Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DIREITO DAS SUCESSÕES AULA 1 – REVISÃO / HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA UniabeuRJ uniabeuvideos UniabeuRJ www.uniabeu.edu.br AULA 1 – REVISÃO / HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA UNIDADE 1: REVISÃO 1. Noções Introdutórias (art. 5º, XXX, CF/88) 2. Abertura da Sucessão 2.1. Princípio da Saisine 2.2. Momento de Abertura da Sucessão 2.3. Local de Abertura da Sucessão 3. Espólio e Administração da Herança 4. Espécies de Sucessão: 4.1. Sucessão Legítima ou 4.2. Sucessão Testamentária 5. Legitima x Disponível 1. Noções Introdutórias Retomando, em breviário, as lições passadas na última aula (06/03), temos que o direito das sucessões é tratado no último livro do Código Civil de 2002 ( Direito das Sucessões) e é o ramo do direito civil que trata da sucessão neste ramo do direito que se estudam noções gerais como herança, testamento, espólio e outros termos relacionados à sucessão decorrente da morte. herança encontra, inclusive, previsão constitucional, encontrando 5º, XXX da CF/88, de forma bastante objetiva, enfatizando a natureza de garantia constitucional de tal direito: “ poderia ser, já que o direito de herança é indissociável das noções de direito de propriedade e sua função social. 2. Abertura da Sucessão A sucessão se abre com a morte direitos, deveres e bens sem um titular, a lei cria um efeit abertura da sucessão, ou seja, com a morte, que é transmissão automática da posse dos bens do falecido para os seus herdeiros, e assim, todos os herdeiros, até que se ultime a partilha dos bens eventualmente deixados pelo falecido, ter destes bens. Esta posse se transmite de forma imediata e automática, sem a necessidade de nenhum ato por parte dos herdeiros. 2.1. Princípio da Saisine A este efeito dá-se o nome de ordenamento, este princípio encontra previsão no art. 1.784 do CC: Art. 1.784. Aberta a sucessão testamentários. Veja-se: “Aberta a sucessão” = morte; “transmite-se, desde logo” = imediata e automatic 1 Não confundir “abertura da sucessão” com “abertura de inventá Código Civil, sendo portanto, instituto de direito material e opera “abertura de inventário” é ato procedimental, regulado no CPC, e em nada se relaciona ou condiciona a abertura da sucessão. REVISÃO / HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA Noções Introdutórias (art. 5º, XXX, CF/88) Abertura da Sucessão Princípio da Saisine Momento de Abertura da Sucessão Local de Abertura da Sucessão Espólio e Administração da Herança Espécies de Sucessão: Sucessão Legítima ou Ab Intestato Sucessão Testamentária Legitima x Disponível Noções Introdutórias Retomando, em breviário, as lições passadas na última aula (06/03), temos que o direito das sucessões é tratado no último livro do Código Civil de 2002 ( ) e é o ramo do direito civil que trata da sucessão neste ramo do direito que se estudam noções gerais como herança, testamento, espólio e outros termos relacionados à sucessão decorrente da morte. nclusive, previsão constitucional, encontrando-se plasmado no art. 5º, XXX da CF/88, de forma bastante objetiva, enfatizando a natureza de garantia constitucional de tal direito: “XXX – é garantido o direito de herança”. E diferente não o direito de herança é indissociável das noções de direito de propriedade e sua função social. Abertura da Sucessão A sucessão se abre com a morte1, imediatamente. E para evitar a existência de direitos, deveres e bens sem um titular, a lei cria um efeito que se opera com a abertura da sucessão, ou seja, com a morte, que é transmissão automática da posse dos bens do falecido para os seus herdeiros, e assim, todos os herdeiros, até que se ultime a partilha dos bens eventualmente deixados pelo falecido, ter destes bens. Esta posse se transmite de forma imediata e automática, sem a necessidade de nenhum ato por parte dos herdeiros. Princípio da Saisine se o nome de PRINCÍPIO DA SAISINE (droit de saisine este princípio encontra previsão no art. 1.784 do CC: Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e se: “Aberta a sucessão” = morte; se, desde logo” = imediata e automaticamente Não confundir “abertura da sucessão” com “abertura de inventário”. A abertura da sucessão regula Código Civil, sendo portanto, instituto de direito material e opera-se com a morte, incontinenti. Já a “abertura de inventário” é ato procedimental, regulado no CPC, e em nada se relaciona ou condiciona a DIREITO DAS SUCESSÕES REVISÃO / HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA Retomando, em breviário, as lições passadas na última aula (06/03), temos que o direito das sucessões é tratado no último livro do Código Civil de 2002 (Livro V – Do ) e é o ramo do direito civil que trata da sucessão mortis causa. É neste ramo do direito que se estudam noções gerais como herança, testamento, espólio e outros termos relacionados à