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13º CURSO DE NUTRIÇÃO E ADUBAÇÃO DE FLORESTAS DE EUCALIPTO 18 e 19 de maio de 2017 Piracicaba – SP - Brasil Ronaldo Luiz Vaz de Arruda Silveira Daniel Farias Bianchini Alvaro Andres Ramirez Palacio INTRODUÇÃO Ronaldo Luiz V. A . Silveira 18-19 de maio de 2017 Piracicaba/SP ▪ Institucional RR ▪ Visão geral do setor florestal ▪ Fatores do aumento de produtividade: ▪ Tripé da produtividade: ▪ Genética ▪ Nutrição ▪ Atividades silviculturais A RR Agroflorestal foi criada em 1996 e vem realizando vários projetos de pesquisas e assessorias nas áreas que englobam: Nutrição e adubação em cacau, cana de açúcar, seringueira, banana, eucalipto e Pinus. Produção de mudas de espécies florestais (implantação e manejo de viveiro e minijardim clonal). Implantação e manejo de florestas de eucalipto e pinus, SAF (cacau, seringueira e banana) e cana de açúcar. Propagação vegetativa de espécies florestais (estaquia e micropropagação). Análises estatísticas e interpretação de experimentos agronômicos e florestais. Histórico Monitoramento do estado nutricional, da fertilidade do solo e recomendação de adubação para eucalipto, pinus, cacau e cana de açúcar. Assessoria na produção de mudas de espécies florestais exóticas (eucalipto e Pinus) e cacau. Planejamento, implantação e manejo de minijardim clonal de eucalipto, Pinus, cacau e gmelina. Planejamento e implantação de viveiros florestais. Análise estatística de experimentos florestais e agronômicos. Levantamento de solos para definição de unidades de manejo. Organização e realização de eventos. Produtos e serviços ✓ Desenvolvimento do sistema RR de adubação visando altas produtividades - conceito - menor área plantada x maior produtividade ✓ Uso de fontes solúveis de fósforo visando maximizar as respostas das adubações de cobertura (NK), de forma que o fósforo não seja limitante ✓ Aumento da produtividade em regiões com severo déficit hídrico, alcançando índices acima do relatado em literatura ✓ Desenvolvimento do conceito de adubação corretiva foliar com boro e uso do gesso em regiões de déficit hídrico ✓ Determinação das doses de cobertura em função da época de plantio (porte de planta) ✓ Uso do filete contínuo na adubação de plantio (NPK), sem coveta lateral ✓ Uso do monitoramento nutricional (análise foliar) para determinação das adubações corretivas (ganho de 25-30% de produtividade) Contribuições da RR para o setor florestal ✓ Maior dose de NK no sulco reduzindo ou eliminando as adubações de cobertura Locais de atuação da RR Agroflorestal 0 10 20 30 40 50 60 1990 1995 2000 2004 2005 2006 2010 2015 2020 2025 (m ³/ h a /a n o ) Eucalipto Pinus PRODUTIVIDADE FLORESTAL Evolução e Perspectivas F o n te : b a n c o d e d a d o s d a R R ( 2 0 0 8 ). Melhoramento genético, nutrição e boas práticas silviculturais Produtividade = função do clima, material genético, práticas silviculturais e fertilização Fatores que aumentam a capacidade do sítio de forma econômica – genético e nutricional Água? Práticas para evitar a perda da capacidade produtiva do sítio = controle do mato, formiga e preparo do solo adequado Práticas para aumentar a capacidade produtiva do sítio = Fertilização e material genético adequado 1. Escolha do material genético – adaptabilidade e potencial produtivo Clone altamente suscetível ao distúrbio fisiológico Clone medianamente suscetível ao distúrbio fisiológico Clone resistente ao distúrbio fisiológico Distúrbio fisiológico – região do sul da Bahia 64,3 76,7 44,9 70,9 31,9 52,6 56,1 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 I144 I224 H15 H13 GG100 HC1528 VM01 IM A ( m 3 /h a/ an o ) Clones IMA de clones de eucalipto aos 4 anos após plantio na região de Igrapiúna/BA (precipitação anual de 2.340 mm) Clone 224 aos 4 anos com IMA de 76,7 m3/ha/ano sem distúrbio fisiológico Clone GG100 aos 4 anos com IMA de 31,9 m3/ha/ano com distúrbio fisiológico Déficit hídrico em Minas Gerais Brasilândia Bocaiúva CONTRUÇÃO DA PRODUTIVIDADE 2. Materiais genéticos resistentes à pragas e doenças Material suscetível ao percevejo bronzeado (Thaumastocoris peregrinus) Material resistente ao percevejo bronzeado (Thaumastocoris peregrinus) Suscetibilidade de clones à vespa da galha (Leptocybe invasa) Materiais mais suscetíveis são os clones com cruzamentos contendo camaldulensis, brassiana, grandis ou tereticornis Desfolha causada por Cylindrocladium spp – comum em condições de alta umidade relativa x clones suscetíveis Cancro causado por Chrysoporthe cubensis no clone I144 em regiões de solos encharcados no Pará Murcha e morte causada por Ceratocystis fimbriata Ataque de Dothiorella em clone suscetível na região de Bataguassu/MS 3. Clima x produtividade Empresa N P2O5 Total K2O CaO 3 Arcellor Mittal 104 138 178 335 1 Anglo 172 198 172 503 4 e 5 Cenibra 68 140 298 520 6 CMPC 77 83 80 440 7 Comigo 155 100 245 8 Copener 88 90 183 550 8 e 9 Duratex 79 120 212 650 15 Florestal Itaquari 24 84 150 418 16 Forestal Oriental 22 48 19 17 Gerdau 52 120 137 348 18 e 19 GMR 150 81 150 414 20 International Paper 145 119 298 590 21 Jari 62 134 282 635 24 Lwarcel 136 72 191 208 25 Montes del Plata 15 149 28 26 Plantar 7 96 169 516 27 e 28 Rigesa 0 126 822 29 Suzano 112 90 112 390 31 e 32 Veracel 70 123 200 400 30 V&M 154 122 314 1.000 11 Fazenda Campo Bom 94 244 125 675 12 e 13 Fibria 98 54 118 390 14 Eldorado 116 70 219 500 ARAUCO MS 85 71 160 525 22 e 23 Klabin 54 125 69 570 2 ARAUCO ARAPOTI 4 130 107 427 Produtividade de clones de eucalipto em regiões de Minas Gerais – dados históricos dos últimos 10 anos Clone I144 – 22 mm de chuva para produzir 1 m3 em regiões de menor altitude e 20 mm de chuva em regiões de maior altitude Precipitação média histórica Altitude (m) 300-750 750-1100 IMA (m3/ha/ano) dos clones (mm) I144 GG100 VM01 I144 GG100 VM01 800 36 31 24 39 34 27 900 41 35 27 44 38 30 1000 45 39 30 49 42 34 1100 50 43 33 54 46 37 1200 54 47 37 59 50 40 1300 59 51 40 64 55 44 1400 63 55 43 69 59 47 1500 68 59 46 74 63 50 1600 72 63 49 79 67 54 IMA e eficiência de conversão em madeira de clones de eucalipto em função de diferentes precipitações Fonte: Adaptado Xavier (2005) Clones Precipitação (mm/ano) Média 900 1200 1400 900 1200 1400 IMA (m3/ha/ano) Eficiência de conversão (mm/m3) IMA (m3/ha/ano) Eficiência de conversão (mm/m3) 321 20 42 66 45 28 21 43 31 1249 13 40 61 69 30 23 38 41 1280 11 31 56 69 39 25 33 44 1341 11 39 42 82 31 33 31 49 1407 30 71 30 17 51 24 1423 28 39 32 39 34 36 Média 19 44 56 55 31 26 0 10 20 30 40 50 60 70 800 900 1000 1100 1200 1300 1400 1500 Precipitação (mm/ano) IMA (m3/ha/ano) Eficiência de conversão (mm/m3) Média de IMA e eficiência de conversão em madeira de clones de eucalipto em função do regime de precipitação (fonte: Adaptado Xavier, 2005) 4. Fatores de perda de produtividade • Preparo de solo – profundidade e estrondamento Solos adensados (alto teor de silte) e local da camada de impedimento 40-50 cm – solos arenosos 80-120 cm – solos adensados na região Sul da Bahia - Ripper • Localização do adubo Muito profundo (> 30 cm)- atraso no arranque Superficial (< 20 cm) – queima por salinidade Tempo entre subsolagem e plantio x fixação de P • Heterogeneidade – replantio tardio (> 30 dias) • Mato competição (plantas daninhas, broto ladrão e brotação remanescente) • Pragas e doenças • Desbrota tardia (realizada com mais de 3,0 m de altura) • Adubação (dose, época e forma de aplicação) • Escolha de material genético não adaptado às condições edafoclimáticas 5. Fatores de aumento de produtividade • Adubação – expectativa de produtividade que é dada pelo clima e genética As doses de nutrientes devem ser determinadas pela produtividade potencial do sitio e do material genético de forma que oadubo passe a ser um investimento e não um custo • Clima – precipitação e altitude – relação direta com a evapotranspiração • Espaçamento - adequar em função do clima, material genético (arquitetura de copa e resistência ao déficit hídrico) e uso final da madeira Regra básica: 1 mm de chuva = 1 árvore por ha (800 mm/ano = 800 plantas/ha) Alta Média Baixa < 1.000 mm 40 35 25 1.000 - 1.500 mm 50 45 35 > 1.500 mm 60 50 45 Alta Média Baixa < 1.000 mm 45 40 30 1.000 - 1.500 mm 55 50 40 > 1.500 mm 65 55 50 Alta Média Baixa < 1.000 mm 50 45 35 1.000 - 1.500 mm 60 55 45 > 1.500 mm 70 60 55 Altitude (500 - 800 m) Precipitação Produtividade dos clones (m³/ha/ano) Altitude (> 800 m) Precipitação Produtividade dos clones (m³/ha/ano) Altitude (< 500 m) Produtividade dos clones (m³/ha/ano)Precipitação Filosofia RR para recomendação de adubação “Fertilidade do solo associada ao clima e potencial produtivo do clone” Doses dos Nutrientes DEMANDA NUTRICIONAL Ronaldo Luiz V. A . Silveira 18-19 de maio de 2017 Piracicaba/SP Acúmulo de biomassa de clone de Eucalyptus urophylla na região de Itatinga/SP com IMA no pré-corte de 73 m3/ha/ano Fonte: Ramirez Palacio et al. (2014) 1,3 13,5 4,5 5,23,6 6,7 7,4 58,0 118,7 189,1 4,6 18,9 0 15 30 45 60 75 90 105 120 135 150 165 180 195 1,2 anos 2,5 anos 4,5 anos Pre-corte B io m as sa ( t/ h a) Casca Folhas Galhos Lenho Raízes Raiz /parte aérea = 1 Raiz /parte aérea = 3,6 1. Distribuição percentual e acúmulo da biomassa 6% 6% 20% 2% 16% 3% 33% 68% 75% 80% 20% 8% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 1,2 anos 2,5 anos 4,5 anos Pre-corte % d a B io m as sa T o ta l Casca Folhas Galhos Lenho Raízes Acúmulo percentual de biomassa de clone de Eucalyptus urophylla na região de Itatinga/SP Fonte: Ramirez Palacio et al. (2014) ++ N > folha ++ K Ca > transporte de carboidrato - celulose e parede celular lignina 20,20 5,20 3,40 2,20 4,50 4,40 5,40 5,20 0 5 10 15 20 25 0 1,2 anos 2,5 anos 4,5 anos Pre-corte Folha Percentual em relação a biomassa total (%) Folha Quantidade (t/ha) Percentual de folhas em relação a biomassa total e a quantidade de folhas em um clone de E. urophylla em função da idade na região de Itatinga/SP Fonte: Ramirez Palacio et al. (2014) Quando adubar com N? N = crescimento vegetativo - folhas 2. Demanda nutricional de clones de eucalipto Componente Biomassa N P K Ca Mg S B Cu Fe Mn Zn t/ha kg/ha Casca 13,5 56,8 5,6 90,3 238,2 34,7 9,5 0,29 0,03 0,31 2,82 0,54 5,7% 8,3% 9,8% 19,3% 40,6% 31,8% 4,7% 14,0% 8,5% 0,7% 37,5% 7,1% Folhas 5,2 112,6 4,2 29,0 28,2 13,0 8,2 0,11 0,03 0,31 0,68 0,15 2,2% 16,5% 7,4% 6,2% 4,8% 11,9% 4,1% 5,4% 9,7% 0,7% 9,0% 2,0% Galhos 6,7 35,7 2,8 31,3 32,3 8,9 1,4 0,09 0,06 0,24 0,75 0,17 2,8% 5,2% 5,0% 6,7% 5,5% 8,2% 0,7% 4,6% 17,5% 0,5% 9,9% 2,2% Lenho 189,1 339,9 13,8 264,3 188,8 40,0 174,5 0,68 0,11 22,50 2,34 5,82 80,0% 49,8% 24,3% 56,5% 32,2% 36,7% 86,0% 33,3% 31,3% 47,4% 31,1% 77,0% Manta 2,9 15,9 0,7 4,2 18,6 3,7 2,6 0,05 0,02 0,96 0,28 0,08 1,2% 2,3% 1,3% 0,9% 3,2% 3,4% 1,3% 2,4% 6,6% 2,0% 3,7% 1,0% Raízes 18,9 121,1 29,6 48,4 80,7 8,9 6,6 0,83 0,09 23,18 0,65 0,81 8,0% 17,8% 52,1% 10,3% 13,8% 8,1% 3,3% 40,4% 26,4% 48,8% 8,7% 10,7% Total 236,3 681,8 56,9 467,5 586,8 109,1 202,8 2,05 0,34 47,50 7,52 7,55 Distribuição dos nutrientes nos componentes da árvore em floresta de clone híbrido de E. urophylla com 73 m3/ha/ano 52% P na raiz – resposta da brotação ? IMA Biomassa tronco Biomassa folha + galho N P P2O5 K K2O Ca Mg m3/ha/ano UR x --- I-224 72,8 174,0 13,8 642 36 82 304 366 676 118 UR x --- I-060 64,4 149,1 9,1 447 31 70 279 336 386 94 UR x --- I-144 64,3 160,1 16,2 537 35 81 306 369 418 118 UR x --- I-225 55,1 140,4 11,5 477 26 60 224 270 376 82 UR x --- I-044 52,6 127,8 12,4 457 29 67 271 326 368 91 Média 61,8 150,3 12,6 512 32 72 277 333 445 100 UR x GR HC-249 47,9 109,6 14,5 466 25 58 205 248 312 72 UR x GR HC-232 46,2 96,8 12,0 366 26 58 212 255 342 86 UR x GR HC-373 46,1 108,7 14,2 411 27 61 211 254 312 98 UR x GR HC-257 44,5 98,4 16,1 370 26 60 196 236 319 90 UR x GR HC-344 42,9 90,9 13,2 396 29 67 210 252 317 100 UR x GR HC-289 41,7 95,7 12,9 411 30 69 222 267 309 94 Média 45,7 102,5 13,7 409 27 62 211 254 328 90 UR x (CA x GR) HCT-041 46,5 105,3 10,4 330 27 61 226 272 393 100 UR x (CA x GR) HCT-027 37,0 82,0 8,3 303 23 52 180 216 218 64 UR x (CA x GR) HCT-037 36,4 79,5 9,2 305 18 41 191 230 272 65 Média 40,0 88,9 9,3 313 22 51 199 239 294 76 Média geral 49,8 421 28 63 231 278 358 90 CloneHíbrido (t/ha) kg/ha IMA, biomassa e acúmulo de N, P, K, Ca e Mg em clones de eucalipto em Itamarandiba/MG Fonte: Faria (2008) Maior produtividade – maior a extração e exportação de nutrientes N P P2O5 K K2O Ca Mg UR x --- I-224 1260 71 162 596 718 1326 231 UR x --- I-060 992 68 156 619 746 856 209 UR x --- I-144 1192 78 180 681 820 928 261 UR x --- I-225 1238 68 155 581 700 976 213 UR x --- I-044 1241 80 183 735 886 1000 246 Média 1184 73 167 640 771 1028 232 UR x GR HC-249 1391 75 173 613 738 931 214 UR x GR HC-232 1133 79 181 655 789 1058 267 UR x GR HC-373 1272 83 190 654 788 967 302 UR x GR HC-257 1187 84 192 630 759 1023 288 UR x GR HC-344 1318 98 223 698 841 1056 331 UR x GR HC-289 1406 103 237 760 915 1058 323 Média 1278 85 195 658 793 1024 282 UR x (CA x GR) HCT-041 1014 82 189 693 835 1207 306 UR x (CA x GR) HCT-027 1168 87 200 693 836 840 248 UR x (CA x GR) HCT-037 1197 70 160 749 902 1069 256 Média 1116 80 183 710 855 1051 273 Média geral 1211 80 184 668 805 1023 264 kg de N/m 3 de madeira Híbrido Clone Coeficiente de utilização de nutrientes por clones de eucalipto Coeficiente de utilização de N, P, K, Ca e Mg por clones de eucalipto e diferentes níveis de produtividades para um ciclo de 7 anos Demanda 30 40 50 60 70 80 90 100 N menor demanda 992 208 278 347 417 486 556 625 694 N médio 1211 254 339 424 509 593 678 763 848 N maior demanda 1406 295 394 492 591 689 787 886 984 P menor demanda 68 14 19 24 29 33 38 43 48 P médio 80 17 22 28 34 39 45 51 56 P maior demanda 103 22 29 36 43 50 58 65 72 P2O5 menor demanda 156 33 44 55 65 76 87 98 109 P2O5 médio 184 39 51 64 77 90 103 116 129 P2O5 maior demanda 236 50 66 83 99 116 132 149 165 K menor demanda 581 122 163 203 244 285 325 366 407 K médio 668 140 187 234 281 327 374 421 468 K maior demanda 760 160 213 266 319 372 426 479 532 K2O menor demanda 700 147 196 245 294 343 392 441 490 K2O médio 805 169 225 282 338 394 451 507 564 K2O maior demanda 916 192 256 321 385 449 513 577 641 Ca menor demanda 840 176 235 294 353 412 470 529 588 Ca médio 1023 215 286 358 430 501 573 644 716 Ca maior demanda 1326 278 371 464 557 650 743 835 928 Mg menor demanda 209 44 59 73 88 102 117 132 146 Mg médio 264 55 74 92 111 129 148 166 185 Mg maior demanda 331 70 93 116 139 162 185 209 232 Produtividade (m3/ha/ano) kg/ha Condição g/m3 Raros são os trabalhos com enxofre e micronutrientes mostrando a demanda nutricional de clones por níveis de produtividade Coeficiente de utilização de S, B, Cu, Fe, Mn e Zn pelo eucalipto e diferentes níveis de produtividades para ciclo de 7 anos Demanda g/m 3 30 40 50 60 70 S 162 34,0 45,4 56,7 68,0 79,4 B 11 2,3 3,1 3,9 4,6 5,4 Cu 5 1,1 1,4 1,8 2,1 2,5 Fe 20 4,2 5,6 7,0 8,4 9,8 Mn 41 8,6 11,5 14,4 17,2 20,1 Zn 7 1,5 2,0 2,5 2,9 3,4 Produtividade (m 3 /ha/ano) Nutrientes CUB em diferentes níveis de produtividade Fonte: UFV Nutrientes Potencial Produtivo (m3/ha/ano) 30 40 50 60 g/m3 N 1431 1284 1182 1088 P 96 86 80 75 P2O5 219 198 184 171 K 760 670 611 557 K2O 916 808 736 671 Ca 1537 1417 1332 1252 Mg 324 297 279 261 S 210 188 174 161 B 4,3 4,0 3,8 3,5 Cu 1,7 1,6 1,6 1,5 Fe 25,3 23,8 22,7 20,9 Mn 36,5 35,5 34,9 32,1 Zn 5,9 5,6 5,4 4,9 Coeficiente de utilização biológica para a produção de tronco (lenho + casca) do clone GG157 em condiçõesde alto fuste e talhadia na região de Três Marias/MG Volume IMA m3/ha m3/ha/ano N P K Ca Mg Alto Fuste 172,5 34,5 1,81 0,19 0,84 1,96 0,13 Talhadia 213,2 42,6 1,13 0,17 1,44 1,30 0,24 CUB (kg de nutriente/t de tronco) Sistema 160 112 100 151 100100 101 171 103 187 90 110 130 150 170 190 210 N P K Ca Mg C o m p ar at iv o C U B a lt o f u st e /t al h ad ia ( % ) Nutrientes Alto Fuste Talhadia • N – 60% a mais no plantio • P -12% a mais no plantio • Ca – 50% a mais no plantio • Menor eficiência para K e Mg na talhadia – exaustão do solo pelo ciclo anterior Nível Crítico no solo (0-40 cm) para um IMA de 50-60 m3/ha/ano - rotação de 7 anos MO g/dm 3 17-20 P mg/dm 3 10-14 K mmolc/dm 3 1,5-2,0 Ca mmolc/dm 3 12-14 Mg mmolc/dm 3 4-5 S mg/dm 3 12-15 B mg/dm 3 0,8-1,0 Cu mg/dm 3 0,4-0,6 Zn mg/dm 3 0,8-1,0 NC UnidadeParâmetros Adubação por demanda nutricional Dose de N aplicada em função do conteúdo de matéria orgânica do solo e da expectativa de produtividade -189 -77 35 147 259 371 483 -248 -136 -24 88 200 312 424 -302 -190 -78 34 146 258 370 -345 -233 -121 -9 103 215 327 -391 -279 -167 -55 57 169 281 -500 -400 -300 -200 -100 0 100 200 300 400 500 0 5 10 15 20 25 30 35 40 Q u an ti d ad e d e N a s e r ap lic ad a (k g/ h a) Materia orgânica no solo (g/dm3) 30 40 50 60 70 Não Aduba Aduba Dose de K2O aplicada em função do conteúdo potássio trocável no solo e da expectativa de produtividade -324 -282 -220 -157 -94 -32 31 94 177 -450 -350 -250 -150 -50 50 150 250 0,00 0,25 0,50 0,75 1,00 1,25 1,50 1,75 2,00 2,25 2,50 Q u an ti d ad e d e K 2 O a s e r ap lic ad a (k g/ h a) K no solo (mmolc/dm3) 30 40 50 60 70 Não Aduba Aduba Dose de calcário com 21% de Ca (30% CaO) aplicada em função do conteúdo cálcio trocável no solo e da expectativa de produtividade -2.403 -1.905 -1.407 -910 -412 86 584 1.081 1.579 -3500 -3000 -2500 -2000 -1500 -1000 -500 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 Q u an ti d ad e d e C al ca ri o c o m 2 1 % C a a s e r ap lic ad a (k g/ h a) Ca no solo (mmolc/dm3) 30 40 50 60 70 Aduba Não Aduba Dose de calcário com 9% de Mg (15% MgO) aplicada em função do conteúdo cálcio trocável no solo e da expectativa de produtividade -1.090 -734 -379 -23 333 688 1.044 1.399 1.755 2.110 2.466 2.821 -3500 -3000 -2500 -2000 -1500 -1000 -500 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 Q u an ti d ad e d e c al cá ri o c o m 1 5 % d e M gO a s e r ap lic ad a (k g/ h a) Mg no solo (mmolc/dm3) 30 40 50 60 70 Aduba Não Aduba Porque temos deficiência de Mg mesmo aplicando doses mais elevadas de calcário ? Altas doses de K competindo com Mg Dose de P2O5 a ser aplicada em função do conteúdo de fósforo disponível e da expectativa de produtividade em solo arenoso ( < 35% de argila) -79 -66 -53 -40 -27 -14 0 13 26 39 52 65 78 91 104 117 130 144 157 -200 -160 -120 -80 -40 0 40 80 120 160 200 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 Q u an ti d ad e d e P 2 O 5 a se r ap lic ad a e m s o lo ar e n o so ( kg /h a) P no solo (mg/dm3) 30 40 50 60 70 Aduba Não Aduba Dose de P2O5 a ser aplicada em função do conteúdo de fósforo disponível e da expectativa de produtividade em solo argiloso ( > 35% de argila) -120 -111 -101 -92 -83 -74 -65 -56 -46 -37 -28 -19 -10 -1 9 18 27 36 45 -200 -160 -120 -80 -40 0 40 80 120 160 200 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 Q u an ti d ad e d e P 2 O 5 a se r ap lic ad a e m s o lo ar e n o so ( kg /h a) P no solo (mg/dm3) 30 40 50 60 70 Aduba Não Aduba Maior dose de P devido a maior fixação Dose de S a ser aplicada em função do conteúdo de enxofre disponível e a da expectativa de produtividade -63 -54 -45 -37 -28 -19 -10 -1 8 17 26 30 39 48 57 61 70 