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Nutrição Enteral
Msc. Tatiana Calavorty Lanna Pascoal
tatiana.pascoal@univale.br 
Nutrição Enteral
• Definições
• Alimento para fins especiais
• Ingestão controlada de nutrientes
• Nutrientes na forma isolada ou combinada
• Composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para uso por SONDAS OU VIA
ORAL
• Industrializada ou não
• Utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes
desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais
• Visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas
RDC n°63/2000
Terapia Nutricional Enteral (TNE):
• Definições:
• Conjunto de procedimentos terapêuticos empregados para manutenção ou
recuperação do estado nutricional por meio de nutrição enteral.
• Waitzberg, 2004
• Fornecimento de alimentos líquidos, por instalação direta no estômago ou intestino
delgado, por meio de sondas.
• Ratton, 2005
Indicações 
TNE
“Quando o intestino funciona, use-o ou perca-o”
RDC n°63/2000
Indicação de TNE Adulto
• Pacientes que não podem se alimentar:
• AVC
• Pacientes com ingestão oral insuficiente:
• Trauma
• Pacientes nos quais a alimentação produz dor ou desconforto:
• Doença de Crohn
• Pacientes com disfunção no TGI:
• SIC
Cuppari, 2005
Vantagens
• Mais fisiológica 
• Efeitos digestão e absorção
• Oferta nutrientes na forma íntegra
• Estímulo a produção de enzimas e 
hormônios relacionados
• Mantém estrutura e função da parede 
intestinal
• Reforça a barreira da mucosa intestinal
Waitzberg, 2004. Ratton, 2005
• Mantém microbiota e pH intestinal
normais
• Transporte nutrientes semelhante ao
da dieta por via oral (sistema porta
metabolismo hepático);
• Reduz o crescimento de bactérias
patogênicas;
• Previne translocação bacteriana;
Contra Indicações
• Expectativa de utilizar TNE:
• < 5 a 7 dias – Desnutridos
• 7 a 9 dias para – bem nutridos
Cuppari, 2005
Contra Indicações
• Disfunção TGI ou condições que requerem repouso
• Obstrução mecânica do TGI
• Refluxo gastroesofágico intenso
• Íleo paralítico
• Hemorragia GI severa
• Vômitos e diarréia severa
• Fístula no TGI de alto débito (>500ml/dia)
• Enterocolite severa
Em geral, relativas 
ou temporárias
Benefícios da Nutrição Enteral
• Mais segura que a TNP
• Menores complicações 
infecciosas
Segurança
Custo
Waitzberg, 2004.Ratton, 2005
50% menor que NPT
• Matéria prima
• Facilidade de administração
• Armazenamento
Relação Custo-benefício
• Custo com a assistência à saúde;
• Uso de medicamentos;
• Tempo de internação hospitalar;
• Despesas médicas e de outros profissionais de
saúde.
Seleção da via 
de Acesso
TNE curto prazo – sondas
TNE longo prazo - ostomias
Nasogástrica ou Nasoentérica
Gastrostomia
Jejunostomia
Vias de acesso
• Utilização TNE < 6 semanas 
Nasoenteral
• Baixo custo e fácil colocação
• Utilização TNE > 6 semanas 
Gastrostomia ou Jejunostomia.
Local de administração 
• Intragástrica ou pós pilórica?
• Estômago ou no intestino delgado?
• Posicionamento pré-pilórico: sonda nasogástrica ou gastrostomia.
• Posicionamento pós-pilórico: sonda nasoduodenal, nasojejunal e
jejunostomia.
Porque escolher o local de administração da 
dieta?