sucessão decorrente da morte. O direito à se plasmado no art. 5º, XXX da CF/88, de forma bastante objetiva, enfatizando a natureza de garantia ”. E diferente não o direito de herança é indissociável das noções de direito de , imediatamente. E para evitar a existência de o que se opera com a abertura da sucessão, ou seja, com a morte, que é transmissão automática da posse dos bens do falecido para os seus herdeiros, e assim, todos os herdeiros, até que se ultime a partilha dos bens eventualmente deixados pelo falecido, terão a composse destes bens. Esta posse se transmite de forma imediata e automática, sem a droit de saisine), e em nosso , aos herdeiros legítimos e rio”. A abertura da sucessão regula-se no se com a morte, incontinenti. Já a “abertura de inventário” é ato procedimental, regulado no CPC, e em nada se relaciona ou condiciona a AULA 1 – REVISÃO / HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA Verifica-se, portanto, que nosso sistema adota do Princípio da Saisine, e nas palavras de Anderson Schereiber, “esse imediatismo na transmissão dos bens impede que o patrimônio permaneça por qualquer instante sem titular, o que serve para evitar abusos e conflitos decorrentes do esbulho e heranças abertas” (SCHEREIBER, 2020; p. 1.014). 2.2. Momento de Abertura da Sucessão Já se sabe que a sucessão abre nem sempre o momento da abertura da sucessão é fac tanto, apenas a título de recapitulação, é preciso relembrar as noções de morte à luz do direito civil, notadamente, (i) morte real; (ii) morte presumida sem declaração de ausência (art. 7º, CC); (iii) morte presumida com declar (iv) comoriência (art. 8º, CC). De toda sorte, é fundamental, independente das circunstâncias, precisar o momento da morte, pois é com a abertura da sucessão que se verifica a legislação aplicável, que será aquela vigente a Art. 1.787. Regula a sucessão e a legitimação para suceder a lei vigente ao tempo da abertura daquela. 2.3. Local de Abertura da Sucessão Já o local da abertura da sucessão será aquele em que o falecido tinha seu último domicílio, atentando-se aqui às regras de fixação de domicílio insertas no art. 71 do CC e nas regras de fixação de competência no art. 48 do CPC: Código Civil Art. 1.785. A sucessão abre-se no lugar do último domicílio do falecido. Art. 70. O domicílio da pessoa natura ânimo definitivo. Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas. Código de Processo Civil Art. 48. O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda óbito tenha ocorrido no estrangeiro. Parágrafo único.Se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente: I - o foro de situação dos bens imóveis; II - havendo bens imóveis em foros diferentes, qualquer destes; III - não havendo bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do espólio. 3. Espólio e Administração da Herança Uma vez aberta a sucessão considerados como uma universalidade, cuja posse incumbe aos herdeiros. A esta universalidade, dá-se o nome de espólio, que é o ente despersonalizado ou REVISÃO / HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA se, portanto, que nosso sistema adota do Princípio da Saisine, e nas palavras de Anderson Schereiber, “esse imediatismo na transmissão dos bens impede que o patrimônio permaneça por qualquer instante sem titular, o que serve para evitar usos e conflitos decorrentes do esbulho e heranças abertas” (SCHEREIBER, 2020; p. Momento de Abertura da Sucessão Já se sabe que a sucessão abre-se com a morte, mas é precisso relembrar aqui, que nem sempre o momento da abertura da sucessão é facilmente verificável. E para tanto, apenas a título de recapitulação, é preciso relembrar as noções de morte à luz do direito civil, notadamente, (i) morte real; (ii) morte presumida sem declaração de ausência (art. 7º, CC); (iii) morte presumida com declaração de ausência (art. 22, CC) e (iv) comoriência (art. 8º, CC). De toda sorte, é fundamental, independente das circunstâncias, precisar o momento da morte, pois é com a abertura da sucessão que se verifica a legislação aplicável, que será aquela vigente ao tempo da morte: Art. 1.787. Regula a sucessão e a legitimação para suceder a lei vigente ao tempo da abertura Local de Abertura da Sucessão Já o local da abertura da sucessão será aquele em que o falecido tinha seu último se aqui às regras de fixação de domicílio insertas no art. 71 do CC e nas regras de fixação de competência no art. 48 do CPC: se no lugar do último domicílio do falecido. Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, á domicílio seu qualquer delas. domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda óbito tenha ocorrido no estrangeiro. Parágrafo único. Se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente: o foro de situação dos bens imóveis; havendo bens imóveis em foros diferentes, qualquer destes; veis, o foro do local de qualquer dos bens do espólio. Espólio e Administração da Herança Uma vez aberta a sucessão – repita-se, com a morte – os bens do falecido são considerados como uma universalidade, cuja posse incumbe aos herdeiros. A esta se o nome de espólio, que é o ente despersonalizado ou DIREITO DAS SUCESSÕES REVISÃO / HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA se, portanto, que nosso sistema adota do Princípio da Saisine, e nas palavras de Anderson Schereiber, “esse imediatismo na transmissão dos bens impede que o patrimônio permaneça por qualquer instante sem titular, o que serve para evitar usos e conflitos decorrentes do esbulho e heranças abertas” (SCHEREIBER, 2020; p. se com a morte, mas é precisso relembrar aqui, que ilmente verificável. E para tanto, apenas a título de recapitulação, é preciso relembrar as noções de morte à luz do direito civil, notadamente, (i) morte real; (ii) morte presumida sem declaração de ação de ausência (art. 22, CC) e (iv) comoriência (art. 8º, CC). De toda sorte, é fundamental, independente das circunstâncias, precisar o momento da morte, pois é com a abertura da sucessão que o tempo da morte: Art. 1.787. Regula a sucessão e a legitimação para suceder a lei vigente ao tempo da abertura Já o local da abertura da sucessão será aquele em que o falecido tinha seu último se aqui às regras de fixação de domicílio insertas no art. 71 do CC l é o lugar onde ela estabelece a sua residência com Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o Parágrafo único. Se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente: veis, o foro do local de qualquer dos bens do espólio. os bens do falecido são considerados como uma universalidade, cuja posse incumbe aos herdeiros. A esta se o nome de espólio, que é o ente despersonalizado ou AULA 1 – REVISÃO / HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA despersonificado que encampa todos os direitos, deveres, bens, dívidas, etc., porventura deixados pelo de cujus Art. 1.791. A herança defere-se como um todo unitário, ainda que vários seja Parágrafo único. Até a partilha, o direito dos co herança, será indivisível, e regular A administração da herança regula espólio possui legitimidade judicial ativa e passiva, desde que devidamente representado pelo inventariante (art. 75, VII do CPC). Ao inventariante cabe a administração da herança (art. 1.991, CC), e até que o inventariante assuma este compro 1.797 do CC: Art. 1.991. Desde a assinatura do compromisso até a homologação da partilha, a administração da herança será exercida pelo inventariante. Art. 1.797. Até o compromisso do inventariante, a ad sucessivamente: I - ao cônjuge ou companheiro, se com o outro convivia ao tempo da abertura da sucessão; II - ao herdeiro que estiver na posse e administração dos bens, e, se houver mais de um nessas condições, ao mais velho; III - ao testamenteiro; IV - a pessoa de confiança do juiz, na falta ou escusa das indicadas nos incisos antecedentes, ou quando tiverem de ser afastadas por motivo grave levado ao conhecimento do juiz. Ademais, a lei confere à sucessão aberta a natureza art. 80 do CC, ainda que o falecido somente tenha deixado bens móveis. Significa que uma vez aberta a sucessão, e antes de ultimada a partilha com a transmissão definitiva dos bens aos novos titulares, estes bens, consider por força de lei, natureza de bem imóvel: Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais: (...) II - o direito à sucessão aberta. 4. Espécies de Sucessão São 2 as espécies de sucessão, conforme preconizado no art. 1 Art. 1.786. A sucessão dá-se por lei ou por disposição de última vontade. 4.1. Sucessão Legítima ou É a sucessão que se regula pela lei, usando as regras definidas em lei para verificar quem serão os herdeiros, e como será feita a at um deles. REVISÃO / HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA despersonificado que encampa todos os direitos, deveres, bens, dívidas, etc., de cujus. se como um todo unitário, ainda que vários sejam os herdeiros. Parágrafo único. Até a partilha, o direito dos co-herdeiros, quanto à propriedade e posse da herança, será indivisível, e regular-se-á pelas normas relativas ao condomínio. A administração da herança regula-se pelas normas relativas ao con espólio possui legitimidade judicial ativa e passiva, desde que devidamente representado pelo inventariante (art. 75, VII do CPC). Ao inventariante cabe a administração da herança (art. 1.991, CC), e até que o inventariante assuma este compromisso, a administração é regulada na forma do art. Art. 1.991. Desde a assinatura do compromisso até a homologação da partilha, a administração da herança será exercida pelo inventariante. Art. 1.797. Até o compromisso do inventariante, a administração da herança caberá, ao cônjuge ou companheiro, se com o outro convivia ao tempo da abertura da sucessão; ao herdeiro que estiver na posse e administraçãodos bens, e, se houver