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Leia a passagem de texto: “A escola romântica em Portugal comumente é dividida em três momentos que representam a evolução e o amadurecimento deste movimento artístico em terras lusitanas. Moisés afirma que, no primeiro momento, pode-se perceber ainda a influência neoclássica, transcorrendo entre os anos de 1825 e 1838. O segundo momento é marcado pelo chamado ultrarromantismo, em que características como o pessimismo, a melancolia e a temática da morte surgem com mais intensidade, vigorando entre os anos de 1838 e 1860. A terceira fase é representada pela transição para o Realismo e vigorou durante a década de 60”. Após esta avaliação, caso queira ler integralmente o texto, ele está disponível em: MOISÉS, Massaud. A Literatura Portuguesa através dos textos. São Paulo: Cultrix, 2010. p. 251. Considerando a passagem citada e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal sobre o romantismo em Portugal, associe, enumerando, as fases do romantismo português às suas respectivas características (autores, obras ou descrições): 1. Primeira fase do Romantismo português 2. Segunda fase do Romantismo português 3. Terceira fase do Romantismo português ( ) João de Deus resgata o lirismo trovadoresco sem submeter-se às obrigações estéticas românticas. ( ) Almeida Garret escreve a obra Viagens na minha terra, que mistura uma série de gêneros: jornalismo, literatura de viagens, crítica social e história de amor. ( ) O escritor Alexandre Herculano, estudioso da História de Portugal, produz uma obra poética contida em relação ao sentimentalismo e seus romances são escritos sob uma moldura histórica, como Eurico, o Presbítero. ( ) O romance as As pupilas do senhor reitor é a representação do amor vivido sem sofrimento, de forma tranquila e equilibrada, privilegiando o modelo de heroína representado pela “mulher anjo”. ( ) Os romances Amor de Perdição e Amor de Salvação tematizam o confronto entre os desejos sentimentais e as exigências sociais. Agora, marque a alternativa que corresponde à sequência correta: A 1 – 3 – 2 – 1 – 3 B 3 – 3 – 1 – 2 – 1 C 2 – 1 – 3 – 1 – 2 D 1 – 2 – 2 – 3 – 1 E 3 – 1 – 1 – 3 – 2 Leia o fragmento de texto: “O CORO Ó gerações de mortais, como vossa existência nada vale a meus olhos! Qual a criatura humana que já conheceu felicidade que não seja a de parecer feliz, e que não tenha recaído após, no infortúnio, finda aquela doce ilusão? Em face de seu destino tão cruel, ó desditoso Édipo, posso afirmar que não há felicidade para os mortais! Tuas ambições, ergueste-as bem alto, e chegaste a possuir a mais promissora riqueza. Ó Júpiter! Só ele pôde vencer a horrenda Esfinge, de garras aduncas e de cantos enigmáticos; e assim apresentou- se diante de nós como uma torre de defesa contra a morte. Desde então, ó Édipo, nós fizemos de ti nosso rei, e, consagrado pelas mais altas honrarias, foste o senhor supremo da poderosa Tebas. E agora, quem pode haver no mundo, que seja mais miserável?”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SÓFOCLES. Édipo rei. Domínio Público. <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000024.pdf> Acesso em 30 set. 2017. Aristóteles comenta na Poética a obra de Sófocles citada. Para o filósofo grego, trata-se de uma das tragédias mais bem escritas, a ponto de considerá-la como verdadeiro modelo desse gênero literário. Considerando o fragmento mencionado e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal sobre o comentário de Aristóteles a respeito de Édipo rei, é correto afirmar que: A é uma tragédia exemplar porque emprega bem a narrativa mista, alternando imitação e narrativa. B é modelo de tragédia porque contém um ótimo exemplo de reconhecimento: quando esse é resultado natural da intriga. C por criticar de forma veemente o Estado democrático e defender reaproximação do Estado à religião, é uma tragédia corretamente elaborada. D por instituir a presença do narrador, do efeito de media res e a adoção da narrativa mista (imitação e narrativa), é considerada uma tragédia exemplar. E por criar o modelo da tragédia que trata de destinos coletivos, não individuais, é considerada uma tragédia modelar. Leia o fragmento de texto: “Desencadeado como uma reação contra o Classicismo racionalista que constituíra o dogma literário reinante desde o Renascimento – caracterizou-se o movimento romântico por um conjunto de novas ideias, temas literários e tipo de sensibilidade, resultantes de correntes que convergiram paralelamente da Alemanha e da Inglaterra, no curso do século XVIII, durante o período hoje definido como Pré- romantismo”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: COUTINHO, Afrânio; COUTINHO, Eduardo de Faria. A literatura no Brasil – Era romântica. