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Cálculo I Aplicações de Derivadas Profa: Mariah Rissi APLICAÇÃO FÍSICA Velocidade e Aceleração Velocidade e aceleração são conceitos que todos nós conhecemos. Quando dirigimos um carro, podemos medir a distância percorrida em um determinado intervalo de tempo. O velocímetro marca, a cada instante, a velocidade. Se pisarmos no acelerador ou no freio, percebemos que a velocidade muda. Sentimos a aceleração. Podemos calcular a velocidade e a aceleração através de derivadas. Veremos a seguir. Profª Mariah Rissi APLICAÇÃO FÍSICA Velocidade Suponhamos que um corpo se move em linha reta e que 𝒔 = 𝒔(𝒕) represente o espaço percorrido pelo móvel até o instante t. Então, no intervalo de tempo entre 𝑡 e t + ∆𝑡 o deslocamento ∆𝒔 = 𝒔 𝒕 + ∆𝒕 − 𝒔 𝒕 . Definimos então a velocidade média nesse intervalo de tempo como quociente 𝒗𝒎 = 𝒔 𝒕+∆𝒕 −𝒔(𝒕) ∆𝒕 , Isto é, a velocidade média é o quociente do espaço percorrido pelo tempo gasto em percorrê-lo. Profª Mariah Rissi APLICAÇÃO FÍSICA Velocidade De forma geral, a velocidade média nada nos diz sobre a velocidade do corpo no instante t. Para obtermos a velocidade instantânea do corpo no instante t, calculamos sua velocidade média em instantes de tempo ∆𝑡 cada vez menores. A velocidade instantânea, ou velocidade no instante t, é o limite das velocidades médias quanto ∆𝑡 se aproxima de zero, isto é, 𝒗 𝒕 = 𝐥𝐢𝐦 ∆𝒕→𝟎 ∆𝒔 ∆𝒕 = 𝒍𝒊𝒎 ∆𝒕→𝟎 𝒔 𝒕 + ∆𝒕 − 𝒔(𝒕) ∆𝒕 . Esse limite é a derivada da função 𝒔 = 𝒔(𝒕) em relação a t. Portanto, 𝒗(𝒕) = 𝒔’(𝒕) = 𝒅𝒔 𝒅𝒕 . Profª Mariah Rissi APLICAÇÃO FÍSICA Velocidade Digamos que temos uma partícula se deslocando em um intervalo de tempo, cuja sua função é: 𝒔 𝒕 = 𝟕, 𝟖 + 𝟗, 𝟐𝒕 − 𝟐, 𝟏𝒕𝟑 Essa função ela fornece a posição que a partícula se encontra em um determinado instante de tempo. E se eu perguntar: Qual a velocidade da partícula no instante 1 segundo? Profª Mariah Rissi APLICAÇÃO FÍSICA Velocidade Qual a velocidade da partícula no instante 1 segundo? Quando derivamos uma função deslocamento a taxa de variação é a velocidade; Taxa de variação = derivada instantânea Logo, pra achar a velocidade é só derivar s(t). Logo, 𝒔′ 𝒕 = 𝒗 𝒕 = 𝟗, 𝟐 − 𝟔, 𝟑𝒕𝟐 𝒗 𝟏 = 𝟗, 𝟐 − 𝟔, 𝟑 ∗ 𝟏 = 𝟐, 𝟗𝒎/𝒔 Profª Mariah Rissi APLICAÇÃO FÍSICA Aceleração Profª Mariah Rissi APLICAÇÃO FÍSICA Aceleração Agora se temos através da derivada de 𝑠(𝑡) a função da velocidade como: 𝒗 𝒕 = 𝟗, 𝟐 − 𝟔, 𝟑𝒕𝟐 Essa função ela fornece a velocidade da partícula em um determinado instante de tempo. E se eu perguntar: Qual a aceleração da partícula no instante 1 segundo? Profª Mariah Rissi APLICAÇÃO FÍSICA Aceleração Qual a aceleração da partícula no instante 1 segundo? Quando derivamos uma função velocidade a taxa de variação é a aceleração; Logo, pra achar a aceleração é só derivar 𝑣(𝑡), teremos: 𝒗′ 𝒕 = 𝒂 𝒕 = −𝟏𝟐, 𝟔𝒕 𝒂 𝟏 = −𝟏𝟐, 𝟔𝒎/𝒔𝟐 Profª Mariah Rissi Exercícios 1. 2. Profª Mariah Rissi Exercícios 3. 