mais de um nessas a pessoa de confiança do juiz, na falta ou escusa das indicadas nos incisos antecedentes, ou quando tiverem de ser afastadas por motivo grave levado ao conhecimento do juiz. Ademais, a lei confere à sucessão aberta a natureza jurídica de bem imóvel, conforme art. 80 do CC, ainda que o falecido somente tenha deixado bens móveis. Significa que uma vez aberta a sucessão, e antes de ultimada a partilha com a transmissão definitiva dos bens aos novos titulares, estes bens, considerados enquanto universalidade, tem, por força de lei, natureza de bem imóvel: se imóveis para os efeitos legais: o direito à sucessão aberta. Espécies de Sucessão São 2 as espécies de sucessão, conforme preconizado no art. 1.786 do CC: se por lei ou por disposição de última vontade. Sucessão Legítima ou Ab Intestato É a sucessão que se regula pela lei, usando as regras definidas em lei para verificar quem serão os herdeiros, e como será feita a atribuição do quinhão hereditário a cada DIREITO DAS SUCESSÕES REVISÃO / HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA despersonificado que encampa todos os direitos, deveres, bens, dívidas, etc., m os herdeiros. herdeiros, quanto à propriedade e posse da á pelas normas relativas ao condomínio. se pelas normas relativas ao condomínio, e o espólio possui legitimidade judicial ativa e passiva, desde que devidamente Ao inventariante cabe a administração da herança (art. 1.991, CC), e até que o misso, a administração é regulada na forma do art. Art. 1.991. Desde a assinatura do compromisso até a homologação da partilha, a ministração da herança caberá, ao cônjuge ou companheiro, se com o outro convivia ao tempo da abertura da sucessão; ao herdeiro que estiver na posse e administração dos bens, e, se houver mais de um nessas a pessoa de confiança do juiz, na falta ou escusa das indicadas nos incisos antecedentes, ou quando tiverem de ser afastadas por motivo grave levado ao conhecimento do juiz. jurídica de bem imóvel, conforme art. 80 do CC, ainda que o falecido somente tenha deixado bens móveis. Significa que uma vez aberta a sucessão, e antes de ultimada a partilha com a transmissão definitiva ados enquanto universalidade, tem, .786 do CC: É a sucessão que se regula pela lei, usando as regras definidas em lei para verificar ribuição do quinhão hereditário a cada AULA 1 – REVISÃO / HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA Na sucessão legítima, é obedecida a ordem de vocação hereditária, prevista no art. 1.829 do CC, que organiza uma espécie de “fila indiana”, estabelecendo, entre os herdeiros que sobreviveram ao falecido, qu Art. 1.829. A sucessão legítima defere I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obri parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares; II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge; III - ao cônjuge sobrevivente; IV - aos colaterais. 4.2. Sucessão Testamentária É aquela que decorre da manifestação de última vontade do falecido, ou seja, decorre de testamento, legado ou codicilo, quando o falecido deixa manifestada a destinação que deve ser dada a seu patrimônio. Frisa sofrer limitações, como será visto a seguir. 5. Legítima X Disponível A lei estabelece que descendentes, ascendentes e cônjuge/companheiro herdeiros necessários, também chamados destes herdeiros sobreviver ao para eles, e apenas a metade remanescente poderá ser objeto de testamento. À metade que precisará será reservada aos herdeiros necessários, dá Legítima, e sobre esta, não há liberd dividida entre os herdeiros vocacionados. À metade remanescente, dá Disponível, e esta metade pode ser livremente testada, conforme a vontade do falecido, que portanto, poderá deixar metade d vizinho, caridade, igreja, etc. Art. 1.789. Havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança. Art. 1.845. São herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes e o cônjuge. Art. 1.846. Pertence aos herdeiros necessários, de pleno direito, a metade dos bens da herança, constituindo a legítima. 2 O STF, através dos REs nº 646.721 e 878.694, declarou a inconstitucionalidade do art. 1.790 do CC, que estabelecia uma diferenciação entre o regime sucessório aplicado ao companheiro. Mediante interpretação conforme a constituição, hoje é d forma, afasta-se a aplicação do art. 1.790 do C alguma regra aplicável ao cônjuge, por conseguinte, será aplicada ao companheiro. REVISÃO / HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA Na sucessão legítima, é obedecida a ordem de vocação hereditária, prevista no art. 1.829 do CC, que organiza uma espécie de “fila indiana”, estabelecendo, entre os herdeiros que sobreviveram ao falecido, quais serão chamados a suceder. Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge; ão Testamentária É aquela que decorre da manifestação de última vontade do falecido, ou seja, decorre de testamento, legado ou codicilo, quando o falecido deixa manifestada a destinação que deve ser dada a seu patrimônio. Frisa-se aqui que a liberdade de t sofrer limitações, como será visto a seguir. Legítima X Disponível A lei estabelece que descendentes, ascendentes e cônjuge/companheiro , também chamados reservatários. Isto significa que se algum reviver ao de cujus, metade do patrimônio deverá ser deixado para eles, e apenas a metade remanescente poderá ser objeto de testamento. À metade que precisará será reservada aos herdeiros necessários, dá , e sobre esta, não há liberdade para testar, pois ela ficará reservada para ser dividida entre os herdeiros vocacionados. À metade remanescente, dá , e esta metade pode ser livremente testada, conforme a vontade do falecido, que portanto, poderá deixar metade de seu patrimônio para um amigo, vizinho, caridade, igreja, etc. Art. 1.789. Havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança. Art. 1.845. São herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes e o cônjuge. ertence aos herdeiros necessários, de pleno direito, a metade dos bens da herança, O STF, através dos REs nº 646.721 e 878.694, declarou a inconstitucionalidade do art. 1.790 do CC, que estabelecia uma diferenciação entre o regime sucessório aplicado ao companheiro. Mediante interpretação conforme a constituição, hoje é dado ao companheiro o mesmo tratamento que se dá ao cônjuge. Desta se a aplicação do art. 1.790 do CC, e nas demais regras sucessórias, sempre que constar alguma regra aplicável ao cônjuge, por conseguinte, será aplicada ao companheiro. DIREITO DAS SUCESSÕES REVISÃO / HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA Na sucessão legítima, é obedecida a ordem de vocação hereditária, prevista no art. 1.829 do CC, que organiza uma espécie de “fila indiana”, estabelecendo, entre os ais serão chamados a suceder. aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o gatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver É aquela que decorre da manifestação de última vontade do falecido, ou seja, decorre de testamento, legado ou codicilo, quando o falecido deixa manifestada a destinação se aqui que a liberdade de testar pode A lei estabelece que descendentes, ascendentes e cônjuge/companheiro2são . Isto significa que se algum , metade do patrimônio deverá ser deixado para eles, e apenas a metade remanescente poderá ser objeto de testamento. À metade que precisará será reservada aos herdeiros necessários, dá-se o nome de ade para testar, pois ela ficará reservada para ser dividida entre os herdeiros vocacionados. À metade remanescente, dá-se o nome de , e esta metade pode ser livremente testada, conforme a vontade do e seu patrimônio para um amigo, Art. 1.789. Havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança. Art. 1.845. São herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes e o cônjuge. ertence aos herdeiros necessários, de pleno direito, a metade dos bens da herança, O STF, através dos REs nº 646.721 e 878.694, declarou a inconstitucionalidade do art. 1.790 do CC, que estabelecia uma diferenciação entre o regime sucessório aplicado ao companheiro. Mediante interpretação ado ao companheiro o mesmo tratamento que se dá ao cônjuge. Desta , sempre que constar AULA 1 – REVISÃO / HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA UNIDADE 2: HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE 1. Herança Jacente 1.1 Natureza Jurídica 1.2 Hipóteses de Jacência 1.3 Procedimento 2. Herança Vacante 2.1. Declaração de Vacância 2.2. Efeitos da Declaração de Vacância 2.3. Delação Definitiva dos Bens Vagos ao Ente Público 3. Declaração Sumária de Vacância 4. Direito dos Credores do Renunciante 1. Herança Jacente Conforme já verificado neste forma do testamento (art. 1.786 CC). No entanto, há hipóteses em que o falecido pode não ter deixado nenhum parente sucessível, tampouco testamento, e nestes casos, os bens ficam vagos, pois não há ninguém em favor de quem (art. 1.784 CC). A estes bens vagos, atribui 1.1. Natureza Jurídica A herança jacente não possui personalidade, tampouco considera autônomo, justamente por ser acéfalo. É portanto, um atual. Todavia, nosso sistema não comporta patrimônio sem titular, e a esta herança “acéfala” deve ser dada uma destinação. Assim sendo, a lei estabelece o procedimento a ser adotado nos casos de jacência. 1.2. Hipóteses de Jacência As hipóteses de jacência estão previstas em lei, no art. 1.819 do CC: Art. 1.819. Falecendo alguém conhecido, os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. Frisa-se que herdeiro notoriamente conhecido são aqueles presentes no lugar em que se abre a sucessão, e que poderiam ser facilmente localizados por serem conhe de todos. 