Risco de Aspiração
Algoritmo para seleção da via de acesso
MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO DA NE
MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO DA NE
Bomba de infusão Gravitacional
PREPARAÇÃO DO PACIENTE
• ORIENTAÇÃO PARA UMA ADMINISTRAÇÃO CORRETA DA DIETA 
ENTERAL 
• Eleve a cabeceira da cama de 30 a 45 graus, durante a administração da dieta;
• Mantenha o paciente nesta posição de 20 a 30 minutos após a infusão da dieta, se 
a administração for intermitente ou por bolus ( com seringa ); 
• Se o paciente estiver recebendo nutrição enteral de forma contínua, mantenha a 
cabeceira da cama elevada durante todo o tempo de 30 a 45 graus
Seleção de Fórmulas
• Considerar – condições individuais do paciente;
• Dieta:
• Nutricionalmente completa;
• Satisfazer as exigências;
• Bem tolerada;
• Fácil preparação;
• Econômica.
Substratos
• Aminoácidos: Glutamina e arginina
• Ácidos Graxos ômega-3
• Nucleotídeos
Resposta Imune 
Resposta Inflamatória 
Composição - Proteínas 
• Proteína Intacta:
• Caseína, proteína isolada da soja, ovo, carnes, lactoalbumina, leite.
• Proteína parcialmente hidrolizada:
• Caseína, proteína isolada da soja, lactoalbumina, soro do leite, colágeno.
• Dipeptídios e tripeptídios
• Aminoácidos Cristalinos: L-aminoácidos
Composição - Carboidratos 
• Amido
• Polímeros de Glicose: Maltodextrina
• Dissacarídeos: Sacarose, Maltose, Lactose
• Monossacarídeos: Glicose e Frutose
Composição - Lipídeos
• PUFA e TCL: Óleo de milho, girassol, soja, peixe.
• TCM: Óleo de coco
Composição - Fibras
• Insolúveis (plantas):
• Celulose, hemicelulose e lignina
• Solúveis (plantas):
• Pectina, mucilagem, gomas (guar), polossacarídios de algas.
• Polissacarídeos da soja (solúvel e insolúvel)
Classificação das dietas para nutrição enteral
• DIETAS ARTESANAIS:
• Alimentos in natura ou combinação destes alimentos com produtos
industrializados.
• Leite, ovos, carnes, frutas, vegetais, módulos;
• Não garante a quantidade necessária de macro e micronutrientes;
• Não garante assepsia;
• Degrada-se rapidamente;
Exemplo dieta Artesanal
1200 Kcal
• Carbonato de Cálcio ______________01 colher de café
• Leite de soja em pó_______________06 colheres de sopa
• Leite em pó desnatado 05 colheres de sopa 
• Mucilon de Arroz 03 colheres de sopa
• Nidex ou Maltodextrina 11colheres de sopa
• Óleo de canola 02 colheres de sopa
• Sal 01 colher de café
• Água fria 500 ml de água filtrada e fervida
Tipos de nutrição enteral
• DIETAS INDUSTRIALIZADA: É uma dieta pronta, completa em
nutrientes e balanceada, onde há menores chances de contaminação.
• Pode ser encontrada na forma de:
• Pó: necessitando de reconstituição ou diluição com água.
• Líquidas em Sistema Aberto: prontas para uso, devendo ser envasada em um
frasco plástico ( descartável);
• Líquidas em Sistema Fechado: prontas para uso, sendo necessário somente
conectar o equipo diretamente no frasco da dieta.
Classificação das dietas para nutrição enteral
•Dietas Poliméricas: nutrientes íntegros, com ou sem lactose, baixa osmolaridade, 
menor custo, hiperprotéicas, hipercalóricas suplementadas com fibra,etc.
•Dietas Oligoméricas: hidrólise enzimática das proteínas, suplementação de 
aminoácidos cristalinos, osmolaridade mais alta, digestão facilitada, absorção 
intestinal alta.
•Dietas Monoméricas ou elementares: nutrientes na forma mais simples, isenção 
de resíduos, hiperosmolares, alto custo.
Classificação das dietas para nutrição enteral
• Dietas Especiais: formulações específicas para atender as
necessidades nutricionais diferenciadas de acordo com a doença
de base.
• Módulos: predominância de um dos nutrientes.
