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1 Fundamentos clínica médica Beatriz Pellizzon TVI Aparelho digestivo Boca A maioria das lesões das bocas são simples. A boca é cede de muitas lesões ulceradas, na qual geralmente são simples mas podem gerar carcinoma Epidermoide, câncer mais comum de boca. Lesões ulceradas também podem ser geradas por blastomicose. E pode-se ter moinasse oral ou candidíase oral, que são infecções por fungo, que geralmente ocorrem em imunosuprimido, e estas aparecem como placas cinzas e acinzentadas. Glândulas salivares São as patologias inflamatórias e as lesões virais são as mais frequentes, como a caxumba, a qual acomete principalmente a parótida. E menos frequente, mas costuma acometer adultos jovens é a litíase, apresenta a formação de calculo, paciente chega com história de dor, à palpação se tem os sinais inflamatórios e um volume aumentando além de se ter diminuição da secreção, diagnóstico confirmado por ultrassom principalmente e sua retirada geralmente é cirúrgica. Os tumores de glândulas salivares são extremamente incomuns em relação aos outros tumores, mas em mais de 50% das vezes se tem um adenoma pleomorfico ou tumor misto de parótida, geralmente se apresenta como uma massa, geralmente massa indolor. Esôfago Anatomia: é um tubo oco, de mais ou menos 25 a 30 cm, que se inicia da base da língua e vai até o cárdia, na qual se tem a transição esôfago gástrico o qual fica no hiato diafragmático. Este apresenta estreitamentos anatômicos, assim não tem esfíncter superior e inferior. Este fica na região posterior do tórax, fica apenas na região anterior da aorta descendente. A mucosa deste trato é de epitélio pavimentoso estratificado, apresenta glândulas produtoras de muco, assim servindo para umedecer o alimento. Os movimentos peristálticos deste trato são harmoniosos na qual a parte superior quando contrai e a inferior relaxa e assim por diante, e por isso que o esôfago é fechado quando este está vazio, e este é responsável pela abertura e fechamento dos esfíncter. Este apresenta uma dupla camada muscular, e este não possui revestimento seroso. Histologia: epitélio pavimentoso estratificado, apresenta na submucosa a presença de glândulas mucosas que produzem muco, além de apresentar 2 camadas musculares diferentes. Exame físico: não se tem nenhum método de exame físico que é possível realizar no esôfago, assim é necessário de exames complementares. Exames complementares: pode ser realizada endoscopia, pode ser realizado um raio X com contraste de bário (um esôfagograma). Anomalias congênitas: -Atresia, que é o mau desenvolvimento fetal, assim o bebê não consegue deglutir e passa a regurgitar o leite materno, porém é tratável com cirurgia -fístulas Patologias inflamatórias: principalmente as esofagites, e esta consiste na inflamação. Refluxo gástrico Química/traumática - é uma esofagite que geralmente se da pela ingestão de soda cáustica, gerando fibrose e consequentemente estenose e encurtamento. Esofagite de refluxo gástrico - ocorre quando o suco gástrico volta para o esôfago, assim o pH por ser muito baixo. Este refluxo esta relacionado ao mal funcionamento do cárdia, assim sendo uma das principais causas a hérnia de hiato, tendo dois principais tipos a por deslizamento (cárdia sobe e leva parte da cavidade do estômago para cima) e por rolamento. Refluxo geralmente ocorre principalmente após as refeições devido aumento pressão intra-abdominal. Quadro clínico: pirose (queimação retroesternal) principalmente após alimentação pois é quando se tem produção de suco gástrico, e piora deitado pois facilita que se tenha a “sumida” do suco gástrico. Pode ter náusea mas não é o mais comum. Tosse persistente porem não é comum. Exame complementar: endoscopia. Confirmação: história clinica + exame complementar Tratamento: se tiver hérnia corrigi-lá ou diminuir a agressão evitando refluxo, assim diminuindo a quantidade de alimentos, se tendo dieta fracionada, maior quantidade de veze para se alimentar com menor quantidade de alimento e diminuir o decúbito após alimentar e após as refeições realizar uma caminhada. A agressão constante do epitélio pode gerar metaplasia deste epitélio, mudando do pavimentoso estratificado para uma glândular do tipo gástrico, assim sendo chamado de Esôfagode Barret. Isto aumenta a chance de ulceração no esôfago e facilita sangramento. Varizes esofágicas São vasos sanguíneos colaterais dilatados que se desenvolvem como complicações de hipertensão portal, geralmente se tendo em um contexto de cirrose. O aumento da pressão nas veias hepáticas e a deterioração da função hepática podem gerar formação destas varizes que podem crescer e ao se romper geram sangramento. A principal alteração é estase, terço superior é a veia cava, terço inferior é a gástrica curtas do baço e a esplênica da porta. Quadro clínico: hematêmese (vômito de sangue) e melena (fezes pretas, pastosas e mau cheiro) Diagnóstico: endoscopia Tratamento: com a própria endoscopia ou com a utilização da sonda sengstaken-blakemore Ou seja, doença assintomática até que se tenha uma rotura de uma variz. Disfagia Consiste na sensação de parada de alimento que pode ocorrer devido a diminuição da luz ou dismotibilidade. 1.Anel/ membrana de Schatzki: alguns anéis esofágicos inferiores podem ser gerados por inflamação do esôfago que culminam em fibrose. Gera um estreitamento com um pouco mais de 1 cm ou menos por um anel de tecido estreito gerando disfagia fixa (no mesmo local) e com memso tipo de alimento. Isto pode ocorrer em qualquer 2 Fundamentos clínica médica Beatriz Pellizzon TVI idade, mas em geral afeta mulheres em torno dos 40 anos. Geralmente é encontrado na endoscopia. Exame radiografia com deglutição de bário também mostram os anéis. 2.Esôfago chagástica: gera um acometimento do plexo esofágico, este plexo tem muitos neurônios e quando se tem esse acometimento gera uma inflamação destes plexos e gerando destruição dos neurônios. Pode se ter acometimento cardíaco também, mas geralmente se inicia pelo esôfago. Acomete individuo que já apresentou contato com o barbeiro, adulto é mais jovem e passa a apresentar dificuldade para deglutir pincipalmente alimentos sólidos, que necessitam mais do peristaltismo, e assim este geralmente utiliza líquidos juntos a alimentação para facilitar a deglutição. Como gera movimentos desordenados ocorre a não abertura do cárdia chamada ACALASIA DA CARDIA, que é uma alteração mecânica, assim o alimento fica parado no esôfago e este passa a se dilatar para que “guarde” o alimento ali, recebendo o nome de MEGAESÔFAGO CHAGÁSICO. Nesta condição o individuo passa a ter muita regurgitação. Essa disfagia pode ter períodos de acalmia, na qual esta melhora e depois volta. Para diagnóstico se utiliza esofagograma (padrão ouro) na qual se tem sinal do rabo de rato (estreitamento do contraste na fase final do esôfago pela hipertonia do cárdia, isto é patognomônico da acalasia. Ao realizar endoscopia observa a luz muito aumentada. Esta apresenta riscos para câncer e mediastinite. Tumores Até que se prove ao contrário ocorre no epitélio. Benignos: leiomiomas (tumor do músculo liso), podem ser submucosa ou externos, na maioria das vezes são achados de exames. Malignos: carcinoma Epidermoide, frequentemente atinge o terço superior, e intimamente relacionado a ingestão de alcoólicos destilados, frequentemente associado ao esôfago de Barret. Adenocarcinoma geralmente é mais distal mas ambos cânceres apresentam mesmas evoluções. Historia geralmente em homens de 40 anos tabagista, etilista de bebidas destiladas e ingesta de alimentos quentes. Paciente geralmente procura médico devido a disfagia progressiva porem com evolução bem mais rápida que a chagásica e geralmente sem períodos de acalmia. É necessário de exame complementar para que se tenhaconfirmação. Diagnóstico realizado principalmente por endoscopia , pode realizar biópsia para se ter confirmação; É necessário realizar estradiamento do tumor, pois este pode acabar invadindo estruturas vizinhas mesmo não sendo comum metástase a distância. As principais complicações são fístulas de traqueia e o diagnóstico é realizado pela história de tosse quando se alimenta e pneumonia por aspiração, e em exames de imagem toda arvore traqueobrônquica esta contrastada. Estômago Órgão cavo-muscular se estende do iáto esofágico onde fica a cárdia até o duodeno, no piloro que é um esfíncter anatômico. Tem duas curvaturas, lateral e a medial. É coberto por uma camada serosa. É dividido em fundo, corpo, antro e piloro. Apresenta uma íntima relação com o lobo esquerdo do fígado e omento maior. Ao abrir o estômago são vistos um conjunto de pregas. Histologicamente composto por quatro camadas, serosa, muscular, submucosa e mucosa. Essa mucosa apresenta epitélio colunar simples com células muco secretoras. Neste se encontra células principais - basófilas que secretam pepsinogênio e parietais – eosinofilas que produzem H+ e fato intrínseco importante para absorção de vitamina B12. A proteção da parede contra o conteúdo gástrico ocorre pela camada de muco, secreção de bicarbonato, adesividade celular (células ficam juntas para impedir o fluxo retrógadro) e hiperfluxo da mucosa. As doenças do estômago se relacionam a quebra desta proteção. O estômago geralmente está na região epigástrica e tem limite com a região mesogástrica e hipocôndrio esquerdo. Inspeção: não é possível vê-lo se a barriga não estiver aberta Percussão: não é possível, pois é timpânico igual as estruturas a sua volta Ausculta: ruídos hidroaáreos são iguais ao intestido, assim também não é possível Palpação: é possível sentir a “diferença de degrau” Exames complementares: -US: não é um bom método, pois o fígado está na frente -Esofagogastroduodenograma: avalia o esôfago, duodeno e estômago e avalia o tamanho do órgão e a topografia interna -Endoscopia: é bom para avaliar a parede do estômago Estenose congênita pilórica Clínica: vômitos persistentes Massa ovoide palpável ( mais comum em crianças). No adulto é mais difícil palpar Órgão aumentado de volume com líquido no interior Presença sinal de patinhação (barulho de água) 3 Fundamentos clínica médica Beatriz Pellizzon TVI Gastrite Ao falar de gastrite não se fala de infecção, se fala de inflamação , que é da parede do estômago devido a falha dos mecanismos de proteção da parede do estômago. Pode ocorrer falha nessa barreira de proteção são: ingestão de café, álcool, frituras, tabagismo, predisposição genética, estresse. Microscopicamente se terá um infiltrado inflamatório, encontrando um maior numero de linfócitos, assim macroscopicamente se tem uma hiperemia da mucosa. OBS: quem tiver do de estomago e fizer endoscopia terá diagnostico de gastrite, pois a parede do estomago estará hiperemiada. Quadro clínico: dor epigástrica em queimação, que aparece pós-prandial, pois ao alimento chega no estômago se tem a liberação do suco gástrico e aumento dos movimentos peristálticos (dor em 4 tempos – passa bem, come, dói, passa a dor). Pode ser acompanhado de empachamento. Pode também se ter náuseas e vômito (com alimentos pouco digeridos e sabor ácido). SÍNDROME DISPÉPTICA HIPOSTÊNICA (apresenta digestão mais lenta devido a inflamação). O tratamento consiste na eliminação dos agentes agressores e drogas que diminuam a secreção gástrica e melhoram o esvaziamento gástrico (em resumo – melhora da alimentação + bloqueadores de secreção de H+) A endoscopia, em 100% das vezes confirma o diagnóstico. Úlcera péptica do estômago Ocorre pela perda do revestimento epitelial, pode ser decorrente da gastrite. A ulcera pode ser de estresse, assim são mais superficiais, não passando da submucosa. Quadro clínico: dor epigástrica em queimação que piora com alimentação e se tem presença de empachamento, vômito e síndrome dispéptica hipostênica. Isto em grande parte decorre em paciente com muito estresse . Geralmente as ulceras benignas estão localizadas na pequena curvatura, apresentando borgas nítidas e elevada com fundo limpo, superfície lisa e apresenta convergência de pregas para a ulcera (ocorre devido a fibrose gerada). A ulcera esta associada aos mesmo agressores que levam a gastrite (estresse, predisposição genética, má alimentação...), mas principalmente H. pylori. A história desta é muito parecida com a da gastrite, assim não é possível diferenciar de gastrite, assim é necessário de exames complementares para confirmar o diagnóstico. Exames complementares: -endoscopia -gastrograma Complicações: -pode atingir os vasos e gerar hemorragia, assim pode dar melena -pode ocorrer perfuração, ocorrendo dissemelhança de dor- passa a ser em pontada seguida de sinais de abdome agudo perfurado (dando um pneumoperitônio) -cicatrização da úlcera pode levar a uma estenose de piloro. O tratamento irá se basear em mudanças da dieta, bloqueadores de bom prótons, facilitar o esvaziamento gástrico, terapia tríplice caso seja causada por H. pylori e eventualmente a cirurgia pode ser necessária. Tumores Adenomas se mostram como pólipos (benigno). Adenoma gástrico – úlcera neoplásica, geralmente se dão na grande curvatura. As células produzem muco e acabam perdendo suas características (células em anel de sinete – sinal de malignidade). Temos como história a mesma coisa que na gastrite e da úlcera péptica, mas estas podem ser acompanhadas de dor a palpação, emagrecimento, podendo ter anorexia e prostração. Um dos sintomas pode ser a adversão a carne. Pode apresentar massa palpável. Estes são mais comuns em pacientes mais velhos que nunca apresentavam dor e passam a ter. Como exames complementares deve ser realizado endoscopia, e ao visualizar deve-se realizar a biópsia. Ao realizar o diagnóstico deve realizar o estadiamento (realiza uma TC local para ver o grau de invasão, que verifica o estômago) para poder dar início ao tratamento. Os linfonodos supraclaviculares esquerdos palpáveis = linfonodos de virchow e sinal de trosseau – são sinais mais tardios. Deve-se procurar mestástase para o fígado. As possíveis complicações são: sangramento, estenose de piloro (mais frequente que ulcera péptica), melena e hematêmese. Duodeno Chama duodeno pois ele vai do piloro ate mais ou menos 12 dedos, assim sendo a transição gastroduodenal até a transição duodeno jejunal. Este apresenta formato em C. neste temos a papila duodenal maior e eventualmente a pepila duodenal menor. Praticamente não se tem tumor primário de duodeno, assim não tendo Adenocarcinoma. Úlcera duodenal Não se tem úlcera neoplásica nesta região, esta é sempre péptica gerada devido a hiperseceção gástrica. Qudro clínico: dor em queimação que melhora com alimentação (se tem 3 tempos: doi, come e passa). Apresenta uma sensação de esvaziemnto gástrico, pode acordar de noite com dor, recebendo o nome de CLOCKING, isto ocorre devido os períodos de jejum prolongado. Mas pode se ter períodos de acalmia. É necessário confirmar diagnóstico pois pode ter quadro e não ter ulcera, mas a confirmação é realizada com endoscopia. Chamado também de SÍNDROME DISPÉPTICA HIPERSTÊMICA (sensação de digestão rápida) As complicações são as mesmas da úlcera e do câncer de estômago, hemorragia que gera hematêmese e melena, perfuração e estenose do piloro. Exame complementar é a endoscopia e gastrofagoduodenograma. Tratamento é realizado com mudança de hábitos alimentares e bloqueadores de H+. Verminose 4 Fundamentos clínica médica Beatriz Pellizzon TVI Duodenite até que prove o contrário é verminose (ancilostoma, estrongiloide e giárdia), pois o duodeno não é sede de inflamação importante.É caracterizado por dor a palpação. Para confirmar faz o exame protoparasitológico de fezes. Intestinos Ambos são órgãos cavomusculares, o intestino delgado é mais fino, tem em torno de 6m enqunto, é totalmente preso, mas sol na cavidade abdominal o intestino grosso é mais grosso e tem em torno de 1,5m, colo fixo nas flexuras. Os intestinos ocupam toda a cavidade abdominal e o intestino grosso fica cercando o delgado. A transição entre jejuno e íleo não é clara, mas o jejuno apresenta pregas transversais que diminuem a medida que se vai descendo. Nestes temos vilosidades e microvilosidades para aumentar a superfície de contato. O intestino grosso é responsável pela absorção de água e solidificação das fezes. Drenagem: A veia mesentérica superior, que drena sangue de todo intestino delgado, ceco, colo ascendente e parte do colo transverso do intestino grosso e tributa diretamente na veia porta, que por sua vez se bifurca em dois ramos (direito e esquerdo), penetrando assim no fígado. Depois, esse sangue tributa nas veias hepáticas que tributam na veia cava inferior que tributa seu sangue diretamente no átrio direito. Já a veia mesentérica inferior drena parte do colo transverso, o colo descendente, sigmoide e parte superior do reto e tributa na veia esplênica, que por sua vez se anastomosa com a veia mesentérica superior formando a veia porta. A partir daí o caminho é o mesmo (veias hepáticas que tributam na veia cava inferior que tributa no átrio direito). Exame físico: Inspeção: não da para ver, mas em situações específicas ocorre distensão de alças e presença de massas. Palpação: não é possível palpar intestino delgado, pois este é móvel, é possível palpar o cólon por meio da palpação profunda e deslizante, na palpação superficial pode palpar distensões de parede. Percussão: ausência de timpanismo pode traduzir algumas situações, mas não é possível fazer delimitação do intestino Ausculta: presença ou ausência de ruíos hidroaéreos, a ausência de ruídos pode ser abdome agudo ou distúrbio eletrolítico. Casos de diarreia pode aumentar estes ruídos. Exames complementares: -colonoscopia -retosigmoidoscopia -US e TC são ruins mas podem ajudar em certas patologias -cápsula endoscópica (engole e vai tirando fotos) -enema opaco: introdução de um material liquido via anal como bário para que possa se ver a luz intestinal. Doença divesticular Esta ocorre em saculações da parede, fora da luz. Divertículo de Meckel: ocorre devio a um erro na embriogênese. Pode apresentar epitélio gástrico revestindo, pode gerar complicações, como dor abdominal, perfurações e enterorragia, mas geralmente é assintomático. Localiza-se geralmente próximo a válvula ileocecal. Sabe que esta esta ligado a genética, muito relacionado a constipação intestinal. DOENÇA DIVERTICULAR DOS CÓLONS: protrusão da mucosa pela camada muscular. Ocorre por aumento da pressão intraluminal que empurra a mucosa para fora. Pode ser hipertônico (borda do divertículo tem tônus maior, fica com o buraco pequeno. Pode entrar fezes e se acumular, levando à proliferação de bactérias que podem levar a inflamação da parede – DIVERTICULITE, que pode causar uma dor localizada ou se difundir para o peritônio, causando uma peritonite, e consequentemente um abdome agudo – tratamento com anti-inflamatório e antibiótico), ou hipotônico (base larga, mais fina, flácido, podendo ser lesado pelas fezes – traumatismo pelas fezes, fazendo com que ulcere e sangue e consequentemente resulte em uma enterorragia franca, em que o sangue geralmente é vivo, diferentemente do melena que o sangue geralmente é escuro e indica possível sangramento do duodeno, esôfago ou estômago). Exames complementares: colonoscopia e enema opoca. Tratamento é a partir de cuidados pliátivos (utilização de fibrar e óleos) ou cirúrgicos. Megacólon Pode ocorrer por cuasa da Doença de chagas que ira destruir os neurônios do plexo, este se caracteriza clinicamente com constipação intestinal crônica, geralmente progressiva que provoca incoordenação motora muscular do cólon, reto e ânus assim se tem redução neurônios plexos nervosos intramurais. (mais em idade adulta). Outra possível causa é a doença de Hirschsprung, é uma anomalidade congênita que pode se ter ausência neurônios intramurais do plexo nervoso. A constipação crônica e os repetidos episódios de enterocolites contribuem para com o retardo no desenvolvimento do peso e da estatura, o que realça o aspecto da distensão abdominal (mais em jovens). OBS: as fezes ficam amis paradas na borda, essas endurecem pois aumenta a absorção de água = fisiopatologia Como nessas situações o trânsito está dificultado, o órgão se adapta por meio da dilatação. *presença de área de fezes endurecidas na frente, dificultando a passagem. História: antecedente de Chagas ou antecedente familiar. *CONSTIPAÇÃO CRÔNICA E PROGRESSIVA. Libera apenas fecalitos (fezes em cíbalos – duras e fragmentadas). 