4. Profª Mariah Rissi Exercícios 5. Profª Mariah Rissi Gabarito 𝟑. a) b) c) 𝟒. 𝒂) 𝟏, 𝟎 𝒆 − 𝟏𝒎 𝒃) 𝒗(𝒕) = −𝟑𝒔𝒆𝒏(𝟑𝒕) 𝒄) 𝒂(𝒕) = −𝟗cos(𝟑𝒕) 𝟓. 𝒂) 𝟑, 𝟒 𝒆𝟑𝒎 𝒃) 𝒗(𝒕) = 𝟐 − 𝟐𝒕 𝒄) 𝒂(𝒕) = −𝟐 Profª Mariah Rissi MÁXIMOS E MÍNIMOS A figura mostra o gráfico de uma função 𝑦 = 𝑓(𝑥), onde assinalamos os pontos de abcissas 𝑥1, 𝑥2, 𝑥3 e 𝑥4 . Esses pontos são chamados pontos extremos da função. Temos os pontos de máximos e mínimos ( abscissas): x1 e x3 = Pontos de máximo relativo (local); x2 e x4= Pontos de mínimo relativo (local); * Valores máximos relativos: 𝑓(𝑥1) e 𝑓(𝑥3). * Valores mínimos relativos: 𝑓(𝑥2) e 𝑓(𝑥4). ** MÁXIMO ABSOLUTO: 𝑓(𝑥3). ** MÍNIMO ABSOLUTO: 𝑓 𝑥2 . Profª Mariah Rissi MÁXIMOS E MÍNIMOS Profª Mariah Rissi MÁXIMOS E MÍNIMOS * Relativo = Local Profª Mariah Rissi MÁXIMOS E MÍNIMOS Na figura anterior, as retas tangentes r1, r2 , r3 e r4 nos pontos de abscissas 𝑥1, 𝑥2, 𝑥3 e 𝑥4, respectivamente, são paralelas ao eixo x, logo, a derivada de 𝑓 anula-se para 𝑥1, 𝑥2, 𝑥3 e 𝑥4, ou seja, 𝑓’ 𝑥1 = 𝑓’ 𝑥2 = 𝑓’ 𝑥3 = 𝑓′ 𝑥4 = 0. Observações: Nos pontos de mínimo ou máximo relativo, a derivada primeira anula–se. Todo ponto extremo é ponto crítico, porém nem todo ponto crítico é extremo; DEFINIÇÃO: O ponto 𝑐 ∈ 𝐷(𝑓) tal que 𝑓’(𝑐) = 0 ou ∄ 𝑓’(𝑐), é chamado ponto crítico de 𝑓. Geometricamente, isto indica que se 𝑓 tem um extremo relativo em 𝑐 e se 𝑓’(𝑐) existe, então o gráfico de 𝑓 tem uma reta tangente horizontal no ponto onde 𝑥 = 𝑐. Profª Mariah Rissi MÁXIMOS E MÍNIMOS Profª Mariah Rissi Ponto Crítico - Exemplo Determine os pontos críticos de 𝑓(𝑥) = 𝑥3 − 3𝑥2. Sabendo que 𝑓(𝑥) é uma função polinomial derivável em todo 𝑥 ∈ ℝ. Temos 𝑓’(𝑥) = 3𝑥2 − 6𝑥; Fazendo 𝑓’(𝑥) = 0, obtemos 𝑥 = 0 e 𝑥 = 2, que são os pontos críticos de 𝑓(𝑥). Profª Mariah Rissi MÁXIMOS E MÍNIMOS Teste da derivada de 2.ª ordem A fim de verificar se um ponto, que anula a derivada primeira de uma função, representa um ponto de máximo ou mínimo local, faz-se o teste da derivada de segunda ordem, ou seja: a) deriva-se a função; b) iguala-se a derivada primeira a zero; c) Seja a função duas vezes diferenciavel no intervalo aberto I. (i) Se 𝑓’’(𝑐) < 0, 𝑓 tem um valor máximo relativo em 𝑐. (ii) Se 𝑓’’(𝑐) > 0, 𝑓 tem um valor 𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 em 𝑐. Profª Mariah Rissi MÁXIMOS E MÍNIMOS Teste da derivada de 2.ª ordem EXEMPLO 1: Seja 𝑓 𝑥 = 18𝑥 + 3𝑥2 − 4𝑥3 𝑓’(𝑥) = 18 + 6𝑥– 12𝑥2 = 0; Temos 𝑥 = 3 2 𝑒 𝑥 = −1. Logo: 𝑓’’ 𝑥 = 6 − 24𝑥 ൞ 𝑓’’ 3 2 = 6 − 24. 3 2 = −30 < 0 𝑓’’ −1 = 6 − 24.−1 = 30 > 0 𝑥 = 32: 𝑀á𝑥𝑖𝑚𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 & 𝑥 = −1: 𝑀í𝑛𝑖𝑚𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 Profª Mariah Rissi MÁXIMOS E MÍNIMOS Teste da derivada de 2.ª ordem EXEMPLO 2: Seja encontre e classifique os pontos críticos da função . GRÁFICO Profª Mariah Rissi MÁXIMOS E MÍNIMOS MÁXIMOS E MÍNIMOS ABSOLUTOS Profª Mariah Rissi MÁXIMOS E MÍNIMOS MÁXIMOS E MÍNIMOS ABSOLUTOS Exemplo: Profª Mariah Rissi MÁXIMOS E MÍNIMOS PROPRIEDADES DA PRIMEIRA DERIVADA Profª Mariah Rissi Exercícios 1. Determine os pontos críticos da função 𝑓 𝑥 = 2 − 3𝑥 + 𝑥3. 