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AULAS DE FISIOPATOLOGIA DA REPRODUÇÃO Profª: Flávia Caroline Destro Anatomia e Fisiologia do sistema Reprodutor Masculino Funções Escroto Testículo Epidídimo Funículo espermatogênese Termorregulação testicular Pênis Prepúcio ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO Divididos em: ✓ Escroto; ✓ Testículos; * ✓ Epidídimos; * ✓ Ductos deferentes; ✓ Glândulas anexas ou ✓ acessórias; ✓ Uretra; ✓ Pênis; ✓ Prepúcio; *mais importantes, uma vez que, são responsáveis pela espermatogênese FUNÇÕES ✓ Produção e transporte de gametas; função exócrina ✓ Secreção do hormônio sexual masculino; função endócrina ✓ Secreção de fluidos; plasma seminal, produzido pelas gl. sexuais acessórias. ✓ Deposição de sêmen no trato reprodutor feminino; (a maioria das espécies dentro da vagina) ✓ Função complementar – transporte de urina ESCROTO Função: Proteção física da gônada masculina; participa de termorregulação testicular. Assim como o musculo cremáster, veias, artérias vascularizando a área também são responsáveis pela termorregulação testicular. Histologia: Lembrar que esse tanto de camadas é devido as suas funções de termorregulação e proteção TESTICULO Gônada masculina. Órgão par. Funções primordiais: ✓ Produção das células espermáticas Função exócrina: produção e liberação do gameta Só vão adquirir capacidade fecundante no epidídimo. Antes não consegue sozinha, não está pronta. ✓ Produção hormônio sexual masculino – testosterona função endócrina ✓ Produção de outros hormônios: progesterona, estrógeno e colesterol ✓ Processo de esteroidogênese Função exócrina e endócrina dos testículos ✓ Estas duas funções ocorrem nos túbulos seminíferos; ✓ Sob controle do eixo hipotálamo- hipofisário-gônadal. Importante saber todas essas estruturas Túbulos seminíferos: espermatogênese (produção do gameta masculino) Curiosidade: se juntar todos os túbulos seminíferos o total em cumprimento é próximo de 2.000 mil metros. O conteúdo desemboca no rede testis (rede testicular) Septos – partes onde alojam o túbulos seminíferos. TESTÍCULOS ✓ Envolvido por uma cápsula de tecido conjuntivo denso Túnica albugínea Mediatismo testicular (rede testis) ✓ Forma o mediastino testicular, de onde partem septos fibrosos que entram no testículo formando os lóbulos testiculares. ✓ Cada Lóbulo possui os túbulos seminíferos Túbulos seminíferos envolvidos por: Tecido conjuntivo rico em vasos sanguíneos, linfáticos, nervos e células intersticiais Células de Leydig (responsáveis pela síntese de Testosterona). Extremamente importante para a espermatogênese EPITÉLIO SEMINÍFERO 1. Células espermatogênicas 2. Células de Sertoli (Não produzem testosterona) TECIDO CONECTIVO INTERSTICIAL: Células de Leydig Parênquima testicular Células espermatogênicas: espermatozoides Célula de Sertoli: Sustentação/ barreira hematotesticular Células de Leydig: Secreção hormonal – testosterona C. de Sertoli não é irrigado. Pq? Senão poderia chegar alguma célula do corpo, alguma substância ou antígeno. Por isso, essa barreira hematotesticular serve para proteger e evitar a entrada de substâncias e antígenos 2- Células de Sertoli ✓ Proteção e Nutrição das células espermatogênicas, ✓ Fagocitose restos de espermátides; ✓ Produzir ABP (proteína carreadora de andrógenos responsável por carrear a testosterona para dentro do túbulo seminífero), inibina e hormônio anti-mulleriano; ✓ Estabelecer barreira hematotesticular ✓ Barreira física entre os vasos sanguíneos e os túbulos seminíferos nos testículos Ductos intratesticulares e extratesticulares: Ductos intratesticulares: túbulos retos, rede testicular e ducto eferente. Conduzem os SPTZ imaturos e fluídos. Ductos extratesticulares: ducto epididimário, deferente e uretra. Transportam os SPTZ para o pênis. EPIDÍDIMO FUNÇÃO Maturação e armazenamento dos SPTZ; Partes do epidídimo: Cabeça: início da maturação espermática; Corpo: final da maturação espermática; Cauda: armazenamento dos espermatozoides. Capacidade Fertilizante ocorre no epidídimo: Inclui: ✓ Obtenção da motilidade progressiva, ✓ Mudanças morfológicas dos SPTZ, ✓ Mudança das características da membrana dos SPTZ, ✓ Mudança do metabolismo dos SPTZ Glândulas anexas ou sexuais acessórias Estruturas localizadas na pélvis Cada espécie possui um determinado tipo de gl. Sexual acessória. Todas as espécies possuem a próstata pelo menos. O cão por exemplo só tem a próstata. Equino, Súino, Bovinos tem gl. Bulbouretral que aumenta o volume do sêmen ✓ Produção do plasma seminal ✓ Atua como veículo para condução dos SPTZ do trato reprodutivo masculino para o feminino ✓ Plasma seminal > responsável pelo volume do Ejaculado VARIAÇÃO ENTRE AS DIFERENTES ESPÉCIES EM TERMOS DE ANATOMIA, BIOLOGIA E FUNÇÃO. ✓ Vesículas seminais; ✓ Próstata; ✓ Glândulas bulbouretrais; ✓ Ampolas dos ductos deferentes; BOVINOS: ✓ Ampola do D. deferente; ✓ Vesícula semininal ✓ Próstata ✓ Gl. Bulbouretral Água influem na qualidade seminal. Não é muito bom água. É bom congelar com estremo cuidado. Usar o crioprotetor para reduzir esse comprometimento do sêmen FUNÍCULO ESPERMÁTICO O cordão espermático ou funículo espermático é a estrutura formada pelo epidídimo e os tecidos que o circulam que correm desde o abdômen até o testículo. Artéria testicular o Veias testiculares = plexo pampiniforme Troca de calor graças ao plexo pampiniforme, ramificação das veias. o Vasos linfáticos o Nervos testiculares o Ducto deferente o Músculo cremáster o Túnica vaginal Tº do testículo : 4º a 7ºC abaixo da temperatura corporal Músculo cremáster: posiciona o testículo dependendo da temperatura do ambiente. TERMORREGULAÇÃO TESTICULAR Processo que controla a temperatura dos testículos Quais mecanismo regulam a termorregulação testicular? ✓ Sudorese; ✓ Controle da posição do testículo em relação ao corpo; ✓ Fluxo sanguíneo regular; ✓ Troca de calor (plexo pampiniforme). Mecanismos termorregulatórios Coração bombeia sangue, chega na artéria testicular que é enovelada por veias. Veias essas com temperaturas mais baixas, esse retorno venoso enovela a artéria refrigerando a temperatura dela. Isso tudo graças ao plexo pampiniforme. Íntima relação entre artéria e veia testicular (Plexo pampiniforme). ↓ Proporciona um eficiente mecanismo de contracorrente de perda de calor. ↓ Sangue arterial que chega aos testículos cede calor ao sangue venoso que sai dos testículos. Escroto: ✓ Penduloso ↑ área de superfície, ✓ Facilitando, a exposição do cone vascular ao ½ ambiente, ✓ Permitir que os testículos mantenham distância do corpo ✓ Sudorese - Perda de calor por parte do escroto, pois possui grande quantidade de glândulas sudoríparas. Músculo cremaster: ✓ Comandado pelos nervos simpáticos lombares; ✓ Faz parte do cordão espermático Responde às mudanças na temperatura ambiental. ✓ Posição dos testículos em relação ao corpo em função da temperatura ambiente. TESTÍCULOS NA CAVIDADE ABDOMINAL Curiosidade! PÊNIS ✓ Órgão copulador ✓ Formado pelo corpo, músculo retrator e glande ✓ Cão – osso peniano ✓ Gato – espículas penianas e orientação posterior (gato castrado perde essas espículas, já que depende da produção de testosterona, isso acontece gradualmente, uma vez que a circulação do hormônio continua no sangue, mas depois conforme o tempo não se mantém.) PREPÚCIO Aula 3 Endocrinologia reprodutiva do Macho Hipotálamo Hipófise ENDOCRINOLOGIA REPRODUTIVA DO MACHOEixo hipotálamo – hipófise – gonadal (testículo) Hormônios proteicos (produzido em diversas gl.) Produzidos: ✓ hipófise, ✓ tireóide, ✓ paratireóide, ✓ pâncreas ✓ medula adrenal Forma de atuação: ✓ Transportados de forma livre na corrente sanguínea; ✓ Receptores de membrana nas células alvo, com formação de mensageiros intracelulares. ✓ Meia vida curta: minutos ou segundos curtos se comparados aos hormônios esteroides Hormônios esteroides Produzido nas gônadas ✓ Ovários: Progesterona e Estradiol ✓ Testículos: Testosterona (Células de Leydig) Formas de ação: ✓ Transportados ligados a proteínas (ABP) transportadora de testosterona ✓ Receptores no núcleo das células alvo ✓ Meia vida longa: horas até dias HIPOTÁLAMO Órgão sensitivo ✓ Produz GnRH ✓ Sensível ao aumento e diminuição de luz, ferormônio da fêmea e macho, age em resposta aos hormônios esteroides ✓ Atua na hipófise HIPÓFISE Divida em: Posterior (Neuro-hipófise) e Anterior (Adeno- hipófise) ✓ Ocitocina (Armazenamento) ✓ Gonadotrofinas: ✓ FSH ✓ LH: no macho é chamado de ICSH (hormônio estimulante da célula do interstício – Leydig) FSH: ✓ Regulação das células de Sertoli (célula alvo do FSH. Possui receptores