5 Fundamentos clínica médica Beatriz Pellizzon TVI Excepcionalmente pode ter episódios de diarreia (muita pressão faz com que as fezes sejam empurradas para fora da massa sólida). ---- fezes em sibalos = coco de cabrito Exame Físico: presença de massa palpável – FECALOMA (tumor “benigno” de fezes). A percussão pode estar maciça. *SINAL DA MASSA MOLDÁVEL. Diferenciá-lo de tumor, pois a superfície é lisa, com cortorno arredondado e massa moldável de fezes (sinal de Krebs ou sinal de massa moldável). Sinal do Velcro (sinal de Gersuny) - crepitação produzida ao descomprimir o abdome, indicando fecaloma. Exames complementares: Colonoscopia, enema opaco. O tratamento se baseia em retirar as fezes com clister ou cirurgia e dieta balanceada em óleos. Infarto intestinal Ocorre necrose por isquemia, devido a uma artéria ou veia mesentérica, este é hemorrágico (todo infarto intestino é hemorrágico). Pode ocorrer por causa de aterosclerose, trombose arterial ou venosa. Ocorre necrose das três camadas e infiltração de sangue nas células da parede e extravasamento para a luz do vaso. A alca intestinal com a coloração arroxeada e enegrecida. O infarto arterial ocorre por cuasa da passagem da área de necrose para a área não necrossada e o infarto venoso é um infarto pouco delimitado. História: geralmente indivíduo idoso (aterosclerose), mas pode ser em qualquer um (trombose) que passa a, diminuição da motilidade- dor arrastada, mas por pouco tempo, abdome distendido, estado geral cada vez pior e fezes com toxinas e bactérias. Pode ter enterorragia (mas não é comum). Exame físico: abdome distendido, diminuição ou abolição dos ruídos hidroaéreos e dor à palpação. Diagnóstico: sangue na uva ao toque retal Exames complementares: Enzimas: LDH elevada - é inespecífica, mas encontra-se alta. Tratamento é cirúrgico: retira tudo o que estiver necrosado, mas o pós operatório é difícil, sobrevida ruim, dependendo da extensão. Enterites Doenças inflamatórias do intestino. Podem ter diversas causas, como tuberculose, autoimune, toxinas (alimentos contaminados com bactérias ou toxinas), verminoses... O quadro clínico é a DIARREIA. A amebíase, por exemplo, invade a submucosa causando uma lesão esbranquiçada. Geralmente se encontra no ceco. A tuberculose se mostra como uma úlcera transversal na luz. (TB pulmonar – deglute o bacilo, mas o mais comum é o leite não pasteurizado contaminado pelo Mycobacterium bovis). Pode cursar com enterorragia e anemia. Exame físico: pode ter distensão do abdome pela distensão das alças, RHA aumentados, Pode apresentar dor a palpação. GASTROENTEROCOLITE (GECA): inflamação de todo trato gastrointestinal. A história típica é de um indivíduo que comeu algo e teve diarreia e vômito. Deve fazer a hidratação. Não se deve dar drogas para diarreia (apenas se não tiver infecção). Dieta para nutrir e constipar e antibióticos.A alça por estar comprometida pode ter um certo grau de distensão. Doença de crohn É uma doença autoimune comum em mulheres jovens (relacionada com o emocional), caracterizada por uma inflamação granulomatosa não caseosa (presença de células gigantes, células epitelioides) que costuma atingir as três camadas. Ocorre espessamento da parede e diminuição da luz. *Lesões em pulos. Pode acometer qualquer parte do sistema gastrointestinal (“ileite terminal”) e pode infiltrar a gordura periintetsinal (gordura trepadeira). Pode ter diarreia ou obstrução. Pode ter dor intermitente (períodos de dor e de acalmia), pode ter episódios de febre esporádicas, pode ter sangramento. Diagnóstico – US, tomografia (trânsito intestinal com lesão em corda e aspecto em pulo). Retocolite ulcerativa Doença autoimune mais relacionada com homens jovens que apresentam inflamação grave no cólon, muitas vezes com ulcerações. *Lesão em ponte. Também está relacionada com estresse emocional. O quadro é variável, mas a DIARREIA é comumente observada. Para confirmar realizar colonoscopia e exame histopatológico. Neoplasia São muito mais comuns no cólon do que no intestino delgado. Benignas: - Adenoma: tumor benigno das glândulas da mucosa que geralmente se apresentam como pólipos (surgem da parede e vão em direção à luz). Podem ser múltiplos (exemplo polipose adenomatosa familiar) ou únicos, pedunculados ou sésseis. Histologicamente podem ser tubulares (mais benignos) ou vilosos (mais malignos). Todos os pólipos tem a capacidade de se malignizar. Por isso quando achar é importante tirar. Podem causar dor abdominal e enterorragia, mas geralmente são assintomáticos e achados da colonoscopia. Malignas: - Adenocarcinoma: três histórias diferentes dependendo da posição do câncer. Histologicamente são iguais – aspecto de glândula invadindo a parede; presença de lagos de mucina. Cresce vegetando e invadindo a parede. Cólon direito (cólon ascendente): Aspecto mais ulcerado e infiltrativo. Dificilmente causam obstrução. Normalmente trata-se de um adulto (40-50 anos) que passa a apresentar dor e sangue nas fezes (sangue oculto nas fezes), mas pode ser assintomático. O quadro típico é a ALTERNÂNCIA NO HÁBITO INTESTINAL (diarreia/ fezes normais/ constipação), 6 Fundamentos clínica médica Beatriz Pellizzon TVI anemia (perda de sangue), dor abdominal e massa palpável. *idoso com anemia pensar em câncer. Cólon esquerdo (cólon descendente): Tendem a ser estenosastes e circundar o cólon como um “anel de guardanapo”, com obstrução precoce. O cólon a montante do tumor fica dilatado e hipertrófico. *o Câncer pode causar obstrução intestinal. *fica dilatado na porção proximal e hipertrofiado na porção distal. O quadro típico é a CONSTIPAÇÃO DE INÍCIO TARDIO. Pode desenvolver um abdome agudo por obstrução. Presença de massa palpável. O diagnóstico pode ser confirmado pela colonoscopia. *Enema opaco: aspecto de maçã mordida. ADENOCARCINOMA DE RETO: Está acessível ao toque retal. Fezes em fita, já que é o reto que molda as fezes. Enterorragia – Sangramento pode surgir com as fezes ou vir depois. Pâncreas Órgão glandular misto, é endócrino e exócrino, dividido em cabeça (tem relação com o duodeno), corpo e cauda (apresenta relação com o hilo esplênico). É um órgão retroperitoneal com coloração castanho-rosado com superfície granulosa e não apresenta cápsula clara que o separa dos de mais órgãos. Apresenta dois ductos, um principal e um secundário e ambos desembocam junto ao colédoco na papila duodenal maior. Constituído por ácinos, ductos e células adiposas, as ilhotas de Langerhans são caracteristicas do pâncreas endócrino. Enzimas: lipase, amilase, tripsina, quimiotripsina, nucleasse, fosfolipase, aminopeptidase e elastase --- essas são proenzimas, com exceção da amilase e da lipase, essas enzimas só serão ativadas no duodeno na presença do tripsinogênio, levando a digestão. A função deste órgçao é secretar o suco pancreático no duodeno que auxiliam na digestão de alimentos no intestino, esse suco é rico em bicarbonato, água, além das enzimas e pró-enzimas. A secretina e a colecistoquinina são hormônios que estimulam a secreção pancreática. Exame físico: inspeção não se vê nada Percussão: não é possível percutir devido a presença de alças que demonstram um som timpânico Palpação é muito difícil, geralmente em pessoas acima dos 70 anos. Não é possível auscultar. Exames complementares: US, é possível ver mas não é o melhor exame devido a presença das alças em sua frente. Já a TC é o melhor método, mas não se vê por completo, vê suas partes. Pancreatite aguda A inflamação do pâncreas decorre devido uma lesão que leva à autodigestão do pâncreas devido as próprias enzimas. A infecção pode ser decorrente de diversas causas como viral (pelo vírus da caxumba), ulcera duodenal perfurada (suco gastroduodenal bloqueando o pâncreas) e o mais comum são as próprias enzimas digerindo o pâncreas, que leva a um processo inflamatório. A principal causa desta doença é a alta ingestão de álcool, que leva a hiper- secreção gerando um hiper-fluxo que leva a um relaxamento duodenal e lesão das células acinares. Mas a alta ingestão de alimentos gordurosos podem também ocasionar a pancreatite aguda. História típica: adulto que bebeu e comeu muito OU bebeu muito OU comeu muito (ex: feijoada) e passa a apresentar sintomas de 4 a 6 horas, com dor. Quadro clínico: dor epigástrica, sem localização muito específica, que irradia para as costas, não é uma dor muito característica (pode ser pontada, queimação... não tem uma dor específica) em faixa no andar superior do abdome, tendo caráter subjetivo (irradia para as costas em faixa; pode ser uma dor muito intensa ou uma dor remediável que o paciente