2. Um ponto material é lançado do solo, verticalmente para cima e tem posições s no decorrer do tempo t dadas pela função horária 𝑠 = 60𝑡 − 5𝑡2 (𝑠 𝑒𝑚𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠 𝑒 𝑡 𝑒𝑚 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑜𝑠). a) Calcule o tempo gasto para atingir a altura máxima. b) Determine a altura máxima em relação ao solo. 3. Considere todos os retângulos de 80cm de perímetro. Determine as dimensões daquele que tem área máxima. 4. O lucro com a produção de 𝑥 unidades de um dado bem é 𝐿(𝑥) = 𝑥 − 0,01𝑥2 + 5000. Qual o nível de produção que maximizará o lucro? Profª Mariah Rissi MÁXIMOS E MÍNIMOS PONTOS DE INFLEXÃO O ponto de inflexão é um ponto de alteração do sentido da concavidade, consequentemente é um ponto onde a derivada segunda muda de sinal ou seja é um ponto que corresponde a uma derivada segunda nula. Profª Mariah Rissi MÁXIMOS E MÍNIMOS PONTOS DE INFLEXÃO – CONCAVIDADE O ponto (𝑐, 𝑓(𝑐)) é um ponto de inflexão do gráfico da função 𝑓, se o gráfico tiver nele uma reta tangente e se existir um intervalo aberto (𝑎, 𝑏), contendo 𝑐 , tal que uma das seguintes condições sejam satisfeitas: 𝑎) 𝑓 é côncava para cima em (𝑎, 𝑐) e côncava para baixo em 𝑐, 𝑏 . 𝑏) 𝑓 é côncava para baixo em (𝑎, 𝑐) e côncava para cima em (𝑐, 𝑏). Profª Mariah Rissi MÁXIMOS E MÍNIMOS PONTOS DE INFLEXÃO – CONCAVIDADE Para saber a concavidade do gráfico, utilizamos o teste da segunda derivada, e observamos os seguintes itens: (i) Se 𝑓 𝑥 ′′ > 0 ∀ x ∈ (𝑎, 𝑏), então o gráfico de 𝑓 possui concavidade para cima em 𝑎, 𝑏 ; (ii) Se 𝑓(𝑥)′′ < 0 ∀ x ∈ (𝑎, 𝑏), então o gráfico de 𝑓 possui concavidadepara baixo em (𝑎, 𝑏) . Profª Mariah Rissi MÁXIMOS E MÍNIMOS PONTOS DE INFLEXÃO Na figura ao lado, os pontos 𝑐1 , 𝑐2, 𝑐3 , 𝑐4 são pontos de inflexão. Vale observar que 𝑐2 e 𝑐3, são pontos extremos de 𝑓 e que 𝑓 não é derivável nesses pontos. Nos pontos 𝑐1 e 𝑐4, existem as derivadas 𝑓´(𝑐1) e 𝑓´(𝑐4). Nos correspondentes pontos (𝑐1 , 𝑓(𝑐1)) e (𝑐4 , 𝑓(𝑐4)) a reta tangente corta o gráfico de 𝑓. Os pontos de inflexão são os pontos em que 𝑓′′(𝑥) = 0. Profª Mariah Rissi MÁXIMOS E MÍNIMOS Determine os pontos de inflexão e reconheça os intervalos onde a função 𝑓(𝑥) = 𝑥 − 1 3 tem concavidade voltada para cima ou para baixo. Temos: 𝑓´(𝑥) = 3 𝑥 − 1 2 e 𝑓´´(𝑥) = 6(𝑥 − 1). Fazendo-se 𝑓´´(𝑥) = 0, temos: 6 𝑥 − 1 = 0 → 6𝑥 − 6 = 0 → 𝑥 = 1 No intervalo (1, +∞), 𝑓´´(𝑥) > 0. No intervalo (−∞, 1), 𝑓´´(𝑥) < 0. Então: • 𝑓 é côncava para baixo em (−∞, 1); • 𝑓 é côncava para cima em (1, +∞); No ponto 𝑐 = 1 a concavidade muda de sentido. Logo, neste ponto, o gráfico de 𝑓 tem um ponto de inflexão. Profª Mariah Rissi MÁXIMOS E MÍNIMOS PROPRIEDADES DA SEGUNDA DERIVADA Profª Mariah Rissi Exercícios Determine o(s) ponto (s) de inflexão das seguintes funções: a) 𝑓 𝑥 = 2𝑥3 − 3𝑥2 − 2 b) 