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CÁLCULO INTEGRAL – Prof. Nabor A. Monteiro CÁLCULO INTEGRAL 2020 1 CÁLCULO INTEGRAL – Prof. Nabor A. Monteiro 1 – PRIMITIVA Seja f uma função definida num intervalo I. Dizemos que uma função P definida em I é uma primitiva de f quando. P’(x) = f(x) para x Є I Por exemplo, se f(x) = x2 , então uma primitiva de f é: Pois, P’(x) = x2 = f(x), para todo x real. Uma consequência imediata da definição consiste no fato de que, se P é uma primitiva de f, P + c (onde c é uma constante qualquer) é também uma primitiva de f, pois P’(x) + c’ = P’(x) = f(x), para todo x pertencente ao intervalo I. Assim, 2 – INTEGRAL INDEFINIDA Considerando o que foi falado anteriormente sobre primitiva, a expressão P + c recebe o nome de Integral Indefinida de f e será indicada pela notação Exemplos: Função Primitiva Integral indefinida f(x) = k P(x) = kx P(x) = kx + c f(x) = x f(x) = x2 2 3 )( 3x xP c x xP 3 )( 3 dxxf )( 2 )( 2x xP c x xP 2 )( 2 3 )( 3x xP c x xP 3 )( 3 CÁLCULO INTEGRAL – Prof. Nabor A. Monteiro Generalizando f(x) = xn => Propriedades 1 – Se P1 é uma primitiva de f e P2 é uma primitiva de g, então P1 ± P2 é uma primitiva de f ± g. 2 – Se P é uma primitiva de f e k é uma constante, então, kP é uma primitiva de kf. Exemplos a) b) c) 3 c n x xP n 1 )( 1 dxxgdxxfdxxgxf )()()()( dxxfkdxxkf )()( c xx dxxx 54)( 54 43 c xx dxxx 2 3 3 6 )36( 23 2 cx xx dxxx 436)4( 36 25 CÁLCULO INTEGRAL – Prof. Nabor A. Monteiro Exercícios Calcular as integrais indefinidas abaixo: a) b) c) d) e) f) g) h) i) j) Integral Indefinida de Algumas Funções (a) (b) (com n ≠ ‒1) 4 dx1 4 x x 2 4 dx x x 5 5 3 dx x x 4 7 2 dxxx 123 dx xx 10 58 23 dx x x 2 4 3 5 dx xx 3 2 2 7 dxxx 434 dx xx 5 42 23 dx x 4 3 7 7 c n x dxx n n 1 1 cx x dx ||ln CÁLCULO INTEGRAL – Prof. Nabor A. Monteiro Exemplos a) b) c) d) (c) (d) Exemplo 5 cx x dx dx x ||ln44 4 c x c x dxxdxx 3 2 1 2 3 2 1 2 1 2 1 1 2 c x c x dxxdxx 4 3 1 3 4 3 1 3 1 3 1 1 3 c x c x dxxdx x 1 12 1 122 2 cedxe xx ca a dxa x x ln cdx x x 2ln 2 2 CÁLCULO INTEGRAL – Prof. Nabor A. Monteiro (e) Exemplos a) b) (f) Exemplo (g) Exemplos a) b) 6 cedxue uu ' cedxe xx 222 cedxedxedxe xxxx 4444 4 1 4 4 1 4 4 c n u dxuu n n 1' 1 c x c x xdxx 5 )1( 14 )1( 2)1( 52142 42 cudx u u ||ln ' cxdx x |1|ln1 1 cxdx x x |4|ln4 2 2 2 CÁLCULO INTEGRAL – Prof. Nabor A. Monteiro (h) Com a > 0 e a ≠ 1 Exemplo (i) (j) (k) Exercícios Calcule as integrais a) b) c) d) 7 dx x 1 dxx10 dxe x dxe x2 1 c a a dxua u u ln' cxdxxdxxdx x xxx 2ln2 2 22 2 1 2 2 2 2 2 222 cxxxxdx lnln cxsenxdx cos csenxxdxcos CÁLCULO INTEGRAL – Prof. Nabor A. Monteiro e) f) g) h) i) j) k) l) m) 8 dxxex 2 dxxe x )4( 2)4( dxxx 243 )4( dxxx 334 8)5( dx x x 53 2 dx x x 21 dx xx x 14 2 2 dxx 4310 dxx x 2314 CÁLCULO INTEGRAL – Prof. Nabor A. Monteiro 3 – INTEGRAL DEFINIDA Seja f uma função contínua num intervalo [a, b]. Os pontos a = x0 < x1 < … < xn = b definem uma subdivisão