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Trabalho de final de semestre

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL – UFMS
Curso de Direito
TUTELA PROVISÓRIA
ALUNA: SELMA CARMO DOS SANTOS
CAMPO GRANDE – MS
2020
TUTELA PROVISÓRIA
Trabalho acadêmico apresentado à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS, no Curso de Direito, matéria processual, sob orientação do Professor Olavo de Oliveira Neto, como trabalho de final de semestre.
CAMPO GRANDE - MS
 
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	
Classificação	
1.1 Propositura da ação	
 1.2 Efeitos em relação ao réu	
CONSIDERAÇÕES FINAIS	
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	
INTRODUÇÃO
O Novo Código de Processo Civil destina um capítulo para tratar da tutela provisória, dividida em tutela provisória de urgência (cautelar e antecipada) e da evidência. 
A tutela provisória é proferida mediante cognição sumária, ou seja, o juiz, ao concedê-la, ainda não tem acesso a todos os elementos de convicção a respeito da controvérsia jurídica. Excepcionalmente, entretanto, essa espécie de tutela poderá ser concedida mediante cognição exauriente, quando o juiz a concede em sentença. 
A concessão da tutela provisória é fundada em juízo de probabilidade, ou seja, não há certeza da existência do direito da parte, mas uma aparência de que esse direito exista. É consequência natural da cognição sumária realizada pelo juiz na concessão dessa espécie de tutela. Se ainda não teve acesso a todos os elementos de convicção, sua decisão não será fundada na certeza, mas na mera aparência – ou probabilidade – de o direito existir. Ser provisória significa que a tutela provisória de urgência tem um tempo de duração predeterminado, não sendo projetada para durar para sempre.
 A duração da tutela de urgência depende da demora para a obtenção da tutela definitiva, porque, uma vez concedida ou denegada, a tutela de urgência deixará de existir. Registre-se que, apesar de serem provisórias, nenhuma das tutelas de urgência é temporária. Temporário também tem um tempo de duração predeterminado, não durando eternamente, mas, ao contrário da tutela provisória, não é substituída pela tutela definitiva; simplesmente deixa de existir, nada vindo tomar seu lugar.
O novo Código de Processo Civil dedica um capítulo inteiro para tratar da tutela provisória, a matéria está regulamentada nos artigos 294 a 311 do CPC/2015.
A tutela provisória é concedida antes do juiz ter acesso a todos os elementos de conviccção acerca da lide 
1. Postulatória 
Fase na qual o autor apresentará o seu pedido através da petição inicial, onde o autor deverá indicar os fatos, fundamentos, e pedido. 
Após protocolado esse pedido, ocorrerá a citação, ato por meio do qual, o réu toma conhecimento do processo (ato processual muito importante, visto que está diretamente ligado aos direitos fundamentais da ampla defesa e contraditório). Somente tomando conhecimento de forma adequada, que o réu poderá se defende.
Atualmente com o novo código de processo civil, é previsto obrigatoriamente uma audiência de conciliação, então primeiramente, o réu será citado para uma audiência conciliatória, e apenas se a conciliação não ocorrer, é que o réu terá iniciado o prazo para apresentar a contestação. Esse prazo será contado 15 dias da data da audiência conciliatória, e em caso da mesma não ocorrer por vontade das partes, começará a contar o prazo, a partir da petição das partes em recusa da audiência.
2. Instrutória
Fase na qual, serão produzidas as provas, e provados os fatos alegados pelo autor na petição inicial, e pelo réu na contestação.
Em caso de provas documentais, as mesmas serão juntadas a inicial,e se insuficientes, serão solicitadas o interrogatório com testemunhas, ou perícias. 
Caso, as provas documentais sejam suficientes, ou não haja controvérsia, acontecerá o “julgamento antecipado do mérito” onde não será necessário instaurar fase instrutória, podendo o juiz já resolver o mérito.
3. Decisória
Fase na qual, o juiz irá apurar os fatos, provas, e produzirá a sentença adequada.
4. Recursal
Proferida a sentença, a parte prejudicada com a decisão, poderá interpor um recurso contra a sentença proferida, chamado de “recurso de apelação”, se dirigindo a um tribunal de segundo grau de jurisdição, normalmente julgados por desembargadores.
Ainda em caso de insatisfação, caberá ainda, recurso para os tribunais de sobreposição, chamados também de tribunais superiores ou cortes supremas.
Depois de esgotado todas as formas de recursos, o processo será dado como “trânsito em julgado” ou seja, a impossibilidade de interposição de demais recursos.