79 88 97 106 110 -200 -160 -120 -80 -40 0 40 80 120 160 200 0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 Q u an ti d ad e d e S a s e r ap lic ad a ( kg /h a) S no solo (mg/dm3) 30 40 50 60 70 Aduba Não Aduba Dose de boro a ser aplicada em função do teor de boro no solo, das condições de precipitação e da expectativa de produtividade -2,6 -1,7 -1,2 1,7 -6,0 -4,0 -2,7 4,0 -10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 10 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 2,2 Q u an ti d ad e d e B a s e r ap lic ad a ( kg /h a) B no solo (mg/dm3) 30 sem deficit 50 sem defict 70 sem deficit 30 com deficit 50 com defict 70 com deficit Aduba Não Aduba Dose de cobre a ser aplicada em função do conteúdo de cobre em solo arenoso (< 35% de argila) e da expectativa de produtividade -1,51 -1,34 -1,18 -1,01 -0,84 -0,68 -0,51 -0,34 -0,18 -0,01 0,16 0,32 0,49 0,66 0,82 0,99 1,161,32 1,49 1,66 1,82 1,99 2,16 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 Q u an ti d ad e d e C u a s e r ap lic ad a ( kg /h a) Cu no solo (mg/dm3) 30 40 50 60 70 Aduba Não Aduba Dose de cobre a ser aplicada em função do conteúdo de cobre em solo argiloso (> 35% de argila) e da expectativa de produtividade -2,27 -2,02 -1,77 -1,52 -1,27 -1,02 -0,77 -0,52 -0,27 -0,02 0,23 0,48 0,73 0,98 1,23 1,48 1,73 1,98 2,23 2,48 2,73 2,98 3,23 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 Q u an ti d ad e d e C u a s e r ap lic ad a ( kg /h a) Cu no solo (mg/dm3) 30 40 50 60 70 Aduba Não Aduba Dose de zinco a ser aplicada em função do conteúdo de zinco em solo arenoso (< 35% de argila) e da expectativa de produtividade -2,4 -2,1 -1,8 -1,5 -1,3 -1,0 -0,7 -0,4 -0,1 0,0 0,3 0,6 0,9 1,2 1,5 1,7 2,0 2,3 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 Q u an ti d ad e d e Z n a s e r ap lic ad a ( kg /h a) Zn no solo (mg/dm3) 30 40 50 60 70 Aduba Não Aduba Dose de zinco a ser aplicada em função do conteúdo de zinco em solo argiloso (> 35% de argila) e da expectativa de produtividade -3,4 -3,0 -2,6 -2,2 -1,8 -1,4 -1,0 -0,6 -0,2 0,0 0,4 0,8 1,2 1,6 2,0 2,4 2,8 3,2 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 Q u an ti d ad e d e Z n a s e r ap lic ad a ( kg /h a) Zn no solo (mg/dm3) 30 40 50 60 70 Aduba Não Aduba Dose de manganês a ser aplicada em função do conteúdo de manganês em solo e da expectativa de produtividade -14,3 -9,3 -3,3 2,7 8,7 14,7 -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 0,0 3,0 6,0 9,0 12,0 15,0 18,0 Q u an ti d ad e d e M n a s e r ap lic ad a ( kg /h a) Mn no solo (mg/dm3) 30 40 50 60 70 Aduba Não Aduba N P K Ca Mg S Folha 91,5 3,6 12,4 30,9 8,2 4,3 Galho 53,7 7,8 10,6 43,6 13,9 4,8 Casca 78,4 5,6 28,6 140,4 21,6 6,6 Miscelânea 63,4 4,2 5,3 29,8 7,1 4,6 Total 287 21,2 56,9 244,7 50,8 20,3 Total 130,6 13,3 45,1 95,7 23,0 8,8 % de Liberação 45,5 62,7 79,3 39,1 45,3 43,3 Sobre o solo após a colheita Liberadas até 300 dias após a colheita Parte da árvore kg/ha Manejo dos resíduos florestais Quantidades de nutrientes nos resíduos florestais remanescentes sobre o solo após a colheita e liberadas nos primeiros 300 dias após a colheita Fonte: Rocha (2014) 45,5 62,7 79,3 39,1 45,3 43,3 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 N P K Ca Mg S % d e li b e ra çã o d o s n u tr ie n te s at é 3 0 0 d ia s ap o s co lh e it a Nutrientes 0 20 40 60 80 100 120 0 50 100 150 200 250 300 % d e li b e ra çã o d o s n u tr ie n te s Dias após a colheita N P K Ca Mg S Nutrientes remanescentes dos resíduos florestais no decorrer do tempo após a colheita • A liberação dos nutrientes é decorrente da decomposição – relação C/N, temperatura e umidade • Problema: a curva de liberaçãodos nutrientes dos resíduos não ocorre no mesmo tempo da demanda de nutrientes pelo eucalipto • K está na forma de K+ na planta e não faz parte de nenhum composto - a sua liberação não depende da velocidade de decomposição do resíduo – 120 dias após a colheita cerca de 80% do K é liberado • A demanda inicial é mais N e menos K – maior formação de área foliar e menor transporte de carboidratos e controle estomático (liberação é contrária) • Não deve entrar no cálculo de adubação – deve ser trabalhado como “poupança” Fonte: Rocha (2014) ADUBAÇÃO Ronaldo Luiz V. A . Silveira 18-19 de maio de 2017 Piracicaba/SP Ganhos de produtividade do eucalipto decorrentes da adubação no Brasil Nutrientes Ambiente/textura do solo Ganhos (%) Fonte P Cerrado/argila 124 Barros & Comeford (2002) P Cerrado/média 97 Barros & Comeford (2002) N Cerrado/argila 10 Barros & Comeford (2002) N Cerrado/argila/Itamarandiba/MG 11 RR Agroflorestal N Mata Atlântica/argila 21 Barros & Comeford (2002) K Cerrado/argila 92 Barros & Comeford (2002) K Mata Atlântica/argila 35 Barros & Comeford (2002) S Cerrado/argila 10 Barros & Comeford (2002) S Cerrado Argila 80 Barros & Comeford (2002) B Cerrado/areia 30 Barros & Comeford (2002) B Cerrado/argila/Bocaiúva/MG 63 RR Agroflorestal Mg Cerrado/argila/Itamarandiba/MG 20 RR Agroflorestal Gesso Cerrado/argila/Bocaiúva/MG 47 RR Agroflorestal Calcário Cerrado/argila 50 Barros & Comeford (2002) Calcário Cerrado/argila/Itamarandiba/MG 35 RR Agroflorestal 1. Introdução 2. Metodologia O programa de adubação inicia-se com a análise de solo continua com a aplicação do adubo e somente termina com a avaliação do estado nutricional, que permite determinar os acertos e erros, e também realizar os ajustes nos plantios em condução (adubação corretiva) e nos novos plantios Coleta de solo Interpretação dos resultados pelo nível crítico Adubação de plantio dose total de P, Cu e Zn N – 50-100%, K – 30-50% e B – 20-30% Adubações de cobertura (1 cobertura entre 9-12 meses) 0-50% N, 50-70% K, 70-80% B Monitoramento Coleta de solo e folha • Adubação corretiva de monitoramento (fornecer os principais nutrientes limitantes) • Ajuste no programa operacional de adubação - novos plantios Calcário, gesso, sulfurgran, magnesita, escórias, agrosilício 2. Metodologia Intensidade amostral Terrenos planos a leve ondulados 1 amostra simples a cada 5 ha Exemplo: talhão de 40 ha – 8 amostras simples = 1 composta Terrenos declivosos 1 amostra simples a cada 2 ha Exemplo: talhão de 14 ha – 7 amostras simples = 1 composta Talhões < 10 ha coletar pelo menos 5 amostras simples Solos homogêneos quanto ao perfil – profundidade de 0-20 cm Solos heterogêneos quanto ao perfil (textura ou por uso agrícola) – profundidade de 0-20 e 20-40 cm 3. Amostragem de solo Histórico de uso da área, variabilidade textural e relevo Amostragem por áreas comuns, mesmo dentro do talhão. Fertilidade do solo: pHCaCl2, pH H2O, P-resina, P-melich, P-remanescente, matéria orgânica, SO4, K, Ca, Mg, Al, H+Al, SB – soma de bases, CTC – capacidade de troca catiônica, V% - saturação por bases, m% - saturação por Al, B, Cu, Fe, Mn e Zn Granulométrica = Textura do solo – teor de argila, silte e areia Estimar a capacidade de fixação de fósforo, cobre e zinco Solos mais argilosos – requerem maiores doses de P, Cu e Zn 4. Análise de solo – o que determinar? “A produção das culturas é limitada pelo nutriente ou fator ambiental menos disponível às plantas” Resultados das análises de solo e foliar determinam os nutrientes mais limitantes ao crescimento vegetal Incremento médio anual de MS do tronco de clones de eucalipto aos 6 anos de idade em função da omissão dos nutrientes na adubação na região de Itatinga/SP Fonte: Stape & Moreira, 2004 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 Completo Omissão de Micro Omissão de N Omissão de Ca Omissão de K Testemunha IM A M S (t /h a/ an o ) Deficiência de K em eucalipto e plantas nativas do cerrado na região de Barreiras/BA Independente da planta – o limitante é o K Deficiência de Mn em eucalipto e plantas infestantes na região sul da Bahia Independente da planta – o limitante é o Mn Em determinadas condições existe um nível de limitação nutricional que está acima da expressão genética 5.1. Calcário Objetivos ✓ Fornecer Ca e Mg – dar preferência aos calcários dolomíticos ( > 12% MgO) – solos florestais baixo Mg Uso de calcário calcítico deve estar associado a fonte extra de Mg ✓ Aumenta a decomposição da matéria orgânica –maior disponibilidade de N, P e S. ✓ Diminui a fixação de fósforo ✓ Reduz efeito tóxico de Al e Mn ✓ Eucalipto é tolerante ao Al e Mn, porém, responde a redução desses elementos Dose ✓ Função da produtividade, textura do solo e teor de Ca e Mg trocável no solo ✓ Para uma produtividade de 60 m3/ha/ano – quantidade alocada na parte aérea de 400 a 600 kg/ha de Ca e 90 a 120 kg de Mg/ha 5. Adubações pré plantio Forma e época de aplicação ✓ Calcários são de baixa solubilidade – altamente relacionada ao PRNT ✓ Fornecimento de Ca é lento não atendendo a demanda quando o crescimento inicial é mais intenso ✓ Cálcio é pouco móvel no perfil do solo ✓ Ca é imóvel na planta – pouca redistribuição – fornecimento pelo solo tem que ser contínuo kg/ha/ano (%) kg/ha/ano (%) N 66 79 10 67 P 2 67 1 66 K 36 81 21 87 Ca 0 0 0 0 Mg 7 51 1 48 Retranslocação média de nutrientes Nutriente Folha Galho Retranslocação de N, P, K, Ca e Mg em eucalipto • K é o mais retranslocado K > N > P > Mg • Ca nulo Fonte: Bazzani et. al (palestra Adubação e Nutrição de plantações florestais – ESALQ/USP) Forma e época de aplicação ✓ Mais próximo do plantio e maiores teores de argila – maior dependência do PRNT do calcário (mais próximo de 100) ✓ Preferencialmente em área total e antes do plantio ✓ Relevo permitir - incorporação é bem vinda ✓ Florestas em reforma ou condução aplicar antes do corte, 3-4 meses de chuva (evitar aderência no tronco – danos nos equipamentos de corte) ✓ Aplicação tardia de calcário realizada após a cobertura com K resulta em deficiência de Mg e Ca ✓ Área total para doses acima de 1,0 t/ha e em faixa de 0,7-1,0 m para doses abaixo de 1,0 t/ha Cloreto de K Calcário dolomítico KCl CaCO3 e MgCO3 Nutriente fornecido K Ca e Mg Solubilidade em água Alta Baixa Mobilidade no perfil do solo Móvel Ca (baixa) e Mg (média) Absorção pela planta Rápida (K + ) Lenta (Ca +2 ) e Média (Mg +2 ) Translocação na planta Móvel Imóvel (Ca) e Móvel (Mg) Distribuição de Ca e Mg em floresta de clone híbrido de E. urophylla com 68 m3/ha/ano aos 7 anos (476 m3/ha) Biomassa Ca Mg t/ha 13,5 261 69 6% 40% 32% 5,2 32 30 2% 5% 12% 6,7 36 16 3% 6% 8% 189,1 210 80 80% 33% 37% 2,9 21 7 1% 3% 3% 18,9 86 18 8% 13% 8% Total 236,3 646 220 Volume total (m 3 /ha) 476,0 kg de nutrientes/m3 de madeira 1,31 0,45 Manta Raízes kg/ha Componente Casca Folhas Galhos Lenho Importância do descascamento no campo – sustentabilidade do cálcio Celulose x carvão – Uso de harvest tem maior custo e sustentabilidade Quanto custa repor os nutrientes da casca? • 5,15% do peso total da parte aérea • 9,3% do volume m 3 /ha/ano Curvelo 348 37 385 55 João Pinheiro 334 32 366 52 Bocaiúva 215 25 240 34 Média 299 31 330 47 IMA com casca Volume total (m 3 /ha) Região M + CMadeira (M) Casca (C ) Curvelo 207,2 9,2 4,0 6,5 226,9 João Pinheiro 191,1 9,6 6,3 9,6 216,6 Bocaiúva 166,4 10,3 4,1 7,0 187,8 Média 188,2 9,7 4,8 7,7 210,4 Galho Total Biomassa seca (t/ha) Região Lenho Casca Folha Volume e biomassa do clone GG100 aos 7 anos em diferentes regiões de Minas Gerais Quanto custa repor os nutrientes da casca? Quantidade e custo adicional de fertilizante para repor os nutrientes exportados pela casca em dois níveis de produtividades N P K Ca Mg S Curvelo 29,5 3 32,8 110,2 12,3 3,6 João Pinheiro27,7 2,6 34,5 96,3 10,9 2,4 Bocaiúva 34,5 0,8 13,3 59,8 7,7 2,9 Média 30,5 2,2 26,8 88,8 10,3 3 Total na árvore 426 21 212 186 122 42 Percentual da casca (%) 7 10 13 48 8 7 Região kg/ha (kg/ha) (R$/ha) (kg/ha) (R$/ha) Calcário dolomítico (33% CaO e 15% mgO) 370 25,9 472 33,0 NPK (08-27-08) + B Cu Zn 19 32,3 24 40,8 NK (23-00-23) + 15 B 133 199,5 170 255,0 Gesso (17% Ca e 14% S) 22 4,0 28 5,0 Total 261,7 333,9 Fertilizantes IMA de 47 m 3 /ha/ano IMA de 60 m 3 /ha/ano Quantidade Custo adicional de reposição Quantidade Custo adicional de reposição Quantidade de nutrientes na casca do clone GG100 aos 7 anos em diferentes regiões de Minas Gerais Quanto custa repor os nutrientes da casca? ❖ Custo de reposição dos nutrientes não é elevado – R$ 250,00 – R$ 300,00/ha ❖ Quimicamente se conseguiria repor os nutrientes com certa eficiência ❖ Maior problema está relacionado aos aspectos físicos e biológicos do solo • Maior compactação do solo pela colheita (trabalhos com pouca relação com a produtividade futura) • Preserva mais a umidade do solo – importante em regiões de déficit hídrico • Solo menos exposto – menor infestação de mato • Melhoria da estrutura do solo • Melhoria da atividade biológica do solo – retorno dos nutrientes e C de forma mais gradual, porém, no início pode haver atraso no crescimento devido a alta relação C/N da casca Qual calcários estamos comprando? • Origem – sedimentar ou metamórfico? Reflexo direto na solubilidade • Teor de Ca no calcário tem relação direta com a solubilidade • Teor de Ca tende a ser mais importante que a granulometria Problema: Maior Ca – Maior solubilidade – Aumenta chance de deficiência de Mg 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 20 25 30 35 40 45 50 55 60 C a O s o lú v e l e m á ci d o a cé ti co ( 1 :1 0 0 ) e m % Teor de CaO nos calcário (%) 65-150 150-270 Solubilidade de calcários com diferentes teores de cálcio e granulometria Fonte: Galo & Catani, 1954 Quantidade de nutrientes presente nos resíduos da colheita de Eucalyptus saligna de primeira rotação cortados aos 7 anos de idade. ❖ Até 22 meses a reposição dos nutrientes dos resíduos da colheita mediante fertilização mineral foi eficiente com produtividade superior a manutenção do resíduo em 11% ❖ Dúvida? Resultado manterá até final do ciclo N P K Ca Mg S B Cu Fe Mn Zn 125 13,6 110 379 65,1 11,58 309 96,2 1366 19556,1 206 --------Macronutrientes (kg ha-¹) -------- ----- Micronutrientes (g ha-¹) ----- Crescimento de E. saligna aos 22 meses de idade nos diferentes tipos de manejo dos resíduos da colheita e fertilização de reposição em Barra do Ribeiro/RS (Argissolo Vermelho Amarelo – 5% de argila de 0-20 cm e 20% de argila de 60-80 cm, 14 g de MO/dm3 e 1.320 mm/ano) Fonte: Galo & Catani, 1954 Densidade DAP HT V IAF (árvore ha-¹) (cm) (m) (m³ ha -1 ) (m 2 m -2 ) T1 - manutenção dos resíduos sobre o solo 1076 9,57 b 10,70 b 39,50 b 4,6 a T2 - remoção dos resíduos e sem reposição dos nutrientes 1076 9,50 b 10,65 b 39,61 b 4,5 a T3 - remoção dos resíduos e reposição de 50% dos nutrientes exportados 1030 10,19 a 10,80 b 43,98 a 5,0 a T4 - remoção dos resíduos e reposição de 100% dos nutrientes exportados 1053 10,38 a 11,18 a 43,60 a 4,8 a Tratamentos Qual calcários estamos comprando? 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 20 25 30 35 40 45 50 55 60 P re ce n tu a l s o lú v e l e m r e la çã o a o t o ta l (C a O ) Teor de Ca nos calcários (%) Percentual de Ca solúvel em ácido acético (1:100) em função do teor de Ca dos calcários Fonte: Galo & Catani, 1954 Maior Ca Mais solúvel Funções ✓ Ca - lignina, parede celular – função estrutural – maior resistência das árvores contra pragas, insetos e ações do vento Maior desenvolvimento radicular ✓ Mg – faz parte da clorofila (importante no uso da luz na fotossíntese) Aumenta a eficiência do uso de fósforo 5.2. Gesso Objetivos ✓ Fornecer Ca e S ✓ Sulfato maior caminhamento das bases no perfil do solo e reduz efeito tóxico do Al – maior volume de raízes > raízes - > absorção dos nutrientes móveis – N, K e B > raízes - > resistência ao déficit hídrico SEM GESSOCOM GESSO Objetivos ✓ Fornecer Ca de maior solubilidade 172 vezes mais solúvel que o carbonato (CaSO4 x CaCO3) ✓ Uso de gesso como fonte isolada de Ca deve estar acompanhado de uma fonte extra de Mg Dose ✓ Regiões com boa precipitação Demanda de 50-60 m3/ha/ano – 60 a 80 kg/ha (400-600 kg de gesso/ha) ✓ Regiões de déficit hídrico Dose de gesso em área total = 50 x teor de argila Solo arenoso – 15% de argila – 750 kg de gesso/ha Solo textura média – 25 % de argila – 1.250 kg de gesso/ha Solo argiloso - 50% de argila – 2.500 kg de gesso/ha Forma e época de aplicação ✓ Área total (AT) ou em faixa de 0,7-1,0 m sobre o solo e sem incorporação Em faixa a dose aplicada é 1/3 a 1/2 da dose para AT ✓ Logo após a aplicação de calcário ✓ Melhora a movimentação do cálcio proveniente do calcário quando esse é aplicado sem incorporação Função do enxofre ✓ Aminoácidos ✓ Juntamente com N são responsáveis pelo crescimento vegetativo (área foliar) 5.3. Corretivos com S 5.3.1. Óxidos de Ca e Mg – Geox- S e Oxyfertil Objetivos ✓ Fornece Ca, Mg e S 38% Ca, 13% Mg e 5,4% S ✓ Ca e Mg mais prontamente disponível > solúvel quando comparado ao calcário Fornece S ✓ Aumenta a decomposição da matéria orgânica – maior mineralização (maior disponibilidade de N, P e S. ✓ Diminui a fixação de fósforo ✓ Reduz efeito tóxico de Al e Mn Dose ✓ Demanda de cálcio - 400-600 kg de Ca/ha para IMA 50-60 - 38% de Ca (53% CaO) - > Ca que maioria dos calcários - Redução da dose aplicada – maior facilidade de operacionalização 1,0 -1,6 t de óxido x 2,0 – 3,0 t de calcário dolomítico/ha ✓ S na composição elimina a aplicação de gesso (regiões sem ou com déficit hídrico moderado) ou reduz a dose (regiões com déficit hídrico severo) Forma e época de aplicação ✓ Área total (≥ 1 t/ha) ou em faixa de 0,7-1,0 m (< 1 t/ha) Sobre o solo e sem incorporação ✓ Mais solúvel – permite ser aplicado mais próximo do plantio ou até 30 dias após o plantio Aplicação de Óxido de Ca e Mg em faixa 5.3.2. Agrosilício – S (Escória de Siderurgia) Objetivos ✓ Fornecer Ca, Mg, S e Si 20% Ca, 4% Mg, 5% S e 7% Si ✓ O silicato tem comportamento similar ao carbonato Menor fixação de fósforo, correção da acidez e redução dos níveis tóxicos do Al e Mn Por ter silicato a fixação de P deve ser menor ainda (H2SiO4 - x H2PO4 -) -– maior disponibilidade de P ✓Fornecer Si que pode ajudar no aumento da proteção das plantas contra pragas e doenças e também melhorar a estrutura da parede celular (maior densidade básica da madeira?) Dose ✓ Demanda de cálcio para IMA 50-60 - 400-600 kg de Ca/ha Mesma concentração de Ca da maioria dos calcários. Em solos com baixo teor de Ca (< 2mmolc/dm 3) - 2,0 3,0 t/ha ✓ Doses normais não consegue fornecer Mg suficiente Necessidade de fonte extra de Mg ou aumentar a concentração de Mg no Agrosilício ✓ S na composição elimina a aplicação de gesso (regiões sem ou com déficit hídrico moderado) ou reduz a sua dose (regiões com déficit hídrico severo). Necessidade de aplicação extra de Mg (por exemplo, Magnesita) em solos com baixo teor trocável de Mg – “Efeito zero a zero” Forma e época de aplicação ✓ Apresenta baixa solubilidade e pouco caminhamento do Ca e Mg no solo ✓ Preferencialmente em área total e antes do plantio. Se o relevo permitir a incorporação é bem vinda ✓ Florestas em reforma ou condução aplicar antes do corte com 3-4 meses de chuva (evitar aderência no tronco – danos nos equipamentos de corte) ✓ Aplicação tardia do Agrosilício realizada após a cobertura com K resulta em deficiência de Mg e Ca ✓ Área total para doses acima de 1,0 t/ha e em faixa de 0,7-1,0 m para doses abaixo de 1,0 t/ha 5.3.3. Sulfurgran Objetivos ✓ Fornecer S – (90% de S como S elementar – forma pastilhada)Possibilidade de adicionar micronutrientes ao produto (60-80% S) ✓ Fornecer enxofre de disponibilidade gradativa – depende da oxidação do S através da ação das bactérias Solos arenosos maior velocidade de liberação do S em relação aos solos argilosos ✓ Redução de dose quando se compara às demais fontes de enxofre – maior facilidade de operacionalização Dose ✓ Demanda de enxofre de 60-80 kg de S/ha para IMA de 50-60 Maior concentração de S – menor dose em relação ao gesso (cerca de 6 vezes menos produto) Como fonte de S: 70 a 90 kg de sulfurgran/ha x 400 a 600 kg de gesso/ha ✓ Como sulfato melhorando as condições de subsuperficie Solo arenoso – 15% de argila – 750 kg de gesso/ha x 125 kg de sulfurgran/ha Solo text. Média – 30 % de argila – 1.500 kg de gesso/ha x 250 kg de sulfurgran/ha Solo argiloso - 50% de argila – 2.500 kg de gesso/ha x 400 kg de sulfurgran/ha Forma e época de aplicação ✓ Visando o fornecimento de S Aplicação isolada - filete continuo na projeção da copa sobre o solo - aérea em área total via avião Aplicação conjunta com NPK - na subsolagem ✓ Visando fornecimento de sulfato Aplicação em área total seja mecanizada (solo mais argilosos – dose mais alta) ou aérea (solos arenosos-dose mais baixa) Forma de aplicação do Sulfurgran Filete contínuo Forma de aplicação do Sulfurgran Aérea 5.4. Fontes extras de Mg Objetivos ✓ Fornecer Mg extra Solos com baixos teores ou florestas com sintomas visuais de deficiência ✓ Fornecer Mg com outra fonte de Ca (calcário calcítico) ou Ca e S (gesso) Dose ✓Demanda de magnésio para IMA 50-60 - 100 a 120 kg de Mg/ha ✓ Óxidos (Magnesita) são mais solúveis que os silicatados (serpentinito) ✓ Óxidos maior concentração que o serpentinito (55% Mg x 18% Mg) ✓ 180 a 220 kg de Magnesita/ha x 500 a 700 kg de serpentinito/ha Forma e época de aplicação ✓ Magnesita agregada a uma outra fonte – enriquecimento ✓ Aplicação isolada de Magnesita Faixa de 0,4-0,6 m ou filete continuo na projeção da copa até 30 dias após o plantio ✓ Serpentinito Rocha moída - aplicação deve se realizada em área total ou faixa de 0,7- 1,0 m Quando possível fazer a incorporação ❖ Maior volume com aplicação de 150 g de gesso/planta – 170 a 250 kg de gesso/ha – 24 a 35 kg de S/ha Gesso Caule Volume Biomassa g/planta m3/ha t ha-1 0 212 (100)* 150 (100) 25 217 (102) 158 (105) 50 273 (129) 170 (113) 100 288 (136) 181 (121) 150 324 (153) 181 (121) 250 286 (135) 154 (103) Volume e biomassa da madeira (casca + lenho) de Eucalyptus grandis com 5,7 anos de idade crescendo em latossolo vermelho amarelo em função de diferentes doses de gesso aplicada no plantio Fonte: adaptado de Barros et al. (1992). * Valores entre parênteses são percentuais em relação ao menor valor adotado como 100 na coluna. 5.5. Resultados da aplicação de fontes de Ca, Mg e S Efeito da forma de aplicação de gesso sobre o crescimento inicial do clone I144 na região de Carbonita/MG (solo argiloso) Fonte: RR Agroflorestal Área total com 3t/ha - 39% de maior incremento Faixa com 1 t/ha - 23% de maior incremento Área total (3t/ha) produziu 13% a mais que em faixa (1t/ha) 3 vezes mais produto (análise de viabilidade - compensa??) Produtividade do clone I144 aos 67 meses após o plantio em função das doses de gesso na região de Bocaiúva/MG (60% de argila, 698 m de altitude e 1.058 mm/ano) OBS: Somente a dose de 800 kg/ha foi em faixa as demais doses todas em área total 10% de aumento de produtividade Solo argiloso e com 2-3% de MO 5 meses sem chuva Visa apenas Fornecimento de S Aplicado em faixa de 1m sobre linha de plantio Melhoria do perfil do solo – alta dosagem – economicamente viável ? Volume de madeira produzido em função da aplicação ou não de gesso e do clone de eucalipto Fonte: Mariño (2016) Fonte: Mariño, 2016 Densidade de raízes finas por biomassa (Ø ≤ 3 mm) ao longo do perfil do solo, em plantios de Eucalyptus com 59 meses de idade, de acordo com a presença ou ausência de gessagem e do clone de eucalipto Produtividade do clone I144 aos 18 meses após o plantio em função das doses e forma de aplicação de calcário (21% Ca, 10% Mg e 98,5 de PRNT) e gesso (23% Ca e 14% S) na região de Três Marias/MG (solo arenoso – 20,5% de argila e 1.250mm/ano) Fonte: Rodrigues, 2013 14,6 23,2 23,1 24,2 24,1 29,6 28,7 0 5 10 15 20 25 30 35 Faixa de 70 cm/Sem incorporar Faixa de 70 cm/Com incorporar Área total /Sem incorporar Área total /Com incorporar Calcário total e Gesso Faixa Calcário total e Gesso total 0 0 0 0 0 1 t de Ges 1 t de Ges 0 3 t de Cal 3 t de Cal 3 t de Cal 3 t de Cal 2,4 t de Cal 2,4 t de Cal V o lu m e d o t ro n co ( m 3 /h a) • Gesso + calcário dobram a produtividade do eucalipto em solos arenosos • Não houve efeito da incorporação do calcário e nem da forma de aplicação • A aplicação de 1 t/ha gesso melhora a produtividade em relação à aplicação isolada de calcário em cerca de 24% - efeito S e Ca mais solúvel • Não existe efeito da forma de aplicação de gesso (AT x Faixa) quando se aplica 1 t de gesso/ha IMA projetado do clone I144 para 7 anos após o plantio em função da aplicação de calcário e gesso na região de Três Marias/MG (solo arenoso – 20,5% de argila e 1.250mm/ano) • A aplicação de calcário aumentará IMA em cerca de 40% • A aplicação de gesso na presença do calcário aumenta a produtividade em 24% • A aplicação de calcário + gesso aumenta a produtividade em 73% em relação à testemunha 26,7 37,3 46,2 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 Sem Calcário Com Calcário Com Calcario + Gesso IM A p ro je ta d o p ar a 7 a n o s (m 3 /h a/ an o ) Nº Descrição Ca Mg Si S 1* Testemunha 0 0 0 0 2 1,5 t/ha de Agrosilício-S 294 63 109 75 3 3,0 t/ha de de Agrosilício-S 588 126 218 150 4 4,5 t/ha de Agrosilício-S 882 189 327 225 5 1,7 t/ha de Calcário dolomítico 459 125 0 0 6 2,5 t/ha de Calcário dolomítico 675 187 0 0 7 3,3 t/ha de Calcário dolomítico 891 247 0 0 8 3,0 t/ha de Agrosilício-S + 200 kg/ha de Óxido de magnésio 583 189 218 150 9 3,0 t/ha de Agrosilício-S + 350 kg/ha de Serpentinito 588 189 218 150 Tratamentos Dose (kg/ha) 32,1 37,2 38,9 36,4 32,1 35,6 38,7 40,4 20 25 30 35 40 45 0,0 1,5 3,0 4,5 6,0 IM A ( m ³/ h a /a n o ) Dose (t/ha) Agrosilício Calcário Agrosilício+Mg Agrosilício+Serpentinito IMA do clone I144 aos 36 meses após o plantio em função da aplicação de Calcário e Agrosilício S na presença e ausência de fontes extras de Mg na região de Itamarandiba/MG (60% de argila, 900-1000 m de altitude e 1.100 mm/ano) • Maior IMA com 3,3 t de calcário dolomítico/ha - 26% superior à testemunha • A adição de fonte extra de Mg ao Agrosilício S não teve efeito positivo até 3 anos • Respostas similares IMA e matéria seca do tronco do clone CAF 22 (E. grandis x E. urophylla) aos 31 meses após o plantio na região de Carbonita/MG (solo argiloso, 750 m de altitude e 1.100 mm/ano) 36,6 34,1 42,2 39,7 20 25 30 35 40 45 Agrosilício Calcário IMA (m3/ha/ano) MST (t/ha) IMA K Ca Mg K/Ca K/Mg m 3 /ha/ano Agrosilício 36,6 52,3 51,7 8,5 1,0 6,2 Calcário 34,1 43,1 72,8 12,9 0,6 3,3 kg/ha Trat • Maior IMA com Agrosilício - 7% superior ao calcário • Calcário mais eficiente no fornecimento de Ca e Mg • Maior disponibilidade de Ca e Mg inibiu a absorção de K – reduzindo a produtividade • A produtividade está sendo limitada pelo K Volume cilíndrico do clone 3267 aos 9 meses após a aplicação de Geox- S e calcário dolomítico na região de Monte Dourado/PA (solo arenoso, 50 m de altitude e 2.250 mm/ano) + Mg + Ca CaO MgO S t/ha t/ha t/ha t/ha Calcário dolomítico 2,12 0,76 0,24 - Gesso 1 0,17 - 0,14 Subtotal 3,12 0,93 0,24 0,14 2 Geox Super S 1,9 0,93 0,33 0,13 3 Geox Super S 1,4 0,69 0,24 0,1 Geox Super S 1,4 0,69 0,24 0,1 Calcário dolomítico 0,69 0,25 0,08 - Subtotal 2,09 0,93 0,32 0,1 Trat Insumo DoseQuantidades no insumo 1 4 • Efeito positivo da aplicação de Geox- S deve- se até o momento ao magnésio • A presença de maior dose de Mg promoveu um crescimento de 10% superior em relação ao calcário + gesso (gipsita) + Ca + Mg + Mg 43,3 45,3 46,9 48,4 46,0 47,2 48,6 47,5 47,1 40 42 44 46 48 50 0 1000 2000 3000 4000 5000 IM A ( m ³/ h a /a n o ) Dose (kg/ha) Calcário Escória IMA do clone I144 aos 85 meses em função da doses de calcário dolomítico e escória de siderurgia na região de Curvelo (solo argiloso, 670 m de altitude e 1050 mm/ano) ✓ Resultado similar entre silicato e carbonato ✓ A aplicação corretiva proporcionou aumentos de 10-12% no IMA 6. Adubação de plantio Objetivos ✓ Fornecer nutrientes de menor mobilidade no perfil do solo (P, Cu e Zn) – aplicação em profundidade e próximo as raízes. ✓ Fornecer parte da demanda de N, K e do B – 50 a 70% da dose total ✓ Uso de adubos de liberação controlada – dose única no plantio ou adubação de plantio + 1 cobertura aos 12-18 meses - Ótimos resultados com o fornecimento de todo N no plantio e 1 cobertura só com KCl - Maior arranque da floresta com fechamento rápido das copas – diminuindo a matocompetição e o uso de glifosato (fitotoxicidade) - A lixiviação de N e K é pequena quando comparadas às culturas anuais mesmo em solo arenoso – volume de raízes de absorção até 80 cm de prof. - Maiores doses de N e K no sulco – atrasar a adubação de cobertura ou até retirar – facilitando a programação operacional ✓ Fornecer P solúvel (reduz limitação de P no arranque) – potencializa o uso dos demais nutrientes, principalmente N Doses ✓ Dose = demanda de P para nivel de Produtividade x textura do solo Dose varia em função da capacidade do solo em fixar P Demanda de 50-60 m3/ha/ano em solos com baixo teor de P (0-3 mg/dm3) Solo