do intervalo [a, b] em intervalos menores [xi-1 , xi] de comprimento Δxi = xi ‒ xi-1. Em cada um destes intervalos consideremos um ponto xi* tal que xi-1 < xi* < xi (podemos entender que xi* é ponto médio). A soma Recebe o nome de soma de Riemann da função f sobre [a, b], relativamente a divisão adotada. E o limite Com Δxi tendendo a zero, é a integral da função f sobre o intervalo [a, b], sendo indicada como 9 n i ii xxf 1 *)( n i ii n xxf 1 *)(lim b a dxxf )( CÁLCULO INTEGRAL – Prof. Nabor A. Monteiro A integral como Área Como consequência do que vimos, se f é uma função não negativa sobre [a, b] a soma de Riemann de f representa um valor aproximado da área da figura limitada pelo gráfico de f, pelo eixo 0X e pelas retas x = a e x = b. Teorema Fundamental do Cálculo Se f é uma função contínua em [a, b] e se P é uma primitiva de f, então A diferença P(b) ‒ P(b) poderá ser indicada por Assim, 10 b a P(b)-P(a)f(x)dx b a xP )( b a b a P(b)-P(a)xPf(x)dx )( CÁLCULO INTEGRAL – Prof. Nabor A. Monteiro Exemplos a) Calcule a integral b) Calcule a integral 11 2 0 )42( dxx 2 0 22 0 4 2 2 )42( x x dxx 40.4 2 0.2 2.4 2 2.2 22 2 0 2 )1( dxx 2 0 32 0 2 3 )1( x x dxx 3 14 0 3 0 2 3 2 33 CÁLCULO INTEGRAL – Prof. Nabor A. Monteiro c) Calcule a integral Exercícios 1 – Calcule as integrais: a) b) c) d) e) f) g) h) 12 5,2 1 1 dt t 5,2 1 5,2 1||ln 1 tdt t 916,01ln5,2ln dxx 3 2 3 dxx 2 1 2 )4( dxex 1 0 dxxe x 1 0 2 dx x 5 1 1 dx x x 10 4 2 1 2 dxxx 1 0 22 )14( dxx 9 0 CÁLCULO INTEGRAL – Prof. Nabor A. Monteiro i) j) k) l) m) n) o) p) 2 – Calcular a área formada abaixo da parábola e acima do eixo x a seguir: a) no intervalo [0, 1] b) no intervalo [3, 4] 13 3 4 sentdt 2 cos d dx x 9 1 2 1 9 8 2 dtt 6ln 3ln 8 dxex dx x e e 2 3 dxx 0 1 3)1( dxxx 4 2 21 CÁLCULO INTEGRAL – Prof. Nabor A. Monteiro 3 – Sabendo que a função que gerou a parábola abaixo é y = ‒x2 + 4, calcule a área formada sob a curva e o eixo x entre ‒2 e 2. 4 – Sabendo que a função que gerou a parábola abaixo é y = x2, calcule a área formada sob a curva e acima do eixo x entre 0 e 2. 5 – Calcular a área formada sob a curva e acima do eixo x a seguir entre 1 e 2; 14 CÁLCULO INTEGRAL – Prof. Nabor A. Monteiro 6 – Calcular a área formada sob a curva e acima do eixo x a seguir entre 2 e 4; 7 – Calcular a área formada sob a reta e acima do eixo x a seguir entre 0 e 1; 8 – Calcular a área formada sob a curva e acima do eixo x a seguir entre 2 e 5; 15 CÁLCULO INTEGRAL – Prof. Nabor A. Monteiro 9 – Sabendo que a função que gerou gráfico abaixo é y = x3, calcule a área formada sob a curva e acima do eixo x entre 0 e 1. Aplicações da Integrais – Área entre duas Curvas Sejam f e g funções contínuas tais que no intervalo [a, b]. Então a área da região limitada superiormente por y = f(x) e inferiormente por y = g(x) em [a, b] é dada por Exemplo 16 )()( xgxf dxxgxf b a )]()([ dxxxdxxx 1 2 21 2 2 1313 1 2 231 2 2 2 23 2 x xx dxxx 2 9 )2.