𝑓 𝑥 = 1 3 𝑥3 − 3 2 𝑥2 + 2𝑥 − 1 c) 𝑓 𝑥 = 𝑥3 + 9𝑥 d) 𝑓 𝑥 = 𝑥3 − 6𝑥2 − 5 e) 𝑓(𝑥) = 𝑥 + 2 3 Profª Mariah Rissi PROPRIEDADES DAS DERIVADAS Profª Mariah Rissi Taxas Relacionadas Em algumas aplicações do cálculo, temos duas ou mais grandezas relacionadas entre si e devemos calcular a taxa de variação das grandezas. Como as grandezas estão relacionadas, usando derivação implícita ou, algumas vezes, regra da cadeia, p o demos calcular a taxa de variação de uma delas em função da(s) outra(s). Tais problemas são conhecidos como problemas de taxas relacionadas. Trabalhar com Taxas Relacionadas nos obriga a pensar em atividades que dependam umas das outras e Regra da Cadeia. Quando pensamos em executar uma atividade, geralmente trabalhamos nela e ponto. Pelo menos é assim que pensamos que está sendo feito. Porém, muitas vezes, para realizar uma tarefa é necessário, antes, realizar uma primeira atividade a fim de preparar o caminho para a tarefa verdadeira que pretendemos. Profª Mariah Rissi Taxas Relacionadas Por exemplo: Quando queremos calcular uma área, precisamos antes saber a geometria da superfície em questão. Da geometria definimos a relação com as medidas necessárias. Agora, imagine uma situação de calcular a área de um quadrado. De imediato pensamos na figura e lembramos da fórmula necessária: 𝐴 = 𝑙² Mas como fica o problema se o lado mudar de tamanho ao longo do tempo? A variação da área com relação ao tempo não é percebida diretamente, somente se passarmos pelo cálculo do lado entenderemos o problema. Como assim? Profª Mariah Rissi Taxas Relacionadas Imagine uma chapa de metal, quadrada. Para piorar, imagine uma chama constante em baixo da chapa aquecendo-a. Pense que o metal tende a variar suas medidas sob a ação de calor. Assim, quanto mais tempo passa, mais o calor influencia as medidas da chapa de maneira que poderíamos expressar o problema da seguinte maneira: A área depende do lado ao quadrado e o lado depende do tempo segundo alguma regra. Seja então o problema de calcular tal área para o caso do lado estar variando segunda a regra 𝑙 = 4 – 𝑡² Então para cada área que quisermos calcular, primeiro calcularemos o lado e depois, tendo o valor do lado, calcularemos a área. Profª Mariah Rissi * Um quadrado de lado 𝑙esta se expandindo segundo a equação 𝑙 = 4 − 𝑡2, onde a variável 𝑡 representa o tempo. Determine a taxa de variação da área desse quadrado no tempo 𝑡 = 3. Taxas Relacionadas Sabemos que 𝐴 = 𝑙2 e que 𝑙 = 4 − 𝑡2. Sendo, 𝑑𝐴 𝑑𝑙 = 2 𝑙, que é a derivada da função área com relação ao lado. E, 𝑑𝑙 𝑑𝑡 = −2 𝑡, que é a derivada da função lado com relação ao tempo. Pela regra da cadeia, faremos o produto das duas derivadas e voltaremos a variável básica, no caso, o tempo t. 𝑑𝐴 𝑑𝑡 = −4 𝑙 𝑡, substituindo l, teremos: 𝑑𝐴 𝑑𝑡 = −4 (4 – 𝑡²) 𝑡, ou 𝑑𝐴 𝑑𝑡 = −16 𝑡 + 4 𝑡³ Utilizando 𝑡 = 3𝑢. 𝐴, temos: 𝑑𝐴 𝑑𝑡 = −16. 3 + 4. 3 3 = 60. 𝑢.𝐴 𝑢.