suporta e ao comer sente dor), acompanhada por náuseas e vômitos que geralmente são mais tardios (geralmente com sabor amargo por já ter a presença de bile e pode ter presença de restos alimentares). Exame físico: sente dor a palpação da região epigástrica. Diagnóstico: deve-se realizar amilase e lipase no sangue, verificar a presença de líquido próximo ao pâncreas no US e na TC é bompara verificar o aumento de volume, a falta ade contorno, densidade gordurosa e líquido ao redor. Conduta: jejum, sonda nasogástrica aberta e analgesia ***é uma doença que não apresenta um quadro clinico típico, depende da intensidade. Pancreatite aguda necro-hemorrágica Quando há uma pancreatite com grande ingestão do pâncreas, fazendo com que mais vasos sejam atingidos. Tem a mesma fisiopatologia da aguda. *Peritonite. Dor abdominal em faixa no andar superior do abdome. Sinais de peritonite: aumento da tensão da parede abdominal, distensão abdominal, descompressão brusca dolorosa (Sinal de Blumberg), ausência de ruídos hidroaéreos... *Sinal de Hlasted Cullen: caracterizado equimoses azuis- pretas na região periumbilical devido à hemorragia retroperitoneal. Enzimas (alipase e lipase) normais ou diminuídas (não é um bom método); presença de Hipocalcemia (cálcio sérico baixo em virtude do alto consumo de cálcio na saponificação da gordura). O tratamento é pela raspagem pancreática. Diagnóstico: além da dor típica irá ter aumento da tensão da parede, cm sinais de peritonite, se tendo um abdome agudo e inflamatório. Exames complementares: deve-se realizar TC e em exame laboratorial deve-se observar a hipocalcemia, devido a saponificação. Pancreatite crônica Este ocorre devido a uma história arrastada. Ocorre uma substituição do parênquima por fibrose. A inflamação persistente do pâncreas acompanhada de destruição do parênquima e fibrose progressiva com perda da função, que geralmente é decorrente após vários surtos de necrose. Apresenta um maior espaçamento entre os ácinos. A fibrose gera uma retração fazendo os ductos se obstruírem, assim faz com que setenha a presença de 7 Fundamentos clínica médica Beatriz Pellizzon TVI vários ductos na parede do ducto principal, que agem como se fossem uma “circulação colateral”, que se tem uma proliferação ductal para tentar liberar fluxo que está obstruído devido a fibrose. Formam-se rolhas proteicas que se dão devido a precipitação de proteínas no ducto gerando uma lentificação de secreção. Pâncreas retraído com pouco tecido, dilatação de grandes ductos. Pode ter precipitação de sais e dormação de cálculos no interior do pâncreas. --- geralmente se da em um estilista crônico; pode já ter tido necrose maciça ou nunca ter tido uma dor Se este tiver dor é uma agudização, crônica não doe. Diagnóstico: ocorre um aumento volume das fezes e número de evacuações devido a dificuldade de absorção, as fezes serão quebradiças (não muito compacto) com restos alimentares e odor rançoso, pode ter esteatorreia. Este não apresenta dor. SÍNDROME DE MÁ ABSRÇÃO se tem sinais de desnutrição, como mudança dos pelos, manchas, descorado, emagrecimento, lesões de pele.... Confirmação da síndrome de má absorção pancreática: Teste da D-Xylose positivo. Açúcar que não precisa ser digerido para ser absorvido. Quando aparecem metabólitos dela na urina significa que o açúcar foi absorvido = pancreática (intestino está bom), se não aparecer na urina = intestinal Exames complementares: radiográfica com a presença de calculo – é patognomônico de pancreatite crônica OBS: é a doença do etilista crônico, com grande quantidade por muito tempo; para tratar deve-se diminuir o consumo de álcool pois diminui a progressão da doença, e deve-se dar comprimidos de enzimas e para saber se este está bem deve-se observar suas fezes Pseudocistos de pâncreas Cisto = tumor que tem uma cavidade com conteúdo líquido e revestimento epitelial. Pseudo significa que não tem o revestimento epitelial. É uma complicação de surto de pancreatite aguda com necrose, pode romper e cair na cavidade, dando sinais de irritação. Extravasamento de líquido peritoneal. Pode ocorrer a digestão do plastrão. Massa palpável com consistência cística (possível de deprimir), mas geralmente o diagnóstico é feito por exame de imagem. Diagnóstico: caso se rompa se terá uma peritonite; US apresentará uma massa cística ocupando hilo pancreático. OBS: neste caso o tratamento deve ser cirúrgico Adenocarcinoma de pâncreas Tumor maligno que nasce habitualmente nas células acinares do pâncreas. *células pequenas, altamente basófilas, anaplásicas tentando formar ductos. Possui um prognóstico muito ruim e está fortemente associado com o TABAGISMO E INGESTA DE ALIMENTOS GORDUROSOS. Aspecto semelhante do pâncreas, não se sente dor, tumor cresce assintomático até atingir estruturas vizinhas e causar dor, por isso diagnóstico é feito tardiamente, principalmente no corpo ou cauda do pâncreas. Sinal de Trousseau: no pâncreas - distúrbio de coagulação (hipercoagulabilidade), levando trombose de repetição. *Síndrome paraneoplásica Quando na cabeça do pâncreas aparece um sinal precoce de icterícia verdínica progressiva, devido obstrução do colédoco, acolia fecal, colúria e prurido. Comum metástase para o fígado. Massa palpável (linfonodos coalescentes – hilo hepático, gástrico e pancreático). Sinal de Courvoisier Terrier: caquexia (TNF), icterícia (compressão do colédoco) e vesícula palpável = SINAL PATOGNOMÔNICO DE CÂNCER DE CABEÇA DO PÂNCREAS). Vesicula Biliar passa ser palpável devido a obstrução crônica, foi se adaptando para armazenar a bile. É importante fazer a drenagem do colédoco, uma vez que a icterícia pode matar por si. Vias biliares É um conjunto de estruturas responsáveis pela condução, armazenamento, concentração e excreção da bile. Suco biliar produzido pelo fígado vem pelo hepático comum junta com o pancreático e desemboca no colédoco. A bili serve para emulsificar a gordura. Ao falar de icterícia se lembra de medula pois a bili se metaboliza por lá. Ao lembrar de medula se lembra de hemácias que são produzidas por estas, e as hemácias são destruídas no baço o que leva a produção de bilirrubina indireta ou não conjugada e essa bilirrubina vai para o fígado através do sangue, e entra no hepatócito a partir de enzimas e esta fica ativa ou conjugada e assim é excretada nos canalículos hepáticos par então ir para o intestino indo ao duodeno. Essa icterícia pode estar no fígado (a insuficiência hepática não leva a insuficiência de produção de bilirrubina). A hemólise é a principal causa de icterícia e isto pode ser devido a um hiperesplenismo a custo de bilirrubina indireta, outra causa de aumento de bilirrubina indireta pode ser um defeito em enzimas. Bilirrubina indireta – hemólise, doenças de enzima ou doenças baço. É importante diferenciar as icterícias: a bilirrubina direta aumenta em casos de obstrução, necrose hepatócitos, e esta geralmente tem cor verdinica, e nesses casos se tem aumento de sais biliares que impreguinam a pele podendo gerar prurido, e esta por ser hidrossolúvel pode sair pelo suor e manchar roupa e sair na urina. A bilirrubina indireta e gerada pelas de mais situações como a hemólise e defeitos na capatação, neste caso o paciete estará mais pálido, sendo uma cor mais flavinica. Doenças do fígado geram predomínio de bilirrubina direta! 8 Fundamentos clínica médica Beatriz Pellizzon TVI A função da bili é armazenamento e excreção quando chega um alimento gorduroso. Normalmente a vesícula não é palpável, mas quando aumentada de volume provavelmente será palpada. Exame complementar utilizada é o colecistograma oral Colecistite crônica/Litíase de vias biliares É uma inflamação crônica da vesícula mediada por linfócitos; qualquer desarranjo nesta pode se ter a formação de calculo. Não se sabe se o paciente tem a colecistite devido o calculo ou se tem calculo devido a colecistite. Pode-se ver cálculos em pequenos números, pode-se ter muitos cálculos pequenos com parede espessada, pode-se ter grandes cálculos com parede espessada, podem ser pretos ou amarelados devido ao colesterol, podem ter diferentes formatos. História: 4 F’s, mulher, fértil, gorda, acima dos 40 anos; Mas não se limita apenas a mulheres, homem também podem apresentar. Pacientes com esta doenças apresentam dor em cólica, geralmente com intolerância a alimentos gordurosos. Quadro clinico: náuseas, vômitos, dor em cólica, icterícia (verdínea e progressiva), purido, acolia fecal, colúria Para saber se é realmente problema na vesícula dar um alimento que não pareça gorduroso, como banana nanica. Exame complementar: colecistograma oral, US, TC Vesícula hidrópica É uma vesícula que cresceu porem não apresenta bili dentro de si, esta fica transparente, perde sua cor esverdeada, apresenta apenas mudo dentro de si. Isto é assintomático, essa vesícula passa a ser palpável. O paciente procura médico pois sentiu uma massa no abdome. Exame físico será possível palpar, apresenta consistência cística e junto ao fígado esta sobe na expiração e desce na inspiração, redondo e cística. Colecistite Aguda É a infecção bacteriana da vesícula enquanto a crônica é a formação de cálculos. Para esta infecção é porque o calculo pode infectar e passar da crônica para a aguda. Não é necessário ter calculo para infectar mas geralmente é o que mais ocorre. Esta geralmente se da devido a bactérias intestinais. É esperado ver mascroscopicamente hiperemia, edema. Esse paciente é alguém que apresenta chance de apresentar calculo, por exemplo mulher 4 F’s, que tenham ou não historia de dispepsia que passa a apresenta febre, acompanhada de dor no andar superior do abdome direito. Se na historia ou no exame físico