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ARTIGO ZAYN 2020 - finalizando

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ZAYN – INSTITUTO MINEIRO DE FORMAÇÃO CONTINUADA
FIAR - FACULDADES INTEGRADAS DE ARIQUEMES
RODRIGO MORAES ALVES
PÓS GRADUAÇÃO EM GESTÃO PUBLICA
ARROIO DOS RATOS – RIO GRANDE DO SUL
2020
RODRIGO MORAES ALVES
Princípio da Eficiência na Administração Publica
Artigo Científico Apresentado à Instituto Zayn Fiar como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Gestão Pública.
Arroio Ratos – Rio Grade do Sul
RESUMO
O presente artigo tem por finalidade descrever os princípios mais importantes e relevantes da administração na gestão pública, e principalmente sobre o princípio da Eficiência, trazendo mudanças ocorridas a partir da criação deste princípio na esfera pública e seus agentes, tendo como objetivo analise e conceituação das mudanças ocorridas após a criação do Decreto-Lei nº200 de 1967 inserido no art.37 da C.F. Este artigo foi realizado através de pesquisas biográficas e leituras de diversos autores trazendo informações importantes sobre o exercício da função pública mostrando que há algumas normas preponderantes para se desempenhar um serviço público com qualidade, presteza e imparcialidade dentro da esfera governamental, evitando se assim o descontrole estatal e garantindo uma melhor qualidade na prestação dos serviços.
Palavras-chave: Princípio da Eficiência. Princípios da Administração Pública. Aplicabilidade.
SUMARIO
 RESUMO	3
1	INTRODUÇÃO	5
2	DESENVOLVIMENTO	7
3 PRINCIPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PUBLICA.............................................9
4 OUTROS PRINCIPIOS NORTEADORES DA ADMINISTRAÇÃO PUBLICA................................................................................................................................11
5	CONCLUSÃO..............................................................................................................13
6	REFERÊNCIAS	15
1 INTRODUÇÃO
 Neste início é muito importante conhecer a origem da palavra administração, conhecendo a origem desta palavra fica mais fácil compreender e entender o seu sentido e significado o que ela vem a expressar. Administração origina do latim ad (direção ou tendência para) significando aquele que desenvolve uma função sob o comando de outro, ou um serviço que se presta a outro. 
 A administração pública com o passar dos tempos, veio aperfeiçoando os serviços prestados pelo Estado à sua população, de acordo com novas tendências, deficiências e necessidades, buscando sempre o melhor para as pessoas. Durante esse processo de aperfeiçoamento e mudanças, a administração pública teve angariada por três fases distintas: a patrimonialista, a burocrática e a gerencial, que serão apresentadas abaixo:
 1.1 Administração Pública Patrimonialista
 
 Neste modelo o governo achava que o estado era seu e tinha posse, usava de toda estrutura estatal para se auto beneficiar, assim como seus governados tinham que trabalhar para satisfazer seus interesses , nessa época havia uma confusão no sentido de que a população não sabia o que era público do que era privado, os servidores públicos indicados para assumirem cargos ficavam devendo favores a quem os indicou, consumando o nepotismo e a corrupção exacerbadas. Esse modelo de administração vigou do período colonial até os anos de 1930. A partir do século XIX onde a maioria das pessoas já tinham o pensamento voltado ao capitalismo no qual a distinção entre estado, governo e povo eram bem claras o modelo patrimonialista foi perdendo força e dando espaço para outro no qual o povo teria mais participação.
 
 1.2 Administração pública burocrática
 Nesse modelo de administração que teve início no Brasil a partir de 1936, diferentemente do anterior, houve a separação do que era público e do que era privado. O Estado era responsável pela defesa e proteção aos direitos sociais, tendo por finalidade o combate a corrupção e o nepotismo que ainda rodeavam o modelo patrimonialista. Fizeram então com que surgisse a hierarquia de funcionalidade e criaram carreiras especificas para servidores públicos assim nomeados a época. Também criaram normas e regras, para haver um controle mais rígido e eficaz nos processos, como ao contratar servidores e nas contratações de produtos e serviços, visando assim à máxima eficiência no atendimento as pessoas. Entretanto com todas as mudanças nos processos gerencias para combater e acabar com os vícios da gestão anterior este governo tornou se ineficiente e engessado não dando a resposta esperada a população.