para FSH e também para produzir a ABP ✓ Secretam ABP (Proteínas transportadoras de andrógenos) – Transporte extracelular de testosterona; ✓ Para manter ↑ teores desse hormônio nos túbulos seminíferos e no epidídimo; ✓ Espermatogênese e maturação espermática ICSH (LH) “hormônio estimulante da célula do interstício” Interstício testicular: Pequenas veias, arteríolas, fibroblastos, células mioides e Células de Leydig para produzir depois a testosterona. Controle hormonal da espermatogênese O hipotálamo secreta GnRH, que atua sobre a hipófise, a qual secreta o FSH e LH Céls de Sertoli, sob influência do FSH, desenvolvem seu citoesqueleto e suas organelas, ↑ a síntese de fatores que regulam a espermatogênese e transporte de teststerona (proteína transportadoras de andrógeno - ABP) Ainda produzem ativina e inibina, que ativam e suprimem a liberação de FSH, respectivamente. Céls de Leydig são estimuladas pelo LH e produzem testosterona. Esse hormônio promove a espermatogênese e é responsável pelas características sexuais. FSH E LH FSH – receptores da células de Sertoli LH – receptores da células de Lydig Principais ações da testosterona a) Diferenciação sexual: ✓ Diferenciação da gônada → codificado pelo gene sry (fator de determinação de testículo) → causa o início de produção de testosterona (a partir dos ductos de Wolff) ✓ Células de Sertoli: produzem o hormônio anti- mulleriano (AMH) → inibe o desenvolvimento dos túbulos paramesonéfricos (útero e os tubas na fêmea). ✓ Diferenciação sexual ocorre (Gestação): 30 dias nos suínos e nos felinos, aos 35 dias nos ovinos e aos 45 dias nos bovinos b) Espermatogênese, junto com FSH. c) Desenvolvimento e manutenção dos órgãos sexuais secundários: ✓ São responsáveis tb pelo desenvolvimento de estruturas ornamentais nos machos de algumas espécies (crista, pigmentação sexual, crescimento de pêlo e chifres e o maior tamanho da musculatura esquelética). d) Comportamento de combatividade e dominância no rebanho. f) Efeitos anabólicos e promotores do crescimento esquelético e muscular. e) Estímulo da libido, a ereção e a ejaculação. AULA 4 Espermatogênese Espermatocitogênese Espermiogênese Espermiação Espermatozóide no epidídimo Sêmen Células espermáticas Acrossomo Cabeça do espermatozoide Cauda Filamento Axial ESPERMATOGÊNESE Sequência de eventos citológicos que resulta na formação de espermatozoides a partir das células germinativas, processo que se realiza no epitélio dos túbulos seminíferos, depois da puberdade. Reprodutores estacionais: Espermatogênese está interrompida durante as estações de inatividade reprodutiva. Mais importantes eventos na espermatogênese são: (a) Renovação de células germinativas por Mitose (b) Redução do número de cromossomos por meiose (c) Transformação de uma célula convencional em uma complexa estrutura mótil (espermatozoide) durante uma metamorfose (espermiogênese). FASES DA ESPERMATOGÊNESE 1. ESPERMATOCITOGÊNESE 2. ESPERMIOGÊNESE 3. ESPERMIAÇÃO ESPERMATOCITOGÊNESE Células germinativas (espermatogônias), puberdade, se diferenciam em três tipos: Espermatogônia ativação da espermatogênese sobre ação da testosterona. Começa a se diferenciar pelo mecanismo de mitose. Conforme sofre mitoses vai ser desenvolvendo de TIPO A ,para Intermediária, para TIPO B. Evolui a espécie de espermatozóides. A 0 tá latente dentro do parênquima testicular – epitélio seminífero. Estágio inicial. Atentas para se desenvolverem. Algumas vão se ativar, outras vão ficar ali de reserva. Espermatócito primário dará origem ao secundário e já não é mais mitose. É uma MEIOSE. Redução dos números de cromossomos. Célula vira de diploide para haploide. 2 MEIOSES. 1º primário para secundário 2º secundário para espermátides ESPERMIOGÊNESE As espermátides arredondadas são transformadas em espermatozoides por uma série de modificações morfológicas progressivas. Eventos/modificações progressivas durante a fase de ESPERMIOGÊNESE ✓ Crescimento de um capuchão acrossômico na cabeça; ✓ Cobertura do núcleo; ✓ Modificações no núcleo (cromatina) e acrossomo; ✓ Deslocamento do citoplasma para a porção caudal; Mudanças do núcleo: ✓ Deslocamento do centro para a periferia, ✓ Condensação da cromatina e redução do volume nuclear; ✓ Mudanças dramáticas na cabeça do espermatozoide Par de centríolos: ✓ Um dos centríolos origina → centro cinético do espermatozoide ✓ Outro centríolo forma → cauda do espermatozoide Evento de alta complexidade, que compreende: Evento de alta complexidade, que compreende: ✓ Formação do filamento axial, ✓ Peça intermediária, ✓ Peça principal, ✓ Bainha mitocondrial Excesso de citoplasma é fagocitado ✓ Condensação final da cromatina; ✓ Formação final do flagelo ESPERMIAÇÃO É a liberação dos SPTZ ainda imaturos (já formou a calda, pronto para ser liberado) na luz dos túbulos seminíferos ✓ Pela atividade contrátil das células mioepiteliais; ✓ Eliminação de grande parte do citoplasma: corpo residual; ✓ Fagocitose do corpo residual pelas células de Sertoli; Espermatozoides ✓ Imóveis; ✓ Transporte por fluidos dos túbulos seminíferos e elementos contráteis; SPTZ NOS EPIDÍDIMOS Acesso dos SPTZ ao epidídimo: ✓ Fluidos e movimentos ciliares das células dos ductos eferentes ✓ Tempo de permanência no epidídimo: 8 a 11 dias varia em função do regime de coleta; • Cabeça: Reabsorção de fluidos testiculares e maturação inicial; • Corpo Maturação final; • Cauda Armazenamento; SPTZ velhos armazenados: desintegração e reabsorção no epidídimo; Plasma seminal ✓ Composto pelas secreções dos túbulos seminíferos, epidídimos e glândulas anexas; ✓ Meio de transporte e proteção aos SPTZ; ✓ Fornecem substrato energético ao metabolismo dos SPTZ durante o transporte no útero; ✓ Secreção controlada por andrógenos; Espermatozoide = Gameta masculino SÊMEN Suspensão celular líquida contendo espermatozoides (gametas masculinos) + secreções dos órgãos acessórios do trato genital masculino. A porção fluida dessa suspensão, que é formada na ejaculação, é conhecida como plasma seminal. Anatomia da Célula espermática CÉLULAS ESPERMÁTICAS Formação: Dentro dos túbulos seminíferos dos testículos. Vária conforme a espécie a morfologia ACROSSOMO ✓ “Capuchão” apelido ✓ Fina cobertura com dupla camada de membranasque envolve intimamente o núcleo ✓ Contém: Acrosina, hialuronidase e outras enzimas hidrolíticas – Fertilização CABEÇA DO ESPERMATOZOIDE ✓ Núcleo achatado, oval ✓ Contém cromatina condensada: Composta de ácido desoxirribonucléico (DNA) CAUDA A. Peça de conexão (colo) Liga o aparelho móvel ao núcleo B. Peça intermediária: Hélice mitocondrial, fibras densas C. Peça principal D. Peça terminal FILAMENTO AXIAL Central que gira em um movimento de torção para chegar ao óvulo ✓ Centríolo distal: Origina o filamento axial ✓ Contém microtúbulos arranjados 9 pares x 2 centrais ✓ Formados por proteínas contráteis (tubulina e dineína) ✓ Responsável pela motilidade espermática. Bainha mitocondrial: Responsáveis pelo fornecimento de energia para a propulsão do espermatozoide SPTZ sofre a reação acrossomal Enzimas liberadas: ✓ Hialuronidase: Dispersa céls do cumulus que envolvem o oócito recém-ovulado; ✓ Acrosina: Ajuda a penetração do SPTZ dissolvendo o caminho através da zona pelúcida. AULA 5 – Exame Andrológico nos animais domésticos Exame Andrológico nos animais domésticos ETAPAS DO EXAME COMPORTAMENTO SEXUAL EXAME ULTRASSONOGRÁFICO AVALIAÇÃO DE SÊMEN X EXAME ANDROLÓGICO TÉCNICAS PARA A OBTENÇÃO DO SÊMEN EXAME ANDROLÓGICO NOS ANIMAIS DOMÉSTICOS ✓ O que é exame andrológico? Avaliação de TODOS os fatores que contribuem para a FUNÇÃO REPRODUTIVA do macho. Muito comum esse exame na clínica de grandes. Em pequenos animais também se faz. ✓ Qual a importância da avaliação andrológica? Observação das condições semiológicas: o Alterações da saúde geral, o Alterações genéticas, o Alterações locomotoras - Deficiências na cópula, o Alterações do sistema genital, o Problemas espermáticos. Dar uma atenção especial a avaliação locomotora. Isso irá afetar na cópula. ✓ Em que momento é recomendado o exame andrológico? O potencial reprodutivo do animal deve ser verificado. Ocorrência da puberdade, o Seleção de reprodutores, o Início da estação de monta, o Diagnóstico de sub ou infertilidade, o Processamento do sêmen (refrigeração ou criopreservação); o Antes da comercialização de animais (Feiras e leilões). Atente-se: ✓ Laudo do exame andrológico nunca é definitivo para o resto da vida reprodutiva ✓ Necessidade de avaliação regular dos animais Exame andrológico a cada 60 dias. Por que? Para acompanhar o ciclo da espermatogênese. Levar em