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Metabolismo Prof. Dr. Tiago Breve da Silva O metabolismo, a soma de todas as transformações químicas que ocorrem em uma célula ou em um organismo, ocorre por meio de uma série de reações catalisadas por enzimas que constituem as vias metabólicas. O catabolismo é a fase de degradação do metabolismo, na qual moléculas nutrientes orgânicas (carboidratos, gorduras e proteínas) são convertidas em produtos finais menores e mais simples (como ácido láctico, CO2 e NH3). As vias catabólicas liberam energia, e parte dessa energia é conservada na forma de ATP e de transportadores de elétrons reduzidos (NADH, NADPH e FADH2); o restante é perdido como calor. No anabolismo, também chamado de biossíntese, precursores pequenos e simples formam moléculas maiores e mais complexas, incluindo lipídeos, polissacarídeos, proteínas e ácidos nucleicos. As reações anabólicas necessitam de fornecimento de energia, geralmente na forma de potencial de transferência do grupo fosforil do ATP e do poder redutor de NADH, NADPH e FADH2 . Glícólise (Carboidratos) Lipólise (Lipídeos) Proteólise (Proteínas/Aminoácidos) Ciclo de Krebs Gliconeogênese/Glicogênese (Carboidratos) Lipogênese(AG/TG e outros) Síntese de proteínas (Fibrosas e globulares) Ciclo de Krebs Glicose Digestão dos carboidratos Transporte dos carboidratos (GLUT1 ao 4) Na glicólise (do grego glykys, “doce” ou “açúcar”, e lysis, “quebra”), uma molécula de glicose e degradada em uma serie de reações catalisadas por enzimas, gerando duas moléculas do composto de três átomos de carbono, o piruvato. A glicólise e uma via central quase universal do catabolismo da glicose, a via com o maior fluxo de carbono na maioria das células. A quebra glicolítica da glicose e a única fonte de energia metabólica em alguns tecidos e células de mamíferos (p. ex., eritrócitos, medula renal, cérebro e esperma). Glicólise Glicólise 1x6 C 2x3 C Gasto de 2 ATP Enzimas reguladas por INSULINA Glicólise 2x3 C Formação de 4 ATP e 2 NADH Enzimas reguladas por INSULINA 2x3 C Glicólise Glicose + 2 NAD+ + 2 ADP + 2Pi → 2 Piruvato + 2 NADH + 2 H+ + 2 ATP + 2 H2O Destinos do Piruvato Músculos em atividade extrema e eritrócitos FERMENTAÇÃO Glicólise x Gliconeogênese No citosol... Oxalacetato é convertido em fosfoenolpiruvato pela ação da fosfoenolpiruvatocarboxiquinase (PEPCK) - consumindo GTP. Como foi visto, algumas células obtêm energia (ATP) pela fermentação, degradando a glicose na ausência de oxigênio. Para a maioria das células eucarióticas e muitas bactérias, que vivem em condições aeróbias e oxidam os combustíveis orgânicos a dióxido de carbono e água, a glicólise é apenas a primeira etapa para a oxidação completa da glicose. Em vez de ser reduzido a lactato, etanol ou algum outro produto da fermentação, o piruvato produzido pela glicólise é posteriormente oxidado a H2O e CO2. Ciclo de Krebs (Ácido Cítrico) Conversão de Piruvato a Acetil-CoA Única forma de conversão de Piruvato a Acetil-CoA Via de MÃO ÚNICA EM MAMÍFEROS 3 C 2 C + 1 CO2 Coenzima A Vitamina B5 Ciclo de Krebs Etapas 1 2 C + 4 C = 6 C Ciclo de Krebs Etapas 2 e 3 Reorganização estrutural Ciclo de Krebs Etapas 4 6C → 5C Liberação de 1 CO2 Formação do 1º NADH Ciclo de Krebs Etapas 5 5C → 4C Liberação de 1 CO2 Formação do 2º NADH Ciclo de Krebs Etapas 5 Reorganização estrutural Formação de GTP (ATP) Ciclo de