 1.3 Administração Pública Gerencial
 
 Este modelo de administração, esteve presente no Brasil a partir da última década do século XX, seu objetivo era a flexibilização dos mecanismos de controle dos processos e procedimentos assim como nos atos administrativos, seu foco principal era na redução de custos, tendo eficiência e qualidade nos processos suprindo as deficiências do modelo anterior. Este modelo propôs mudanças no na estrutura organizacional descentralizando os serviços públicos e reduzindo os níveis de hierarquias internas. Estas ações resultaram num melhor direcionamento no atendimento as necessidades dos cidadãos, a partir deste modelo verificou se a necessidade de uma nova e eficaz administração que fosse transparente, participativa, democrática e que houvesse um planejamento estratégico de ações a serem desenvolvidas pelo poder publico em que a sociedade tivesse e pudesse ter o direito a participação e ao debate garantindo seus direitos em prol da coletividade, ou seja , representantes do povo buscando direitos para o povo, este modelo deu se o inicio ao novo modelo de gestão chamada gestão pública.
 No entanto administração pública forma um conjunto de normas e com suas leis atribuem funções a serem desempenhadas para organizar, administrar e otimizar o estado em todas as suas instancias sejam elas na esfera municipal estadual ou federal , e tem como principal objetivo o interesse público, seguindo os princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência, stes princípios são à base de toda atividade administrativa e regulam as ações dos órgãos públicos e seus servidores frente à comunidade.
Com o objetivo de dar uma resposta mais rápida e eficaz diminuindo a burocracia para atingir seus objetivos surgiu o princípio da Eficiência.
2 DESENVOLVIMENTO
O princípio da eficiência surgiu no ordenamento jurídico pátrio com o Decreto-Lei 200 de 1967 determinando que a atividade pública fosse pautada pelo controle de resultados, fortalecendo então o mérito da própria administração.
Mas foi com a criação da Emenda Constitucional número 19, de 04 de junho de 1998, que o princípio da eficiência foi inserido entre os princípios constitucionais da Administração Pública, para privilegiar ainda mais este princípio a Constituição Federal estabeleceu avaliações periódicas de desempenho para os servidores públicos, mesmo sendo estável o servidor poderá ser exonerado caso não atinja resultados satisfatórios.
Há várias definições deste princípio com sua doutrina, aqui colacionaremos a definição trazida pelo renomado jurista e professor Hely Lopes Meirelles, em seu Curso de Direito Administrativo Brasileiro, que assim o definiu
“... é aquele que se impõe a todo agente público de realizar suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento profissional. É o mais moderno princípio da função pública, que já não se contenta em ser desempenhada apenas com legalidade, exigindo resultados positivos para o serviço público e satisfatório atendimento das necessidades da comunidade e de seus membros, (MEIRELLES,2004).
A Professora Maria Sylvia Zanella di Pietro nos ensina em seu Curso de Direito Administrativo que o princípio da eficiência
“... se apresenta sob dois aspectos, podendo tanto ser considerado em relação à forma de atuação do agente público, do qual se espera o melhor desempenho possível de suas atuações e atribuições, paralograr os melhores resultados, como também com o intuito de alcance de resultados na prestação do serviço público, ( DI PIETRO,2009).”
A norma contida no artigo 37 da Constituição da República Federativa do Brasil, assim se manifesta
“Art. 37 – A administração pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência”. (2005)
Administração Pública é todo o contingente estatal responsável por realizar os trabalhos para os quais foram criados, designam tanto a estruturação do órgão a serviço do Estado, a sua integração por agentes, como a gestão por eles, ou seja, a sua atividade em sentido formal, é o conjunto de órgãos instituídos para consecução dos objetivos do Governo; em sentido material, é o conjunto das funções necessárias aos serviços públicos em geral; em acepção operacional, é o desempenho perene e sistemático, legal e técnico, dos serviços próprios do Estado ou por ele assumidos em benefício da coletividade.