consideração! ✓ Animal logo após o exame pode sofrer de alguma patologia que leve a depreciações de sua qualidade espermática; ✓ Por isso o laudo não deve ser emitido com uma validade superior a 60 dias o Tempo de duração da espermatogênese e do trânsito epididimário. ETAPAS DO EXAME 1. Identificação do animal; 2. Exame clínico geral; 3. Anamnese; 4. Exame do comportamento sexual; 5. Exame clínico reprodutivo; 6. Avaliação do sêmen; 7. Exames complementares; 8. Emissão do laudo. Identificação Identificação do animal: Nome, registro, idade, raça Identificação do proprietário: Nome, endereço, telefone, nome da propriedade Exame clínico geral: Avaliam-se - Condições gerais de saúde, Questiona-se o histórico do animal, Motivos pelo qual o exame está sendo realizado exame de rotina ou existência de alguma queixa. Anamnese detalhada: o Data da aquisição; o Procedência do reprodutor; o Regime de atividade sexual (monta ou doador); o Frequência de coleta/ejaculação; o No de fêmeas cobertas; o No de fêmeas prenhes; o Resultados de exames de fertilidade realizados o Condições de manejo, alimentação e sanitárias; o Doenças anteriores; o Tempo de aparecimento das alterações; o Tratamentos/Medicamentos utilizados; o Resposta clínica; Exame clínico geral Verificação dos parâmetros: Cardíaco, Respiratório Digestivo, musculo esquelético. Avaliar aprumos, cascos, articulações, coluna. Temperamento, Estado nutricional Testes de avaliação do comportamento sexual: Testes de libido devem ser utilizados como avaliação complementar ao exame andrológico. Objetivo: Identificação de @ de ↓ libido, responsáveis pela ↓ fertilidade do rebanho, devido a < capacidade de cobrir as fêmeas. Comportamento sexual do macho: o A Interação sócio-sexual é desencadeado a partir de estímulos sensoriais que ativam os centros superiores (região hipotalâmica) Através dos sentidos: visão, olfação, audição, estimulo tátil. ✓ Desencadeando uma série de alterações neuroendócrinas; ✓ Resultam em mudanças na expressão do comportamento. ✓ Feromônios: processo importante do comportamento reprodutivo; o Substâncias voláteis liberadas na urina, fezes ou secretadas pelas glândulas cutâneas; o Captados pelo sistema olfatório estimulando respostas comportamentais e endócrinas nos @ da mesma espécie; Inicia no proestro. 1. Cortejo/Aproximação 2. Excitação 3. Ereção 4. Protrusão 5. Monta 6. Introdução 7. Ejaculação 8. Descida Teste de libido: I. Touro avaliado individualmente em um piquete (±500m); II. Durante 10 minutos; III. Utilizadas três fêmeas não contidas e em estro como estímulo sexual; IV. Sistema de pontuação: V. Levado em consideração atitudes do touro em relação à fêmea VI. Classificados escala de zero (ausência de interesse pela fêmea) a 10. COMPORTAMENTO SEXUAL Apresenta dois componentes: I. Libido: espontaneidade do macho em montar e efetuar a cópula, II. Capacidade de serviço: número de montas ou serviços completos realizados pelo touro em um tempo predeterminado Exame clínico específico do aparelho reprodutor masculino Todos os materiais que o sêmen entrar em contato tem que estar a 37ºC – Do contrário poderá haver um choque térmico. A câmera de NewBahuer não precisa estar na temperatura de 37ºC Exame externo do SR masculino ESCROTO Avaliar: ✓ Espessura - uniforme, ✓ Textura - macia ao toque; ✓ Apresentar-se móvel em relação ao testículo. ✓ Não deve apresentar dor à palpação. ✓ Inspeção visual do escroto: objetivo verificar ✓ sinais de inflamação, trauma, alterações de volume ou cicatrizes. Palpados e avaliados quanto ao: o Tamanho, o Forma, o Simetria, o Mobilidade, TESTÍCULOS Avaliar: ✓ Consistência (1 a 5: ideal 3 e 4 – Firme/Fibroelástico) ✓ Sensibilidade ✓ Temperatura ✓ Posição Alterações testiculares congênitas Atentar-se: ✓ Hipoplasia testicular, ✓ Criptorquidismo, ✓ Monorquidismo, ✓ Anorquidismo (agenesia de ambos os testículos) TESTÍCULOS ✓ Perímetro escrotal: É a + recomendada dentre as características indicadoras de precocidade sexual ✓ Touros jovens com > perímetro escrotal apresentaram < idade à puberdade; Auxiliando a seleção de animais geneticamente + precoces. ✓ Correlação positiva com o potencial reprodutivo dos machos o característica que possui herdabilidade de moderada a alta o correlacionada com o ganho de peso, as características reprodutivas das fêmeas, características reprodutivas dos machos o Equinos - disposição horizontal dos testículos no escroto Perímetro testicular -cm (Bos taurus) Perímetro testicular (Bos indicus) EPIDÍDIMOS E CORDÃO ESPERMÁTICO ✓ Pela palpação, verificar: ✓ Presença, ✓ Sensibilidade, ✓ Forma, ✓ Localização, ✓ Consistência fibro-eslástica (Cauda) PREPÚCIO E PÊNIS Avaliar: ✓ Edema, ✓ Lesões/Escaras, ✓ Hematoma, ✓ Neoformações, ✓ Secreções excessivas, ✓ Sem nenhuma alteração o Mucosa peniana deve ser rósea clara, fina e indolor ao toque. EXAME INTERNO DO SR MASCULINO ✓ Palpação transretal ✓ Ultrassonografia ✓ Endoscopia Avaliação Glândulas sexuais acessórias PRÓSTATA ✓ Pode ser examinada: palpação retal e abdominal simultaneamente.;✓ Textura ligeiramente áspera, com formato bilobado e simétrico; ✓ Tamanho: pode variar de acordo com a raça, faixa etária e peso do animal. Palpação retal, avaliação ultrassonográfica e endoscopia ✓ Próstata (1): Presente em todas as espécies; ✓ Glândulas vesiculares (Vesículas seminais 2): Todas sp com exceção carnívoros o Meio liquido para o transporte espermático ✓ Glândulas bulbouretrais (2): Todas sp com exceção carnívoros o Fração rica em gel da ejaculação Somente deverá ser realizada a palpação retal se ficar constatado quadro de piospermia ou hemospermia - animal devidamente sedado e contido. EXAME ULTRASSONOGRÁFICO Diagnóstico de inúmeras condições patológicas: granuloma espermático, • epididimites, • criptorquidismo, • varicocele, • estruturas císticas do epidídimo, • aumento da espessura da túnica vaginal • Neoplasias testiculares. Endoscopia aplicada ao exame andrológico em garanhões Utilizado para diagnóstico e tratamento de algumas afecções internas; ✓ Incluindo a visualização da: o Uretra peniana, o Uretra pélvica, o Glândulas vesiculares; o Bexiga urinária. ✓ Realizado com o cavalo em estação, devidamente contido e sedado; ✓ Antes do procedimento o pênis deve ser higienizado com água corrente ou solução fisiológica, para minimizar a contaminação do trato urinário, e a utilização de luvas estéreis é recomendada aos que manuseiam o equipamento. ✓ São necessárias no mínimo três pessoas para a realização do exame: o segurar a cabeça do cavalo; o responsável por segurar o pênis, inserir o endoscópio na uretra progredir caso necessário; o responsável por manipular o aparelho, injetar ar e outras substâncias quando pertinente. Classificação dos reprodutores segundo o CBRA: ✓ Reprodutores aptos ✓ Reprodutores questionáveis ✓ Reprodutores inaptos para a reprodução INAPTO: condição permanente o Afastado da reprodução APTOS ou QUESTIONÁVEIS: condições temporárias o Regularmente avaliados o Somente os aptos são utilizados AVALIAÇÃO DE SÊMEN X EXAME ANDROLÓGICO Exame andrológico: ✓ Avaliação reprodutiva do macho como um todo ✓ Avaliação de sêmen: ✓ Análise isolada TÉCNICAS PARA A OBTENÇÃO DO SÊMEN Sêmen: Suspensão celular líquida contendo SPTZ (gametas masculinos) e secreções dos órgãos acessórios do trato genital masculino Porção celular: Formados no interior dos túbulos seminíferos dos testículos Porção fluída: Plasma seminal. Formado pelas gl. Anexas – ejaculação. Transporte e proteção dos SPTZ. Vagina artificial: Obtenção de sêmen de forma + fisiológica ✓ Animal condicionado previamente ✓ Montar na égua em cio ou manequim inanimado ✓ Difícil em animais agressivos Imita a pressão e a temperatura da vagina: ✓ Fazendo com que o @ se mantenha excitado durante a monta e a penetração ✓ @ condicionado deve saltar sobre o manequim ↔ deve ter o pênis desviado ↔ introduzido na vagina artificial. COLHEITA COM VAGINA ARTIFICIAL Tipos: o Botucatu (brasileiro) o Hanover; o Colorado; o Missouri; o Japonesa. Composição: Tubo rígido, mucosa de látex, filtro, copo coletor protegido de luz e alterações de temperatura. VAGINA ARTIFICIAL Através da válvula do tubo coloca-se a água: ✓ temperatura de 39-45°C e regula-se a pressão. ✓ Temperatura interna deve estar entre 39 e 42°C. ✓ lubrificante não-espermicida na entrada Bovinos, equinos, caprinos, ovinos, caninos, entre outros Vantagens: obtêm sêmen de melhor qualidade e com menor risco de contaminação no ambiente. Desvantagem: necessidade de treino para os machos doadores ✓ Equinos A constatação da ejaculação pode ser verificada com as seguintes