arenoso – 60 a 80 kg de P2O5/ha Solo argiloso – 100 a 120 kg de P2O5/ha ✓ Dose de Cu e Zn varia em função da textura e teor disponível no solo Solo arenoso com baixo teor- 1,2 a 1,6 kg de Cu/ha e 1,5 a 2,5 kg de Zn/ha Solo argiloso com baixo teor - 1,5 a 2,5 kg de Cu/ha e 2,5 a 3,5 kg de Zn/ha ✓ Dose de N, K e B N e K2O – 40 – 100 kg/ha B – até 2,5 kg/ha Forma e época de aplicação ✓ T ✓ Tempo entre subsolagem/aplicação do adubo e o plantio - Condições de umidade – solubilização e fixação do P - Período seco – pouco problema Subsolagem em junho e plantar em setembro - regiões com déficit hídrico - Períodos chuvosos não exceder 15 dias ✓ Localização do adubo depende: - Dose de N, K e B – relação direta com a salinidade - Tipo de adubo – convencional ou liberação controlada x salinidade Plantio irrigado ou não – presença de bacia de 10 cm de prof. Irrigado - 12 cm do tubete + 10 cm = 22 cm (> 25 cm – ideal 30 cm) Sem irrigação – 20 cm de prof Importante ✓ Localização do adubo – dose total e concentração de NK e B na formulação Alta dose de N e K - maior profundidade de aplicação (> distância da raiz/adubo) Subsolador com 2 saídas em profundidades diferentes Exemplo 1 15 cm – superfosfato simples ou 06-30-06 30 cm – NK (15-00-30) ou NPK (20-05-20) Exemplo 2 350 kg de 10-30-10 15 cm – 100-150 kg/ha 30 cm – 200-250 kg/ha ✓ Uso de coveta – a decisão é mais operacional que técnica Falha no processo de aplicação do adubo durante a subsolagem 1ª saída a 20 cm de profundidade 2ª saída a 35 cm de profundidade Subsolador 2 saídas – maior eficiência e operacionalidade Funções ✓ Fósforo ❖ Fonte de Energia (ATP) ❖ Desenvolvimento radicular ❖ Motor de partida ✓ Zinco ❖ AIA (hormônio) – dominância apical Fósforo com um constituinte da adenosina, AMP, ADP e ATP (Arnon, 1959) Funções ✓ Cobre ❖ Precursor da polifenol oxidase – síntese de lignina e fenóis ❖ Estrutural – maior resistência a pragas e doenças + Cu - Cu Cu x lignificação da parede celular - Cobre + Cobre Uso de adubo de liberação controlada Tratamentos Dose dos nutrientes N-P-K (kg ha-1) Plantio Cobertura Total N P2O5 K2O N P2O5 K2O N P2O5 K2O A Plantio: N-P-K convencional + Supersimples 2 Coberturas: N-K convencional 8 80 8 60 - 80 68 80 88 B 60% N-K com ‘Polyblen’ no plantio 46 92 46 - - - 46 92 46 C 80% N-K com ‘Polyblen’ no plantio 48 96 72 - - - 48 96 72 D 100% N-K com ‘Polyblen’ no plantio 64 93 93 - - - 64 93 93 E 40% N-K com ‘Polyblen’ no plantio + 40% N-K com ‘Polyblen’ em uma cobertura 31 93 30 27 43 58 93 73 Composição dos tratamentos do experimento instalados no RS na CMPC Uso de adubo de liberação controlada 5,9 5,8 6,3 6,7 6,4 56,6 57,0 54,4 53,7 58,6 72,8 71,8 68,8 68,4 72,8 A Op: 70 N 80 P2O5 90 K2O B 60% NK com Polyblen no plantio C 80% NK com Polyblen no plantio D 100% NK com Polyblen no plantio E 40% NK com Polyblen no plantio + 40,0% NK com Polyblen em uma cobertura 10 meses 18 meses 24 mesesCMPC - Volume (m³/ ha) Volume do clone 2864 – E. saligna durante o período de avaliação em função dos tratamentos de adubação Uso de adubo de liberação controlada Tratamentos Dose dos nutrientes NPK (kg/ha) Plantio Cobertura Total N P2O5 K2O N P2O5 K2O N P2O5 K2O A Plantio: NPK Basifos Forest 2 coberturas: NK Convencional 7,5 65 13 70 120 78 65 133 B Plantio: NPK Basifos Forest (x2 dose operacional) 1 cobertura: NK Convencional 15 130 25 58 58 73 130 83 C 50% NK com Polyblen no plantio 36 72 72 36 72 72 D 37,5% NK com Polyblen no plantio + 37,5% NK com Polyblen em uma cobertura 34 68 51 25 51 59 68 102 E 100% NK com Polyblen no plantio 71 71 136 71 71 136 F 62,5% NK com Polyblen no plantio + 62,5% NK com Polyblen em uma cobertura 38 76 76 51 102 89 76 178 Composição dos tratamentos do experimento instalados no MS na Maseal Uso de adubo de liberação controlada 4,3 4,6 6,1 5,2 6,0 6,7 12,4 13,6 13,6 13,2 16,2 16,1 58,1 56,3 54,3 54,6 60,3 62,9 71,9 69,9 67,0 68,4 76,4 81,6 122,3 110,4 124,0 125,2 131,1 133,6 A plantio com Basifos + 2 coberturas com Convencional 78 N 65 P2O5… B plantio com Basifos x2 + 1 cobertura com Convencional C 50% NK com Polyblen no plantio D 37,5% NK com Polyblen no plantio + 37,5% NK com Polyblen em 1 cobertura E 100% NK com Polyblen no plantio F 62,5% NK com Polyblen no plantio + 62,5 NK com Polyblen em 1 cobertura MASEAL - Volume (m³/ha) 9 meses 12 meses 18 meses 24 meses 30 meses Volume do clone I144 durante o período de avaliação em função dos tratamentos de adubação 1. START (Foco em P): N: 20-40 kg/ha no sulco 50% dose de N no sulco de plantio P2O5 : 60-100 kg/ha no sulco Varia em função de % Argila K2O: 20-40 kg/ha no sulco 50% dose de K no sulco de plantio Com uma a duas coberturas: 9 - 12 meses / 18 - 24 meses. Recomendação de uso de adubo de liberação controlada - Polyblen 2. POLYBLEN + KCl: N: 40-80 kg/ha no sulco 100% do N em dose ùnica P2O5 : 60-100 kg/ha no sulco Varia em função de % Argila K2O: 50-100 kg/ha no sulco 50% dose de K no sulco de plantio A partir de 18 meses fazer monitoramento nutricional para ajuste da dose de K, sendo feita adubação de cobertura com KCl + B. Recomendação de uso de adubo de liberação controlada - Polyblen Recomendação de uso de adubo de liberação controlada - Polyblen 3. POLYBLEN EM DOSE ÚNICA: N: 40-80 kg/ha no sulco 100% do N em dose ùnica P2O5 : 60-100 kg/ha no sulco Varia em função de % Argila K2O: 50-150 kg/ha no sulco 100% dose de K no sulco de plantio ✓ Maiores doses de N e K no sulco ✓ Redução ou eliminação da adubação de cobertura Solo com > teor trocável de K < dose de K aplicada – eliminação da adubação cobertura ✓ Uso de adubos de liberação controlada - dose única ou plantio + 1 cobertura com KCl (solo com mais MO) ou NK (solo arenoso pobre em MO) ✓ Riscos: ❖ Maior salinidade dos adubos convencionais de N e K – maior mortalidade e queimas das mudas com menor arranque inicial O uso de adubos de liberação controlada permitiria altas doses de N e K no sulco (100 a 200 kg/ha) sem ocasionar salinidade ❖ Adubação toda no sulco exige alta tecnologiade aplicação (uso de sensores e controladores), pois o erro na aplicação é potencializado, uma vez que não serão realizadas outras adubações de cobertura Novas tendências 6.1. Resultados da adubação de plantio 0 10 20 30 40 50 60 80 90 100 110 120 130 140 Dias após o semeio P n o s o lo ( m g d m -3 ) Nível crítico 80% = 1,3122 x 10 8 t -3,3498 Variação do nível crítico de fósforo no solo, pelo extrator Mehlich 1, para que se tenha 80% do crescimento máximo estimado de mudas de eucalipto Quando o eucalipto precisa mais de P?? Efeito do elemento secundário ou solubilidade do P 180 200 220 240 260 280 300 0 30 60 90 120 Dose de P2O5 (kg ha -1 ) V o lu m e ( m 3 h a -1 ) ST (obs) SS (obs) FAPS (obs) (ST) Y=192,7 + 1,414492X - 0,006586X 2 (SS) Y=195,2 + 2,565994X - 0,017276X 2 R 2 =0,96 (FAPS) Y=198,7 + 1,988886X - 0,012191X 2 R 2 =0,84 solubilidade S Efeito de doses e fontes de fósforo sobre a produtividade de Eucalyptus grandis aos 7 anos de idade, em latossolo vermelho não férrico, na região de Ribeirão Preto/SP y = -0,0005x2 + 0,12x + 13,59 R² = 0,89 10 12 14 16 18 20 22 0 50 100 150 200 V o lu m e ( m 3 /h a) Dose de P2O5 (kg/ha) Volume de E. dunnii aos 18 meses após o plantio em função das doses de fósforo em Otacílio Costa/SC (Cambissolo com 46% de argila e 2,5 mg de P/dm3, 817 m e 1500 mm/ano) Fonte: Stahl (2009) IMA do clone 1528 84 meses após o plantio em função da fonte de fósforo na presença e ausência de adubação corretiva na região de Itamarandiba/MG (60% de argila, 900-1000 m de altitude e 1.100 mm/ano) • SS x ST (efeito do S) – > 17% no IMA • FNA x ST (solubilidade do fósforo) – 11% de superioridade para P solúvel desde que não tenha P solúvel na adubação corretiva • Fontes de < solubilidade = fontes > solubilidade - solos com muita argila (> 50%) • P solúvel na corretiva corrige a falta de P na adubação de base com FNA • O efeito da adubação corretiva é marcante - > 18% = 54,6 m3/ha adicional (51,1 x 43,3 m3/ha/ano) 52,8 57,8 49,5 53,2 45,5 39,5 49,4 43,6 41,0 38,0 30 35 40 45 50 55 60 T1-FNA T2-SS T3-ST T4-RLT T5-FNR IM A (m ³/ h a/ an o ) Tratamentos Comportamento dos tratamentos com diferentes fontes de fosforo com e sem adubação corretiva Com Corretiva Sem CorretivaCorretiva = 1 t de gesso + 300 kg de óxido de Mg + 400 kg/ha de 10- 10-20 + B, Cu e Zn aos 24 meses Economicamente viável ??? IMA dos clones de eucalipto aos 3 anos de idade em diferentes sistemas de adubação de base na região de Lençóis Paulista/SP (solo textura média, 600 m de altitude e 1.250 mm/ano) • Não existe efeito da forma de aplicação coveta x sulco • O uso de maiores doses de N e K no sulco permite que a 1ª cobertura seja mais tardia clone A clone B Média N P2O5 K2O 350 kg de 06-30-06 + micro no sulco + 1a cobertura aos 90 dias com 120 kg/ha 18-00-18 + B 47,3 52,1 49,7 43 105 43 350 kg de 06-30-06 + micro em coveta + 1a cobertura aos 90 dias com 120 kg/ha 18-00-18 + B 44,9 48,1 46,5 43 105 43 240 kg de 06-30-06 + micro no sulco e 110 kg de 06- 30-06 + micro na coveta + 1a cobertura aos 90 dias com 120 kg/ha 18-00-18 + B 48,2 50,8 49,5 43 105 43 400 kg/ha de 10-27-10 + micro no sulco + sem 1a cobertura aos 90 dias e somente aos 5 meses com NK 49,3 51,3 50,3 40 108 40 Tratamentos IMA Dose total m3/ha/ano kg/ha Composição dos tratamentos de adubação de plantio e cobertura e mensuração do clone I144 aos 24 meses após o plantio na região de Itamarandiba/MG ❖ Redução de adubação de cobertura ❖ Maior dose de N e K no sulco – lixiviação é pequena para o eucalipto – até 60-70 cm ainda existem raízes de absorção Riscos ❖ Maior salinidade com uso