Numa visão global, a Administração é, pois, todo o aparelhamento do Estado preordenado à realização de seus serviços, visando à satisfação das necessidades coletivas, a administração não pratica atos de governo; pratica, tão-somente, atos de execução, com maior ou menor autonomia funcional, segundo a competência do órgão e de seus agentes.
São os chamados atos administrativos.
Segundo o ilustre doutrinador Ferreira Filho (2000, p.219) “O poder executivo compreende o governo, que é sua cabeça, e a administração, que consiste em seu tronco e membros”. Para isso existem os três poderes, constituídos de vários órgãos, cada um com uma determinada finalidade a cumprir, mas todos integrados e harmônicos, visando à satisfação do interesse público.
A Constituição Federal ao disciplinar a Administração Pública dispôs sobre os servidores públicos nos artigos 39,40 e 41 e estabeleceu regras gerais nos artigos 37 e 38.
A Reforma Administrativa pautada nos princípios basilares da supremacia do interesse público e a indisponibilidade dos interesses públicos impuseram a transformação de um sistema de administração pública burocrática para um sistema gerencial, apresentando como características: privilegiar a população, os direitos públicos e à obtenção de resultados outorgando aos agentes públicos confiança, porém sob controle legal e responsabilização.
Como ressalta Di Pietro (2005) os princípios são primordiais no Direito Administrativo devido a sua elaboração pretoriana. Princípio derivado do latim principium, em sentido vulgar quer exprimir o começo de vida ou o primeiro instante em que as pessoas ou coisas começam a existir. Inicialmente, deve-se destacar que os princípios funcionam como base de um sistema, servindo como instrumentos orientadores, que levam a compreensão exata do ordenamento.
3 Princípios da Administração Publica
 Os princípios são normas de caráter geral que tem por objetivo o norteamento do sistema jurídico, são condutas obrigatórias que impedem a adoção de comportamento com eles incompatível. Servem para orientar a correta interpretação das normas isoladas, indicar, dentre as interpretações possíveis diante do caso concreto, qual deve ser obrigatoriamente adotada pelo aplicador da norma, em face dos valores consagrados pelo sistema jurídico.
Segundo o conceito de Cretella Júnior (2005, p.222), “princípios de uma ciência são as proposições básicas, fundamentais, típicas que condicionam todas as estruturações subsequentes. Princípios, neste sentido, são os alicerces da ciência”.
Analisaremos a seguir os princípios norteadores da atividade administrativa:
 3.1 Princípio da legalidade
 É utilizado o critério de subordinação, submeter- se o respeito à lei, ou seja, a legalidade significa que a Administração Pública não tem liberdade e nem vontade pessoal de agir, só podendo fazer o que a lei permitir e autorizar, se este princípio não for obedecido atividade será ilícita ,portanto deverá ser punida de alguma forma.
Segundo este dispositivo constitucional, o particular pode fazer tudo aquilo que a lei não proíba, nesse caso a regra é a autonomia da vontade.
Segundo STRENGERS, "a autonomia da vontade como princípio deve ser sustentada não só como um elemento da liberdade em geral, mas como suporte também da liberdade jurídica ", que é esse poder insuprimível no homem de criar por um ato de vontade uma situação jurídica, desde que esse ato tenha objeto lícito
 
 3.2 Princípio da impessoalidade
 É o estado agindo, o agente público cumprindo com suas obrigações legais sem pessoalizar ninguém, agindo de modo geral na busca de satisfazer o interesse público sobre o privado, ou seja trazer para a sociedade a segurança jurídica em relação a administração pública, colocando sempre em primeiro lugar o interesse público, garantindo a igualdade em seus atos e impedindo qualquer tipo de imparcialidade. É este princípio que proíbe a promoção pessoal de agentes públicos, ou seja, usar o cargo, a máquina pública para se autopromoverem.
Segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro (Ob. Cit., p. 68) “a Administração não pode atuar com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, uma vez que é sempre o interesse público que tem que nortear o seu comportamento”.
 3.3 Princípio da moralidade
É a imposição da Administração Pública para uma atuação legal e moral que se pauta nas ideias de ética, de decoro, honestidade, lealdade, boa-fé. No entanto, a moralidade a ser obedecida é a administrativa e não a moralidade comum que trata da distinção entre o bem e o mal, este princípio traz a orientação de que nem tudo que é legal é honesto.
A quebra do Princípio da Moralidade na execução das atividades administrativas está ligada ao desvio de poder, como ressalta Maria Sylvia
"[...] a imoralidade administrativa surgiu e se desenvolveu ligada à ideia de desvio de poder, pois se entendia que em ambas as hipóteses a Administração Pública se utiliza de meios lícitos para atingir finalidades metajurídicas irregulares. A imoralidade estaria na intenção do agente" (DI PIETRO, 2013, p. 78).
 3.4 Princípio da publicidade
 Este princípio é um mandamento constitucional, sendo o mais conhecido, é quando a administração torna transparentes seus atos, visando garantir a gestão administrativa através do controle da sociedade a fim de conferir à mesma validade e eficácia. Em alguns casos, quando o interesse público ou a segurança o justificarem, como no disposto dos artigos 5º, incisos X, XXXIII, LX poderá a publicidade ser vetada, concluindo-se a relatividade do princípio da publicidade.
 Publicidade, segundo as lições de Hely Lopes Meirelles (Ob. Cit., p. 92)
 “é a divulgação oficial do ato para conhecimento público e início de seus efeitos externos. Daí porque as leis, atos e contratos administrativos que produzem consequências jurídicas fora dos órgãos que os emitem exigem publicidade para adquirirem validade universal, isto é, perante as partes e terceiros”.
Para Meirelles (2004) todos estes princípios se constituem mutuamente e não se excluem no conjunto de interpretação do ordenamento jurídico. Possuem função programática, fornece diretrizes situadas no ápice do sistema a serem seguidas por todos aplicadores do direito.
4 OUTROS PRINCIPIOS NORTEADORES DA ADMINISTRAÇÃO PUBLICA
 4.2 Princípio do Contraditório
 Princípio este expresso no art.5, LV da CF e lei 9.784/1999( Lei do Processo Administrativo Federal) diz que antes das decisões administrativas a quem os interessar terão o direito de manifestação, ou seja, a administração deve dar a oportunidade aos interessados que sejam ouvidos antes de finalizar o processo.
 4.3 Princípio da Ampla Defesa
 O Princípio da Ampla defesa também explicito no artigo 5º, LV da CF e na lei 9.784/1999 (Lei do Processo AdministrativoFederal) vem assegurar os seus réus nos processos administrativos ou judiciais que produzam os meios de provas e recursos necessárias a suas defesas. Decorre desse principio o “Duplo Grau de Jurisdição”, ou seja, o interessado tem o amplo direito de recorrer das decisões que forem em seu desfavor.
 4.4 Princípio da Motivação
 Princípio este que está expresso no artigo 5º, LV da CF e na lei 9.784/1999 ( Lei do Processo Administrativo Federal) arbitra que há a necessidade de indicar os pressupostos de direito e de fato que vem determinar a decisão, a motivação é a exposição do motivo se diferencia do “motivo” que é o fato que autoriza o ato.
 4.4 Princípio da Autotutela
 O princípio da Autotutela norteia que a Administração Pública não precisa do Poder Judiciário para rever seus próprios atos. Derivado deste princípio surgiu a lei 9.784/1999 diz que quando ocorrer vícios de legalidade em seus próprios atos a administração deve anula-los, podendo revoga-los por motivos de conveniência e oportunidade, mas deve respeitar o direito adquirido.