apresentar icterícia ajuda para o diagnóstico. Pode ter dor a palpação. Patognomônico de colecistite aguda = sinal de Murphy Exame físico:dor e sinal de Murphy + O que vai confirmar o diagnóstico no US é que vê líquido fora da vesícula, que é o pus. Pode perdir um leucograma para ajudar no diagnóstico. É necessário esperar o processo sessar para realizar cirurgia. Adenocarcinoma de vesícula Tumor com frequência pequena, que atinge principalmente mulheres acima de 60 anos. Adenocarcinoma apresenta varias forma de aparecimento, um dos que mais aprecem é o carcinoma papilifero, que apresenta uma base de tecido conjuntivo no qual o câncer se desenvolve em volta desta base, na vesícula o câncer tende a aparecer desta forma. Normalmente quando diagnostico já é tarde, pois o máximo que pode fazer é obstruir o cístico e vai crescendo até sofrer metástase. Não apresenta um quadro clínico típico. É realizado diagnostico na sorte, ou com a dor, ou quando atinge as estruturas vizinhas. Pouca frequência. É confirmado no US ou na TC. Adenocarcinoma de papila É um tumor crescendo na papila duodenal. Tem um tumor crescendo na papila pois funciona igual o tumor de cabeça de pâncreas. Normalmente o paciente apresenta história de acolia fecal, prurido, verdinica. O diagnostico será de icterícia por obstrução. No US irá encontrar dilatação das vias biliares. Para confirmar o diagnostico deve realizar endoscopia. Abdome agudo É algo rápido e urgente. Que tem que ser operado o mais rápido possível. Até que prove ao contrario abdome agudo é peritonite. Por inflamação Quando se tem uma inflamação de estrutura na região abdominal, que atinge o peritônio. A doença que mais frequentemente gera abdome agudo é apendicite agudo. Apendicite agudo Geralmente paciente adulto jovem, que passa a apresentar dor abdominal sem característica definida, que com o passar do tempo migra para a fossa ilíaca direita. Geralmente acompanhada de febre. Passa a apresentar também os sinais de peritonite. Sinais de peritonite Abdome rígido, que pode estar discretamente distendido, fala-se de abdome em tábua, isso pois peritônio esta inflamado e assim ocorre um aumento da tensão abdominal por causa da dor. Com dor a palpação com a presença do sinal de Blumberg +. Apresenta ruídos hidroaéreos diminuídos. O tratamento é com antibióticos, cirurgias, lavar a cavidade. Podem estar presentes na apendicite o sinal de: -lapinsc (aperta a fossa ilíaca direita, apresenta dor e ao levantar a perna direita apresenta mais dor) -rovising (comprimi a fossa ilíaca esquerda e sente dor na direita). Por perfuração A causa mais comum neste caso é a perfuração de ulcera gástrica ou duodenal. Mas principalmente na ulcera duodenal gera peritonite pois em ambas apresentam suco 9 Fundamentos clínica médica Beatriz Pellizzon TVI gástrico e enzimas que geram uma inflamação, e ao irá ter como se fosse um bloqueio, mas principalmente na ulcera duodenal as estruturas tentam tampar essa obstrução, e no caso da duodenal o pâncreas pode tentar tampar gerando uma pancreatite. História: é um individuo com dor, em 4 tempos se for gástrica e em 3 tempos a duodenal. Que passa a apresentar primeiro um período de dissemelhança da dor, na hora da perfuração ter uma dor lancinante/em facada, subida, acompanhada dos sinais de peritonite, e dor a descompressão. Na perfuração em qualquer que seja o local terá ar, é isso que diferencia o abdome por inflamação do abdome por perfuração. Pode ser detectado pela percussão, o abdome apresenta som timpânico mas existe um espaço entre o fígado e o diafragma que quando se tem a perfuração o ar vai para la e então irá apresentar som timpânico, percute na linha média, e se antes de ir do claro pulmonar para o maciço do fígado se tem um som timpânico, e isto se chama sinal de jobert patognomonico de perfuração. Para confirmar deve-se pedir uma radiografia, a qual apresentará um sinal de pneumoperitoneo. Conduta: realizar uma laparotomia, e suturar a região. Por obstrução A principal causa é um tumor, mas comum também é o volvo intestinal (que geralmente ocorre devido ao megacólon mas não necessariamente por causa dele). Outra causa é o benzoa na qual o indivíduo engole coisas estranhas como cabelo. Na infância a principal causa é a intuscepção, porem não é algo comum. Ocorre uma grande distensão abdominal. História: paciente começa a apresentar dor em cólica, acompanhada de distensão e parada de eliminação de gases (comum) e fezes. Geralmente apresenta vômitos tardios, que são vômitos fecaloides (cor preta geralmente). Neste caso a peritonite é tardia, apresentará som timpânico. Na ausculta pode apresentar movimentos peristálticos ausentes. Apresentara um som hidroaéreo com o cantar da araponga (parece um barulho de balanço velho rangendo, ruído de metal, não são constantes). Para confirmar o diagnóstico pede uma radiografia que apresentará um sinal do nível líquido. Por hemorragia Sangue é irritante do peritônio. Apresentando sinais de peritonite. Causa mais comum é o trauma. Definição: sangramento que irrita o peritônio Tem aumento da temperatura axilar comparado com a retal. Isso eh i=um sinal de inflamcao Vamos ter sinais de peritonite Porque isso acontece? Trauma Por obstrução Principal causa: CA de colón esquerdo. Megacólon por volvo intestinal (fibrose da parede intestinal) Obstrui tenta aumentar a peristalse, ao não conseguir dilata. Uma grande distensão de todas as alças. Historia do paciente: Paciente começa a apresentar dor em cólica acompanhado de distensão abdominal com parada da eliminação de gases e fezes. Pode ter vômitos tardios e fecaloides (é tardio e o paciente chega muito antes de isso acontecer) Exame físico: Distensão abdominal: aumento da tensão da parede Ruídos hidroaéreos abolidos/ diminuídos com ruído hidroaéreo metálico Movimento peristáltico visível Exames complementares Radiografia: Sinal do nível liquido, ar com liquido Sinal da pilha de moedas: sinal de parada Obs: direita sinal do nível liquido. Esquerda sinal do empilhamento de moedas 10 Fundamentos clínica médica Beatriz Pellizzon TVI Fígado Anatomia: órgão maciço, segmentado em 4 lobos. Direito (onde tenho a vesícula) e esquerdo. Ocupa todo o andar superior do abdômen, hipocôndrio direito e parte do flanco direito. Extremamente vascularizado Histológicamente: lóbulos com formato hexagonal Espaço porta: área de tecido conjuntivo onde encontra-se ramos da veia porta, artéria hepática e ductos biliares. Além disso tenho hepatócitos dispostos em traves e entre cada trave de hepatócito tenho um vaso. Tudo isso recoberto por uma capsula hepática: capsula de Glisson. Dor apenas quando acomete a capsula hepática. Progressivamente não há dor, mas rápido vai doer. Função: Excreta: pela bile substancias toxicas, substancias normais como alguns hormônios Responsável pela síntese da ureia Síntese da bilirrubina direta e indireta Produz albumina Fatores de coagulação: principal é a pro trombina Armazena É um órgão que se reproduz com facilidade Exame físico: Inspeção: não Ausculta: não Percussão: encontramos o fígado, mas só a borda superior porque a inferior esta sob alças Palpação: lemus torres e matie Exame complementares: US: melhor exame Patologias: Congestão Hepática Lentificação do fluxo em veias. No fígado congestão não da edema assim como no pulmão (não há local para o liquido ir), logo temos dilatação estase nos sinusoides. Doença cardiovascular de ICCD, sangue não flui para no fígado Não tem alteração da fisiologia. Congestão na veia centro lobular, levando a hepatomegalia devido a o aumento dos sinusoides. As bordas do fígado ficam mais arredondadas e o fígado fica mais amarronzado devido ao sangue venoso Obs: congestão hepática não leva a hipertensão porta Como fazer diagnostico? Sinais de ICCD e fígado palpável (+ 2 cm abaixo do rebordo intercostal)borda romba e endurecimento +/++++ ou ++/++++ acompanhado de dor a palpação quando o fígado passa na mão (são poucas as doenças que são isso) OBS: Congestão hepática grave temos fibrose da artérias podendo levar a um quadro hipertensão portal: enduração cianótica do fígado: fibrose Esteatose hepático Deposito de gordura no fígado, no hepatócito Duas doenças levam a isso: Diabetes: de metabolismo da glicose altera o metabolismo de gordura, deposito de gordura no fígado Desnutrição: Obesidade: Doença autoimune Fígado aumenta de tamanho e fica mais amarelado História: não tem, é uma degeneração histológica, é assintomático 11 Fundamentos clínica médica Beatriz Pellizzon TVI Como fazer diagnóstico? Achado de exame. Hepatomegalia, borda rompa mais que a congestão, sem dor Exame de imagem: US: consegue ver a gordura Abcesso Hepático: Pus em uma cavidade neo formada Tem uma diferença do abcesso hepático para o pulmonar: no fígado uma bactéria causa um abcesso, colangite infecção que se espalha. No fígado outra causa de abcesso é a ameba. A ameba invade submucosa e cai na circulação na mesentérica superior que cai no fígado no sinusoide e causa abcesso Historia: não tem historia e o paciente esta ruim, tem queda do bom estado geral Exame: Palpação: pode ter massa palpável no lobo esquerdo e no lobo direito só hepatomegalia com dor porque chega na capsula Sinal de torres-homem (patognomônico): consigo descrever um circulo onde tem dor devido ao formado do abcesso e acometimento da capsula Exames complementares: Tomografia Tratar: antibióticos por longo tempo e se não melhorar cirurgia Síndrome de hipertensão porta Hipertensão de uma veia, logo deveria ser congestão, mas aqui é perdoável. Hipertensão não tem edema. Aumento da pressão nas veias do sistema porta. Causas: Pre hepática Trombose da vieia porta por hipercoagulabilidade (tríade