de adubos convencionais ❖ Em caso de erro na subsolagem – erro é potencializado ❖ Vantagens ❖ Maior dose de N no momento certo – arranque inicial – área foliar N P2O5 K2O N P2O5 K2O N P2O5 K2O DAP Altura Volume total Percentual Volume total cm m (m 3 /ha) (%) T1 = Operacional (200 ST e 240 04-26- 16 + 280 24-00-24 + 300 10-10-33 + 300 13-00-39 (plantio + 3 coberturas) 9,5 150 38 136 30 283 145,5 180 321 9,7 12,9 47,0 108 T2 = 740 kg 10-20-12 no sulco + 300 kg 10-10-33 + 300 kg de 13-00-39 (plantio + 2 coberturas) 74 148 89 69 30 216 143 178 305 9,6 13,7 48,5 111 T3 = 1000 kg 10-16-16 no sulco + 300 kg de 13-00-39 (plantio + 1 cobertura) 100 160 160 39 0 117 139 160 277 9,4 12,7 43,6 100 T4 = 740 kg 10-20-12 no sulco + 280 kg 24-00-24 + 300 kg 10-10-33 + 300 kg de 13-00-39 (plantio + 3 coberturas - > dose) 74 148 89 136 30 283 210 178 372 9,8 13,2 49,7 114 T5 = 1000 kg 10-16-16 no sulco e sem cobertura (Dose única) 100 160 160 0 0 0 100 160 160 9,6 13,4 47,8 110 Tratamentos Sulco de plantio Coberturas Total kg/ha Altura do clone 144 aos 5 meses após plantio na presença e ausência da primeira adubação de cobertura na região de Lençóis Paulista/SP (solo textura média, 600 m de altitude e 1.250 mm/ano) ✓ Maior dose de N e K no sulco de plantio permite que a 1ª adubação de cobertura seja mais tardia Diferença em relação ao T5 (operacional) m % T1 - 450 kg/ha de 10-27-10 e sem 1ª cobertura NK 1,65 14% T2 - 450 kg/ha de 10-27-10 e com 1ª cobertura NK aos 90 dias 1,67 16% T3 - 330 kg/ha de 10-27-10 e sem 1ª cobertura NK 1,53 6% T4 - 330 kg/ha de 10-27-10 e com 1ª cobertura NK aos 90 dia 1,49 3% T5 – 330 kg/ha de 07-35-07 e com 1ª cobertura NK aos 90 dias - operacional 1,44 0% Efeitos isolados Com Cobertura 1,58 0% Sem Cobertura 1,59 0% 450 kg/ha de 10-27-10 1,66 13% 330 kg/ha de 10-27-10 1,46 0% Tratamentos Altura 7. Adubação de cobertura Objetivos ❖ Fornecer nutrientes de maior mobilidade no perfil do solo (N, K, S e B) - As fontes de N, K, S e B são solúveis em água - São nutrientes com maior velocidade de absorção Doses ✓ Teor de matéria orgânica e K trocável do solo e a expectativa de produtividade Demanda de 50-60 m3/ha/ano - Solo com baixo teor de MO – 90 a 120 kg/ha - Solo com baixo teor de K trocável – 180 a 250 kg de K2O/ha - Maior dose de K em regiões com déficit hídrico - Região com déficit hídrico – 4 a 6 kg de B/ha (menor altitude – maior dose) - Região sem déficit hídrico – 2 a 3 kg de B/ha - Região com déficit hídrico – imprescindível fazer boro foliar (“seguro”) Doses ✓ As doses devem variar em função da fisiologia da planta Início do crescimento – mais N e S para formação da área foliar K atua no controle osmótico e no transporte dos fotoassimilados para o tronco - necessidade aumenta com a maior IAF ✓ Variar as relações N/K nas adubações de cobertura. 20,20 5,20 3,40 2,20 4,50 4,40 5,40 5,20 0 5 10 15 20 25 0 1,2 anos 2,5 anos 4,5 anos Pre-corte Folha Percentual em relação a biomassa total (%) Folha Quantidade (t/ha) Percentual de folhas em relação a biomassa total e a quantidade de folhas em um clone de E. urophylla em função da idade na região de Itatinga/SP Forma e época de aplicação ✓ Solos mais férteis sem adubação de cobertura ✓ Solos mais pobres – 1 adubação de cobertura aos 12-18 meses (KCl ou NK) ✓ Outras coberturas realizadas com base no monitoramento nutricional realizado aos 24 meses após plantio ✓ Uréia existe necessidade de incorporação ou concentração da aplicação no período chuvoso (dificuldade de operacionalização) ✓ Outras fontes de N (sulfato de amônio, nitrato de amônio e uréia protegida) a aplicação pode ser realizada sobre o solo e sem incorporação ✓ Solos com alto teor de matéria orgânica – melhor aplicar o adubo NK em filete contínuo para evitar contato do N com MO (imobilização por microrganismos) ✓ Mecanizada ou Manual Mecanizada – deve ser realizada quando a floresta apresentar altura superior a 2,0 m Aplicação aérea com uréia ou KCl (adubos concentrados) – isolada com doses variando de 60-100 kg/ha Funções ✓ Nitrogênio - Aminoácidos e proteínas - Crescimento vegetativo – área foliar – fotossínteseMaior quantidade e tamanho das folhas Funções ✓Potássio - Transporte de carboidratos das folhas para o caule Glicose Celulose K+ Funções ✓ Potássio - Controle de abertura e fechamento de estômatos - Aumenta a resistência das plantas ao déficit hídrico, geadas, ataque de pragas e doenças Com K Sem K Mais K - aumenta turgor das células guardas Funções ✓Potássio - Maior eficiência no uso da água 500 248 304 0 100 200 300 400 500 600 Testemunha + K (116 kg de K2O/ha) + Na (68,5 kg de Na/ha) L d e á gu a /k g d e t ro n co 500 x 248 litros para cada kg de tronco produzido 287.000 L/ha x 151.000 L/ha para produzir 1m3/ha Biomassa Volume Biomassa Volume Biomassa Volume t/ha m3/ha kg/L dm3/l L/kg L/dm3 Testemunha 8 14 0,0021 0,0034 500 287 + K (116 kg de K2O/ha) 21 34 0,0041 0,0068 248 151 + Na (68,5 kg de Na/ha) 17 28 0,0033 0,0057 304 179 Exigência Tratamentos Incremento EUA Funções ✓ Boro - Síntese de lignina - Maior resistência das plantas ao estresse hídrico, ataque de pragas e doenças Glicose-1-fosfato Fosfoenol piruvato Mn Co 6-fosfogluconato B Eritrose-4-fosfato Deoxi-D-arabinoheptulosanato-7-fosfato Ácido Chiquímico Ácido Corismático Ácido Antranílico Ácido prefênico Fenilalanina Tirosina Triptofano Mn Ácido Cinâmico Glicosídeos Cianogênicos p-Ácido Cumárico Proteção Cu Ácido Caféico Quinonas AIA Mn Ácido Ferúlico Degradação do AIA Álcool p-Cumaril B? Álcool Coniferil B? Álcool Sinapil Monocotiledôneas Giminospermas Dicotiledôneas + H2O2 Fe Mn Lignina Parede Celular Si e Ca Glicólise Desvio da pentose fosfato Cu 7.1. Resultados de aplicação de N, K e B 42,2 49,5 50,7 49,1 49,6 47,0 y = -0,0004x2 + 0,1215x + 42,587 R² = 0,956 30 35 40 45 50 55 0 60 120 180 240 IM A ( m ³/ h a /a n o ) Doses de nitrogênio ( kg/ha) S. de amônio e FNA N. de amônio e FNA S. de amônio e SS Produtividade do clone HC1528 aos 84 meses após plantio em função das doses de nitrogênio em diferentes fontes de fósforo na região de Itamarandiba/MG (60% de argila, 900-1000 m de altitude e 1.100 mm/ano) Alto teor de MO – 30 a 40 g/dm3 não era para haver resposta com base em demanda Volume do clone C041H aos 75 meses após o plantio em função de plantio e época da adubação de cobertura na região de Jacareí/SP (solo textura média e 1.300 mm/ano) • Independente do tipo de adubação de plantio, a antecipação da 1ª cobertura promove ganhos da ordem de 13%. • Quanto mais cedo a 1ª adubação de cobertura maior arranque inicial principalmente quando se tem ausência ou pouco N no plantio • As diferenças das épocas da adubação de cobertura perduraram até a idade de 6 anos 1º 2º 1 Testemunha Testemunha 167 kg ha-1 de 20-0-20 + B aos 2 meses após plantio 250 kg ha-1 de 20-00-15 +B aos 9 meses após plantio 2 Operacional 187 kg ha-1 de 04-28- 06 + 0,3% Cu + 0,7% Zn 167 kg ha-1 de 20-0-20 + B aos 2 meses após plantio 250 kg ha-1 de 20-00-15 +B aos 9 meses após plantio 3 187 kg ha-1 de 04-28- 06 + 0,3% Cu + 0,7% Zn 167 kg ha-1 de 20-0-20 + B aos 4 meses após plantio 250 kg ha-1 de 20-00-15 +B aos 9 meses após plantio 4 100 kg ha-1 de MAP + 0,5% Cu + 1% Zn* 167 kg ha-1 de 20-0-20 + B aos 2 meses após plantio 250 kg ha-1 de 20-00-15 +B aos 9 meses após plantio 5 100 kg ha-1 de MAP + 0,5% Cu + 1% Zn* 167 kg ha-1 de 20-0-20 + B aos 4 meses após plantio 250 kg ha-1 de 20-00-15 +B aos 9 meses após plantio 6 290 kg/ha de Superfosfato simples + 0,5% Cu + 1% Zn* 167 kg ha-1 de 20-0-20 + B aos 2 meses após plantio 250 kg ha-1 de 20-00-15 +B aos 9 meses após plantio 7 290 kg/ha de Superfosfato simples + 0,5% Cu + 1% Zn* 167 kg ha-1 de 20-0-20 + B aos 4 meses após plantio 250 kg ha-1 de 20-00-15 +B aos 9 meses após plantio Tratamento Plantio Adubação de Cobertura 193 205 202 229 191 228 190 0 50 100 150 200 250 T1- Testemunha sem P e 1ª cobertura 2meses T2 - 04-28-06 1ª cobertura 2meses T3 - 04-28-06 1ª cobertura 4meses T4 - MAP 1ª cobertura 2meses T5 - MAP 1ª cobertura 4meses T6 - SS 1ª cobertura 2meses T7 - SS 1ª cobertura 4meses V o lu m e (m 3 /h a ) Tratamentos y = 0.0261x + 41.4 R 2 = 0.8789 y = -4E-05x 2 + 0.0341x + 35.241 R 2 = 0.965 30 35 40 45 50 55 0 80 160 240 320 Dose de N (kg ha -1 ) IM A ( m 3 h a -1 a n o -1 ) Com K Sem K Incremento médio anual de clone híbrido de Eucalyptus aos 5 anos após plantio nas doses de nitrogênio na presença e ausência de potássio na região de Capão Bonito/SP 100 m3 {50% N e 50% K y = -7E-05x 2 + 0,0388x + 22,085 R 2 = 0,88** 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 0 100 200 300 400 Dose de N (kg ha -1 ) IM A ( m 3 /h a /a n o ) Sulfato de amônio Nitrato de amônio Uréia Máxima produção = 277 kg ha -1 Nível crítico = 84 kg ha -1 Produtividade de clone de eucalipto aos 22 meses após o plantio, em função das doses e fontes de nitrogênio em Neossolo Quartzarênico, na região de Luiz Antônio Testemunha 100 kg de N ha -1 na forma de sulfato de amônio 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 0 50 100 150 200 250 300 350 400 IM A ( m 3 /h a/ an o ) Dose de K2O (kg/ha) S.M. Arcanjo - 1,67 mmolc de K/dm3 Angatuba - 0,35 mmolc de K/dm3 Produtividade da brotação da eucalipto aos 7 anos em doses de potássio em solo com baixo teor na região de Angatuba/SP (Argissolo, 649 m e 1.300 mm/ano) e com alto teor na região de São Miguel Arcanjo/SP (Argissolo, 750 m e 1.400 mm/ano) Fonte: Gava (1997) y = 166,23 + 1,536x - 0,003x 2 R 2 = 0,72 100 150 200 250 300 350 400 Dose de K2O (kg ha -1 ) V o lu m e c il ín d ri c o ( m 3 h a -1 ) 0 60 120 180 240 360 Volume de E. grandis