiálise Diálise Peritoneal Parâmetros utilizados - análise evolutiva: ▪ História alimentar ▪ Avaliação antropométrica ▪ Avaliação bioquímica (meta: albumina > 3,8 ou 4g/dL) ▪ Avaliação da composição corporal ▪ Avaliação Global Subjetiva ▪ Semiologia Nutricional AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL QUAL É O PESO CORPORAL QUE DEVE SER USADO DESCONTAR EDEMA ▪ Peso atual ou Peso ideal? ▪ Peso atual: deve ser usado apenas se o paciente estiver com o peso próximo do ideal ou desejável, caso contrário deve-se usar: 1) Peso teórico: (altura x altura) x 20,8 (mulheres) ou 21,7 (homens) 2) Peso ajustado ▪ Peso seco ▪ HD: Peso pós-diálise ▪ DP: Peso sem líquido na cavidade peritoneal ✓ Estimativa de peso hídrico para pacientes com edema ✓ Estimativa de peso de acordo com o grau de ascite Grau de ascite Líquido ascítico (kg) Leve 2,2 Moderado 6,0 Grave 14,0 ▪ KDOQI - National Kidney Foundation ▪ < 60 anos: 35Kcal / kg /dia ▪ > 60 anos: 30 – 35 Kcal / kg / dia RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PARA PACIENTES COM DRC EM TRATAMENTO CONSERVADOR ✓ Proteína: ✓ KDOQI - National Kidney Foundation: ✓ O excesso de proteína dietética leva ao acúmulo de toxinas urêmicas, ✓ Por outro lado, a ingestão insuficiente de proteínas pode levar à perda de massa corporal magra e desnutrição (o último mais frequente em idosos). RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PARA PACIENTES COM DRC EM TRATAMENTO CONSERVADOR ▪ Pré-diálise ▪ TFG > 30ml/min : Normoproteica ▪ TFG < 30ml/min: 0,8g/kg/dia (diabéticos ou não) ▪ Proteinúria (>3g/d): 0,8 a 1,0g/kg/d ▪ Proteína de alto valor biológico 50% RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PARA PACIENTES COM DRC EM TRATAMENTO CONSERVADOR (KDIGO, 2018) ❑ Apesar de ainda não haver conclusões a respeito do impacto dos diferentes tipos de PTN sobre a função renal em pacientes com DRC, pode-se afirmar: ▪ O impacto sobre a filtração glomerular na DRC parece depender do tipo de PTN na dieta: carne vermelha > carne branca > laticínios > vegetais ▪ A substituição da carne bovina por frango ou PTN vegetal parece reduzir a proteinúria de pacientes com nefropatia diabética. ▪ A ingestão elevada de PTN (animal ou vegetal) parece acelerar a progressão DRC. A ingestão de 1 g/ kg/ dia de carne vermelha parece promover maiores mudanças na TFG, do que a quantidade semelhante de carne branca TIPO DE PROTEÍNAS ✓ Lipídios: 25 – 35% VET ✓ AG Saturados < 7% VET ✓ AG Monoinsaturados até 20%VET ✓ AG Poliinsaturados até 10%VET ✓ Carboidratos ✓ 50 – 60% VET Líquidos: Normalmente sem restrição??? Avaliar edema e comorbidades Valores séricos desejáveis DRC (KDOQI) LDL < 100mg/ dl (ou <70) COL não HDL (LDL + VLDL) < 130 mg/ dl TG < 200 mg/ dl RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PARA PACIENTES COM DRC EM TRATAMENTO CONSERVADOR ▪ KDOQI - National Kidney Foundation,2000 ▪ < 60 anos: 35 Kcal / kg /dia ▪ > 60 anos: 30 – 35 Kcal / kg / dia ▪ European Society of Parenteral and Enteral Nutrition (ESPEN), 2006 e Krause, 2018 ▪ 35 Kcal / kg /dia RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PARA PACIENTES COM DRC EM HEMODIÁLISE ❑ Proteína: ▪ K/DOQI - National Kidney Foundation, 2000 ▪ 1,2 g / kg PC / dia (> 50%AVB) ▪ European Society of Parenteral and Enteral Nutrition (ESPEN), 2006 ▪ 1,2 – 1,4 g / kg PC /dia (> 50%AVB) ▪ Krause, 2018 ▪ 1,2g/ Kg PI/dia ❑ Ingestões inferiores a 1,1g/kg estão associadas com níveis séricos baixos de albumina e > mortalidade RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PARA