(2 2 )2( 3 )2( 1.2 2 1 3 1 2323 CÁLCULO INTEGRAL – Prof. Nabor A. Monteiro Exercícios 1 – Calcule a área da figura sombreada a) b) c) d) e) f) 17 CÁLCULO INTEGRAL – Prof. Nabor A. Monteiro g) h) i) 18 CÁLCULO INTEGRAL – Prof. Nabor A. Monteiro 4 – MÉTODO DA SUBSTITUIÇÃO O cálculo da primitiva de uma função pode ser uma tarefa difícil quando não for possível usar as propriedades e as fórmulas que conhecemos. Nestes casos usamos uma técnica conhecida como método da substituição ou mudança de variável. Exemplos 1 – Calcular Solução Fazemos u = 2x + 1 Em seguida fazemos o diferencial de u. du = (2x + 1)’dx => du = 2dx => Substituindo 2x + 1 por u e dx por Teremos Agora podemos aplicar a fórmula como u = 2x + 1 temos 19 dxx 5)12( 2 du dx 2 du duu du udxx 555 2 1 2 )12( c u duu 6 6 5 cxc u dxx 6 6 5 )12( 12 1 62 1 )12( CÁLCULO INTEGRAL – Prof. Nabor A. Monteiro 2 – Calculara integral Solução u = 3x + 4 => du = (3x + 4)’dx => du = 3dx => Substituindo = 3 – Calcular u = 5x + 1 => du = (5x + 1)’dx => du = 5dx => = Exercícios Calcule as integrais a seguir usando o método da substituição a) b) c) e) f) g) 20 dx x 43 1 3 du dx du u du u dx x 1 3 1 3 1 . 1 43 1 cxcu |43|ln 3 1 ||ln 3 1 dxe x 15 5 du dx due du edxe uux 5 1 5 15 cece xu 15 5 1 5 1 dx x x 1 4 2 dxx 4)3( dx x 3 1 dxe x 2 dxx 3)52( dx x 15 2 CÁLCULO INTEGRAL – Prof. Nabor A. Monteiro h) i) j) k) l) m) 5 – INTEGRAÇÃO POR PARTES Cada regra de diferenciação tem uma regra correspondente de integração. Por exemplo, a Regra da Substituição para integração corresponde à Regra da Cadeia para diferenciação. A regra correspondente à Regra do Produto para diferenciação é chamada Integração por Partes. Lembrando que na Regra do Produto temos que se u e v são funções diferenciáveis, então: [u.v]’ = u’.v + u.v’ => u.v’ = [u.v]’ ‒ u’.v Integrando ambos lados => Lembrando que du = u’dx e dv = v’dx Substituindo, vem que é a fórmula da integração por partes. 21 dxe x 51 dxe x dxxex 2 tgxdx gxdxcot 2)2( t dt dxvudxuvdxuv )'()'(' dxvuuvdxuv )'(' vduuvudv CÁLCULO INTEGRAL – Prof. Nabor A. Monteiro Exemplos 1 – Calcule O lado esquerdo da fórmula é Assim, escolhemos um termo para ser u, daí o restante será dv. No caso do exemplo temos: u = x => du = dx dv = senxdx => Aplicando a fórmulas = 2 – Calcular u = x => du = dx Aplicando a fórmula = 22 senxdxx. udv xsenxdxv cos vduuvudv dxxxxsenxdxx )cos()cos(. csenxxx cos dxxe x2 xxx edxevdxedv 222 2 1 vduuvudv dxeexdxxe xxx 222 2 1 2 1 . ceex xx 22 4 1 . 