aos 5 anos de idade em condição de segunda rotação na região de Angatuba/SP em função das doses de potássio Fonte: Gava (1997) y = 270,1 + 1,406x - 0,0034x 2 y = 351,8 + 1,104x - 0,0027x 2 y = 485,4 + 1,399x - 0,0029x 2 200 300 400 500 600 700 Dose de K2O (kg ka -1) V o lu m e c il ín d ri c o ( m 3 h a -1 ) Latossolo Vermelho-amarelo textura argilosa Podzólico Vermelho-amarelo textura argilosa Latossolo Vermelho-amarelo textura média 0 72 288 Volume de E. grandis aos 4 anos de idade em diferentes tipos de solos, na região do Vale do Paraíba, em função das doses de potássio Fonte: Scatolini et. al. (1996) y = 21,695 + 0,1996x- 0,0005x 2 R 2 = 0,98 15 20 25 30 35 40 45 0 30 60 90 120 150 180 210 240 Dose de K2O (kg ha -1 ) IM A ( m 3 h a -1 a n o -1 ) Produtividade aos 6,5 anos de idade na região de Itamarandiba/MG em função das doses de potássio na condição de 1ª rotação em solos com baixo teor de K trocável Fonte: Faria et. al (2002) 0 20 40 60 80 100 120 140 0 1 2 3 4 5 6 M ad ie ra d o t ro n co ( t d e M S/ H a) Idade (anos) Com K Com Na Sem Na e sem K Efeito da aplicação Na e K e a substituição Na/K sobre a produtividade do eucalipto (fonte: Laclau, 2012) • Cerca de 40% da dose de K pode ser substituída pela aplicação de sódio • Regiões litorâneas menor resposta a aplicação de K mesmo para baixos teores de K trocável no solo Efeito do parcelamento da adubação de cobertura sobre a produtividade do clone GG100 aos 74 meses após o plantio na região de João Pinheiro (solo arenoso – 90% areia, 1.406 mm/ano) Fonte: RR Agroflorestal 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 0 20 40 60 80 IM A ( m 3 /h a /a n o ) Idade (meses) T1 - 350 kg 18-0-18 (11 meses) + 400 kg 15-00-30 (14 meses) T2 - 350 kg 18-0-18 + 400 kg 15-00-30 (tudo aos 11 meses) T3 - 350 kg 18-0-18 + 400 kg 15-00-30 (tudo aos 14 meses) T4 - 350 kg 18-0-18 (11 meses) + 400 kg15-00-30 (21 meses) 53 54 56 54 0 10 20 30 40 50 60 T1 T2 T3 T4 IM A ( m ³/ h a /a n o ) Tratamentos Seca de ponteiro em diferentes materiais genéticos de Eucalyptus com 9 meses de idade em função das doses crescentes de boro na região de Três Marias/MG (Latossolo vermelho amarelo - 20% argila; 1.214 mm/ano) Fonte: RR Agroflorestal y = 61,047e-1,7409x R2 = 0,99 y = 38,621e-1,8989x R2 = 0,91 y = 11,938e-1,5935x R2 = 0,53 0 17 34 51 68 % d e á rv o re s c o m s e c a d e p o n te ir o ( % ) Dose de B (g/planta) APS 1 FCB 463 FGA 35 0 0,45 0,9 1,5 Sensibilidade média de espécies de eucalipto à seca-de-ponteiro aos 8 meses de idade em cinco sítios do Noroeste/Norte de Minas Gerais 0 10 20 30 40 50 60 70 80 P la n ta s c o m S e c a d e P o n te ir o ( % ) Incremento médio anual dos clones MN463 e VM01 aos três anos de idade de eucalipto nas diferentes doses de boro na região de Bocaiúva/MG (solo argiloso – 60% de argila e 1058 mm/ano) (Fonte: VM) y = -0,4936x2 + 5,1604x + 22,271 R² = 0,9702 y = -0,3348x2 + 2,381x + 29,878 R² = 0,9934 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 0,0 2,5 5,0 7,5 IM A ( m 3 /h a /a n o ) Dose de boro (kg/ha) MN463 VM1 máxima produção máxima produção 8. Adubação foliar em regiões com déficit hídrico Objetivos ✓ Fornecer micronutrientes (B, Cu, Mn e Zn) com ênfase para o boro Relação direta entre seca de ponteiro e deficiência de boro ✓ Fornecer parte da demanda de micronutrientes via folha até os 3 anos ✓ Fornecer pequenas doses de potássio visando melhorar o controle estomático e aumentar a resistência ao déficit hídrico Doses sugeridas ✓ 300 a 600 g de B/ha ✓ 75 a 150 g de Cu/ha ✓ 75 a 150 g de Zn/ha ✓ 1 kg de KCl/ha – ajuda a aumentar a resistência ao déficit hídrico ✓ 1 a 2 kg de uréia/ha – melhora a absorção dos nutrientes ✓ Aplicar tensoativo foliar – quebrar a tensão das gotas (exemplo: Triunfo) Retranslocação de B, Cu, Fe, Mn e Zn em eucalipto Fonte: Bazzani et. al (palestra Adubação e Nutrição de plantações florestais – ESALQ/USP) • Micronutrientes são de baixa mobilidade, exceção feita ao zinco que apresentou maior mobilidade • B menor mobilidade • Mn e B das folhas apresenta baixa mobilidade - Mn e B dos galhos maior mobilidade • Cu contrário ao Mn – maior translocação para o cobre das folhas 18 37 28 14 79 38 17 30 52 66 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 B Cu Fe Mn Zn R et ra n sl o ca çã o ( % ) Título do Eixo Folha Galho Forma e época de aplicação ✓Período de déficit hídrico (junho a setembro dependendo da região) ✓ Frequência de aplicação Déficit hídrico moderado – 1 aplicação nos dois primeiros anos Déficit hídrico severo - 2 aplicações nos dois primeiros anos ✓ Forma de aplicação: aérea ou mecanizada via atomizador Atomizador em florestas até 6 m de altura Avião em florestas em qualquer estágio de crescimento ✓ Volume de calda Atomizador: 150 a 200 litros de calda/ha Avião: 30 a 40 litros de calda/ha ou até produto puro com boro (4-5 L/ha) • Forma e época de aplicação ✓ Condições ideais para aplicação ❖ Velocidade do vento: deve estar na faixa de 3 a 15 km/h. ❖ Umidade do ar: 55% mínima. ❖ Temperatura: não pode ultrapassar 28º C. ❖ Maioria das áreas devem receber as adubações corretivas: - Manhã até 9-10 horas - Final da tarde após as 16 horas Ideal é checar antes de se iniciar a aplicação. Adubação foliar com boro, cobre e zinco Adubação foliar com boro, cobre e zinco Adubação foliar com boro, cobre e zinco Adubação por planta ou por área ? Descrição dos tratamentos utilizados no experimento na região de Bocaiúva/MG Trat. Plantas /ha Esp. Doses das recomendações CalagemGessagem Plantio Coberturas 1ª 2ª 3ª (mxm) (t/ha) (kg/ha) (kg/ha) (kg/ha) Adubação por planta 1 1.111 3 x 3 2,6 800 150 kg/ha de 06-30-06 + 0,2% B e 350 kg/ha de SS + 1,5% Cu e 1,5% Zn Dose operacional 2 1.333 3 x 2,5 3,1 960 180 kg/ha de 06-30-06 + 0,2% B e 420 kg/ha de SS+ 1,5% Cu e 1,5% Zn 1,2 x Dose operacional 3 1.666 3 x 2 3,9 1.200 225 kg/ha de 06-30-06 + 0,2% B e 525 kg/ha de SS+ 1,5% Cu e 1,5% Zn 1,5 x Dose operacional Adubação por área 4 1.111 3 x 3 2,6 800 150 kg/ha de 06-30-06 + 0,2% B e 350 kg/ha de SS + 1,5% Cu e 1,5% Zn Dose operacional 5 1.333 3 x 2,5 2,6 800 150 kg/ha de 06-30-06 + 0,2% B e 350 kg/ha de SS + 1,5% Cu e 1,5% Zn Dose operacional 6 1.666 3 x 2 2,6 800 150 kg/ha de 06-30-06 + 0,2% B e 350 kg/ha de SS + 1,5% Cu e 1,5% Zn Dose operacional Adubação por planta ou por área ? 30 35 40 45 50 55 3 x 2 por área 3 x 2 por planta 3 x 2,5 por área 3 x 2,5 por planta 3 x 3 por área IM A ( m 3 /h a/ an o ) Espaçamentos (m) MN463 VM01 VM02 VM04 IMA de clones de eucalipto em diferentes espacamentos nas adubações por área e por planta aos 88 meses após plantio na regiao de Bocaiúva/MG Adubação por planta ou por área ? 48,4 45,5 41,5 0 10 20 30 40 50 60 13 24 35 46 57 68 79 90 IM A ( m 3 /h a /a n o ) Idade (meses) Por planta 3 x 2 Por planta 3 X 2,5 Por planta 3 x 3 45,0 43,3 41,5 0 11 22 33 44 55 13 24 35 46 57 68 79 90 IM A ( m 3 /h a /a n o ) Idade (meses) Por área 3 x 2 Por área 3 X 2,5 Por área 3 x 3 Por planta Por área IMA de clones de eucalipto em diferentes espaçamentos nas adubações por área e por planta durante o período de avaliação na região de Bocaiúva/MG Tratamento Nº Plantas Espaçamento (m) Área por planta (m²) Adubação de base (kg/ha) Calagem (t/ha) 1ª Cobertura (kg/ha) 2ª Cobertura (kg/ha) 3ª Cobertura (kg/ha) 1 1333 3 x 2,5 7,5 300 2 120 180 300 2 1666 3 x 2,0 6,0 300 2 120 180 300 3 2222 3 x 1,5 4,5 300 2 120 180 300 4 3333 3 x 1,0 3,0 300 2 120 180 300 5 1333 3 x 2,5 7,5 300 3 120 180 300 6 1666 3 x 2,0 6,0 375 3 150 225 375 7 2222 3 x 1,5 4,5 500 3 200 300 500 8 3333 3 x 1,0 3,0 750 3 300 500 750 2ª Cobertura 10-00-30+ 5% S + 0,5% B 3ª Cobertura 10-00-30+ 5% S + 0,5% B Fase de Adubação Formulação Adubação de Base 06-30-06+ 3% S + 1% Cu + 1,3% Zn 1ª Cobertura 10-00-30+ 5% S + 0,5% B Descrição dos tratamentos utilizados no experimento na região de Bofete/SP Adubação por planta ou por área ? 55,1 58,5 55,7 57,4 58,5 64,4 60,6 63,6 0 10 20 30 40 50 60 70 3 x 2,5 m - por área 3 x 2 m - por área 3 x 1,5 m - por área 3 x 1 m - por área 3 x 2,5 m - por planta 3 x 2 m - por planta 3 x 1,5 m - por planta 3 x 1 m - por planta IM A ( m 3 /h a /a n o ) Tratamentos (espaçamento/adubação) Adubação por planta ou por área ? IMA do clone C219 em diferentes espaçamentos nas adubações por área e por planta aos 6 anos de idade na região de Bofete/SP Fonte: Eucatex 3 x 2,0 m 3 x 1,0 m Adubação por planta ou por área ? ❖ Menor espaçamento – Maior competição – Floresta mais heterógenea Adubação por planta ou por área ? Dúvidas? ❖ Por área (370,8 m3/ha) x Por planta (340,2 m3/ha) – 30,6 m3/ha pagaria o custo a mais de adubo ❖ Espaçamento mais adensado não teve efeito significativo sobre a produtividade Aumenta custo de colheita Pior qualidade da floresta – mais heterogênea ❖ Capacidade produtiva do sítio independente da densidade de plantas com o avanço da idade MONITORAMENTO NUTRICIONAL Daniel Farias Bianchini 18-19 de maio de 2017 Piracicaba/SP A adubação inicia-se com a análise de solo continua com a aplicação do adubo e somente termina com a avaliação do estado nutricional. Filosofia RR : Sistema de adubação e Monitoramento Nutricional Controle de Qualidade • Produtividade florestal • Nutrição x pesquisas no Brasil • Nutrição florestal • Adubações de correção, de plantio e de cobertura • Adubações de manutenção (corretivas) • Monitoramento Nutricional – adequação dos programas de adubação quanto às doses, época e forma de aplicação dos fertilizantes. 1. Introdução 2. Objetivos -Avaliar o estado nutricional de povoamentos de Eucalyptus através
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