PACIENTES COM DRC EM HEMODIÁLISE ✓ Lipídios: 25 – 35% VET ✓ AG Saturados < 7% VET ✓ AG Monoinsaturados até 20%VET ✓ AG Poliinsaturados até 10% VET ✓ Carboidratos ✓ 50 – 60% VET RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PARA PACIENTES COM DRC EM HEMODIÁLISE Igual ao recomendado para o tratamento conservador Líquidos: 750 a 1000mL + diurese de 24h. Se anúrico: 500 a 1000 ml/dia Ganho de peso interdialítico de 4 a 4,5% parece aceitável Ex.: Para um pacientes de 50kg → 2,0 a 2,25 kg e programa de ▪ SÓDIO ▪ 1.500 – 2.000 mg/ dia (aconselhamento dietético intensivo intervenção com caráter educacional) ▪ > ingestão x redução da acuidade gustativa para o sal ▪ Benefícios da restrição de sódio na DRC: ▪ Melhor controle PA ▪ Menor retenção hídrica ▪ Controle de edema periférico ▪ Melhor controle do ganho de peso interdialítico (HD) ▪ < excreção da albuminaurinária A SEDE É DIRETAMENTE INFLUENCIADA PELA INGESTÃO DE SAL RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PARA PACIENTES COM DRC EM HEMODIÁLISE RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PARA PACIENTES COM DRC EM HEMODIÁLISE ▪ POTÁSSIO ▪ Até 3.000 mg/dia ▪ Hipercalemia é mais comum (estágios 4 e 5 DRC) quando: ▪ Diurese 24h < 1.000ml ▪ Acidose metabólica (excesso H+ vai para meio intracelular, com saída de K) ▪ Constipação intestinal (> reabsorção do K presente nas fezes) AHipercalemia é causa potencial de óbito!!! Altera contração músculo cardíaco: ARRITMIAS ▪ Forma individualizada – normalmente quando TFG < 30 ml/ min e potássio sérico > 5 mEq/L ou 5,5 mEq/ L(diálise) ▪ Priorizar as preferências do paciente?? ▪ Água de coco ▪ Alimentos industrializados ▪ Não há obrigatoriedade de relato do teor de K+ ▪ Técnicas de preparo podem reduzir o teor de K+ (60%) ▪ Proibido: Sal light (cloreto de potássio) COMO E QUANDO RESTRINGIR O POTÁSSIO ✓ Frutas - Limitar a ingestão das ricas em potássio (1 porção por dia, incluindo o suco): abacate, ameixa seca, banana prata, banana d’água, caju, cereja, damasco, figo, goiaba, kiwi, laranja (seleta e pêra), mamão, maracujá, melão. ✓ Verduras cruas/ Legumes – descascar e cortar (passar por água quente) + técnica de remolho (2 horas, desprezar água). Acelga, aipim, batata baroa, batata doce, batata inglesa, beterraba, brócolis, cenoura, chicórea, couve, couve-flor, espinafre e ervilha (vagem). ✓ Leguminosas – técnica de remolho (12 h, desprezar água). ✓ Outros: água de coco, coco (polpa), chocolate/achocolatados/cacau, oleaginosas e frutas secas (incluindo passas), cogumelo, doce de leite, farinha láctea, massa de tomate, pão integral, farelo de trigo, farelo de aveia, molho de soja, açúcar mascavo, caldo de cana, chá preto, café solúvel, vinho, refrigerantes, outros. ALIMENTOS COM TEOR ELEVADO DE POTÁSSIO ✓ Cálcio e fósforo ✓ Cálcio: 1000 a 1500 mg/ dia. ✓ Fósforo: 800 – 1200 mg/ dia ou <17 mg/kg/dia RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PARA PACIENTES COM DRC EM HEMODIÁLISE Fósforo Cálcio Vegetal ~40% de absorção Animal ~60% de absorção Inorgânico ~100% de absorção Alimentos Ultraprocessados Refrigerantes, sorvetes de massa, macarrão instantâneo, lasanhas prontas, nuggets... Leite integral (200 mL) – 236 mg Leite desnatado (200 mL) – 242 mg Iogurte light (1 xícara chá) – 345 mg Queijo minas light (1 ft média) – 320 mg Mussarela (2 fatias médias) – 207 mg Outros: carnes, leguminosas ▪ KDOQI - National Kidney Foundation, 2000 ▪ < 60 anos: 35 Kcal / kg /dia ▪ > 60 anos: 30 – 35 Kcal / kg / dia and Enteral▪ European Society of Parenteral Nutrition (ESPEN), 2006 ▪ 35 Kcal / kg /dia ▪ Krause, 2018 ▪ 30 a 35 Kcal / kg / dia RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PARA PACIENTES COM DRC EM DIÁLISE PERITONEAL ✓ Proteína: ✓ K/DOQI - National Kidney Foundation, 2000 ✓ 1,2 – 1,3 g / kg /dia (> 50% AVB) ✓ European Best Practice Guideline (EBPG) -DP, 2005 ✓ > 1,2 g / kg / dia ✓ European Society of Parenteral and Enteral Nutrition (ESPEN),2006 ✓ 1,2 – 1,5 g / kg /dia (> 50%AVB) ✓ Krause, 2018 ✓ 1,2 a 1,5 g/ Kg/ dia Obs.: Peritonite 1,3 – 1,5 (Rezende, 2007) RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PARA PACIENTES COM DRC EM DIÁLISE PERITONEAL ✓ Carboidrato: ✓ 55% - 60% VET da dieta ✓ Dar preferência aos CH complexos ✓ Obs.: Peritonite aumenta a absorção deglicose. ✓ Cuidado deve ser aumentado no caso de hipertrigliceridemia. RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PARA PACIENTES COM DRC EM DIÁLISE PERITONEAL ✓ Líquidos: ✓ Normalmente sem restrição ✓ Sódio: ✓ 1.500 – 4.000mg (Krause, 2018) ✓ Individualizada de acordo com PC, PAe presença de edema ✓ Podem ser eliminados cerca de 3.000 a 4.000mg/dia no dialisato RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PARA PACIENTES COM DRC EM DIÁLISE PERITONEAL ✓ Vitaminas hidrossolúveis ✓ Perdas na diálise ✓ Comum baixa ingestão alimentar devido a restrição de alimentos ricos em K e P ✓ Recomenda-se suplementar ✓ Principalmente: piridoxina, ácido fólico e ácido ascórbico. RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PARA PACIENTES COM DRC EM HD E DIÁLISE PERITONEAL Tratamento Conservador Hemodiálise DP Vitamina A e K Não suplementar Não suplementar Não suplementar Vitamina E (UI) 400 - 800 400 - 800 400 - 800 Vitamina B1 Tiamina (mg) 1,1-1,2 1,1-1,2 1,1-1,2 Vitamina B2 Riboflavina (mg) 1,1-1,3 1,1-1,3 1,1-1,3 Vitamina B6(mg) 5 10 10 Vitamina B12(mg) 2,4 2,4 2,4 Vitamina C (mg) 75 - 90 75 - 90 75 - 90 Ác fólico (mg) 1 1 1 Niacina (mg) 14 - 16 14 - 16 14 - 16 Biotina (μg) 30 30 30 Vitamina D (UI)* 600 600 600 Ac pantotênico(mg) 5 5 5 VITAMINAS Avesani, Cuppari 2013 ▪ A ingestão é proibida para pacientes com DRC. ▪ Possui uma neurotoxina que é depurada pelo rim. ▪ Com a ↓ função renal, essa neurotoxina não é totalmente depurada, podendo causar desde soluços e convulsões até a morte. Avesani, Cuppari 2013; Cuppari, 2009 CARAMBOLA ADESÃO À ORIENTAÇÃO DIETÉTICA ▪ DRC: Necessidade de mudança de hábitos alimentares e no preparo de alimentos. ▪ Limitações de boa adesão: ▪ Dificuldades financeiras, crenças, relações familiares, motivação. ▪ Importante: adoção de ações que favoreçam a adesão ao tratamento nutricional ▪ > grau de motivação ecomprometimento. ▪ Material educativo. ▪ Estratégias de comunicação. CONSIDERAÇÕES ▪ ATN pode auxiliar na prevenção da DRC e no retardo da sua progressão. ▪ A TN torna-seainda mais importante na vigência de DEP. ▪ A suplementação nutricional na DRC é indicada nas seguintes situações: ▪ < ingestãoalimentar ▪ hipercatabolismo ▪ pacientes em HD com IMC < 20 kg/ m2 ou que apresentem redução > 10% de seu peso seco em 6 meses ou com albumina sérica < 3,5 g/dl. ▪ O sucesso da terapia dialítica depende de uma nutrição adequada. CASO CLÍNICO Paciente MR, 47 anos, sexo masculino. Peso = 75 Kg, altura = 1,80 m, apresenta IRC em HD, alta de K, HAS, edema em MMIIs ++/+4 e baixa de albumina. Diurese nas últimas 24h: 800ml Elabore Diagnóstico Nutricional, Conduta nutricional, Prescrição dietética.
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