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TRANSTORNO OPOSITIVO DESAFIADOR(TOD) 1

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É importante entendermos melhor sobre o TOD para conseguirmos diferenciar os seus sintomas de birras, sinais de teimosia e até mesmo a desobediência causada pela dificuldade no cumprimento de regras, testando a autoridade de pais e professores.
	O DSM-5 (2014, p. 462) define o TOD como “um padrão de humor raivoso/irritável, de comportamento questionador/desafiante ou índole vingativa com duração de pelo menos seis meses”. 
	A CID-10, na classificação F91.3, define o TOD como um “Transtorno de conduta, manifestando-se habitualmente em crianças jovens, caracterizado essencialmente por um comportamento provocador, desobediente ou perturbador e não acompanhado de comportamentos delituosos ou de condutas agressivas ou dissociais graves” (CID-10, 2012, p. 372).
	Perda freqüente da paciência;
	Discussão com adultos;
	Desafio e recusa a obedecer a solicitações ou regras;
	Perturbação e implicância com as pessoas, podendo responsabilizá-las por seus erros ou mau comportamento;
	Se aborrece com facilidade e comumente apresenta-se enraivecido, irritado, ressentido, mostrando-se com rancor e com idéias de vingança.
	Com frequência essas crianças apresentam baixa autoestima, fraca tolerância às frustrações, humor deprimido, ataques de raiva e possuem poucos amigos, pois são rejeitados pelos colegas, devido a seus comportamento impulsivos, opositores e de desafio às regras sociais.
	O desempenho escolar pode ficar comprometido, e reprovações escolares são muito comuns. Esses jovens tendem a não participar de atividades em grupo, recusam-se a pedir ou aceitar ajuda dos professores e querem sempre solucionar seus problemas sozinhos.
	 São complexas e multifatoriais. Os estudos científicos evidenciam que múltiplos fatores de risco estão relacionados com o surgimento do transtorno;
 
	FATORES AMBIENTAIS:
	Modelos de criação parental;
	Comportamento criminoso;
	Alcoolismo e uso de drogas pelos pais ou responsáveis;
	 Negligência aos cuidados;
	 Falta de afeto e suporte emocional à criança e adolescente.
	FATORES BIOLÓGICOS:
- Uma possível herança genética, ou seja, a criança herda dos pais
comportamentos impulsivos;
- Baixo limiar a frustração; 
- Irritabilidade; 
- Disfunções em neurotransmissores serotoninérgicos e dopaminérgicos.
	Muitas crianças ou adolescentes diagnosticados com TOD apresentam também outras condições ou sintomas como:
TDAH;
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE;
TRANSTORNOS DE HUMOR (como depressão e bipolaridade) ;
TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM;
TRANSTORNOS DA LINGUAGEM.
	Quanto mais cedo for a intervenção, mais provável será a recuperação. A intervenção precoce também previne a progressão do transtorno para quadros mais graves.
O tratamento do TOD é multidisciplinar e depende de 3 pilares: 
A psicoterapia, que busca melhorar as habilidades de resolução de problemas, de comunicação e controle de impulso, e a psicoterapia familiar, que promove mudanças dentro do ambiente doméstico, e visa melhorar também as habilidades de comunicação e as interações familiares.
Suporte escolar: as escolas (professores, diretores e psicopedagogos) precisam estar preparadas para saber lidar com a criança de modo efetivo;
Medicação: aconselhável em casos mais severos, mas nunca de forma isolada, e sempre prescrita por médico apto, em geral o psiquiatra infantil.
	Dica 1 - Falar a mesma língua: Pais/cuidadores/educadores devem focar em um diálogo afim de construir uma comunicação efetiva com a criança ou adolescente.
	 Dica 2 - Organização: É importante para a criança viver em uma casa organizada, com regras claras e rotinas pré-definidas. Os adultos devem ser os modelos de comportamento adequado para que as crianças possam seguir. 
	Dica 3 – Encorajamento: Não supervalorize os erros, foque nos acertos e elogie as atitudes corretas de forma a encorajá-la. Isso fará com que a criança se esforce cada vez mais para ter bons resultados. 
	Dica 4 - Afeto: Todo ser humano quer se sentir aceito e amado, principalmente o seu filho. Separe um tempo do seu dia para estar junto dele brincando, dividindo experiências e dando risadas, de preferência sem celulares e tablets. Aumentar o vínculo afetivo com os pais traz um benefício imenso para a criança.
	Dica 5- Sentar o aluno distante de portas e janelas, mais próximo ao professor, evitando o máximo de estímulos que podem prejudicar ainda mais sua atenção. Estando mais atento, ele também aprende melhor;
	Dica 6- Dê instruções claras, curtas e diretas. Dirija-se à criança, em um segundo momento, e confirme se ela compreendeu o que lhe é pedido. Solicite que repita a instrução;
	Dica 7- Ele deve ser repreendido pelo seu comportamento sim, mas não na frente da turma. 
	Dica 8- As crianças com TOD podem ser super ativas. Para esse perfil, o ideal é inseri-lo como ajudante do professor, designando tarefas que o coloque em posição de responsabilidade e, ao mesmo tempo, permitam que se movimente na sala.
	Dica 9- Procure estabelecer um vínculo positivo com o aluno. Quando este sente afeto pelo professor, fica mais fácil manejar o seu comportamento quando não desejado e, geralmente, ele se torna mais colaborativo;
American Psychiatric Association (2013). DSM-V: Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (5ª ed.). Porto Alegre: Artmed.
Organização Mundial da Saúde. Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde: CID-10 Décima revisão. Trad. do Centro Colaborador da OMS para a Classificação de Doenças em Português. 3 ed. São Paulo: EDUSP; 1996.
TEIXEIRA, Gustavo. O Reizinho da casa: Manual  para pais de crianças opositivas, desafiadoras e desobedientes: Rio de Janeiro: Ed. BestSeller, 2ª edição, 2014.
VELASQUES, Bruna Brandão et al. Neurociências e aprendizagem: processos básicos e transtornos. Rio de Janeiro: Rubio, 2014.
CABALLO, V. E. O treinamento em habilidades sociais. In V. E. CABALLO (Org.), Manual de técnicas de terapia e modificação do comportamento (pp. 361- 398). São Paulo: Santos, 1996.
DIAS, L. C. D. Considerações acerca do transtorno de conduta. Monografia (Especialização em Avaliação Psicológica). – Curso de Especialização em Psicologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Psicologia. Porto Alegre, 2012.