5. Executória
Momento no qual, os fatos se tornam reais e certos, e o réu cumprirá a sentença estipulada pelo juiz.
Toda a abordagem retratada acima, serve para entendermos o que é o processo, sua classificação, suas fases, para podermos então compreender quando o processo será formado, quando será suspenso, e quando será extinto.
CAPÍTULO I
1 FORMAÇAÕ DO PROCESSO - “ART. 312 CPC” 
1.1 Propositura da ação
A demanda será considerada proposta a partir do protocolo da Petição Inicial, ainda que esteja pendente, o despacho inicial, proferido pelo juiz que receber a inicial, ou por distribuição.
A marca inicial se da com a entrega da Petição Inicial ao poder judiciário, e a partir daí surgem os efeitos decorrentes da demanda, pois, têm-se que a interrupção da prescrição operada pelo despacho que determina a citação, irá retroagir a data da propositura da ação – Art 240 § 1 NCPC - pois a parte, não pode ser prejudicada pela demora do judiciário – Art 240 §3 NCPC.
1.2 Efeitos em relação ao réu 
Se num concurso de agentes o próprio código prevê a possibilidade de algum dos concorrentes ter querido participar de um crime menos grave do que o que efetivamente foi praticado pelos demais, está claro que não se pode admitir que o código tenha adotado a teoria monista. A partir do protocolo da inicial, a relação entre Autor X Réu é inaugurada, independente do momento da distribuição, no entanto, os efeitos quanto ao réu só se iniciam com a citação válida. Além de parte na demanda ele passa a ser parte do processo, o que garante o conhecimento pleno e respeito daquilo que está sendo discutido no processo, e portanto, garante o contraditório e ampla defesa.
Logo o processo nasce, desenvolve-se e se extingue normalmente, quando atinge sua meta, podendo ocorrer crise no processo) obstáculos no andamento, provocado por paralisação temporária (suspensão) ou definitiva (extinção), impedindo que a relação jurídica atinja sua meta.
CAPÍTULO II
1 SUSPENSÃO DO PROCESSO - “ART. 313,314,315” 
No momento em que ocorre a suspensão, o processo fica paralisado até que referida situação seja resolvida e volta exatamente de onde parou.
1.1 Hipóteses de suspensão
O rol trazido nesse art. Amplia as hipóteses de suspensão, destacando-se os incisos IV e VII que são respectivamente “admissas de incidente de demandas repetitivas “ e discursos sobre acidentes e fatos relacionados á navegação que são de competências do Tribunal Marítimo.
Uma questão relevante são os prazos, de 1 ano no caso de prejudicialidade externa e 6 meses com relação a convenção das partes, sempre autorizada por juiz.
A suspensão vai variar conforme a causa, e sempre dependerá da decisão do juiz, não automáticas, com efeito ex-tunc.
Suspensão do processo é a existência de um incidente, voluntário ou não, que provoca, temporariamente a paralisação do processo. Relacionamento processual, não se encerra, fica inerte. Durante a suspensão os atos processuais também permanecerão inertes, sendo realizados apenas os atos considerados urgentes pelo juiz.
CAPÍTULO III
1 EXTINÇÃO DO PROCESSO - “ART. 316” 
A sentença é o termo eu coloca fim no processo, a referência são os jugamentos, sem, ou com resolução de méritos, o mesmo ocorre nos casos de extinção da execução.
Porém deve-se tomar cuidado com a expressão “extinção do processo” e a idéia de “satisfação do direito” ou “cumprimento de ofício” o que deve-se entender é háa possibilidade de que a sentença pode coincidir com a extinção do processo, todavia as partes possuem o direito de recorrer a sentença cominada, e assim , o processo não seria extinto.
A extinção do processo e a correção do vício, podem ocorrer pela inépcia da inicial, porém nesse caso o juiz abre a possibilidade do autor emendar a inicial e sanar eventuais nulidades do processo para garantir a prestação jurisidicional. Dessa forma, antes de proferir a sentença sem resolução de mérito, o juiz dará a oportunidade ao réu ou autor de sanar os vícios e dar seguimento aos autos do processo.
1
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na presente pesquisa, podemos concluir que: 
A instauração do processo, dar se há na fase postulatória da ação, no momento em que for protocolada a petição inicial.
A suspensão do processo se dará em qualquer fase processual, visto que ela não dará fim ao processo, mas apenas paralisará os efeitos da mesma, quando houver algum vício, ou defeito, com a necessidade de pausar aquela ação. 
6
A extinção da ação se dará quando houver julgamento do juiz, dando razão para uma das partes, sendo ele de mérito ou não.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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