de virshow) Compressões Porque diminui o fluxo? Trauma, cirurgia Pos hepática Síndrome de Budquiari: trombose da veia supra hepática. Porque? Tumor da veia Intra hepática Cirrose: necrose de hepatócito, com fibrose, dificulta o fluxo, leva a hipertensão porta Esquistossomose hepática Esquistossomose hepática: Protozoário que causa um distúrbio. Na forma cercaria penetra ativamente na pele do ser humano. Quem vai ter? Perguntar se o paciente nadou em agua parada e se sentiu prurido (devido a entrada do paciente) Posso ter ate mesmo uma pneumunite devido ao ciclo pulmonar, parasita passou o pulmão vai para a veia porta. Desce para a mesentérica superior. Faz sexo e libe ovos ate a porta, os vasos diminuem de calibre no espaço porta e o ovo para em um ramo da veia porta, é um corpo estranho, forma um granuloma por causa da inflamação do ovo e o espaço porta e acaba obstruído. O ovo obstrui parcialmente, mas o granuloma forma uma obstrução total. Fígado aumentado de tamanho devido ao aumento do lobo direito com uma retração do fígado devido a fibrose Pode demorar muito tempo Esta tudo com aumento de pressão: veias esofagiacas, esplênica e vao ter inversão do fluxo circulação colateral: porque isso acontece, porque os vasos que frenam para a porta invertem o fluxo e as veias começam a ser drenadas pela cava. Começa a ter retorno do fluxo e a circulação começa. Como fazer isso? Vejo os vasos dilatados. Cuidado, pode ser só aumento da parede abdominal com a pele mais afinida. Por isso presico por os dois dedos, esvaziar os vazos apertando e tirando um dedo de cada vez para ver se esta enchendi para cima ou para baixo. Mas não é o melhor método. O melhor método é se tiver as veias longas torácicas visíveis, tenho hipertensão porta Ascite Muda o fluxo, não passa pela Varizes esofágicas Mesenteriaca: Posso ter protusao do umbigo porque o liquido da ascite passou pelo umbigo Comum aparecimento de hemorroida. Palpação: do baco com ascite: palpação do baço pelo método do rechaço Como detectar a ascite: Volumes pequenos (-1L): toque retal, no fundo de saco no reto o liquido vai para la Volumes médios: sinal da macices móvel ou sinal do semi circulo de skoda Volumes grande: sinal de Piparote Exames para confirmar: Exame de fezes Biobsia de figada e no reto Tratamento: droga especifica, manssivo 12 Fundamentos clínica médica Beatriz Pellizzon TVI Posso ter encefalopatia por hipertensão porta. As toximanas não são metabolizadas, passam diretas causa entozicacao por amônia. Sindrome da insuficiência hepatocitica Sinais e sintomas secundários a perda da função hepática. Causa de morte. Preciso ter lesão hepática a ponto de destruir as reservas funcionais hepáticas Pode ser por uma necrose progressiva, morte morte morte e insuficiência hepática. Insuficiência renal Sinais de Insuficiência hepática: “Icterícia verdinica”: não é porque o hepatócito parou de funcionar, mas sim porque ele morreu ou porque tem obstrução intra hepática Edema: hipoalbuminemina Dsiturbio de coagulação: equimoses Distúrbios da consciência desencadeado pelo aumento da amônia Ginecomastia: Diminuição da metabolização hormonal Diminuição dos pelos gerais Alteração dos ciclos menstruais Hiperemia palmar: por causa do estrógeno Telangectasias, spiders: ponto vermelho com vazos saindo dele, vasos neoformados. Por causa de substancias formadas, não os hormônios Hiperaldoster Neuropatia periférica: sinal de Fleping Diferença da insuficienca hepática cronica e aguda Cronica tenho tudo isso o mais incomum é a icterícia (necrose se regenerou) e neuropatia e encefalopatia (fiagado se adapta a níveis altos de amonia) Doenças que levam a insuficiência hepática Hepatites Inflamação por qualquer vírus com predileção pro fígado. Principalmente em A e B porque a trasmicao é diferente. Vírus A transmissão é pelas vezes Vírus B transmissão é parenteral (sangue e secreções). Quem usa drogas por compartilhar agulia e transfusão sanguínea. Transmissão sexual. Diagnostico difícil porque demora de 2 a 6 semanas. Hepatite A Hepatite aguda: paciente 2 a 6 semanas depois começa a apresentar febre por causa da inflamação e icterícia por causa da necrose. Exame físico não encontro nada de importante. Posso ter aumento discreto do fígado com dor a palpação. Confirma a necrose com enzimas: TGO e TGP aumentadas bruscamente. Para confirmar faz sorologia. Tratamento: sintomático, doença autolimitada, paciente fica imunizado Hepatite fulminante: necrose hepatositica muito agressiva e mata reserva funcional e causa insuficiência hepatocitica Hepatite B: Longo tempo para aparecer Pode aparecer qualquer coisa, com necrose no fígado que pode levar a necrose. Pode não ser detectado e tem varias formas Diagnostico: Fazer sorologia Posso tem hepatite por alcool e medicamentosa vários medicamentos são agressores do hepatócito E pode ser aoutoimune. Hepatite fulminante Necrose de hepatócitos muita necrose Imagem: fígado quase sem hepatócitos e mole a ponto de dobrar 13 Fundamentos clínica médica Beatriz Pellizzon TVI Em vermelho é o que acontece mais rápido e os em preto demora mais para se instalar Cirrose Tenho que ter: Necrose Regeneracao Inflamcao Fibrose com perda da arquitetura hepática Necrose pequena continuamente Imagem: septasao do fígado, formação de ilhas Ingestão cornica de álcool: tomou pouco a vida inteira, necrose sem ictericia Cirrose de laennec/alcoolica Quem vai ter? ingestão de bebidas destiladas por longo tempo Historia de hipertensão porta por causa da fibrose e insuficiência hepática por causa da necrose Corpúsculo de malory Esteatose grande Macroscopicamente: Pode estar menor, com coloracaomais amarelada e friamente irregular FALTA UMA AULA!!!!!!!! Sistema Endócrino Adrenais: são duas glândulas com aspecto piramidalsulcado, sua coloração é alaranjada pois é rica em colesterol, fica envolta do tecido perirenal. Histologicamente tem 2 camadas, a cortical que secreta os hormônios e a medular que secreta catecolaminas. Esta tem 3 camadas: a camada mais superficial lembra um glomérulo, assim chama-se camda glomerular, a camada mais próxima da medula parece uma rede chamando assim de reticulada e entre essas duas que é a maior camada é a fasciculada. A principal função da adrenal é secretar os hormônios corticotróficos, a principal secreção é dada pela camada fasciculada que é o cortisol (um corticoide), já a camada glomerular é responsável principalmente pela secreção de aldosterona, e a reticulara pela secreção de hormônios sexuais. Tudo isso se da pela modulação da hipófise, quando se tem baixa de corticoide aumenta o ACTH para se ter uma maior secreção. O cortisol tem muitas ações, além da ação anti-inflamatórias. Não consegue detectar essa glândula em nada do exame físico e em exames complementares é muito complicado também pois esta está envolta por gordura e junta ao rim. Clinicamente só ira realizar das doenças que geram repercursões. Hiperadrenalismo – Síndrome de Cushing Diagnostico funcionals: hiperadrenalismo. -Adenoma de adrenal: geralmente é um tumor bem delimitado, bem encapsulado com tecido parecido com o da adrenal, e é hiperfuncionante. -Adenoma de Hipófise: quando é essa etiologia se chama de Doença de Cushing -Ingestão exógena: por exemplo quando se faz a utilização muito alta de corticoides, que pode levar ao aumento de cortisol sérico -Secreção ectópica: tumores neuroendócrinos podem estimular a secreção parecida com cortisol Quadro clínico da Síndrome de Cushing: -obesidade centrípeta: globosidade dorsal, gibão, giba de búfalo (PRINCIPAL SINTOMA! Geralmente bastante gordura no abdome e costas e menos nos MMII) -fatigabilidade, cansaço, perda de força -hirsutismo -pele fina, frágil -estrias vinhosas -hiperemia palmar -faceis em lua cheia -alterações menstruais -osteoporose -distúrbios psico-somático 14 Fundamentos clínica médica Beatriz Pellizzon TVI -etc.... Paciente procura devido a algum destes sintomas, geralmente pela obesidade, fraqueza musculara... realiza o diagnóstico, e então procura a etiologia. Pensa em uso crônico de corticoides, depois pensar nos adenomas e por ultimo pensar em um tumor neuroendócrino. Para confirmar essa síndrome, pode-se dosar o cortisol sérico – cortisol urinário elevado pela manhã. Além da dosagem do ACTH, se for adenoma desta se terá baixa de ACTH e elevado cortisol. No caso do tumor neuroendócrino o ATCH e o cortisol estarão altos. Realizar um exame de cortisol urinário após ingestão de dexametazona. O exame que confirma o adenoma da adrenal é um US, TC e a RM (o que pode ter maior dificuldade para realizar diagnóstico é o US). Hipoadrenalismo – Síndrome de Addison Tem que se lembrar da blastomicose e da tuberculose. Geralmente paciente teve uma das doenças anteriores e após o tratamento surge com os sintomas desta síndrome. A principal causa é a hiposecreção de aldosterona. -fraqueza generalizada -hipotensão arterial -sintomas gastrointestinais (perda de apetite e diarreia intermitente) -hiperpigmentação da pele Sintomas mais comuns é a fraqueza e a hipotensão arterial e o paciente fala que esta ficando preto (tem um acumulo de melanina). Toda vez que se tem ACTH aumentado pode se ter a hiperpigmentação da pele. Isto será confirmado a partir da dosagem, o cortisol baixo e da hiposecreção de aldosterona. Sódio baixo. Hiperaldosteronismo – Síndrome de Conn Se tem uma hipertensão + hipopotássemia e queda da renina. É menos comum. Diagnóstico geralmente é feito devido a PA alta. Adenoma medular Ocorre um aumento da secreção de catecolaminas, geralmente dando alterações na infância, podendo levar a virilização precoce no homem e na mulher até simulando um hermafroditismo. Feocromacitoma Tumor benigno que gera secreção