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Área chapeável

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Paula Cássia e Mariana Tardelli - @resumex.odonto 
 
Área chapeável 
Área ou zona chapeável: é a área da cavidade bucal desdentada (superior ou inferior) dentro da qual 
poderá ser assentada a base da prótese total, de acordo com a qualidade dos tecidos que a integram e a 
necessidade de satisfazer as condições de retenção, suporte e estabilidade do aparelho protético 
Estudo da área chapeável 
Objetivo: reconhecer as estruturas anatômicas a ela relacionadas e determinar sua extensão, 
possibilitando um diagnóstico para a obtenção de um aparelho protético adequado 
Inicia-se com o exame clínico do paciente, continua ao longo dos procedimentos de moldagem e obtenção 
dos modelos finais e chega até os ajustes clínicos da prótese finalizada 
Características: 
 Superfície composta de osso recoberto por membrana mucosa 
 Estabelecida individualmente 
 Extensão variável – razões anatômicas, funcionais e tolerância individual 
Delimitação da área chapeável 
 Delimitação clínica (exame clinico) e laboratorial (modelo inicial) 
 Depende da quantidade e qualidade dos tecidos de assentamento 
 Impossível um estabelecimento anatômico preciso 
 Presença de referências na cavidade bucal que orientam o delineamento 
 Deve ser analisada clinicamente na cavidade bucal e no modelo inicial 
Tecidos móveis e estacionários 
Tecidos ósseos: 
 PT Superior: Pares de ossos maxilar a palatino 
 PT Inferior: Mandíbula 
Os tecidos ósseos são recobertos por tecido mucoso composto por: 
 Zona estacionaria ou zona de tecidos estacionários: aderida ao osso e que não se movimenta; 
fibromucosa que recobre os rebordos alveolares superior e inferior e o palato 
o Rosa claro 
o Pouco irrigada 
o Levemente rugosa 
o Consistência firme 
o Aderida ao osso 
o Epitélio estratificado grosso queratinizado 
o Córium – fibras colágenas densas e numerosas, pequena participação de fibras elásticas 
o Submucosa – pouco diferenciada, quantidade de tecido glandular escassa ou nula 
 Zona móvel ou zona de tecidos não estacionários: separada do periósteo por uma submucosa, fica 
ao redor da zona estacionaria e é composta por elementos anatômicos dinâmicos 
o Coloração avermelhada 
o Não aderida – movimentação 
o Irrigação abundante 
o Epitélio paraqueratinizado 
o Córium – fibras elásticas abundantes, poucas fibras colágenas 
o Submucosa – frouxa e abundante 
Paula Cássia e Mariana Tardelli - @resumex.odonto 
 
o Tecidos que podem alterar, com seus deslocamentos ou mudanças dimensionais, a 
estabilidade do aparelho protético 
Exame clínico – diferenciação entre os tecidos estacionários e móveis 
1. Tecidos que permanecem fixos quando do tracionamento dos lábios e bochechas 
2. Diferença de coloração 
3. Zona de inserção de tecido móvel, a qual geralmente apresenta várias pregas verticais 
4. Diferença de textura de superfície de ambos os tecidos 
Linha neutra, linha de inserção ou Cero-anatômica 
É a linha que divide os tecidos móveis dos tecidos estacionários 
Posição da linha neutra em relação à crista do rebordo alveolar residual é um fator determinante do 
prognostico do aparelho protético, pois a área chapeável termina onde começam os tecidos móveis. 
 Quanto mais próxima da base do rebordo a linha neutra estiver pior será o prognostico. 
Linha funcional ou Cero-funcional 
Acompanha a linha neutra em toda a sua extensão, exceto na região posterior, porém invadindo cerca de 
2 a 4mm da região da mucosa móvel (a quantidade de invasão depende da tolerância individual). 
Representa o limite da linha demarcatória da área chapeável em diversas regiões da cavidade bucal 
desdentada. 
Delimitação adequada da área chapeável 
Determinar uma extensão da base protética que: 
 Mantenha um selamento periférico adequado do aparelho protético, esse selamento é obtido as 
custas dos tecidos móveis 
 Permita uma liberdade de movimentação aos tecidos móveis 
Entre a extensão mínima necessária e a máxima tolerada: faixa tecidual, zona de tolerância, zona marginal 
neutra ou zona de transição ou passagem 
 Adjacente a linha de inserção 
 Escassa mobilidade funcional 
 Extensão variável 
 Deve ser aproveitada na delimitação da área chapeável 
Área chapeável maxilar 
 Elementos estacionários 
o Rebordo alveolar residual 
o Abobada palatina até a borda posterior (linha vibratória ou linha do “Ah”) 
 Elementos móveis 
o Sulcos vestibulares (gengivolabial e gengibogeniano) 
o Inserção dos músculos do palato mole 
Delimitação laboratorial 
Elanco posterior: 
 Sulco hamular ou pterigopalatino 
 Linha vibratória (unir uma tuberosidade a outra) 
 Linha de seguimento curvo (concavidade posterior) 5mm posterior as fóveas palatinas 
Elanco bucal 
 Região posterior: sulco gengivogeniano 1 a 2mm, contorno do túber da maxila 
Paula Cássia e Mariana Tardelli - @resumex.odonto 
 
 Região mediana: fundo do sulco gengivogeniano 2 a 4mm, arco zigomático, inserção lateral 
superior (forma de V) 
Elanco labial 
 Fundo do sulco gengivolabial 2 a 4mm 
 Região mediana: frenulo mediano labial superior (forma de V com vértice para a incisal) 
Área chapeável Mandibular 
 Elementos estacionários: 
o Rebordo alveolar residual 
 Elementos móveis: 
o Sulcos gengivolabiais, gengivogeniano e alveololingual 
Dificuldades: 
1. Presença de extensão lingual (interna) 
2. Existência de grandes atrofias dos rebordos alveolares 
3. Maior interferência de estruturas anatômicas 
4. Interferência lingual 
5. Hipertrofia das glândulas sublinguais 
Delimitação laboratorial 
Flanco posterior 
 Extremidade distal: papila piriforme – recobrimento triangulo retromolar 
Flanco bucal 
 Ângulo disto-bucal 
 Região posterior: linha obliqua 
 Região mediana: fundo do sulco gengivogeniano 2 a 3mm, inserção lateral em forma de “V” 
Flanco labial 
 Fundo do sulco gengivolabial 2 a 4mm 
 Região mediana: frenulo mediano labial inferior (forma V com vértice para incisal) 
Flanco lingual esquerdo 
 Região posterior: ângulo disto lingual e linha milohioidea 
 Região mediana: assoalho bucal, fundo do sulco labial 2 a 3mm 
Flanco sublingual 
 Assoalho bucal, fundo do sulco lingual 2 a 3mm (forma de meia-lua), frênulo lingual (forma 
arredondada)

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