 4.5 Princípio da Finalidade
 Este princípio vem atender a fins de interesse geral da população, veda a renuncia total ou parcial de poderes ou competência, salvo autorização em lei (9.784/1999).Ou seja é proibido o manejo de prerrogativas da função administrativa para alcançar objetivos diferentes dos definidos em lei( a lei visa o interesse público).
 4.6 Princípio da Hierarquia
 Este princípio aparece nas funções administrativas, estabelece uma relação de coordenação e subordinação entre os órgãos da administração direta, organiza de forma escalonada as atribuições.
 4.7 Princípio da Razoabilidade e Proporcionalidade
 E a adequação entre meios e fins, porém veda a obrigação, restrição e sanções em medida superior àquela estritamente necessária ao atendimento do interesse público. O agente deve realizar suas funções com equilíbrio, coerência e bom senso. Também serve para dirimir conflitos, no direito constitucional é bastante utilizado para resolver litígios entre o interesse publico e o privado.
	
5 CONCLUSÃO
Diante do exposto acima deu se um enfoque maior ao princípio da eficiência que surgiu para revolucionar o serviço público, sendo de suma importância nas mais diversas áreas em que a Gestão Pública atua, desde a contratação e exoneração dos agentes públicos até a prestação de seus serviços. 
Com relação aos seus agentes, a CF/88 prevê a exigência de concurso público de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo e para a aquisição de estabilidade no tão sonhado serviço público, deve o agente submeter-se a estágio probatório de três anos e, ao final, ainda ser aprovado em avaliação de desempenho, além desta avaliação final há a necessidade de avaliações periódicas de desempenho, sempre assegurada a ampla defesa, podendo inclusive levar à perda da função.
Princípio este que tem como objetivo principal a eficácia ao executar suas atribuições, executando as com presteza, perfeição e rapidez.
Mas mesmo estável o servidor poderá perder o cargo e ser exonerado, aproximando assim a administração pública de um modelo gerencial que obtém melhores resultados, resultados estes que somente se obtinham em empresas privadas, mas que a partir deste princípio trouxe para a administração pública pessoas cada vez mais qualificadas e empenhadas com a função, dispostas a trazerem resultados positivos para a administração pública, diferentemente do que acontecia há alguns anos atrás que as pessoas faziam concurso público com o mero propósito de apenas adquirir uma estabilidade de emprego sabendo que não eram obrigados a produzirem resultados positivos que se manteriam no cargo e simplesmente permaneceriam durante sua vida funcional fazendo somente o que muitos chamam de “feijão com arroz.”
O funcionário público em igualdade ao trabalhador da iniciativa privada também deve prestar contas ao seu empregador que é o estado, prestar contas das suas atividades, atitudes se está produzindo corretamente, não custa nada.
 Na administração pública embora muitos não saberem, mas em seus diversos setores e nas várias repartições de que é formada, possui uma hierarquia própria. Havendo direitos e deveres daqueles que nela trabalham, bem como dos usuários de seus produtos e serviços. 
Obstante ressaltar que após surgimento deste princípio a máquina pública se empenhou em oferecer melhores condições de trabalho para que o servidor produza o resultado almejado, investindo em ambientes adequados de trabalho, equipamentos e treinamentos constantes para alcançar a atividade fim que é oferecer um serviço de qualidade para aqueles que dependem dos serviços públicos que o cidadão.
6 REFERÊNCIAS
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo: Malheiros.
PIETRO, Maria Sylvia Zanella Di. Direito Administrativo. 22. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. 21. ed. São Paulo. Malheiros, 2006.
CRETELLA JUNIOR, J. Primeiras lições de direito. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2005.
FERREIRA FILHO, M. G. Curso de direito constitucional. 26. ed. São Paulo: Saraiva, 2000.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. 5. ed. atual. e ampl.São Paulo: Atlas, 2005.
STRENGER, Irineu. Da autonomia da vontade: direito interno e internacional. 2ª ed., São Paulo:LTr, 2000, p. 66.

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