Krebs Etapas 6 Reorganização estrutural Formação de FADH2 Ciclo de Krebs Etapas 7 Reorganização estrutural Ciclo de Krebs Etapas 8 Regeneração do Oxaloacetato 4C Formação do 3º e último NADH Ciclo de Krebs Etapas 1 2 C + 4 C = 6 C Ciclo de Krebs Produtos do CK Anabolismo No CK Gliconeogênese Regulação no CK ATP e produtos desativam AMP ativa NADH, ATP e produto desativam ADP ativa ATP desativa ADP ativa NADH e produto desativam Íon cálcio ativa Catabolismo de Ácidos Graxos (TG/gorduras) Triacilglicerol (TG) Os fatores que aumentam tanto a síntese de triacilglicerol quanto a secreção de VLDL pelo fígado incluem: (1) o estado alimentado; (2) a ingestão de dietas ricas em carboidratos, resultando em altas taxas de lipogênese e esterificação dos ácidos graxos; Anabolismo de Ácidos Graxos (TG/gorduras) • Elevados teores de glicose e de insulina exercem atividades favorecendo o acumulo de triacilgliceróis no tecido adiposo. • Um homem de 70 kg tem 15kg de gordura, suficientes para 12 semanas de vida. Regulação da síntese TG’s Digestão e transporte de gorduras) Digestão e transporte de gorduras) Digestão e transporte de gorduras) Os ácidos graxos com 12 carbonos ou menos -√ Os ácidos graxos com 14 carbonos ou mais - X Precisam passar pelas três reações enzimáticas do ciclo da carnitina. b-Oxidação é uma via de mão dupla? Acetil-CoA-Carboxilase (ACC) Digestão e transporte de gorduras) Gera uma FADH2 e um NADH a cada ciclo de 2 carbonos E se for ímpar? Participante do CK Sobre corpos cetônicos... b-oxidação gera Acetil-CoA e depois corpos cetônicos, por que? Corpos cetônicos servem para alimento nos músculos e cérebro, ok! Mas, a b-oxidação é ativada por hormônio glucagon e tem início lá no adipócito com a LSH Se tem glucagon, não tem insulina, muito menos glicose Vamos preparar glicose através da gliconeogênese Gliconeogênse consome oxaloacetado do CK Sem oxaloacetato não tem consumo de Acetil-CoA, que acaba se acumulando Biossíntese de lipídeos não é ativada, CK não acontece pois falta oxaloacetato, então...deu ruim! Aminoácidos Aminoácidos Aminoácidos Poucos organismos conseguem converter o N2 em formas biologicamente uteis, como NH3, os grupos amino são cuidadosamente gerenciados nos sistemas biológicos. Aminoácidos Aminoácidos Aminoácidos Aminoácidos 1) Ornitina transcarbamoilase 2) Argininasuccinato sintetase 3) Argininasuccinato liase 4) Arginase Aminoácidos Aminoácidos Fosforilação Oxidativa (Cadeira respiratória) Modelo quimiosmótico (Peter D. Mitchell -1961) ▪ Os elétrons do NADH e outros substratos oxidáveis passam através de carregadores arranjados simetricamente na membrana interna. ▪ O fluxo de elétrons é acompanhado por uma transferência de prótons através da membrana produzindo um gradiente químico (pH) e um gradiente elétrico ( ) ▪ A membrana interna da mitocôndria é impermeável aos prótons e eles podem voltar a matriz somente através de canais específicos para prótons (F0). ▪ A força próton motriz que direciona os prótons de volta para a matriz propícia a energia para a síntese de ATP que é catalisada pelo complexo F1 associado F0. Cadeia Respiratória Quando a soma do colesterol sintetizado e do colesterol obtido na dieta excede a quantidade necessária para a síntese de membranas, sais biliares e esteroides, o acúmulo patológico de colesterol (placas) pode obstruir os vasos sanguíneos, condição chamada aterosclerose.