2 1 cxe x 4 1 2 12 CÁLCULO INTEGRAL – Prof. Nabor A. Monteiro Dicas para escolha de u e dv: ✔ du é mais simples que u; ✔ dv é mais fácil de integrar Exercícios Calcular as integrais usando o método por partes a) b) c) d) e) f) g) h) i) j) 23 xdxln senxdxx2 xdxx ln2 dxex x2 xdxx ln xdxx cos dxx)2ln( dxxe x4 xdxx ln3 dxxe x36 CÁLCULO INTEGRAL – Prof. Nabor A. Monteiro 6 – SÓLIDOS DE ROTAÇÃO – VOLUMES Girando uma região plana em torno de seu eixo, obtemos um sólido chamado de sólido de revolução. O eixo referido é chamado de eixo de revolução. Exemplos a) b) Nosso problema agora é saber como calcular o volume do sólido gerado pela rotação de uma região formada entre o gráfico da função e o eixo x. Ao rotacionar a região obtemos um sólido. Ao fazermos cortes transversais (xi) no sólido obteremos cilindros cuja altura é Δx e o raio f(xi), sendo que Δx pode ser tão pequeno quanto se queira. O volume de cada cilindro pode ser obtido fazendo-se: V = πr2Δx => V = π(f(xi))2Δx 24 CÁLCULO INTEGRAL – Prof. Nabor A. Monteiro Assim, ao somarmos todos os volumes dos cilindros obteremos o volume do sólido em questão. Para isso usaremos a soma de Riemann. Definição. Seja y = f(x) uma função contínua m [a, b] e seja R a região sob o gráfico de f de a até b. O volume do sólido S gerado pela revolução de uma região R em torno do seu eixo é definida pela soma de Riemann como sendo: Obs. A rotação também pode ser feita em torno do eixo y, fazendo as adaptações necessárias na função. Exemplo 25 dxxfV b a 2)]([ dxxfV b a 2)]([ dx x dx x V 4 1 244 1 22 164 80 1023 ]14[ 805 . 16 55 4 1 54 xx CÁLCULO INTEGRAL – Prof. Nabor A. Monteiro No caso do sólido gerado pela rotação de duas funções f(x) e g(x), temos: Por exemplo, se no gráfico abaixo g(x) gera um sólido vazado e queremos saber o volume descontando o miolo, utilizados a integral acima. Exercícios 1 – Calcular o volume do sólido gerado pela rotação da função abaixo em torno do eixo y de zero a 2. 26 dxxgxfV b a ]))(())([( 22 3 yx CÁLCULO INTEGRAL – Prof. Nabor A. Monteiro 2 – Calcular o volume do sólido gerado pela rotação da função abaixo em torno do eixo x de zero a 2. 3 – Calcular o volume do sólido gerado pela rotação da função abaixo em torno do eixo x de zero a 3. 4 – Calcule o volume do sólido gerado pela rotação da função abaixo. 27 CÁLCULO INTEGRAL – Prof. Nabor A. Monteiro 5 – Calcular o volume do sólido gerado pela rotação da função abaixo em torno do eixo x de 2 a 3. 6 – Calcular o volume do sólido gerado pela rotação da função abaixo em torno do eixo x de zero a 2. 7 – Calcular o volume do sólido gerado pela rotação da função abaixo em torno do eixo x de zero a 2. 28 CÁLCULO INTEGRAL – Prof. Nabor A. Monteiro 8 – Calcular o volume do sólido gerado pela rotação da função abaixo em torno do eixo y de zero a 3. 9 – Sabendo que a função do gráfico abaixo é y = ‒x2 + 4, calcule o volume do sólido gerado pela rotação da função em torno do eixo y de zero a 2. 10 – Calcule o volume do sólido gerado pela rotação da função abaixo em torno do eixo x de zero a 2. 