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, Niterói: Universidade Federal Fluminense-UFF, 1986. s. p. O Romantismo teve seu início na Europa, no decorrer do século XVIII, desenvolvendo-se ao mesmo tempo em países diferentes. Entre os autores românticos, havia características estilísticas e temáticas que os associavam, mas, ao mesmo tempo, os diferenciavam. Tendo como referência essas informações e a leitura do livro-base História da Literatura Universal, quanto aos autores representativos do Romantismo, analise as sentenças e, em seguida, assinale (V) para as afirmativas verdadeiras e (F) para as falsas: I. ( ) A obra de Lord Byron influenciou diversos escritores não só pela Europa, mas também por outros continentes. Na obra desse autor, podem-se perceber características tais como: uma grande ênfase nos sentimentos em desarmonia, os quais são revelados na relação de tensão com o ambiente social. II. ( ) John Keats, poeta inglês, revela em seus poemas a tensão entre a morte e a vida, sendo que o prazer de viver, em alguns poemas, se constitui sobre o sentimento de sensualidade, contrastando com o sentimentalismo romântico. III. ( ) Johann Christoph Friedrich von Schiller, escritor alemão, ficou conhecido por desenvolver uma obra centrada sobre o sentimento de descrença em relação ao homem e à sociedade, caracterizando o pessimismo e o estado de melancolia tão comum nos escritores românticos. IV. ( ) Stendhal, romancista francês, desenvolveu em sua obra uma análise da sociedade francesa, contrastando um estilo objetivo de narrar com o aprofundamento na construção da interioridade e da subjetividade das personagens. Essa característica narrativa do autor resultou na construção do típico herói em conflito, na qual a ênfase na sua individualidade desencadeia o sentimento de desajuste em relação aos valores sociais. A V – F – F – V B F – V – V – V C V – V – F – V D F – F – V – V E V – V – V – F Leia este fragmento de diálogo: "Édipo – Que oráculos? O Servo – Aquele menino deveria matar seu pai, assim diziam... Édipo – E por que motivo resolveste entregá-lo a este velho? O Servo – De pena dele, senhor! Pensei que este homem o levasse para sua terra, para um país distante... Mas ele o salvou da morte para maior desgraça! Porque, se és tu quem ele diz, sabe que tu és o mais infeliz dos homens! Édipo – Oh! Ai de mim! Tudo está claro! Ó luz, que eu te veja pela derradeira vez! Todos sabem: tudo me era interdito: ser filho de quem sou, casar-me com quem me casei e eu matei aquele a quem eu não poderia matar!”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SÓFOCLES. Édipo rei. Domínio Público <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000024.pdf>. Acesso 30 de set. 2017. O fragmento de diálogo apresenta o momento em que Édipo descobre ser filho de Laio, a quem matou, e de Jocasta, com quem se casou. Com esse reconhecimento, inicia-se um processo central da tragédia grega. Considerando o fragmento e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal, assinale a única alternativaque menciona como esse processo é chamado: A Canto do bode. B Paideia. C Teogonia. D Catarse. E Cosmogonia. Leia o fragmento de texto: “As obras dissolvem as fronteiras da sua época, vivem nos séculos, isto é, no grande tempo, e, além disso, levam frequentemente (as grandes obras, sempre) uma vida mais intensiva e plena que em sua atualidade. [...] Entretanto, uma obra não pode viver nos séculos futuros se não reúne em si, de certo modo, os séculos passados. Se ela nascesse toda e integralmente hoje (isto é, em sua atualidade), não desse continuidade ao passado e não mantivesse com ele um vínculo substancial, não poderia viver no futuro. Tudo o que pertence apenas ao presente morre juntamente com ele”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BAKHTIN, M. M. Os estudos literários hoje. In: _____. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003. p. 362. A expressão cunhada por Bakhtin, “diálogo no grande tempo”, permite-nos olhar para um conjunto de obras sem restringi-las a seus limites históricos e geográficos. As narrativas da Bíblia judaico- cristã, por exemplo, dialogam com as histórias orais e os registros escritos deixados pelos povos da Mesopotâmia. Assim, em parte, a cultura, o diálogo travado entre diferentes culturas, torna-se visível nos textos literários. De acordo com os conteúdos abordados nas aulas e no livro-base História da Literatura Universal, quanto às semelhanças entre a Bíblia e a Epopeia de Gilgamesh, é correto afirmar: A Uma semelhança é o número de dias em que Gilgamesh é testado e o número de dias que o Deus do Velho Testamento criou o mundo. B Uma semelhança é a passagem do dilúvio no Gilgamesh e a abertura do Mar Vermelho no Velho Testamento. C Uma semelhança é o número de dias em que Gilgamesh é testado e o tempo em que Noé leva para construir a Arca. D Uma semelhança é a águia que tenta Gilgamesh e a serpente que seduz Adão e Eva no Éden. E Uma semelhança é a busca pelo conhecimento em que Gilgamesh e Adão e Eva se lançaram. Considere os seguintes versos de uma cantiga: “Senhora minha, desde que vos vi, lutei para ocultar esta paixão que me tomou inteiro o coração; mas não o posso mais e decidi que saibam todos o meu grande amor, a tristeza que tenho, a imensa dor que sofro desde o dia em que vos vi. [...] Já que assim é, eu venho-vos rogar que queirais pelo menos consentir que passe a minha vida a vos servir [...] Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FERNANDES, Afonso. Cantiga. In: Cá estamos Nós. <http://www.caestamosnos.org/efemerides/118.htm>. Acesso em 01 out. 2017. Nessa cantiga, identificamos um eu lírico masculino que se dirige à dama em termos de subserviência e vassalagem (utilizando termos como mia senhor ou mia dona, que, na tradução mencionada, podemos ler como senhora minha, no primeiro verso). Há a identificação explícita da coita amorosa, o sofrimento amoroso idealista, conforme podemos observar nos dois últimos versos, por exemplo. De acordo com as informações expostas e as leituras do livro-base História da Literatura Universal, esse forma de cantiga pode ser identificada como: A Cantiga de Escárnio. B Cantiga de Maldizer. C Cantiga de Amor. D Cantiga de Amigo. E Cantiga de Gesta. Leia o fragmento de texto: “O estilo e a visão artística dos Gregos surgem, em primeiro lugar, como alento estético. [...] A idealização da arte só mais tarde aparece, no período clássico. [...] As formas literárias dos gregos surgem organizadamente, na sua multíplice variedade e elaborada estrutura, das formas naturais e ingênuas pelas quais o homem exprime a sua vida, elevando-se daí à esfera ideal da arte e do estilo”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JAEGER, W. Paideia. Trad. Monica Sthael da Silva. São Paulo: Martins Fontes, 1986, p. 8. O extenso arco que cobre a literatura grega parte das obras de Homero, segue pelos versos dos poetas líricos como Píndaro, Arquíloco e Safo, passando pelos comediógrafos como Aristófanes, historiadores como Heródoto e Tuicídides, culminando nos grandes autores das tragédias: Ésquilo, Sófocles e Eurípedes. Considerando o fragmento citado e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal, relacione as obras abaixo a seus respectivos autores: 1.Homero 2. Sófocles 3. Ésquilo 4. Eurípides 5. Aristófanes ( ) Oresteia ( ) Édipo rei ( ) Medeia ( ) Odisseia ( ) As nuvens A 1 – 2 – 3 – 4 – 5 B 1 – 3 – 5 – 2 – 4 C 2 – 3 – 4 – 1 – 5 D 3 – 2 – 4 – 1 – 5 E 3 – 1 – 2 – 5 – 4 Leia o fragmento de texto: “Até ele, com efeito, o romantismo aparecia mais nos temas que nos processos formais: ele é o primeiro em que sentimos a fusão do assunto, do estilo e da concepção de vida”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CANDIDO, Antonio. Formação da Literatura Brasileira. v.2. Belo Horizonte/Rio de Janeiro: Editora Itatiaia Limitada, 1993, p. 41. Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal sobre a obra do poeta Gonçalves Dias, é correto afirmar que: A Como poeta ultrarromântico, produziu uma lírica intimista em que predominam os sentimentos de melancolia e desejo de morte como libertação do tempo presente, repleto de sofrimentos. B Foi o representante da vertente indianista no gênero lírico do Romantismo brasileiro, aliando o tema do herói representado pela figura do índio ao processo de construção de uma identidade nacional. C Produziu uma lírica pautada no sentimento saudosista de retorno à infância como único momento da existência do indivíduo em que a felicidade é possível, quando ainda não teve os sonhos frustrados, conservando a ingenuidade. D Abordou em seus poemas a temática da escravidão, denunciando as condições precárias em que os negros eram trazidos em navios para o Brasil. E Além de poesia também escreveu romances indianistas, como por exemplo: O Guarani. Leia o fragmento de texto a seguir: “Ainda que Plauto tenha sido muito lido e encenado ao longo dos séculos, ele ainda não é muito conhecido entre nós. No entanto, seus admiradores, reescritores, adaptadores, encenadores e tradutores não analisados neste livro incluem Shakespeare [cuja Comédia dos Erros é uma ampliação multicômica dos Mecnemos, de Plauto), Descartes [...], Hobbes [‘o homem é o lobo do homem’ é citação de Plauto [...]), Lessing [...], Ariano Suassuna [cuja magnífica peça O santo e a porca é uma adaptação-reescrita da Aulularia, de Plauto), entre tantos outros”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GONÇALVES, Rodrigo T. Prefácio. In: _______ (org.) A comédia e seus duplos: o Anfitrião, de Plauto. Curitiba: Kötter Editorial; Cotia: Ateliê, 2017, p. 8. Plauto teve muitos admiradores entre os escritores de tradição ocidental. Várias de suas peças foram adaptadas e reescritas. Isso se deve a algumas características importantes de sua obra. Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História da Literatura Ocidental sobre as características da obra de Plauto, leia as afirmativas a seguir: I. Plauto produziu uma obra popular que soube agradar e fazer rir o público em geral. II. O dramaturgo empregou uma linguagem rebuscada, voltada para os literatos e a elite romana. III. Grande encenador, Plauto criou intrigas e complicações tão bem urdidas que renderam inúmeras adaptações. IV. Suas peças enalteciam os feitos dos deuses e ridicularizavam os homens, meros escravos da vontade divina. Estão corretas apenas as afirmativas: A I e III B II e IV C I e II D I e IV E II e III Leia estes versos: “Aura amara Aura amara branqueia os bosques, car- come a cor da espessafolhagem. Os bicos dos passarinhos ficam mudos, pares e ímpares. E eu sofro a sorte: dizer louvor em verso só por aquela que me lançou do alto abaixo, em dor — má dama que me doma. ...........................................” Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DANIEL, Arnault. Aura Amara. Trad. De Augusto de Campos. Poemargens. <https://poemargens.blogspot.com.br/2009/07/arnaut-daniel.html>. Acesso em 01 out. 2017. O poema é de um dos poetas mais importantes do estilo que ficou conhecido como poesia provençal: Arnault Daniel. Nesse estilo, compunham-se poemas para serem cantados. Esse estilo influenciou todo continente europeu. Em Portugal, os trovadores cultivavam dois tipos de cantigas lírico- amorosas: as cantigas de amor e as cantigas de amigo. Considerando os comentários e os conteúdos abordados no livro-base História da Literatura Universal sobre as cantigas de amor e as cantigas de amigo, leia as afirmativas a seguir: I. As cantigas de amor têm o eu lírico masculino, que se dirige à dama em termos de subserviência e vassalagem. II. As cantigas de amor obedecem às regras e convenções do amor cortês. III. As cantigas de amigo têm o eu lírico feminino e o drama é o sofrimento amoroso da mulher, geralmente pertencente às camadas populares. IV. As cantigas de amigo traduzem um sentimento amoroso e idealista, em linguagem rebuscada. Estão corretas apenas as afirmativas: A I e II B I, II e III C I, II e IV D I, III e IV E II, III e IV