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Letícia Nano – Medicina Unimes Asma X DPOC X Asma DPOC Etiologia Alérgica, induzida por exercícios, induzida por aspirina (AINH), hormônio dependente, ocupacional Associação bronquite crônica com enfisema apís exposição a partículas ou gases Epidemiologia Início na infância Início vida adulta Fisiopatologia Inflamação crônica associada a hiper- responsividade das vias aéreas gerando obstrução ao fluxo aéreo, reversível espontaneamente ou com tratamento, mas que a longo prazo sem tratamento pode evoluir com remodelação das vias aéreas (irreversível) Limitação do fluxo de ar devido a anormalidades das vias aéreas (bronquiolite obstrutiva – bronquite crônica) e destruição do parênquima pulmonar (enfisema), causando obstrução crônica irreversível. Bronquite crônica: hiperplasia das glândulas submucosas e céls caliciformes c estreitamento estrutural das pequenas vias aéreas (bronquíolos). Enfisema: destruição das paredes dos alvéolos, e perda da elasticidade pulmonar Fatores de risco Do hospedeiro: genética (pais com asma), atopias associadas como dermatite e rinite alérgica Do ambiente: Alérgenos intradomiciliares, alérgenos ambientais, poluição, infecções respiratórias, exercício e hiperventilação, mudanças climáticas, dióxido de enxofre Exposição ao tabaco (85%), a partículas nocivas ou gases (inalação de biomassa, forno a lenha, carvão), e causas genéticas (deficiência de alfa-1- antitripsina). Contribuem para o desenvolvimento: Stress oxidativo, fumante, homem, idade avançada, infecções respiratórias recorrente, desnutrição, comorbidades Quadro clínico “Tosse, chiado e aperto no peito”. Sintomas que pioram ou aparecem com irritantes ou exercícios; pioram a noite, acordando o paciente. Ou Resfriados que “comprometem o pulmão” que demoram mais de 10 dias para melhorar Exame clínico: Hiperextensão do tórax, tempo expiratório prolongado com roncos e sibilos presentes, dificuldade para soltar o ar, secreção nasal aumentada, edema de mucosa, rinite, sinusite e pólipos nasais, presença de gotejamento pós nasal, presença de Dermatite/eczema atópico ou outros sinais de alergia dermatológica Tosse, expectoração, dispneia progressiva ou persistente, e sibilos. Exame clínico: pode haver hiperextensão do tórax, sibilos, dificuldade soltar o ar, murmúrios vesiculares diminuídos, sinais de cor pulmonale. Fenótipos paciente com DPOC: - Soprador rosado: magro, tiragem intercostal, apoia os braços para respirar melhor, hipóxico, muita hemoglobina p pouco O2, maior grau de enfisema pulmonar - Azul pletórico: gordo, cianótico, tosse muito, infecções de repetição, maior grau de bronquite crônica Diagnóstico Clínico: episódios de tosse, dispneia e sibilos associados com exposição à alérgenos, recorrente, história familiar, história pessoal de alergias, e cessação espontânea ou com uso de broncodilatadores. Raio x: fora de crise é normal Tc ou raio x seios da face: pode apresentar hipersecreção Hemograma, igE sérico ou RAST: pode apresentar eosinofilia em crises Espirometria com broncodilatador: confirma História clinica + espirometria. Tosse, expectoração e dispneia aos esforços de longa data, progressivo, associados à exposição de partículas ou gases. Bronquite crônica: tosse produtiva na maioria dos dias, por pelo menos 3 meses, por pelo menos dois anos consecutivos, sendo afastadas outras causas Enfisema: diagnóstico anatomopatológico Exame físico e raio x podem ser normais. Raio x: hiperinsuflação e bolhas TC: bolhas Espirometria Normal ou padrao obstrutivo com melhora após uso de brondilatador (VEF1/CVF <70%) e VEF1 reduzida VEF1 melhora de >200ml após uso de broncodilatador ->> confirma asma Padrão ventilatório obstrutivo que não responde ao broncodilatador ou responde parcialmente, mas nunca vai normalizar (VEF1/CVF <70%) e VEF1 reduzida Letícia Nano – Medicina Unimes Classificação/ gravidade Controlada, parcialmente controlada, não controlada e exacerbação GOLD I- Leve: VEF1<70% e VEF1 ≥80% II- Moderada: VEF1<70% e VEF1 ≥50% e < 80 III- Grave : VEF1<70% e VEF1 ≥30% e < 50 IV- Muito grave: VEF1<70% e VEF1 < 50% e insuf respiratória crônica Diagnóstico diferencial Rinossinusite, Sd de hiperventilação alveolar, ansiedade, Sd do pânico, obstrução de vias aéreas sup (hipertrofia ou corpo estranho), disfunção das cordas vocais, DPOC e outras doenças obstrutivas de VA inferiores, doenças difusas do parênquima pulmonar, insuficiência cardíaca, doenças da circulação pulmonar (hipertensão pulmonar Asma, insuficiência cardíaca congestiva, tuberculose, bronquiolite obliterante. Objetivos tratamento Atingir e manter o controle dos sintomas, manter as atividades de via diária normais, incluindo exercícios; manter a função pulmonar normal ou o mais próximo possível do normal; prevenir as exacerbações e agudizações infecciosas; minimizar os efeitos colaterais das medicações; prevenir a mortalidade Reduzir os sintomas, melhorar a tolerância aos exercícios e estado de saúde; prevenir a progressão da doença; prevenir e tratar exacerbações; reduzir a mortalidade Tratamento farmacológico Associação corticoides inalatórios (Beclometasona, budesonida, Fluticasona) com broncodilatadores de longa ação (Salmaterol, Formoterol). Para crises: broncodilatadores curta ação (salbutamol, fenoterol). NUNCA usar broncodilatador isolado. Etapa 1: alívio sintomas, broncodilatador de alívio em crises, s/ tratamento de manutenção Etapa2; trat de manutenção com corticoide inalatório (CI) dose baixa Etapa 3: associação CI baixa dose com broncodilatador longa duração (LABA) Etapa 4: CI dose moderada ou alta com LABA, considerar associar com anti-leucotrienos ou tiotrópio Etapa 5:adição de mais fármacos a terapia, considerar corticoide via oral ou anti- igE Tratamento base: broncodilatadores de curta e longa duração. Curta duração: em terapia de resgate, uso sob demanda na presença de sintomas. Em pacientes graves ou muito graves pode-se associar com anticolinérgicos e corticoides inalatórios. Medidas terapêuticas que modificam a sobrevida dos pacientes: cessação tabagismo e oxigenoterapia (quando indicada). Controle tratamento Nível controle: Controlado -> reduzir etapa de controle Parcialmente controlado-> considerar aumento da etapa Não controlado-> aumentar etapa até atingir controle Exacerbação-> condutas apropriadas De acordo com nova classificação GOLD, levando em conta a classificação espirométrica + MRC + numero de exacerbações, classifica os pacientes com DPOC em: I, II, III e IV, e A, B,C e D, com suas combinações e esquemas terapêuticos específicos Vacinação Anti-influenza anualmente ou de acordo com as campanhas de vacinação. Previne a manifestação da gripe, um fator desencadeante da asma Anti-influenza anualmente ou de acordo com as campanhas de vacinação. E a cada 5 anos para pneumococo Exacerbação Principal causa: infecções respiratórias virais. Terapêutica: broncodilatadores curta duração associado ou não a anticolinérgicos de curta duração + corticoesteroides+ oxigenioterapia Antibióticos + broncodilatadores curta duração + corticoesteroides + oxigenioterapia
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