𝑡 . Profª Mariah Rissi Taxas Relacionadas O exemplo anterior ilustra os passos que devemos seguir para resolver problemas de taxa relacionada que envolvem uma situação geométrica: 1. Trace um diagrama e defina as diversas grandezas envolvidas no problema, incluindo as variáveis dependentes e a variável independente. Explicite claramente quais são os dados do problema e qual a taxa de variação que se quer calcular. 2. Use o seu diagrama para determinar uma equação que relacione as variáveis envolvidas no problema. 3. Derive, implicitamente, esta equação em relação à variável independente. 4. Na equação obtida após o processo de derivação, substitua os valores numéricos dados e resolva a equação resultante em relação `a incógnita do problema. Profª Mariah Rissi Método de resolução esquematizado Taxas Relacionadas Uma escada de 5 𝑚 está recostada em uma parede. A base da escada escorrega, afastando-se da parede a uma velocidade de 6 𝑐𝑚/𝑠. Com que velocidade o topo da escada cai no momento em que a base da escada distancia 3 𝑚 da parede? As grandezas 𝑥 e 𝑦 estão relacionadas pelo teorma de Pitagóras 𝑥2+𝑦2 = 25. Considerando 𝑥 = 𝑥(𝑡) e 𝑦 = 𝑦(𝑡) e derivando em relação ao tempo, temos: 𝑥2 + 𝑦2 = 25 → 2𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑡 + 2𝑦 𝑑𝑦 𝑑𝑡 = 0 𝑦 𝑑𝑦 𝑑𝑡 = −𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑦 . Profª Mariah Rissi Taxas Relacionadas Uma escada de 5 𝑚 está recostada em uma parede. A base da escada escorrega, afastando-se da parede a uma velocidade de 6 𝑐𝑚/𝑠. Com que velocidade o topo da escada cai no momento em que a base da escada distancia 3 𝑚 da parede? (continuação) Basta, agora, substituir os valores para obter 𝑑𝑦 𝑑𝑡 . Temos 𝑑𝑥 𝑑𝑡 = 6𝑐𝑚/𝑠 𝑒 𝑥 = 3𝑚 = 300𝑐𝑚. Como 𝑥2 + 𝑦2 = 25, então 9 + 𝑦2 = 25 𝑦 = 4𝑚 = 400𝑐𝑚. Resulta em, 400 𝑑𝑦 𝑑𝑡 = −300 𝑑𝑥 𝑑𝑦 → 𝑑𝑦 𝑑𝑡 = −300.6 400 = 4,5𝑐𝑚/𝑠 . Profª Mariah Rissi Exercícios 1. Um reservatório de água esta sendo esvaziado para limpeza. A quantidade de água no reservatório, em litros, t horas após o escoamento ter começado e dada por 𝑉(𝑡) = 50 80 − 𝑡 2. Qual a taxa de variação do volume de água no reservatório apos 8 horas de escoamento? 2. O raio de uma circunferência cresce a razão de 21 cm/s. Qual a taxa de crescimento do comprimento da circunferência em relação ao tempo? 3. Acumula-se areia em um monte com a forma de um cone onde a altura é igual ao raio da base. Se o volume de areia cresce a uma taxa de 10 𝑚3/ℎ, a que razão aumenta a área da base quando a altura do monte e de 4 m? Profª Mariah Rissi Taxas Relacionadas 4. O raio R de uma esfera está variando, com o tempo, a uma taxa constante de 5m/s. Com que taxa estará variando o volume da esfera no instante em que R=2m? 5. Uma pedra jogada em um lago emite ondas circulares, cujo raio cresce a uma taxa constante de 3m/s. Com que rapidez estará variando a área englobada pela onda crescente ao final de 10 segundos? GABARITO 1. −720 L/hora. 2. 𝟒𝟐𝛑 𝐜𝐦𝟐/𝐬 3. 𝟓𝐦𝟐/𝐡 4. 𝟖𝟎𝛑𝐦𝟑/𝐬 5. 𝟏𝟖𝟎𝛑𝐦𝟐/𝐬 Profª Mariah Rissi