características: Movimento da cauda para cima e para baixo, contração dos músculos perianais, sapatear. o Eletroejaculador: ▪ @ incapacitados para a monta - sistemas de eletrochoque; ▪ Contenção especial ▪ Método consiste em induzir a passagem de uma corrente alternada pela medula ao nível da 4a. vértebra lombar ▪ Estímulo produz a ejaculação ▪ Estímulo elétrico das Gls. sexuais acessórias (mA) 1. Eletroejaculador é inserido no reto; 2. Com eletrodos em forma de anéis ou longitudinais que irão promover a estimulação elétrica; 3. Indicada para colheita de machos de diferentes espécies nos quais a colheita por vagina artificial não é possível. Desvantagens: estresse no animal, maior diluição seminal quando comparado à colheita com vagina Artificial, aumenta a secreção das glândulas sexuais acessórias. Tirar antes as fezes Animal não sente dor. Não precisa ser sedado. EXCITAÇÃO MECÂNICA Método utilizado por L. Spalanzani (1780) para a obtenção de sêmen de cão. o Técnica consiste na excitação manual do corpo do pênis. o Mais utilizado em caninos e suínos. o Suínos → Método da mão enluvada Mão enluvada ✓ Fixação peninana ✓ Fixação da extremidade cranial do pênis com a mão exercendo uma pressão continuada EXCITAÇÃO MECÂNICA – SUÍNO Sêmen suíno é composto de três frações: o Fração pré-espermática: translúcida, o Fração rica em espermatozoides: esbranquiçada e opaca, o Fração pós-espermática: translúcida EXCITAÇÃO MECÂNICA – CÃO Colheita de sêmen no cão: ✓ Massagem no prepúcio na região do bulbo até atingir ereção parcial ✓ Prepúcio é então retraído ✓ Continuar massagem no bulbo desprezo da primeira fração colheita da fração espermática Sêmen canino é composto de três frações distintas: 1a fração: líquido claro, aquoso, que representa o produto de secreção das glândulas (vol. 0,25 a 5 ml); 2a fração: cor branca e consistência viscosa, contém os espermatozoides e o (vol. 0,5 a 3 ml); 3a fração: clara, aquosa, pouco consistente (vol. 3 a 30 ml) e representa a secreção prostática. Desvantagens: método restrito a animais mansos e treinados; oferece um risco potencial de contaminação do sêmen por sujidades do ambiente. Massagem abdominal: Aves e peixes Outros métodos de colheita de sêmen MASSAGEM DAS GLS. SEXUAIS ACESSÓRIAS ✓ Estímulo mecânico das Gls e enervação lombar. ✓ Sêmen mais ralo AULA 6 - ANÁLISE DO SÊMEN NOS ANIMAIS DOMÉSTICOS ANÁLISE DO SÊMEN NOS ANIMAIS DOMÉSTICOS CONCENTRAÇÃO espermática Conceito: Etapa de avaliação de reprodutores (Exame Andrológico) onde são considerados os parâmetros macro/microscópicos do sêmen (Espermograma). Grande importância para o emprego de biotécnicas da reprodução: Inseminação artificial (IA) e produção in vitro de embriões (PIVE). Faz parte da rotina de centrais de IA quando: • Da escolha de doadores de sêmen; • Da manipulação e processamento do sêmen para refrigeração/congelação Por que é feito a avaliação laboratorial do sêmen? Para avaliar o potencial de fertilidade de uma amostra de sêmen. Consistem na análise subjetiva dos parâmetros seminais. Materiais necessários para a avaliação do sêmen: ✓ Mesa aquecedora ✓ Banho-maria ✓ Microscópio óptico ✓ Placa aquecedora ✓ Lâmina e lamínula ✓ Pipeta, tubos graduados ✓ Formol salino ([ ] e morfologia) ✓ Câmara de Neubauer Parâmetros avaliados no sêmen: Volume do sêmen: ✓ De acordo com a medição do recipiente. ✓ Expresso em mL. ✓ Variação entre espécies. Cor do sêmen ✓ Varia do branco, marfim ao amarelo citrino, de acordo com a concentração SPTZ; ✓ Alterações: Vermelho e marrom (sangue), esverdeado (pus), amarelo (urina). Coloração característica para a espécie: Odor do sêmen ✓ Característico (sui generis) Aspecto do sêmen Está diretamente relacionado com a concentração espermática ✓ Densidade ✓ Varia do tipo aquoso, leitoso até cremoso. Turbilhonamentoespermático ✓ Movimento em massa; ✓ Avaliação subjetiva; ✓ É o movimento em forma de ondas em uma gota de sêmen puro; ✓ Intensidade do movimento: motilidade, vigor e [] SPTZ; ✓ Espécies? – Coletas com VA Turbilhonamento espermático Técnica: ✓ 10 µL de sêmen puro em uma lâmina pré- aquecida (37°C). ✓ Observar no microscópio na objetiva de 10 ✕. ✓ Avaliado numa escala de zero a cinco (0-5) Turbilhonamento espermático Motilidade espermática ✓ Avaliação subjetiva; ✓ Porcentagem (%) de SPTZ que apresentam movimento progressivo e retilíneo Outros tipos de movimento: ✓ Oscilatório ✓ Retrógrado ✓ Lateralidade Motilidade espermática Um dos principais parâmetros na avaliação da capacidade fecundante do sêmen. Como avaliar? Análise realizada em microscópio óptico ou contraste de fase (10 a 40x); Uma gota sêmen (10 a 20µL) de sêmen são colocados entre a lâmina e lamínula previamente aquecida a 37°C; Motilidade espermática ✓ Preferencialmente sêmen puro; ✓ Avaliação pode ser dificultada em altas [ ] espermáticas; ✓ Diluição em meio diluidor (1:1) - citrato de sódio a 3% ou com solução salina 0,9%; ✓ Expressa em percentagem: 0 a 100% Ideal > 70% Análise computarizada de espermatozoides ✓ Análise parâmetros baseado na avaliação subjetiva resultando em variações de até 60%. ✓ Avaliação objetiva da motilidade e morfologia SPTZ ✓ CASA (Computer-assisted Sperm Analysis) - sistema computadorizado e automático de captura e análise de sucessivas fotos dos SPTZ; ✓ Quando unidas, formam um filme com o trajeto de cada célula. ✓ Por esse sistema é possível obter informações + precisas e acuradas do movimento de cada célula espermática Vigor espermático ✓ Representa a VELOCIDADE com que os SPTZ se desloca no campo; ✓ Força de propulsão ✓ Análise realizada em microscópio óptico ou contraste de fase (10 a 40x) ✓ Classificado em uma escala de 1 – 5 (Ideal > 3) CONCENTRAÇÃO espermática ✓ Determinada pela quantidade de SPTZ na câmara de Neubaueur (câmara de contagem) ✓ Número de espermatozoides por mm³ → cm³ (mL) e no total do ejaculado ✓ Necessidade de diluição da amostra: ✓ Formol salino, água destilada ou citrato de sódio. ✓ Diluições: o 1:20 Equino, cães (1+19) ou (10Ul sêmen em 190uL diluidor) o 1:100 a 1:200 Bovinos, suínos o 1: 400 Ovinos e caprinos Necessidade: Perfeita homogeneização da amostra diluída antes de colocar na câmara; ✓ Lâminula sob a câmara; ✓ Preencher os dois lados da câmara de Neubauer; ✓ Câmara deve permanecer em repouso horizontal (5 min) – cels depositem no fundo. ✓ Microscópio para contagem (objetivas de 10 e 40x); ✓ Conta–se cinco quadrados grandes (composto por outros 16 pequenos quadrados); ✓ Em cada lado da câmara – totalizando dez quadrados grandes ✓ Regra: Contagem em “L invertido” dos espermatozoides que se encontram sobre a linha (apenas a cabeça do SPTZ) Concentração espermática ✓ Fazer a mesma contagem dos dois lados (retículos) ✓ Uma variação de 10% entre os retículos é aceitável, ✓ Além desse valor indica preenchimento ou homogeneização errônea: Recontar! O resultado encontrado é referente a concentração de espermatozoides no ejaculado por mm3, para converter esse dado para mL, basta multiplicá-lo por 103 (1000) – Regra de conversão de medidas*! *1 mL = 1 cm³ = 1.000 mm³ Qual a resposta? 70x106 Considerações finais ✓ A avaliação dos parâmetros seminais microscópicos é a última etapa da escolha de reprodutores antes de confirmar a fertilidade dos mesmos. ✓ Técnicas modernas de avaliação (CASA) podem tornar mais “qualitativa e quantitativa” o exame dos espermatozoides ejaculados. Parâmetros seminais em várias sp. Características seminais desejáveis para a seleção de touros para monta natural. Características desejáveis para dose de sêmen criopreservado de touros Características seminais desejáveis para a seleção de bodes para monta natural Características desejáveis para dose de sêmen criopreservado de bodes e carneiros Características seminais desejáveis para a seleção de garanhões para monta natural . Características desejáveis para dose de sêmen criopreservado de garanhões Características seminais desejáveis para a seleção de cães para monta natural Características desejáveis para dose de sêmen criopreservado de cães AULA 7 - INTERSEXO E OUTRAS ANOMALIAS DO DESENVOLVIMENTO DO APARELHO REPRODUTOR NOS ANIMAIS DOMÉSTICOS INTERSEXO E OUTRAS ANOMALIAS DO DESENVOLVIMENTO DO APARELHO REPRODUTOR NOS ANIMAIS DOMÉSTICOS Conceito: A intersexualidade e outras anomalias do desenvolvimento do aparelho reprodutor são: Estudos indicam: ✓ Malformações genitais e a redução da saúde reprodutiva; ✓ Ocorrem por influência humana na busca de animais de alta produção; ✓ Indicando um aumento no número de genes responsáveis por estas alterações presentes no concepto devido à consanguinidade. Em que momento pode ocorrer essas alterações? 