de adrenalina. Se tem uma descarga adrenérgica, tem picos de taquicardia, de hipertensão arterial. Historia típica: picos de taquicardia, hipertensão arterial. Hipófise: órgão bem pequeno, com menos de 2 centímetros, tem o formato de um grão de feijão, pesa em torno de 0,5 kg, esta fica em volta pela sela turca, sob essa entrada se tem o quiasma optico. A sela turca tem um formato de C na radiografia com alta penetração. A TC é um método melhor. Não se tem exame físico e o melhor exame para na=alise de hipófise é a RM. Sua histologia: esta é dividida por um tecido conjuntivo chamado de pasintermédia, que tem um formato glandular. Temos a adenohipófise e a neurohipófise. Essa adenohipófise é um glândula que sua principal, funsão é controlar as de mais glândulas. Temos as células somatotróficas que secretam GH, célula galactotrófica que secreta prolactina, células corticotróficas que secretam ACTH, células tireotróficas secretam TSH e as células gonadotróficas que são as células secretoras de FSH e LH. FALTA COISA Diabetes Mellitus As ilhotas de langerhans são responsáveis pela secreção de insulina, glucagon, mas principalmente da insulina. A insulina é o hormônio responsável por levar a glicose para dentro da célula. No neurônio não necessita de insulina para a glicose entrar, mas nas de mais regiões do corpo é necessário do receptor de insulina. E além da glicose entra junto o potássio. As ilhotas não são detectadas em nenhum exame de imagem. Existe um tumor da ilhota que chama insulinoma, seu diagnostico ocorre devido a surtos de hipoglicemia. Neste caso temos a perda da função. Assim se tem a perda da secreção de insulina levando a hiperglicemia. O diabetes é a hiperglicemia, essa é quando a glicemia em jejum está > 126 mg/dL (tem que dar duas), a glicemia pós sobrecarga > 200 mg/dL e a glicemia isolada > 200 mg/dL. Quem deve fazer esse exame são os que apresentam antecedentes familiares, pois quem tem esse antecedente pode desenvolver esta doença. Esta decorre de antecedentes familiares (geralmente se tem obesos na família e a pessoa também é). Realizado o diagnóstico de diabetes ver se: -é autoimune, assim para quem tem pré-disposição, assim produzindo anticorpos anti-hilhota -déficit de receptor Pacientes sintomáticos: -tripoli (polidipsia, poliuria, polifagia) -emagrecimento -distúrbios visuais -distúrbios na cicatrização -neuropatia sensitiva periférica -síndrome nefrótica ou insuficiência renal crônica 15 Fundamentos clínica médica Beatriz Pellizzon TVI 1 Clínica médica Beatriz Pellizzon TVI Sistema Endócrino É um sistema constituído por glândulas endócrinas responsáveis pela secreção de substâncias (hormônios) dentro do vaso sanguíneo. Algumas glândulas recebemcontrole de outras glândulas, como a hipófise. Tireoide: é um órgão localizado na região cervical (abaixo e lateral a cartilagem tireoide); composta por dois lobos de aspecto piramidal (ápice mais fino e base mais larga) ligados por um istmo (anterior à traqueia). Excepcionalmente pode apresentar um resquício de lobo mais estreito (lobo piramidal). Constituída somente por tecido glandular, com consistência carnosa e sulcada (grande quantidade de tecido conjuntivo evolvendo os lobos). Acessível a palpação, porém a grande quantidade de musculatura cervical dificulta a palpação. Responsável pela produção e secreção do T3 e T4. Para isso corre a quebra de tireoglobulina e fusão com moléculas de iodo formando triiodotironina e tetraiodotironina. A secreção ocorre após estimulação do hormônio da hipófise TSH devido a diminuição dos hormônios da tireoide na corrente sanguínea. Função de T3 e T4: aumentar o metabolismo celular Exame físico: -Inspeção: visível em grandes aumentosdo seu volume (bócio); -Percussão e Ausculta: não realiza -Palpação: istmo dificilmente é palpável; deve palpar a região lateral e para trás da traqueia como se fosse palpar a região posterior procurando uma consistência carnosa ao lado dela. De frente para o paciente palpar com a polpa do polegar contralateral; Diferenciar do músculo através da deglutição: tireoide sobe ao deglutir, músculo não movimenta. Ao encontrar a tireoide procurar alterações (descrever a consistência, nódulos). Exames complementares: -US: bom método; -TC: em algumas situações; -Cintilografia: detecta o hipo ou hiperfuncionamento; Biopsia por punção aspirativa com agulha fina (comum diagnostico errado através desse método). Bócio colóide simples: É uma hiperplasia glândula com aumento do volume dos folículos devido a carência de iodo, sem alteração da função. Normalmente o volume é homogêneo. Bócio colóide multinodular: É uma glândula que apresenta múltiplos nódulos com características distintas, tecido e formatos diferentes. Carência de iodo ou alterações genéticas; hiperplasia não é homogênea. Apresenta maior quantidade de tecido conjuntivo septando os nódulos e de linfócitos. Alguns podem apresentar aspecto cístico ou hiperplasia (mais folículos com menor luz). Tipos: normo, hipo ou hiperfuncionante. Seu diagnóstico se da através do exame físico -Inspeção: aumento do volume heterogêneo; -Palpação: aumento do volume e presença dois ou mais nódulos. Obs.: outras doenças - um nódulo ou nenhum. US: múltiplos nódulos com aspecto diferentes. Hipo e hipertireoidismo podem estar associadas ao bócio multinodular Síndrome do hipotireoidismo: Ocorre uma redução da secreção de T3 e T4 levando a redução global do metabolismo celular (responsável pelo quadro clínico). Com a redução do metabolismo, as células usam menos substâncias que são ofertadas levando ao aumento da concentração destas substâncias ao redor das células. Ocorre assim o aumento da pressão coloidosmótica tecidual puxando líquido para o interstício (mixedema). Diferente dos outros edemas, ele é estruturado; edema sistêmico, não depressível. Perceptível através do aumento de peso (primeiro sinalsobrepeso, paciente “atarracado”). Quadro clínico: Obesidade, intolerância ao frio (organismo não produz calor), fatigabilidade, sonolência, fraqueza muscular, lentificação de raciocínio e movimentos, voz empastada (lentificação da fala e macroglossia devido ao mixedema); rouquidão (mixedema na corda vocal), distúrbios menstruais. Sinais: mixedema na pálpebra (olho fechado com diminuição da fenda palpebral – não está descrito na literatura), face mixedematosa ou hipotiroideo, pele ressecada, espessa e grosseira (não descama muito), macroglossia, lentificação de movimentos, bradicardia. Dor: a palpação somente em fases agudas, Hipotireoidismo gravíssimo: insuficiência cardíaca (déficit na força de contração associado ao mixedema). Mixedema aumenta o volume do coração dificultando a contração por restrição e deficiência do funcionamento da células cardíacas: choque cardiogênico hipotireoideo. Causas de hipotireoideismo: bócio multinodular, tireoidites (indeterminadas ou autoimune). Incomum: infecção bacteriana da região que se estendem a tireoide. Síndrome de hipertireoidismo: Aumento do metabolismo celular. Quadro clínico: Sintomas e sinais: agitação psicomotora, intolerância ao calor, emagrecimento, insônia, tremores finos, hipermenorreia, sudorese profusa, fácies ansioso: hipertonia dos músculos da face e olhos arregalados. Taquicardia, hipertensão sistólica, pele úmida. Arritmia mais comum é FA- devido ação direta do hormônio no cardiomiócito e FC aumentada gera ICC – crise cardiotireotoxica (hipertireoidismo grave levando a alterações metabólicas e funcionais do organismo). Causas de hipertireoidismo: bócio multinodular tóxico (hiperfuncionante); T3e T4 alto, TSH baixo. Bócio funcionante homogêneo (aumento da secreção do TSH). Na palpação aumento simétrico com consistência endurecida e cística. T3e T4 alto, TSH alto. BASEDOW GRAVES: Doença autoimune, maior estímulo a produção de hormônios, tireoide hiperplasia e aumenta o volume homogeneamente. TSH baixo, indivíduo produz substâncias estimuladoras da tireoide como LATES– estimulador da tireoide de longa duração. Paciente, geralmente mulher jovem, que passa a apresentar todos os sintomas do hipertireoidismo. Ao exame clínico aumento global e simétrico da tireoide. Na ausculta pode ser encontrado um sopro pelo aumento da função (fluxo dos vasos aumentados na tireoide). Exoftalmia: aumento do tecido gorduroso retroorbitário projetando o globo ocular (se presente é patognômonio). Pode apresentar um edema pré-tibial: mole, depressível (mecanismo desconhecido). Micro: folículos com luz diminuída Tumor benigno – ADENOMA DA TIREOIDE Nódulo único e encapsulado sem invasão das estruturas. Quando encontra-se um nódulo da tiróide, pedir exames complementares (us, cintilografia). Presença de um nódulo: adenoma ou adenocarcinoma, realizar biopsia. O adenoma pode ser funcionante (gerando o hipertireoidismo) ou não funcionante. Se for hipofucionante não causa alteração, pois o resto da tireoide está normal. Doença de Plummer (bócio ou adenoma uninodular tóxico): Hipertireoidismo por adenoma de tireóide. Tumor maligno – ADENOCARCINOMA: Massa palpável cervical, invadindo os tecidos. Após biopsia define o tipo histológico; mais comum carcinoma papilífero (mais 2 Clínica médica Beatriz Pellizzon TVI comum. Aspecto em samambaia, TC envolto pelas células neoplásicas); carcinoma folicular (formação de folículos); carcinoma medular (células epiteliais da medula da tireoide, massa sólida); carcinoma anaplásico (indiferenciado malignidade maior). Comum em adultos jovens. Geralmente não apresenta sintomas (infrequente ter hiper associado). Excepcionalmente o adenocarcinoma ocorre no bócio multinodular, hoje a tendência é realizar biopsia qualquer tipo de nódulo. Adrenais: são duas glândulas com aspecto piramidal sulcado, sua