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PEÇA PRATICO-PROCESSUAL OAB- CIVIL

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EXCELENTISSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CIVEL DA COMARCA DE SÃO PAULO-SP
Tutela Antecipada
Justiça Gratuita
PRISCILA..., nacionalidade, estado civil,profissão, inscrita no RG nº... e no CPF nº... residente e domiciliada...CEP...cidade/estado...endereço eletronic...vem através de seu advogado, por meio desta, pelo direito que lhe dá o art. 539, paragrafo 3º do CPC/2015, interpor
AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO DE PACAGEMTO
Em face de WAGNER... nacionalidade, estado civil,profissão, inscrita no RG nº... e no CPF nº... residente e domiciliada...CEP...cidade/estado...endereço eletronicO...
DOS FATOS
Autora comprou um carro do Requerido no valor de R$ 28.000,00 (vinte e oito mil reais), do qual pagou um valor inicial de R$ 10.000,00 (dez mil reais) e parcelou o restante em nove parcelas de R$ 2.000,00 (dois mil reais) mensais.
No entanto, Meritíssimo, ocorreu que a Autora por ter sido dispensada de seu empreg o, não conseguiu arcar com as duas ultimas parcelas, tendo pago regularmente até a sétima prestação.
Encontrando-se em tal situação, a Autora entrou em contato diretamente com o requerido afim de lhe explicar o ocorrido, obtendo a resposta por mensagem de texto enviada pelo requerido, para que a mesma não se preocupasse, pois ele aguardaria até o vencimento da ultima parcela.
Apesar do ocorrido, Meritissimo, a Autora conseguiu o valor para quitar o débitocom 5 (cinco) dias antes do vencimento da ultima parcela, porém, ao tentar contatar o Requerido para sanar sua divida, o mesmo não foi localizado nos endereços onde comumente se dava a quitação das prestações.
No mesmo dia, a Autora foi surpreendida com a noticia de que não poderia ser contratada em determinada empresa, pois o Requerido incluíra seu nome no cadastro do Serviço de Proteção ao Credito (SPC), em virtude do não pagamento das duas ultimas parcelas, das quais tinham feito um acordo de graça de que seriam pagas até o vencimento da ultima parcela.
Logo, Meritíssimo, no dia do vencimento da ultima parcela, a Autora efetuou o deposito de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) que seria o valor integral do debito, em uma agencia bancaria de estabelecimento oficial na cidade de São Paulo, na esperança de ter seu nome retirado da restrição, porém, o Requerido, ao tomar ciência do deposito, o recusou, imotivadamente, mediante carta endereçada ao estabelecimento bancário.
Sendo assim, a Autora encontra-se, até o presente momento querendo solucionar o problema que é sanar sua divida, mas se vê impossibilitada e prejudicada pelo Requerido, já que o mesmo recusa-se, sem motivo, a receber o pagamento, causando um altíssimo grau de estresse e constrangimento na Autora, inclusive a perda de uma chance, que pelo fato de ter seu nome incluso no Serviço de Proteção ao Credito (SPC), perdeu uma boa oportunidade de trabalho que traria de volta a sua estabilidade financeira.
DO DIREITO
Até o momento podemos observar que não houve quebra de contrato e má-fé por parte da Autora, já que a mesma havia entrado em contato com o Requeridopara informa-lo do ocorrido e obteve um novo prazo para o pagamento, que podemos até mesmo dizer que foi um período de graça, do qual possui prova documental.
No art. 329 do Codigo Civil, temos que , ocorrendo motivo grave para que não se efetue o pagamento no lugar determinado, poderá o devedor faze-lo em outro, sem prejuízo ao credor. A Autora procurou o Requerido no endereços onde se davam as prestações de conta (residência e trabalho) mas não obteve sucesso.
O art. 334 do Codigo Civil, nos diz que é considerado pagamento e extinguida a obrigação, quando é feito o deposito judicial ou em estabelecimento bancário da coisa devida, nos casos e formas legais. Que foi feito pela Autora na esperança de se ver livre do débito, porem foi recusado imotivadamente e sem justa causa pelo Requerido após tomar ciência.
Neste caso está previsto em lei, que a Autora, de acordo com o art. 539 do CPC/2015, pode requerer, como efeito de pagamento, a consignação da quantia ou da coisa devida.
Sendo assim, meritíssimo, a Autora está em gozo de pleno direito, já que o pagamento foi recusado pelo requerido sem nenhum motivo ou justa causa.
DOS PEDIDOS
A Autora requer
I – Gratuidade da Justiça, lei nº 1.060 de 05/02/1950. Por ser a Autora, Hipossuficiente de recursos para arcar com as custas processuais.
II – Q que seja citado o réu para levantar o deposito ou oferecer a contestação
III – Que o deposito da quantia, a ser efetivado no prazo de 5(cinco) dias contatos do deferimento
IV – Que o nome da Autora seja retirado do cadastro do Serviço de Proteção ao Crédito através de tutela antecipada, art. 303 do CPC/2015
Julgado procedente o pedido, o juiz declarará extinta a obrigação e condenará o réu ao pagamento de custas e honorários advocatícios (Art. 546 CPC /2015)
O valor da causa dar-se-á em R$ 4.000,00 (quatro mil reais)
Nestes Termos,
Pede Deferimento
São Paulo, xx/xx/xxx
ADVOGADO /OABnº...

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