1.3. Procedimento O procedimento a ser adotado nos casos de herança jacente está previsto no CPC, nos arts. 738 e seguintes. Nestes casos, como não há herdeiros para promover a arrecadação dos bens, esta arrecadação é feita pela autoridade jud tanto, nomeará um curador: Art. 738. Nos casos em que a lei considere jacente a herança, o juiz em cuja comarca tiver domicílio o falecido procederá imediatamente à arrecadação dos respectivos bens. REVISÃO / HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA UNIDADE 2: HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE Natureza Jurídica Hipóteses de Jacência ação de Vacância 2.2. Efeitos da Declaração de Vacância 2.3. Delação Definitiva dos Bens Vagos ao Ente Público 3. Declaração Sumária de Vacância 4. Direito dos Credores do Renunciante neste material, a sucessão pode se dar na forma da lei ou na forma do testamento (art. 1.786 CC). No entanto, há hipóteses em que o falecido pode não ter deixado nenhum parente sucessível, tampouco testamento, e nestes casos, os bens ficam vagos, pois não há ninguém em favor de quem operar os efeitos da Saisine (art. 1.784 CC). A estes bens vagos, atribui-se o status de herança jacente. A herança jacente não possui personalidade, tampouco considera autônomo, justamente por ser acéfalo. É portanto, um estado de herança sem dono Todavia, nosso sistema não comporta patrimônio sem titular, e a esta herança “acéfala” deve ser dada uma destinação. Assim sendo, a lei estabelece o procedimento a ser adotado nos casos de jacência. Hipóteses de Jacência As hipóteses de jacência estão previstas em lei, no art. 1.819 do CC: Art. 1.819. Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente , os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração urador, até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua se que herdeiro notoriamente conhecido são aqueles presentes no lugar em que se abre a sucessão, e que poderiam ser facilmente localizados por serem conhe O procedimento a ser adotado nos casos de herança jacente está previsto no CPC, nos arts. 738 e seguintes. Nestes casos, como não há herdeiros para promover a arrecadação dos bens, esta arrecadação é feita pela autoridade judiciária, que, para tanto, nomeará um curador: Art. 738. Nos casos em que a lei considere jacente a herança, o juiz em cuja comarca tiver domicílio o falecido procederá imediatamente à arrecadação dos respectivos bens. DIREITO DAS SUCESSÕES REVISÃO / HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA ode se dar na forma da lei ou na forma do testamento (art. 1.786 CC). No entanto, há hipóteses em que o falecido pode não ter deixado nenhum parente sucessível, tampouco testamento, e nestes casos, os operar os efeitos da Saisine se o status de herança jacente. A herança jacente não possui personalidade, tampouco considera-se patrimônio estado de herança sem dono Todavia, nosso sistema não comporta patrimônio sem titular, e a esta herança “acéfala” deve ser dada uma destinação. Assim sendo, a lei estabelece o procedimento sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente , os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração urador, até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua se que herdeiro notoriamente conhecido são aqueles presentes no lugar em que se abre a sucessão, e que poderiam ser facilmente localizados por serem conhecidos O procedimento a ser adotado nos casos de herança jacente está previsto no CPC, nos arts. 738 e seguintes. Nestes casos, como não há herdeiros para promover a iciária, que, para Art. 738. Nos casos em que a lei considere jacente a herança, o juiz em cuja comarca tiver domicílio o falecido procederá imediatamente à arrecadação dos respectivos bens. AULA 1 – REVISÃO / HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA Art. 739. A herança jacente ficará s curador até a respectiva entrega ao sucessor legalmente habilitado ou até a declaração de vacância. § 1º Incumbe ao curador: I - representar a herança em juízo ou fora dele, com intervenção do Ministério P II - ter em boa guarda e conservação os bens arrecadados e promover a arrecadação de outros porventura existentes; III - executar as medidas conservatórias dos direitos da herança; IV - apresentar mensalmente ao juiz balancete da receita e da despe V - prestar contas ao final de sua gestão. § 2º Aplica-se ao curador o disposto nos Após a arrecadação dos bens, é preciso oportunizar o aparecimento de eventuais herdeiros até então não conhecidos, o que faz através da publicação de também na forma da lei processual: Art. 741. Ultimada a arrecadação, o juiz mandará expedir edital mundial de computadores, no sítio do tribunal a que estiver vinculado o juízo e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, onde permanecerá por 3 (três) meses, ou, não havendo sítio, no órgão oficial e na imprensa da comarca, por 3 (três) vezes com intervalos de 1 (um) mês, para que os sucessores do falecido venham a habilitar contado da primeira publicação. § 1º Verificada a existência de sucessor ou de testamenteiro em lugar certo, far citação, sem prejuízo do edital. § 2º Quando o falecidofor estrangeiro, será também comunicado o fato à autoridade consular. § 3º Julgada a habilitação do herdeiro, reconhecida a qualidade do testamenteiro ou provada a identidade do cônjuge ou companheiro, a arrecadação converter § 4º Os credores da herança poderão habilitar cobrança. Se após a publicação do primeiro edital decorrer 1 ano, a declarada vacante. 