coloração é alaranjada pois é rica em colesterol, fica envolta do tecido perirenal. Histologicamente tem 2 camadas, a cortical que secreta os hormônios e a medular que secreta catecolaminas. Esta tem 3 camadas: a camada mais superficial lembra um glomérulo, assim chama-se camda glomerular, a camada mais próxima da medula parece uma rede chamando assim de reticulada e entre essas duas que é a maior camada é a fasciculada. A principal função da adrenal é secretar os hormônios corticotróficos, a principal secreção é dada pela camada fasciculada que é o cortisol (um corticoide), já a camada glomerular é responsável principalmente pela secreção de aldosterona, e a reticulara pela secreção de hormônios sexuais. Tudo isso se da pela modulação da hipófise, quando se tem baixa de corticoide aumenta o ACTH para se ter uma maior secreção. O cortisol tem muitas ações, além da ação anti-inflamatórias. Não consegue detectar essa glândula em nada do exame físico e em exames complementares é muito complicado também pois esta está envolta por gordura e junta ao rim. Clinicamente só ira realizar das doenças que geram repercursões. Hiperadrenalismo – Síndrome de Cushing Diagnostico funcionals: hiperadrenalismo. -Adenoma de adrenal: geralmente é um tumor bem delimitado, bem encapsulado com tecido parecido com o da adrenal, e é hiperfuncionante. -Adenoma de Hipófise: quando é essa etiologia se chama de Doença de Cushing -Ingestão exógena: por exemplo quando se faz a utilização muito alta de corticoides, que pode levar ao aumento de cortisol sérico -Secreção ectópica: tumores neuroendócrinos podem estimular a secreção parecida com cortisol Quadro clínico da Síndrome de Cushing: -obesidade centrípeta: globosidade dorsal, gibão, giba de búfalo (PRINCIPAL SINTOMA! Geralmente bastante gordura no abdome e costas e menos nos MMII) -fatigabilidade, cansaço,perda de força -hirsutismo -pele fina, frágil -estrias vinhosas -hiperemia palmar -faceis em lua cheia -alterações menstruais -osteoporose -distúrbios psico-somático -etc.... Paciente procura devido a algum destes sintomas, geralmente pela obesidade, fraqueza musculara... realiza o diagnóstico, e então procura a etiologia. Pensa em uso crônico de corticoides, depois pensar nos adenomas e por ultimo pensar em um tumor neuroendócrino. Para confirmar essa síndrome, pode-se dosar o cortisol sérico – cortisol urinário elevado pela manhã. Além da dosagem do ACTH, se for adenoma desta se terá baixa de ACTH e elevado cortisol. No caso do tumor neuroendócrino o ATCH e o cortisol estarão altos. Realizar um exame de cortisol urinário após ingestão de dexametazona. O exame que confirma o adenoma da adrenal é um US, TC e a RM (o que pode ter maior dificuldade para realizar diagnóstico é o US). Hipoadrenalismo – Síndrome de Addison Tem que se lembrar da blastomicose e da tuberculose. Geralmente paciente teve uma das doenças anteriores e após o tratamento surge com os sintomas desta síndrome. A principal causa é a hiposecreção de aldosterona. -fraqueza generalizada -hipotensão arterial -sintomas gastrointestinais (perda de apetite e diarreia intermitente) -hiperpigmentação da pele Sintomas mais comuns é a fraqueza e a hipotensão arterial e o paciente fala que esta ficando preto (tem um acumulo de melanina). Toda vez que se tem ACTH aumentado pode se ter a hiperpigmentação da pele. Isto será confirmado a partir da dosagem, o cortisol baixo e da hiposecreção de aldosterona. Sódio baixo. Hiperaldosteronismo – Síndrome de Conn Se tem uma hipertensão + hipopotássemia e queda da renina. É menos comum. Diagnóstico geralmente é feito devido a PA alta. Adenoma medular Ocorre um aumento da secreção de catecolaminas, geralmente dando alterações na infância, podendo levar a virilização precoce no homem e na mulher até simulando um hermafroditismo. Feocromacitoma Tumor benigno que gera secreção de adrenalina. Se tem uma descarga adrenérgica, tem picos de taquicardia, de hipertensão arterial. Historia típica: picos de taquicardia, hipertensão arterial. Hipófise: órgão bem pequeno, com menos de 2 centímetros, tem o formato de um grão de feijão, pesa em torno de 0,5 kg, esta fica em volta pela sela turca, sob essa entrada se tem o quiasma optico. A sela turca tem um formato de C na radiografia com alta penetração. A TC é um método melhor. Não se tem exame físico e o melhor exame para na=alise de hipófise é a RM. Sua histologia: esta é dividida por um tecido conjuntivo chamado de pasintermédia, que tem um formato glandular. Temos a adenohipófise e a neurohipófise. Essa adenohipófise é um glândula que sua principal, funsão é controlar as de mais glândulas. Temos as células somatotróficas que secretam GH, célula galactotrófica que secreta prolactina, células corticotróficas que secretam ACTH, células tireotróficas secretam TSH e as células gonadotróficas que são as células secretoras de FSH e LH. Hiperpituitarismo – HIPERFUNÇÃO 3 Clínica médica Beatriz Pellizzon TVI Causa frequente: Adenoma de hipófise. Pode secretar todos os hormônios caracterizando o Panhiperpituitarismo, ou haver aumento de secreção isolada. Podem ser um ou dois adenomas. Diagnóstico e quadro clínico: - TSH: Hipertireoidismo - ACTH: Cushing - PROLACTINA: Perda da libido, amenorreia, galactorreia - GH: Gigantismo (apófises ósseas abertas; criança); acromegalia (adultocrescimento localizado: mãos, pés e queixo) - FSH/LH: alterações menstruais, ovulação, infertilidade - Compressão do quiasma óptico: perda de campo visual Ressonância Magnética: confirmação diagnóstico do adenoma. Síndrome da sela vazia Hipofunção sempre é PANHIPOPITUITARISMO, não existe diminuição da secreção isolada. -Várias causas que levam a destruição e necrose da hipófise; Síndrome SHEEHAN: causa mais frequente do hipopituitarismo durante trabalho de parto difícil e no pós-parto imediato. Durante parto o sangramento profuso ou paciente que permanece muito tempo em hipotensão, confundia-se anteriormente com embolia amniótica. Fisiopatologia não está totalmente esclarecida Diagnóstico:Primeiro sintoma, paciente dá à luz e não consegue amamentar, posteriormente desenvolve: hipotireoidismo, Addison Tratamento: repor as perdas hormonais. NEURO-HIPÓFISE Secreção de hormônios: ocitocina (importância, apenas para o parto) e ADH: retém água impedindo a diurese. 1. DIABETES INSIPITUS Ocorre hiposecreção de ADH quando há sofrimento (edema) cerebral difuso causando perda de água na urina 2. HIPERSECREÇÃO DE ADH É incomum, a consequencia é hiponanatremia e confusão mental sem hipotensão. Ocorre na síndrome paraneoplásica: SIHAD (síndrome da secreção inapropriada de hormônio atidiurético), causada por tumores intracranianos. Diagnóstico diferencial da hiponartremia: ao descartar Addison pensar em SIHAD (paciente apresenta distúrbio da consciência, mas com hipotensão). Diabetes Mellitus As ilhotas de langerhans são responsáveis pela secreção de insulina, glucagon, mas principalmente da insulina. A insulina é o hormônio responsável por levar a glicose para dentro da célula. No neurônio não necessita de insulina para a glicose entrar, mas nas de mais regiões do corpo é necessário do receptor de insulina. E além da glicose entra junto o potássio. As ilhotas não são detectadas em nenhum exame de imagem. Existe um tumor da ilhota que chama insulinoma, seu diagnostico ocorre devido a surtos de hipoglicemia. Neste caso temos a perda da função. Assim se tem a perda da secreção de insulina levando a hiperglicemia. O diabetes é a hiperglicemia, essa é quando a glicemia em jejum está > 126 mg/dL (tem que dar duas), a glicemia pós sobrecarga > 200 mg/dL e a glicemia isolada > 200 mg/dL. Quem deve fazer esse exame são os que apresentam antecedentes familiares, pois quem tem esse antecedente pode desenvolver esta doença. Esta decorre de antecedentes familiares (geralmente se tem obesos na família e a pessoa também é). Realizado o diagnóstico de diabetes ver se: -é autoimune, assim para quem tem pré-disposição, assim produzindo anticorpos anti-hilhota -déficit de receptor Pacientes sintomáticos: -tripoli (polidipsia, poliuria, polifagia) -emagrecimento -distúrbios visuais -distúrbios na cicatrização -neuropatia sensitiva periférica -síndrome nefrótica ou insuficiência renal crônica CETOACIDOSE: desidratação, taquicardia, taquipneia, confusão mental, sintomas gastrointestinais e hálito cetonica. Paratireóides Anatomia: glândulas de 2 a 6 perto da tireoide, rosadas, muito pequenas de difícil distinção da glândula tireoide Função: produção do paratormônio Paratormônio tem a função de regular o cálcio sérico. Paratormônio: aumenta a basocrcao intes, diminui a excreao renal, aumenta a acao do osteoclasto (que retira cálcio do osso). Tudo isso para aumentar ocalcio sérico Basicamente tem apenas uma doença Adenoma de paratireoide Geralmente ele estimula a paratireoide causando hiperparatireoidismo -Características No osso: osteoporose Litíase renal: retenção leva a um disbalacao do controle eletrolítico no rim Cálcio aumentado leva a: letargia, fraqueza e calcificação de partes moles -Diagnostico se confirma através do US, tomo, -Hipofunção causando hipopratiroidismo é muito mais comum apensar de não ter uma doença especifica -A causa mais comum é nos pos operatório de tireodectomia -Características: Paresia Tetania: espasmos musculares difusos Sinais de Trusseaus: passa um garrote no braço e o paciente fecha em pinça os dedos da mao Sinal de Chvostek: hiperexcitacao dosmusculos da face. Perguto no ângulo da mandíbula e a resposta é contração do musculo oromuscular (paciente da um beijo). - Hipoparatireoidismo: Quadro clínico: parestesia, tetania, Sinal
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