45-55 dias Há três aspectos para a diferenciação sexual durante o desenvolvimento embrionário e fetal 1. Sexo cromossômico 2. Sexo gonadal 3. Sexo fenotípico 1. Sexo Cromossômico Determinado no momento da fertilização 2. Sexo gonadal ✓ Determinado pelo gene SRY ; ✓ Localizado no cromossomo Y → Responsável pela diferenciação dos testículos. ✓ Se o indivíduo é do sexo genético XX (não possui gene SRY); ✓ Gônada se diferencia em ovário. 3. Sexo fenotípico ✓ Desenvolve de forma ativa no macho → estimulado pela testosterona; ✓ Produzida pelas gônadas diferenciadas (SRY); ✓ Se os hormônios masculinos estão ausentes → tendência passiva é de diferenciação em genitália feminina. Como podem ser diagnosticadas? Citogenética como diagnóstico de intersexo e outras anomalias do desenvolvimento do aparelho reprodutor ✓ Cariótipo; ✓ FISH (Hibridação Fluorescente in situ); ✓ PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) ✓ Testes podem ser realizados com amostras de diversos tipos de tecidos ✓ Análise de linfócitos do sangue periférico (+ utilizada) ✓ Possibilitam o diagnóstico preciso e precoce de um número crescente de condições; ✓ Na MV ainda é pouco utilizada devido à ↓ demanda de profissionais especializados e ao ↑ custo dos equipamentos. PRINCIPAIS ANOMALIAS: ✓ Freemartinismo; ✓ Hermafroditismo; ✓ Criptorquidismo; ✓ Síndrome de Turner equina (63, X0); ✓ Síndrome da insensibilidade androgênica; ✓ Agenesia; ✓ Hipoplasia Freemartinismo: Intersexualidade + frequente nos bovinos; Resultante da anastomose dos vasos das membranas fetais na gestação gemelar de fetos heterossexuais Resulta em vários níveis de masculinização do trato reprodutivo da fêmea: ✓ Esterilidade, ✓ clitóris hipertrofiado, ✓ presença de pelos longos na vulva, ✓ vagina mais curta, em fundo cego, ✓ ausência de cérvix, ✓ Gls mamárias não se desenvolvem ✓ vestígios de gônadas masculinas. Como consequência... ✓ Animal adulto deve apresentar inicialmente: ✓ Histórico de falha reprodutiva, ✓ Ausência de comportamento estral e/ou falha ✓ na concepção na presença do macho Características do MACHO FREEMARTIN: ✓ Sem alterações significativas na organogênese; ✓ Crescimento testicular retardado; ✓ Tendência a degeneração testicular; Quem é o responsável pelo Freemartinismo? Acredita-se: ✓ Fator inibidor de Müller (MIF; Produzido pelas ✓ células de Sertoli) + ✓ Testosterona (Produzida pelas células de ✓ Leydig). Nos estágios iniciais do desenvolvimento nos mamíferos: ✓ Feto macho possui os ductos de Wolff: se desenvolvem em epidídimo, vasos deferentes e vesícula seminal → sob ainfluência da testosterona; ✓ Feto fêmea possui os ductos de Müller: se desenvolvem em útero, tubas uterinas, cérvix e vagina. ✓ O MIF produzido pelos testículos do macho bloqueia o desenvolvimento dos ductos de Müller na fêmea de gêmeos heterossexuais, causando anomalias no trato reprodutivo. Diagnóstico clínico Histórico: ✓ Vagina mais curta ✓ Freemartin: inserção de 4 a 5 cm de tubo de ensaio; ✓ Bezerra normal: 12 a 14 cm; ✓ Vaginoscopia: sem óstio cervical ✓ Prognóstico: FÊMEAS ESTÉREIS e MACHOS SUBFÉRTEIS Diagnóstico citogenético: ✓ Cariotipagem (linfócitos periféricos e ✓ outros tecidos) ✓ PCR ✓ Diagnóstico precoce evita que animais sejam criados até a puberdade; ✓ Para que, apenas neste momento, seja percebida a esterilidade HERMAFRODITISMO É o INDIVÍDUO que apresenta os DOIS SEXOS DISTINTOS: ✓ Anatômicamente; ✓ Funcionalmente. Hermafroditas verdadeiros Vs Pseudohermafroditas Hermafrodita verdadeiro Definição: Presença de tecidos OVARIANO e TESTICULAR no mesmo indivíduo. Em gônadas separadas ou em uma só (Ovotestis). HERMAFRODITA VERDADEIRO Na vida intrauterina: ✓ Presença de tecidos ovariano e testicular; ✓ Resulta em diferenciação anormal das genitálias interna e externa; ✓ Vias genitais externas são quase sempre femininas: Vulva rudimentar e clitóris hipertrofiado. Indivíduo apresenta apenas UMA DAS GÔNADAS (masculina ou feminina) com características secundárias e genitália externa do OUTRO SEXO; Ex. • Testiculos com presença de vulva e clítoris; • Ovários com presença de pênis, prepúcio e escroto. ✓ Se a gônada for um TESTÍCULO → Pseudo- hermafrodita MACHO ✓ Se a gônada for um OVÁRIO → é Pseudo- hermafrodita FÊMEA Pseudo macho. Souberam isso pelas imagens microscópicas. Parênquima com tecido masculino. A gônada que define Pseudo-hermafrodita MACHO ✓ O tipo + comum de intersexualidade nos animais; ✓ Espécies + acometidas: bovinos, caprinos, ovinos e suínos; ✓ Etiopatogenia ainda não é bem conhecida! A teoria mais aceita: ✓ Seja causada pela translocação do gene SRY para o cromossomo X, ✓ Promovendo, o desenvolvimento testicular em indivíduos XX. ✓ Ou ausência do gene SRY no cromossomo Y . Na análise molecular: Equino era negativo para presença do gene SRY. ✓ (A diferenciação gonadal é determinada pela presença ou ausência do cromossomo Y e pela expressão do gene SRY, este fragmento de DNA determina o sexo do animal, através da codificação da proteína TDF (fator de determinação testicular) O fato dos testículos não estarem perfeitamente diferenciados revela que esta diferenciação sem a presença do gene SRY não ocorre de forma plena, mas no caso relatado foi suficiente para masculinizar a genitália externa DIAGNÓSTICO PARA HERMAFRODITISMO Diagnóstico clínico ✓ Inspeção, palpação retal, ultrassonografia e vaginoscopia ✓ Anomalias facilmente detectadas Diagnóstico citogenético CRIPTORQUIDISMO Descenso testicular O que é Criptorquidismo? É o descenso testicular anormal levando à retenção uni ou bilateral das gônadas em qualquer lugar ao longo do seu trajeto; Desde caudal aos rins, incluindo a entrada do anel inguinal ou imediatamente fora, mas não dentro do escroto Complicações decorrentes do Criptorquidismo podem ser: Agudas (torção testicular) Crônicas (infertilidade, > risco neoplásico e insuficiente produção androgênica). Tratamento proposto para Criptorquidismo ✓ Remoção cirúrgica do testículo retido; ✓ Retirada do animal da reprodução; ✓ Castração [Já que se trata de uma anormalidade hereditária] Ainda não estão completamente descritos; Afirmaram que: ✓ Mutação no gene que codifica a formação das células de Leydig pode estar relacionada com a interrupção da descida testicular; ✓ Pode ocorrer também devido à mutação de dois genes provavelmente localizados no cromossomo sexual. ✓ Basrur e Basrur (2004) SÍNDROME DE TURNER EQUINA -63, X0 O que é? ✓ Defeito cromossômico que causa infertilidade em éguas caracterizado pela falta de um dos cromossomos X ✓ Animal apresenta características fenotípicas femininas devido à ausência do cromossomo Y. SINAIS ✓ Estatura < do que a considerada normal para a idade e raça; ✓ Estruturas do aparelho reprodutivo são < e os ovários não apresentam desenvolvimento folicular; ✓ Vulva pode ter tamanho normal ou aparecer em forma ligeiramente diminuída DIAGNÓSTICO Clínico: Quando a fêmea entra em idade reprodutiva e não apresenta sinais de estro. Citogenético: • Análises cromossômicas (cariotipagem) • Revelará a ausência de um dos cromossomos sexuais AULA 8 - ANOMALIAS ASSOCIADAS À DIFERENCIAÇÃO SEXUAL ✓ Freemartinismo, ✓ Hermafroditismo, ✓ Criptorquidismo, ✓ Síndrome de Turner equina, ✓ Síndrome da insensibilidade androgênica ✓ SÍNDROME DA INSENSIBILIDADE ANDROGÊNICA Também conhecida como síndrome da feminização testicular. • Intersexualidade; Análise citogenética: • Cromossomos sexuais são XY, mas desenvolve genitália externa feminina Por que isso acontece? Células alvo não respondem aos andrógenos durante a diferenciação sexual. Atividade das gônadas masculinas não é suficiente para que ocorra a formação da genitália externa masculina. ✓ ANIMAIS INSENSÍVEIS AOS ANDRÓGENOS Apresentam: • Vulva normal • No exame clínico, ultrassonográfico e palpação transretal: • Ausência de cérvix e útero; • Presença de testículos na cavidade abdominal (posição em que se encontram os ovários) • Não apresentam sinais de estro, • Comportam-se de forma semelhante ao macho, vocalizando na presença de fêmeas em estro, tornam-se agressivas, apresentam desvio de comportamento TRATAMENTO • Intervenção cirúrgica para retirada dos testículos da cavidade abdominal; • Tentativa de minimizar a agressividade e o comportamento masculinizado; • Devido à alta concentração sérica de testosterona. PRINCIPAIS PATOLOGIAS REPRODUTIVAS DAS FÊMEAS DOMÉSTICAS Considerando a sobrevivência de uma espécie e aumento do número de animais, o sistema reprodutivo é um dos sistemas + importantes. Fisiológico → Patológico Patologias congênitas e adquiridas. ✓ AGENESIA