Sistema Fechado: 
Sistema Aberto: 
Conteúdo de água das fórmulas enterais
Densidade calórica
(Kcal/ml)
Conteúdo de água
(mL/1.000 mL fórmula)
Conteúdo de água (%)
1,0 a 1,2 800 a 860 80 a 86
1,5 760 a 780 76 a 78
2,0 690 a 710 69 a 71
Estudo de caso
• Paciente A.R.B, 65 anos, portadora de HAS, DM, febre reumática, valvopatia
mitral com passado de 3 cirurgias prévias e fibrilação atrial crônica, usando
anticoagulante oral. Evoluiu com quadro de dispneia e elevação da PA. Teve
piora do quadro e foi atendida no PA de outro hospital, onde deu entrada
com crise hipertensiva, foi admitida no CTI consciente, com bom padrão
respiratório e hipertensa, no dia 02-01-18.
Estudo de caso
• Paciente foi evoluindo mais congesta e taquipnéica, estava em VNI. No dia
04-01, evoluiu com oligúria e aumento de escorias renais, apresentou
crepitações e leve esforço respiratório, e foi optado por monitorização
hemodinâmica e inicio de inotrópicos. Foi diagnotiscado ICC e IRC
agudizada. Gasometria com CO2 aumentado (narcose). Iniciou com dieta
enteralno dia 09-01.
Estudo de caso
• Dados Paciente:
• Altura do Joelho: 46 cm
• CB: 26 cm 
• CP: 28 cm
• PCSE: 16 mm
Estudo de caso
• Avaliação do estado nutricional
• Cálculo das necessidades nutricionais - GET
• Escolha da dieta 
Avaliação do Estado Nutricional
• Peso
• Altura
• IMC
Cálculo das necessidades nutricionais
Equação de Harris Benedict (1.919):
• Calcula-se a Taxa Metabólica Basal (TMB), multiplicada pelo Fator Atividade 
(FA), pelo Fator de Lesão (FL e pelo Fator Térmico (FT):
# TMB: 
F: 665 + (9,6 x Peso (kg)) + (1,8 x Altura (cm)) – 4,7 x idade (anos)
M: 66 + (13,7 x Peso (kg) )+ (5 x altura (cm)) – (6,8 x idade (anos))
“Regra de Bolso”
• 25 a 35 calorias / kg / dia.
• Lembrando que: Em situações especiais deveremos usar números mais
próximos de 25 (paciente criticamente enfermo), OU
• 20 a 40% além do calculado, quando o objetivo é o ganho de peso, em
paciente sem “stress” metabólico.
Fator Atividade:
• Acamado: 1,2
• Acamado + móvel: 1,25
• Deambulando: 1,3
Fator Lesão:
• Paciente não complicado: 1
• Pós operatório oncológico: 1,1
• Fratura ossos longos: 1,2
• Sepse moderada: 1,3
• Peritonite: 1,4
• Politrauma em reabilitação: 1,5
• Politrauma + Sepse: 1,6
• Queimadura 30 a 50%: 1,7
• Queimadura 50 a 70%: 1,8
• Queimadura 70 a 90%: 2
Fator Térmico:
• 38°: 1,1
• 39°: 1,2
• 40°:1,3
• 41°: 1,4
Gasto Energético Total: TMB x FA x FL x FT
Escolha da dieta
Síndrome de Realimentação (SR)
• Em pacientes gravemente desnutridos;
• Definição: conjunto de transtornos clínicos secundários à depleção de 
nutrientes, especialmente fósforo, magnésio, potássio, tiamina, e à 
alteração da homeostasia dos líquidos e do metabolismo da glicose.
Vídeo Administração Dieta Enteral
Referências bibliográficas:
• Brasil, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução 063, de 6 de 
julho de 2000.
• Cuppari, L. Nutrição Clínica no Adulto. 1º ed. São Paulo: Manoli, 2002.
• Melo, et al. Métodos de estimativa de peso corporal e altura em adultos 
hospitalizados: uma análise comparativa. Revista Bras Cineantropometria
Desempenho Humano, 2014, 16(4):475-484.

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