2. Herança Vacante 2.1. Declaração de Vacância Conforme verificado, falecendo alguém sem deixar testamento ou herdeiros notoriamente conhecidos, a her sucessores, a autoridade judiciária promove a arrecadação dos bens através de curador nomeado para tal finalidade. Após a arrecadação, de modo a oportunizar que eventuais herdeiros apareçam, a lei determi publicizar esta situação. Mas esta situação não pode perdurar indefinidamente, e a lei estabelece como limite temporal o interregno de 1 ano contado da primeira publicação de edital. Se decorrido este interregno, herdei é então declarada vacante, consoante art. 1.820 do CC: Art. 1.820. Praticadas as diligências de arrecadação e ultimado o inventário, serão expedidos editais na forma da lei processual, e, decorrido um ano de sua primeira publi haja herdeiro habilitado, ou penda habilitação, será a herança declarada vacante. REVISÃO / HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA Art. 739. A herança jacente ficará sob a guarda, a conservação e a administração de um curador até a respectiva entrega ao sucessor legalmente habilitado ou até a declaração de representar a herança em juízo ou fora dele, com intervenção do Ministério P ter em boa guarda e conservação os bens arrecadados e promover a arrecadação de outros executar as medidas conservatórias dos direitos da herança; apresentar mensalmente ao juiz balancete da receita e da despesa; prestar contas ao final de sua gestão. se ao curador o disposto nos arts. 159 a 161 . Após a arrecadação dos bens, é preciso oportunizar o aparecimento de eventuais herdeiros até então não conhecidos, o que faz através da publicação de também na forma da lei processual: Ultimada a arrecadação, o juiz mandará expedir edital, que será publicado na rede mundial de computadores, no sítio do tribunal a que estiver vinculado o juízo e na plataforma Nacional de Justiça, onde permanecerá por 3 (três) meses, ou, não havendo sítio, no órgão oficial e na imprensa da comarca, por 3 (três) vezes com intervalos de 1 (um) mês, para que os sucessores do falecido venham a habilitar-se no prazo de 6 (seis) meses contado da primeira publicação. § 1º Verificada a existência de sucessor ou de testamenteiro em lugar certo, far citação, sem prejuízo do edital. § 2º Quando o falecido for estrangeiro, será também comunicado o fato à autoridade consular. Julgada a habilitação do herdeiro, reconhecida a qualidade do testamenteiro ou provada a identidade do cônjuge ou companheiro, a arrecadação converter-se-á em inventário. § 4º Os credores da herança poderão habilitar-se como nos inventários ou propor a açã Se após a publicação do primeiro edital decorrer 1 ano, a herança então será Declaração de Vacância Conforme verificado, falecendo alguém sem deixar testamento ou herdeiros notoriamente conhecidos, a herança é considerada jacente, e então, na ausência de sucessores, a autoridade judiciária promove a arrecadação dos bens através de curador nomeado para tal finalidade. Após a arrecadação, de modo a oportunizar que eventuais herdeiros apareçam, a lei determina a publicação de editais, visando Mas esta situação não pode perdurar indefinidamente, e a lei estabelece como limite temporal o interregno de 1 ano contado da primeira publicação de edital. Se decorrido este interregno, herdeiro algum aparecer, a herança é então declarada vacante, consoante art. 1.820 do CC: Art. 1.820. Praticadas as diligências de arrecadação e ultimado o inventário, serão expedidos editais na forma da lei processual, e, decorrido um ano de sua primeira publi haja herdeiro habilitado, ou penda habilitação, será a herança declarada vacante. DIREITO DAS SUCESSÕES REVISÃO / HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA ob a guarda, a conservação e a administração de um curador até a respectiva entrega ao sucessor legalmente habilitado ou até a declaração de representar a herança em juízo ou fora dele, com intervenção do Ministério Público; ter em boa guarda e conservação os bens arrecadados e promover a arrecadação de outros Após a arrecadação dos bens, é preciso oportunizar o aparecimento de eventuais herdeiros até então não conhecidos, o que faz através da publicação de editais, , que será publicado na rede mundial de computadores, no sítio do tribunal a que estiver vinculado o juízo e na plataforma Nacional de Justiça, onde permanecerá por 3 (três) meses, ou, não havendo sítio, no órgão oficial e na imprensa