Definição: Alteração hereditária de desenvolvimento, caracterizada pela ausência ou formação incompleta de estruturas anatômicas. Órgãos pares: uni ou bilateral • Agenesia unilateral do corno uterino útero unicórnio; • Pode estar associada à agenesia unilateral renal; • Ambos possuem a mesma origem embrionária. DIAGNÓSTICO DA AGENESIA • Exame clínico (externo) • Palpação transretal e US (órgãos internos) Tubas uterinas: indivíduo apresenta falha na reprodução (achados post-mortem) Por que acontece? Falha na migração das células germinativas do saco vitelino para a crista gonadal. ✓ HIPOPLASIA Órgãos hipoplásicos aparecem em tamanho diminuído e com funcionalidade comprometida. • Órgãos pares: uni ou bilateral. • @ afetados apresentam trato reprodutivo infantil e infertilidade. PATOLOGIAS OVARIANAS ✓ OOFORITE É a inflamação dos ovários. Condição rara nos @ domésticos; Etiologia: Doenças bacterianas e virais: BVD, Tuberculose, Brucelose, etc. Palpação agressiva. ✓ HEMORRAGIA OVARIANA Etiologia: Infecções; Enucleação de cistos foliculares e luteínicos Morte por choque hipovolêmico; Hemorragias após a ovulação Achado normal “ovulation tag”- local da ovulação ✓ SÍNDROME DO OVÁRIO REMANESCENTE O que é? Presença de tecido ovariano funcional no interior da cavidade abdominal. Causa: Remoção incompleta dos ovários durante a castração (OSH) ✓ Voltam a entrar no cio, mas estão impossibilitadas de fertilizar. ✓ CISTOS OVARIANOS Comum em vacas de leite: Definição:“Presença de uma estrutura anovulatória de diâmetro > que 25mm que persiste por, no mínimo, 10 dias na ausência de um CL.” Mais de 70% dos cistos ovarianos ocorrem entre 16 a 50 dias após o parto. Fisiológico Também tem o crescimento de onda folicular. Folículo sofre ação do FSH, LH, folículo vai continuar crescendo, aumentando. Anovulatória. Hipotálamo não responde a resposta de estradiol (Feedback positivo) Por que o hipotálamo não responde ao estradiol? O papel da progesterona: • Maioria das vacas com cistos tem uma quantidade incomum ou anormal de progesterona circulante. • A concentração de progesterona nesses animais fica na faixa intermediária: 0,1 a 1,0 ng/ml Níveis de progesterona • Fase luteínica : P4 em níveis mais altos - 1 e 7 ng/ml. Quando um CL é detectável por palpação ou ultrassom • Fase folicular: P4 em níveis baixos - 0,1 ng/ml Estudos: Talvez a progesterona nessa faixa anormal interfira com a capacidade do estradiol estimular o hipotálamo a liberar GnRH. Qual é a origem dessa progesterona anormal em vacas com cistos? Acredita-se que a origem seja o ovário, provavelmente o próprio cisto. "turnover" - cisto é reposto por outro cisto. Fatores associados a formação dos cistos: • Perda de escore de condição corporal no pós- parto, • Número de lactações, • Época do ano • Desordens do pós-parto Classificação dos cistos ovarianos 1. Cisto folicular 2. Cisto luteínico 1. Cistos foliculares • Estruturas de parede fina, • Um ou vários no ovário, • Com ausência de CL, • Vacas com cistos foliculares podem mostrar sinais constantes de estro, períodos irregulares de estro ou anestro. 2. Cistos luteínicos • Estruturas de parede mais espessa; • Geralmente únicos; • Com ausência de CL. • As vacas geralmente se encontram em anestro, já que o hormônio predominante produzido por esse tipo de cisto é a progesterona. A diferença é que no cisto folicular não ouve luteinização *******CL cístico ou cavitário • Muitas vezes confundido com cistos foliculares ou luteínicos; • Formam-se após a ovulação; • Caracterizados por cavidades de tamanho variado dentro do CL normal. • Não é uma condição patológica e não afeta a fertilidade. DIAGNÓSTICO DOS CISTOS OVARIANOS Diferenciação por palpação retal (difícil) Dosagem de P4 (plasma ou no leite) Exame ultrasonográfico + histórico reprodutivo do animal (escolha) Cisto folicular: Anestro, estro constante, intervalo entre estros irregulares (curtos ou longos). Descarga de muco cervical + relaxamento dos ligamentos pélvicos. Cisto luteínico: Anestro TRATAMENTO PARA CISTOS OVARIANOS O mecanismo de "feedback" positivo do estrógeno que normalmente induz a onda pré-ovulatória de LH, parece estar alterado em vacas císticas. Tratamento do cisto vai depender: folicular ou luteínico Objetivo é luteinizá-lo. • Gonadotrofina coriônica humana (hCG) ou com GnRH; • Visando induzir uma onda pré-ovulatória de LH. TRATAMENTO PARA CISTOS LUTEÍNICOS • Prostaglandina F2a (PGF 2a) responsável por lisar o cisto luteínico. Tem que ter os receptores, vai ter depois Função: Causar a lise do cisto luteínico; Cisto folicular luteinizado 7 dias após o tratamento com GnRH ou hCG. TRATAMENTO COM PROTOCOLOS HORMONAIS GnRH: Luteinização do cisto Acabar com a capacidade funcional do cisto. Não é mais capaz de inibir o crescimento dos outros folículos PGF2a Regressão do cisto GnRH: Indução da ovulação ALTERAÇÕES DA TUBA UTERINA • Salpingite; • Hidrosalpingite; • Piosalpingite ALTERAÇÕES DA TUBA UTERINA • Salpingite; • Hidrosalpingite; • Piosalpingite PATOLOGIAS UTERINAS ✓ PROLAPSO UTERINO • Parte do trato reprodutivo é projetado pela vagina. prevalência em pluríparas e com relaxamento excessivo dos ligamentos pélvicos. Fatores predisponentes: • Partos com contrações excessivas (distócicos e gemelares), • Hipocalcemia, • Retenção de placenta, • Infecção uterina. O prolapso uterino requer um tratamento de urgência. Casos não tratados costumam ser fatais. TRATAMENTO DO PROLAPSO UTERINO Anestesia peridural (Lidocaína 2%). Facilita a manobra, inibindo contrações e a defecação durante a operação. Antes de iniciar a redução: • Útero deve ser lavado com água e solução diluída de polivinilpirrolidona de iodo (PVPI); • Útero deve ser erguido e mantido acima da vulva; Após uma parte do órgão ser empurrada, a gravidade ajudará a levar o restante do útero para seu local. • Antibiótico no lúmen do útero e sistêmico. • Suturar a vulva: Técnica de Buhner, Técnica de Flessa e a Sutura de Tensão. Acúmulo de fluido (seroso) e seromucoso no interior do útero por algum processo obstrutivo. Ocorrência: • Pseudogestação (regressão espontânea) • Hiperestrogenismo • Concomitante ao desenvolvimento do Complexo hiperplasia endometrial – Piometra ALTERAÇÕES INFLAMATÓRIAS DO ÚTERO ✓ ENDOMETRITE E METRITE Endometrite: • Inflamação restrita ao endométrio; • Processo inflamatório + frequente no útero de diversas fêmeas domesticas; Metrite: • Inflamação de todas as camadas da parede uterina, decorrente da progressão da endometrite. São causas muito comuns de INFERTILIDADE → Uma vez que o ambiente uterino inflamado NÃO É COMPATÍVEL com o desenvolvimento embrionário inicial e estabelecimento de gestação. Quando ocorre? • Período pós-parto; • Após coito; • Após inseminação artificial. • Metrite puerperal - Retenção de placenta SINAIS CLÍNICOS: Endometrite: Podem ou não apresentar secreção vaginal (grau de lesões) – Descargas purulentas e inodoras Metrite: Parede espessada, escurecida, com petequias Secreção pode ser escassa ou abundante, de coloração amarelada a vermelhaescura e fétida. Presença ou não de sinais sistêmicos: febre, desidratação, anorexia, depressão e queda na produção de leite. MÉTODOS DIAGNÓSTICOS Avaliação clínica: • Palpação transretal, • Vaginoscopia, • Ultrassonografia. Ex. complementares: • Cultura bacteriana, • Histopatologia, • Citologia uterina TRATAMENTO Desvantagens: • Lesões endometriais - drogas irritantes (oxitetraciclina) • Difusão inadequada do medicamento na parede uterina • Necessidade de descartar o leite contaminado com resíduos de antibióticos RECOMENDA-SE, PREFERENCIALMENTE • Antibioticoterapia sistêmica DROGAS DE ELEIÇÃO SÃO AS MESMAS PARA OS CASOS DE METRITE Oxitetraciclinas de longa duração (requer descarte do leite) Cefalosporinas (não requer descarte do leite) Antitérmicos e fluidoterapia oral. Hoje: infusões uterinas de plasma do próprio @ ou infusões de sangue total Atuam imunologicamente junto ao endométrio, produzindo a reversão do quadro clinico. DICA DE LEITURA: https://noticias.botucatu.com.br/2018/05/07/pesquisa- da-unesp-ebotucatu-analisa-metodo-de-fertilizacao-em- eguas/ O estudo conduzido por Segabinazzi investigou os efeitos da administração intrauterina de PRP (plasma rico em plaquetas) em éguas com endometrite persistente pós-cobertura (EPPC). https://www.youtube.com/watch?v=DWxl5ocft80 Vídeo Sobre Metrite bovina • Metrite - Programa Valeu Vallée HIPERPLASIA ENDOMETRIAL CÍSTICA-PIOMETRA “Atividade” PATOLOGIAS DE VULVA E VAGINA ✓ VAGINITE Ocorrência: • @ sexualmente intactas ou castradas, • Qualquer idade ou raça, • Durante qualquer estágio do ciclo