29 CÁLCULO INTEGRAL – Prof. Nabor A. Monteiro 7 - APLICAÇÃO 1 – A velocidade de um automóvel mede a variação do espaço percorrido pelo veículo. Se a velocidade em cada instante t é dada por v = 50 + 2t, determinar a equação do espaço percorrido pelo automóvel em função do tempo t, sabendo que, quando t = 0, o espaço percorrido era de 5000m. Solução Se a velocidade v mede a variação do espaço s, então s’ = v. Portanto: Assim Como, para t = 0, s = 5000, temos: 5000 = 50.0 + 02 + c => c = 5000 Daí 2 - Estudo realizado pelo ministério de energia de certo país em 2018 concluiu que se o projeto de lei sobre conservação de energia fosse implantado em 2019, o consumo de petróleo pelos 5 anos subsequentes cresceria de acordo com o modelo onde t é medido em anos e R(t) em milhões de barris por ano. Sem a aprovação do projeto, a taxa de crescimento esperada seria dada por Determine quanto petróleo seria economizado entre 2019 e 2024 se o projeto fosse implementado. 30 vdts cttc t tdtts 2 2 50 2 2 50)250( 5000502 tts tetR 05,020)( tetR 08,020)( CÁLCULO INTEGRAL – Prof. Nabor A. Monteiro Solução Com o projeto, teríamos: Sem o projeto: Assim Conclusão: a economia seria de 9,3 milhões de barris. 3 - A taxa estimada de produção de petróleo de um poço t anos após o início da produção é dada por: em milhares de barris por ano. Encontre uma expressão que descreva a produção total no final de t anos. Solução Seja T(t) a produção total ao final do ano t. Então, a taxa de produção será dada por T’(t) barris de petróleo por ano. Logo Então => 31 5 0 05,05 0 20)( dtedttR t 5 0 08,05 0 1 20)( dtedttR t 5 0 05,008,05 0 1 2020)()( dteedttRtR tt 3,9 05,008,0 20 5 0 05,008,0 tt ee ttetR 1,0100)( ttetRtT 1,0100)()(' dttetT t1,0100)( dttetT t1,0100)( CÁLCULO INTEGRAL – Prof. Nabor A. Monteiro Usando a integração por partes u = t => du = dt => Portanto Para determinarmos o valor de c, fazemos: T(0) = 0 (produção inicial). T(0) = ‒1000(10) + c = 0 => c = ‒10000 Assim 4 – O custo marginal (acréscimo no custo total de produção advinda da variação em uma unidade da quantidade produzida) de uma companhia é dada por C’(q) = q2 ‒ 16q + 70 $/unidade, sendo q a quantidade produzida. a – Elabore a expressão que representa o custo total, sabendo que o custo fixo é $50. Como o custo fixo é de $50, este é o valor de c. Então 32 dtevdtedv tt 1,01,0 tt eev 1,01,0 10 10,0 1 dtetetT tt 1,01,0 1010100)( cete tt 1,01,0 10010100 cte t )10(1000 1,0 10000)10(1000)( 1,0 tetT t cq qq 70 2 16 3 23 5070 2 16 3 )( 23 q qq qC dqqqdqqCqC )7016()(')( 2 CÁLCULO INTEGRAL – Prof. Nabor A. Monteiro b) Calcule o custo totalpara produzir 20 unidades. Exercícios de Aplicação 1 – Uma partícula percorre uma trajetória reta, com aceleração de 2cm/s2. Quando o tempo começou ser contado (t = 0) a partícula passava pela marca de 10cm da trajetória, com velocidade de 5cm/s. Calcular: a) A equação da velocidade da partícula em função do tempo; b) A equação do espaço percorrido pela partícula em função do tempo; c) O tempo necessário para que a partícula passe pela marca de 103,75cm. 2 – A velocidade de um objeto é dada por v(t) = 2t + 8 m/s. a) Sabendo que o objeto partiu a 10m da origem, determine a equação do espaço percorrido; b) Qual a distância percorrida durante os primeiros 5 segundos. 