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Farmacocinética (Parte 2) - Farmacologia

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Farmacologia 
Farmacocinética 
 
 Farmacocinética (Continuação): 
 O medicamento ácido atravessa as barreiras em meio ácido e o 
medicamento básico atravessa as barreiras no meio básico. 
 
Ex: Composto ácido + pH fisiológico básico/ alcalino  Sal + H2O 
 Na forma ionizada, não atravessa barreiras = acúmulo 
 
 pH importante no organismo: 
 Estômago – Aproximadamente 2,0; 
 Duodeno (porção inicial) – aproximadamente 2,0; 
 
 Enquanto a gastrina é secretada no estômago e deixa o meio mais 
ácido, o pâncreas secreta a secretina (HCO3-) na tentativa de 
alcalinizar o meio. A secretina é secretada no intestino delgado, onde 
o pH vai aumentando e fica entre 7,0 – 8,0. 
 
Ex: AspirinaR – Ácido Acetil Salicílico: 
 Por se tratar de um ácido, é absorvido na porção inicial do duodeno, 
onde o pH se assemelha ao pH do estômago. 
 
Ex2: Anfetaminas = Básicas: 
 São ionizadas na porção inicial do intestino delgado; 
 Absorvidas na porção secundária do duodeno e no restante do 
intestino delgado. 
 
 Eliminação do fármaco: 
 “Os rins reabsorvem tudo!”; 
 Os fármacos só são eliminados em sua forma livre, não ionizada. 
 
 Urina: 
 A urina é composta de amônia + sais; 
 NH4 + H2O NH3 + H3O (Urina levemente ácida); 
 A urina é levemente ácida, com o pH por volta dos 5,0 – 6,5. 
 
 Possíveis questões: 
 
Ex1: No caso de uma intoxicação por aspirina, ácida, que causa acidose 
metabólica devido a um desequilíbrio dos sistemas tampão do sangue. Para 
eliminar essa aspirina, deve-se alcalinizar a urina, aumentando seu pH e 
impedindo a saída dela dos rins e seu retorno para o sangue. Para isso, é 
administrado por intravenosa bicabornato- ou citrato-. 
 
 
Ex2: No caso de uma intoxicação por anfetaminas, básicas, será causada 
uma alcalose metabólica e, para sua eliminação, será necessária a 
acidificação da urina, com a administração por intravenosa de cloreto de 
amônio, que libera H3O+ no sangue, diminuindo o pH. 
 
 Absorção: 
 É a passagem das substâncias no local de contato para a solução 
sistêmica. 
 A absorção de determinado fármaco depende de suas propriedades 
sísico-químicas, forma e tamanho, grau de ionização e 
lipossolubilidade. 
 Absorção: 
 Moléculas grandes e hidrossolúveis têm difícil absorção; 
 Pequenas e hidrossolúveis 
 Grandes* e lipossolúveis Fácil absorção. 
 Pequenas e lipossolúveis 
 
 Vias de administração de um fármaco: 
 
 
 
 Vias de administração – Qual a mais eficiente? 
Intravenosa  Inalatória  Intraperitonial  Subcutânea  Intramuscular  
Sublingual  Intradérmica  Via Oral  Dérmica 
 
 Formas farmacêuticas de administração dérmica: 
Pomada  Creme  Gel 
Lipossolúvel 
 
 Fatores que influenciam na absorção do fármaco: 
 Tamanho da partícula ( ) – Absorção ( ) 
 Diluição do fármaco ( ) – Absorção ( ) 
 Esvaziamento gástrico ( ) – Absorção ( ) 
 Motilidade intestinal ( ) – Absorção ( ) 
 Tipo de alimento e metais Fe, Ca, Cd, Zn, Cu 
 Recirculação êntero-hepática: Aumenta a meia vida do fármaco, 
através da vesícula biliar, quebrado pela microbiota e reabsorvido. 
 
 Efeito de 1ª Passagem: 
 Absorvido no intestino; 
 Passa pela veia porta hepática; 
 Vai direto para o fígado e é metabolizado, diminuindo sua meia vida. 
Enteral 
 Via oral; 
 Via retal; 
 Sublingual; 
Parenteral 
 Intravenosa; 
 Intraperitonial; 
 Subcutânea; 
 Intramuscular; 
Pulmonar 
 
Dérmica 
 
 Formas de eliminação do fármaco: 
 Ar expirado; 
 Urina; 
 Fezes; 
 Leite; 
 Suor; 
 
 Curvas de absorção: 
 
 
 Formas de Apresentação do medicamento: 
 
 
 Conceitos importantes: 
 Biodisponibilidade – Fração inalterada do fármaco que alcança a 
circulação sistêmica após a administração por qualquer via. 
 Meia vida – é o tempo necessário para mudar a quantidade de um 
fármaco em cerca de metade durante a eliminação. 
 Bioequivalência – 2 fármacos são considerados bioequivalentes 
quando a taxa e extensão de biodisponibilidade do princípio ativo não 
forem diferentes nas mesmas condições de testes. 
Um fármaco pode apresentar problemas em sua biodisponibilidade como os 
efeitos de primeira passagem, que diminuem sua meia vida e sua 
biodisponibilidade. É aí que entram os pró-fármacos: 
 Pró-Fármacos: 
 São derivados do fármaco conhecido, com propriedades físico-
químicas melhoradas (biodisponibilidade), onde por processo 
enzimático ou químico, é transformado ao fármaco principal antes ou 
no local da ação. 
 Os pró-fármacos não tem efeito farmacológico. São bioderivados 
obtidos por processo de latenciação. 
 Funções dos pró-fármacos: 
 Alterar a farmacocinética do fármaco in vivo, para melhorar a sua 
absorção, distribuição, metabolismo e excreção; 
 Melhoria da especificidade para o sítio de ação; 
Curva A – Administração Intravenosa; 
Curva B – Administração por Via Oral; 
O ápice da curva representa o pico de 
concentração plasmática do fármaco. 
 Drágea; 
 Comprimido; 
 Cápsula; 
 Cápsula Gelatinosa; 
 Aumento da estabilidade do produto final (formulação); 
 Diminuição da toxicidade e efeitos colaterais; 
 
 Tipos de pró-fármacos: 
 Clássicos; 
 Bioprecursores; 
 Recíprocos; 
 Mistos; 
 Dirigidos; 
 
 Pró-fármacos: 
1. Clássicos: 
 Melhoria da atividade terapêutica, biodisponibilidade, toxidade, 
seletividade e caráter lipofílico; 
 Fármaco + transportador  Fármaco (efeito) + transportador 
 
2. Recíproco: 
 Pró-fármacos em que o transportador e/ou a parte latente da 
molécula também apresenta atividade biológica. 
 Fármaco A + Fármaco B  Fármaco A + Fármaco B 
 Efeito 
3. Bioprecursor: 
 Não apresentam transportadores ou forma latente da molécula, 
são ativados pelo sistema enzimático REDOX do fígado 
 Fármaco Inativo  Fármaco ativo (efeito) 
 Reação enzimática (CYP 450) 
 
4. Misto (Bioprecursor + Clássico): 
Fármaco inativo – Transportador  Fármaco inativo + Transportador 
 
5. Dirigido: 
 Transporta, seletivamente, o fármaco do local de administração 
até o sítio específico. 
 Podem interagir seletivamente com o sítio específico para a ação 
da célula-alvo; 
 
 Célula tumoral (isolamento) 
 
 
 Produção de anticorpos Monoclonais 
 
 
Replicação do anticorpo 
monoclonal 
Produção de enzima 
específica para o pró 
fármaco 
Administração do 
quimioterápico – T

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