reprodutivo. Etiologia: • Infecções virais ou bacterianas, • Irritação química ou mecânica, • Anormalidades anatômicas da vagina ou vestíbulo https://noticias.botucatu.com.br/2018/05/07/pesquisa-da-unesp-ebotucatu-analisa-metodo-de-fertilizacao-em-eguas/ https://noticias.botucatu.com.br/2018/05/07/pesquisa-da-unesp-ebotucatu-analisa-metodo-de-fertilizacao-em-eguas/https://noticias.botucatu.com.br/2018/05/07/pesquisa-da-unesp-ebotucatu-analisa-metodo-de-fertilizacao-em-eguas/ https://www.youtube.com/watch?v=DWxl5ocft80 DIAGNÓSTICO Histórico clínico e achados no exame físico: • Hiperemia da mucosa; • Corrimento vulvar mucóide, • mucopurulento ou purulento; • Presença de petéquias • Citologia vaginal e vaginoscopia. Variação nos achados: • Processos inflamatórios: origem das secreções. • Anomalias congênitas • Fases do ciclo reprodutivo: CE, gestação, puerpério Urovagina – égua ✓ PROLAPSO VAGINAL Hiperplasia vaginal (Aumento/edema) Proestro e estro (fêmea sob estimulação estrogênica) Prolapso vaginal: Parede da vagina projeta-se pela rima vulvar Etiologia: • Predisposição hereditária; • Gestação (normalmente nos últimos dois meses); • Idade avançada, decúbito (aumento da pressão intra-abdominal); • Distensão exagerada do útero (hidropsia, gestações gemelares), tenesmo (inversão), confinamento (falta de exercícios), • Tração forçada; • Extração forçado do macho durante a cópula. TRATAMENTO Objetivos: • Recolocar os tecidos prolapsados na sua posição natural, • Evitar que ocorram recidivas • Permitir que o animal tenha uma vida reprodutiva normal. • Limpeza e desinfecção da região perineal e das partes prolapsadas: Sol. antissépticas suaves. • Lesões: pomada analgésica, anti-inflamatória e antimicrobiana. • Reposicionamento em seu lugar natural (facilitado pela anestesia peridural intercoccígea) CONSIDERAÇÕES FINAIS • As patologias reprodutivas da fêmea é um dos principais fatores que influenciam na fertilidade; • Comprometendo a eficiência reprodutiva, bem como a eficiência produtiva. • Sendo assim, é essencial o conhecimento dos métodos diagnóstico e das formas de tratamento as patologias AULA 9 - COMPLEXO HIPERPLASIA ENDOMETRIAL CÍSTICA -PIOMETRA ✓ Definição: Piometra caracteriza-se por uma infecção uterina, com acúmulo de pus no lúmen uterino. Trata-se de uma desordem mediada por hormônios, que pode ocorrer em qualquer estágio do ciclo estral, porém acontece mais frequentemente no diestro. ✓ A Hiperplasia Endometrial Cística (HEC) é considerada um dos fatores predisponentes ao desenvolvimento de hidrometrite, mucometrite e piometrite. ✓ Complexo Hiperplasia Endometrial Cística (HEC) – Piometra: Acumulo de líquido (Mucometra/hidrometra) associado à depressão imunológica; Causada pela progesterona na fase luteínica; • + redução na atividade miometrial e fechamento da cérvix; • Favorecem as condições uterinas para a instalação bacteriana ✓ Incidência • Considerando-se as enfermidades que afetam o trato reprodutivo da cadela; • Piometra é uma das condições patológicas + severas; • Responsável por um índice elevado de mortalidade quando não diagnosticada precocemente (mortalidade entre 4 e 20%). • Acomete geralmente animais de meia-idade ou idosas; • Podendo também ocorrer em fêmeas jovens • Utilizaram tratamentos hormonais prévios • Doenças hormonais intercorrentes • Cadelas não castradas/castradas • Desenvolvimento frequente durante a FASE LUTEÍNICA (diestro); • Quando a produção de progesterona pelo ovário é alta; • Após a administração de progestinas exógenas ✓ OCORRÊNCIA DA HEC-PIOMETRA Trabalhos demonstraram a ocorrência da Piometra : • Entre os dias 11 e 30 após o pico de LH, o útero torna-se mais susceptível à infecção. ✓ ADMINISTRAÇÃO DE PROGESTÁGENOS SINTÉTICOS Agente inibidor de estro, um análogo sintético da progesterona. Ação contraceptiva: • Ocorre pela diminuição da frequência dos pulsos de hormônio liberador da • gonadotrofina (GnRH) • Pela redução na liberação dos hormônios luteinizantes (LH) e folículo estimulante (FSH); • Essenciais na maturação dos folículos e na ovulação. ✓ PROGESTÁGENOS SINTÉTICOS Estimular a proliferação das glândulas endometriais Sequela: hiperplasia endometrial cística (HEC) • Aumenta a atividade secretória das glândulas endometriais. • Produção e acúmulo de grandes quantidades de fluidos dentro do útero. • Fechamento da cérvix e inibição da atividade contrátil do miométrio • Impede a drenagem de fluido intrauterino ✓ FISIOPATOLOGIA DO COMPLEXO HEC- PIOMETRA • Papel do estrógeno e da progesterona: Estrógeno: o Influência a proliferação das células epiteliais da mucosa vaginal; o Aumento da espessura da camada endometrial; o Aumento do número de receptores de progesterona do endométrio; o Promove abertura da cérvix; o Aumenta o fluxo sanguíneo (descargas vulvares); o Resposta inflamatória celular (glóbulos brancos) A ovulação, culmina em média após 48 horas do pico de LH e faz com que o antigo folículo ovariano (E2) se transforme em corpo lúteo. Progesterona: o Manutenção de um ambiente favorável a uma possível gestação; o Fechamento da cérvix; o Aumento do número e atividade das glândulas endometriais; o Diminuição da motilidade miométrica; o Diminuição da resposta inflamatória. As respostas ou efeitos provocados pelos hormônios estrógeno e progesterona no útero têm efeito cumulativo a cada ciclo estral. Sob a influência estrogênica: Cérvix se abre ↔ Permite a entrada de bactérias da microbiota normal da vagina para o lúmem uterino. • O E2 aumenta o número de receptores de P4 no endométrio; • Após a ovulação → P4 se liga ao seu receptor situado no endométrio Promovendo Aumento da quantidade e atividade das glândulas endometriais; • Em resposta da super estimulação, secretam > quantidade de fluídos. • Inicialmente estéril, contém nutrientes e pH favoráveis ao crescimento bacteriano; • Diminuição da resposta inflamatória o processo se instala ✓ BACTÉRIAS PREVALENTES NA PIOMETRA • 70% - Escherichia coli; • Tem afinidade por células endometriais sobre influência de P4. • No momento de sua destruição libera endotoxinas que são responsáveis pela sintomatologia sistêmica. • Outras bactérias citadas: Klebsiellas, • Pseudomonas, Staphylococcus e Streptococcus ✓ SINAIS E SINTOMAS CLÍNICOS Começam a ser observados: Geralmente: • Quatro a oito semanas após o final do estro, ou • Quatro a oito semanas após a aplicação de progestinas exógenas; • Correspondendo ao período do diestro. ✓ CLASSIFICAÇÃO DA PIOMETRA Baseada na apresentação da cérvix: • PIOMETRA ABERTA: secreção vaginal presente pela abertura da cérvix (75%). • PIOMETRA FECHADA: @ com distensão abdominal e sem secreção vaginal pela cérvix apresentar-se fechada (Forma + grave). Pode ter casos de secreção vaginal. Vai variar. ✓ PIOMETRA DE CÉRVIX ABERTA • Secreção vaginal - mau odor e coloração sanguinolenta a mucopurulenta; • Letargia, depressão, inapetência, anorexia, • Poliúria, polidipsia, vômito e diarreia; • Lambe excessivamente a região vulvar. ✓ PIOMETRA DE CÉRVIX FECHADA Sinais + acentuados: • Depressão, letargia, poliúria, polidipsia, vômito, diarréia e possivelmente distensão abdominal. • Frequentemente os animais estão : • Desidratados, septicêmicos, toxêmicos e em choque. ✓ PROBLEMAS RENAIS • Poliúria e polidipsia compensatórias - relacionadas à diminuição da capacidade dos túbulos renais em [ ]urina; • Comum desenvolver insuficiência renal aguda; • Uma das principais complicações; • ↑ do índice de mortalidade • Origem imune - deposição de imuno-complexos (bactéria-anticorpo) ✓ DIAGNÓSTICO Diagnóstico normalmente não é difícil! EXAME FÍSICO; • Vaginoscopia e Citologia Vaginal; • Radiografia Abdominal; • Ultrassonografia Abdominal; • Urinálise e análise hematológica; ✓ VAGINOSCOPIA E CITOLOGIA VAGINAL • Pode demonstrar sinais de inflamação, infecção e presença de massas; • Além de determinar a origem da descarga vulvar(piometra aberta). Citologia vaginal: • Massas de neutrófilos e bactérias; • Presença de um exsudato séptico, às vezes com céls endometriais ✓ RADIOGRAFIA ABDOMINAL • Radiografia abdominal lateral: útero aumentado e preenchido por fluido; • Importante para a avaliação de possíveis rupturas uterinas e peritonites. Hoje! Não é muito utilizado. • Oferece somente a visualização do tamanho, formas uterinas e mineralizações. ✓ ULTRASSONOGRAFIA ABDOMINAL Exame de eleição para Piometra; Útero identificado como: • Estrutura tubular linear ou retorcida com boa definição; • Lúmen hipoecóico e anecóico; • Paredes ecogênicas finas. ✓ URINÁLISE • Isostenúria: Causada pela redução na capacidade de concentração