3 – O custo marginal envolvido na produção de bicicletas é a) Sabendo que o custo fixo de produção é de $2000, determine a expressão que representa o custo total; b) Qual o custo total para produzir 30 bicicletas? 4 – A taxa de crescimento das vendas de uma nova linha de computadores (em unidades por mês) é dada por a) Elaborar a expressão para o número total de computadores que se espera sejam vendidos t meses após sua introdução no mercado. Dica para encontrar o valor de c: o número de computadores vendidos no final do mês zero é nulo, ou seja, N(0) = 0. b) Quantos computadores se espera vender no primeiro ano? 33 20 0 23 5070 2 16 3 )20( dqq qq C 67,866$5070 2 16 3 20 0 23 q qq 53,0 600 )(' q qC tetN 05,015002000)(' CÁLCULO INTEGRAL – Prof. Nabor A. Monteiro 5 – De acordo com um estudo conduzido pelo Departamento de Controle do Meio Ambiente a concentração de monóxido de carbono (CO) no ar devido a emissão por automóveis está crescendo a uma taxa de partes por milhão (ppm) por ano t. Atualmente a concentração de CO é de 0,16 ppm. Encontre uma expressão que forneça a concentração de CO daqui a t anos. 6 – As vendas de espectrofotômetros digitais tem crescido à taxa de t em anos. Se o número atual de vendas é 1000, encontre uma expressão que forneça o número total de vendas daqui a t anos. 7 – A empresa ACME estima que o custo marginal diário para produção de calculadoras eletrônicas é dado por: onde C é o custo e x o número de unidades produzidas. Sabendo que o custo fixo diário é de $100, determine o custo total diário para produzir: a) as primeiras 500 unidades; b) da unidade 201 à unidade 400. 34 3 1 )6442,0(300 )11,0(8 )( 2 tt t tf 2 3 )2,01(2000)(' ttN 4006,0000006,0)(' 2 xxxC CÁLCULO INTEGRAL – Prof. Nabor A. Monteiro REFERÊNCIAS 1 - AXLER, Sheldon, Pré-cálculo – uma preparação para o cálculo. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016. 2 - FLEMMING, Diva M; GONÇALVES, Mírian B. Cálculo A – funções, limite, derivação e integração. 5.ed. São Paulo: Prentice Hall, 1992. 3 – HUGHES-HALLET, Deborah et al. Cálculo aplicado. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005. 4 – MACHADO, Antonio S. Matemática: temas e metas – conjuntos numéricos e funções. São Paulo: Atual, 1988. v. 1. 5 – MACHADO, Antonio S. Matemática: temas e metas – funções e derivadas. São Paulo: Atual, 1988. v. 6. 6 – MORETIN, Pedro A.; BUSSAB, Wilton O. Métodos quantitativos para economistas e administradores: cálculo – funções de uma variável. São Paulo: Atual, 1981. 7 - SILVA, Sebastião Medeiros; SILVA, Elio Medeiros; SILVA, Ermes Medeiros. Matemática – básica para cursos superiores. São Paulo: Atlas, 2002. 8 - STEWART, James, Cálculo. 4. ed. São Paulo: Pioneira Thomson, 2002. v. 1. 9 – TAN, S. T. Matemática aplicada à Administração e Economia. São Paulo: Pioneira Thomson, 2001. 35