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Mariana Tardelli @resumex.odonto Fraturas do seio frontal: Osso frontal: Parede anterior: + espessa, + cortical 2 a 12mm Parede posterior: +delgada 0,1 a 4mm Ducto nasofrontal - Acesso bicoronal ou por laceração pré existente, se fratura for isolada. - Craniotomia: remoção da parede posterior. Classificação quanto sua extensão MANOLIDIS E HOLLIER 2007: -Ft. linear com deslocamento mínimo - Ft. cominutiva da parede anterior como ou sem envolvimento do ducto - Ft. da parede anterior e posterior - - Ft. cominutiva da parede anterior e posterior com ferimento dural e potencial vazamento de LCR - Ft. cominutiva da parede anterior e posterior, ferimento dural, vazamento LCR com perda de substância óssea e mole. Situações não cirúrgicas: - Fraturas pouco deslocadas e com drenagem frontonasal patente - Sem necessidade de craniotomia - Sem comprometimento estético Sinais e sintomas: abaulamento frontal edema hematoma subgaleal epistaxe,LCR com vazamento Reconstrução do seio frontal: - Recomposição estética e funcional - Remoção da mucosa sinusal lesada - Canulação do aparato de drenagem, se necessário - Reconstrução da parede anterior Obstrução do ducto: - Detectar o estado do ducto nasofrontal, se está patente ou não. - Usar solução salina, corantes ou propofol intraoperatoriamente - Colocar angio cateter de diâmetro grande, dentro da abertura do ducto e introduzir a solução, o fluído deve ser visualizado debaixo do corneto médio = ducto patente - Não patente = tratamento cirúrgico aberto com obliteração , que envolve, eliminação de toda mucosa sinusal, obstrução do sistema de drenagem e obliteração do espaço morto remanescente - Remoção da mucosa sinusal = curetagem - Obliteração do seio = gordura, osso, pericrânio, etc Tratamento parede posterior: - Determinado pelo grau de envolvimento fronto basilar, pela condição de drenagem do ducto e pela quantidade de lesão cerebral - Intervenção cirúrgica = proteção dos conteúdos intracranianos remoção da parede posterior, retalho de pericrânio e reconstrução da parede anterior - Envolvimento de um neurocirurgião para manejo da lesão intracraniana e reparo da dura. RINOLICORRÉIA: Envio do líquido para análise, teste de detecção de glicose e cloreto no fluido com os níveis séricos do paciente. LCR maior concentração de cloreto e menor de sódio. TESTES: Proteína Beta2- transferrina: proteína produzida pela atividade neuraminidase do cérebro. Proteína Beta-traço: maior valor preditivo, relação ao FCR-soro é a mais alta de todas as proteínas. Cuidados pós operatório: Antibioticoprofilaxia Antibiótico 7 a 14 dias, corpo estranho/contaminação. Descongestionantes nasais Acompanhamento Complicações precoces: Ocorrem até 6 meses após a lesão inicial - Sinusite: antibioticoterapia, descongestionantes nasais. - Meningite: infecção invasiva, obstrução incompleta do ducto, drenagem inadequada do seio, remanescente de mucosa após obliteração, lacerações dura máter. tratamento: antibioticoterapia, descongestionantes nasais se necessário cirurgia. - Comunicação nasossinusal e intracraniana Complicações tardias: Ocorrem 6 meses ou mais após lesão inicial - Mucocele: cisto expansivo contendo muco. mucosa respiratória encarcerada entre os segmentos fraturados ou remanescentes após obliteração sinusal tratamento: abordagem endoscópica ou aberta. - Mucopiocle: mucocele infectada. tratamento: abordagem endoscópica ou aberta.
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