urinária. • Proteinúria: Danos glomerulares realizados por imunocomplexos. ✓ ANÁLISE HEMATOLÓGICA • Hemograma completo e perfil bioquímico sérico; • Para detecção de alterações metabólicas relacionadas: sepse e avaliação da função renal. • Achado + comum: neutrofilia com desvio à esquerda (aumento da produção de neutrófilos jovens) • Leucopenia (anemia normocítica normocrônica não-regenerativa) @ com estado grave de infecção ou sepse. • Bioquímico: Azotemia (Níveis elevados de ureia e outros compostos nitrogenados no sangue) - Também é um achado frequente ✓ DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • Gestação; • Não-castradas: • Vaginite, • Estro • Neoplasias vaginais. ✓ TRATAMENTO Ováriosalpingohisterectomia é o tratamento de escolha. Tratamento cirúrgico indicação: • Piometra de cérvix fechada, • Paciente idosa, • Inflamação em estágio avançado (risco de vida), • @ em que o proprietário não tenha interesse comercial. ✓ ANTES DA OVARIOSALPINGOHISTERECTOMIA... Estabilizar a paciente: • Recuperção hidro-eletrolitica, • Antibióticos de amplo espectro • (amoxicilina + ác. Clavulônico, sulfa + trimetropin, quinolonas) ✓ TRATAMENTO MEDICAMENTOSO • Paciente com piometra aberta, • Jovem e bom estado geral de saúde (sem muitas alterações sistêmicas decorrentes da enfermidade). • Fator limitante: Longa duração (pode durar em média 4 semanas) ✓ ANTIPROGESTÁGENOS Promovem supressão da ação da progesterona sobre o endotélio uterino. Atualmente o + utilizado: Aglepristone. Ação: Fixa-se sobre os receptores de P4 com uma intensidade 3 vezes > que a própria P4 Sugestão de tratamento (Aglepristone): • Administrar 10mg/kg, SC do medicamento nos dias 1, 2, 8, 15 e 30 (se necessitar) • Avaliar com US a partir do dia 8, e se assim o clínico responsável decidir, pode suprimir a administração no dia 30 ✓ CONCLUSÃO É uma doença que pode afetar gravemente cadelas (Gatas menos frequente); • Podendo causar a morte do animal. • A ultrassonografia representa o exame complementar de maior eficiência; • Principal tratamento empregado é a ováriosalapingo-• histerectomia visando à saúde animal ✓ TUMOR VENÉREO TRANSMISSÍVEL (TVT) Ocorrência bastante difundida especialmente em animais errantes não castrado; • Neoplasia sexualmente transmissível da genitália externa de cães. • Acomete especialmente cães imunocomprometidos. • Considerado uma neoplasia de células redondas da mucosa da genitália externa de cães machos e fêmeas; • Transmitido durante o coito, através da transferência de células neoplásicas de um animal para outro. • Dá-se também por arranhaduras, lambeduras ou através do ato de cheirar o animal infectado. TVT • Aspecto morfológico irregular, pedunculado, nodular, papilar ou multilobulado. • Variam em tamanho, desde um pequeno nódulo (0,5cm) até uma grande massa (>10 cm); • Firme, embora friável • A superfície é ulcerada, inflamada e sangra com facilidade TVT • Metástases cutâneas são consideradas extensões mecânicas do tumor primário • Metástases foram também relatadas nos linfonodos inguinais, no fígado, nos olhos nos ovários e no útero ✓ TRATAMENTO TVT • Excisão cirúrgica é efetiva em alguns animais; No entanto, frequência da recorrência após a cirurgia e a dificuldade na obtenção de uma excisão completa; • TVT mestastatico – Cirurgia é inútil • Quimioterapia - tratamento de maior escolha no caso de tumores múltiplos ou metastáticos • Combinação de agentes quimioterápicos - vincristina, ciclofosfamida e metotrexato. AULA 10 – PATOLOGIA REPRODUTIVA DOS MACHOS ✓ PRINCIPAIS PATOLOGIAS ✓ Balanopostite: Inflamação da glande e prepúcio. Etiologia: • Bactérias, vírus e protozoários; • Lesões traumáticas. ✓ Fimose: Incapacidade de EXPOR a glande, devido a um estreitamento do orifício do prepúcio. ✓ Parafimose: Incapacidade do animal em RECOLHER o pênis à cavidade prepucial, levando a exposição permanente do órgão. Causas: Copula recente, trauma, neoplasia, corpo estranho. ✓ Duplicação da glande: ✓ Frênulo peniano persistente: Persistência de um segmento ventral na glande do pênis ao prepúcio. • Tratamento o Exposição do pênis; o Higienização; o Infiltração de lidocaína 2% em cada extremidade; o Transfixação com categute cromado ou vicryl; o Secção das extremidades o Repouso sexual de 2 a 4 semanas ✓ Fibropapiloma de pênis: Causado pelo Papilomavírus • Diagnóstico: o Hemorragia na cavidade prepucial; o Resistência ao expor o pênis e em fazer a cópula; o Fimose, Parafimose. • Tratamento o Excisão cirúrgica da massa o Tratamentos alternativos ✓ Hematoma de pênis: • Causas: Traumas; pênis ereto contra o períneo da fêmea • Casos brandos: Vasos superficiais do pênis; • Casos severos: Ruptura da túnica albugínea, anterior a bolsa escrotal • Diagnóstico: o Localização do aumento de vol.; o Prolapso da mucosa prepucial o Precocidade no diagnóstico 3 a 5 dias – IDEAL o Após 14 dias – prognóstico desfavorável • Tratamento clínico: o Repouso sexual 60 a 90 dias; o ATBs + Hidroterapia; o Exposição cuidadosa do pênis após 3 dias de tratamento • Tratamento cirúrgico: o Incisão sobre o aumento de vol.; o Remoção do coágulo; o Exteriorização do pênis; o Remoção dos tecidos desvitalizados; ✓ Desvio em espiral ou saca rolhas: Deslocamento do ligamento apical dorsal do pênis para o lado esquerdo; o Comum em coleta com eletroejaculador; o Diagnóstico: falha na introdução do pênis ✓ Hematocele e Hidrocele ✓ Monorquidismo: Ausência congênita de um testículo; ✓ Anorquidismo: Não formação dos testículos. ✓ Hipoplasia testicular: Caráter hereditário; Formas de apresentação: • Unilateral; • Bilateral. • Diminuição da CE • Diminuição da concentração espermática; • Animais devem ser castrados e eliminados da reprodução ✓ Criptorquidismo: Ausência de um ou ambos os testículos no escroto devido à interrupção no trajeto normal de migração da cavidade abdominal. Acomete qualquer espécie, mais frequente em: ▪ Equinos, ▪ Caninos, ▪ Suínos. Características dos testículos criptórquicos: • Diminuição de vol. • Consistente à palpação • Alto grau de degeneração dos • túbulos seminíferos Localização dos testículos criptórquicos: • Cavidade abdominal • Anel inguinal • Canal inguinal Funções dos testículos criptórquicos: • Exócrina : Termorregulação comprometida; • Endócrina: Pode manter libido; • Criptorquida bilateral: Animal estéril; • Criptorquida unilateral: Animal subfértil ✓ Orquite: • Etiologia: o Traumas; o Via hematógena; o Infecciosa; • Aguda: o Aumento do tamanho testicular, dor, calor, rubor o Testículos consistência alterada a palpação com mobilidade comprometida. • Crônica: o Diminuição testicular; o Atrofia e fibrose; o Insensível a palpação; o Formação de abscessos. • Tratamento: o Hidroterapiao AINES o Antibióticos ✓ Epididimite • Causas: o Traumas; o Infecciosas. • Vias de infecção: o Hematógena; o Ascendente; o Venérea; • Sinais clínicos: o Aumento de volume sensível a o palpação; o Alteração de consistência; o Aderências entre a túnica vaginal ✓ Varicocele: Dilatação de veias do plexo pampiniforme. Frequente em ovinos; Infertilidade por alteração Termorregulatória; • Sinais clínicos: o Palpação das veias no cordão; • Tratamento: o Castração; ✓ Glândulas sexuais acessórias ✓ Prostatite: Ascenção da flora uretral; • Sinais clínicos: o Dor abdominal; o Corrimento prepucial; o Febre; o Tratamento: ATBs. ✓ Vesiculite seminal: Grande importância na clínica reprodutiva (touros e garanhões); • Dificuldade de tratamento, • ↑ índices de recidiva, • risco de contaminação de fêmeas com agentes sexualmente • transmissíveis • inutilização de animais = Perdas econômicas • Sinais clínicos (quadros agudos): o Anorexia o Dor abdominal o Dorso arqueado o Relutância em fazer a monta e a cópula o Dor à defecação, palpação retal, ejaculação; o linfonodos inguinais > o Abscedação o Ejaculado: Alteração na cor Exsudato purulento • Animais assintomáticos: condição será identificada ao exame andrológico; • Palpação retal (Perda da lobulação da vesícula) • Diagnóstico o Ejaculado: pus, sangue, leucócitos; o Palpação; o Ultrassom ou endoscopia o Agentes identificados no ejaculado podem ser provenientes de pênis e prepúcio ✓ Colheita do fluído seminal o Lavagem do pênis com PVPI; o Lavagem da uretra com solução o fisiológica; o Inserção de um catéter e o massageamento das vesículas seminais • Tratamento: o ATBs o AINES (Casos agudos de infecção) • Tratamento cirúrgico: o Retirada das vesículas seminais o Acesso via fossa ísquioretal • Complicações no pós-operatório: o Hematoma; Abscedação; Lesões nos nervos – disfunção na ejaculação
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