da comarca, por 3 (três) vezes com intervalos de 1 se no prazo de 6 (seis) meses § 1º Verificada a existência de sucessor ou de testamenteiro em lugar certo, far-se-á a sua § 2º Quando o falecido for estrangeiro, será também comunicado o fato à autoridade consular. Julgada a habilitação do herdeiro, reconhecida a qualidade do testamenteiro ou provada a á em inventário. se como nos inventários ou propor a ação de herança então será Conforme verificado, falecendo alguém sem deixar testamento ou herdeiros ança é considerada jacente, e então, na ausência de sucessores, a autoridade judiciária promove a arrecadação dos bens através de curador nomeado para tal finalidade. Após a arrecadação, de modo a oportunizar que na a publicação de editais, visando Mas esta situação não pode perdurar indefinidamente, e a lei estabelece como limite temporal o interregno de 1 ano contado da primeira ro algum aparecer, a herança Art. 1.820. Praticadas as diligências de arrecadação e ultimado o inventário, serão expedidos editais na forma da lei processual, e, decorrido um ano de sua primeira publicação, sem que haja herdeiro habilitado, ou penda habilitação, será a herança declarada vacante. AULA 1 – REVISÃO / HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA Assim também preconiza a lei processual: Art. 743. Passado 1 (um) ano da primeira publicação do edital e não havendo herdeiro habilitado nem habilitação pen § 1º Pendendo habilitação, a vacância será declarada pela mesma sentença que a julgar improcedente, aguardando-se, no caso de serem diversas as habilitações, o julgamento da última. § 2º Transitada em julgado a sent herdeiros e os credores só poderão reclamar o seu direito por ação direta. Portanto, verifica-se que toda herança vacante já foi jacente um dia, e jacência não se confunde com vacância, sendo a pr segunda. 2.2. Efeitos da Declaração de Vacância A declaração de vacância produz alguns efeitos bem acentuados, a saber: a) Coloca fim à jacência; b) Gera a certeza jurídica de que o patrimônio não possui um titular c) Afasta da sucessão os herdeiros colaterais Com efeito, até a declaração de vacância, quando a herança ainda é tida por jacente, quaisquer herdeiros que tomem conhecimento da situação podem habilitar descendentes, ascendentes, cônjuge/companheiro, colaterais. de vacância, eventuais herdeiros colaterais ficam peremptoriamente afastados da sucessão. Art. 1.822. (...) Parágrafo único. Não se habilitando até a declaração de vacância, os colaterais ficarão excluídos da sucessão. 2.3. Delação Definitiva ao Ente Público Com a declaração de vacância, os bens são transferidos ao ente público, que passará a ter a propriedade resolúvel dos mesmos, sem prejuízo do direito de eventuais herdeiros que venham a reclamar o patrimônio (à exceção dos colaterai Todavia, eventuais herdeiros que somente apareçam após a declaração de vacância não mais poderão reclamar sua parte incidentalmente, através de habilitação, e sim através de ação autônoma. Mas mesmo aqui a situação não pode permanecer i qualquer distorçãoneste sentido, estabelece um prazo de 5 anos, contados da abertura da sucessão (morte). Passados 5 anos a partir da morte do autor da herança, os bens passarão definitivamente para a propriedade do en detinha tão somente a propriedade resolúvel). Art. 1.822. A declaração de vacância da herança não prejudicará os herdeiros que legalmente se habilitarem; mas, decorridos REVISÃO / HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA Assim também preconiza a lei processual: Art. 743. Passado 1 (um) ano da primeira publicação do edital e não havendo herdeiro habilitado nem habilitação pendente, será a herança declarada vacante. § 1º Pendendo habilitação, a vacância será declarada pela mesma sentença que a julgar se, no caso de serem diversas as habilitações, o julgamento da § 2º Transitada em julgado a sentença que declarou a vacância, o cônjuge, o companheiro, os herdeiros e os credores só poderão reclamar o seu direito por ação direta. se que toda herança vacante já foi jacente um dia, e jacência não se confunde com vacância, sendo a primeira uma fase do processo que antecede a Efeitos da Declaração de Vacância A declaração de vacância produz alguns efeitos bem acentuados, a saber: Coloca fim à jacência; Gera a certeza jurídica de que o patrimônio não possui um titular a sucessão os herdeiros colaterais Com efeito, até a declaração de vacância, quando a herança ainda é tida por jacente, quaisquer herdeiros que tomem conhecimento da situação podem habilitar descendentes, ascendentes, cônjuge/companheiro, colaterais. Mas após a declaração de vacância, eventuais herdeiros colaterais ficam peremptoriamente afastados da Parágrafo único. Não se habilitando até a declaração de vacância, os colaterais ficarão nitiva ao Ente Público Com a declaração de vacância, os bens são transferidos ao ente público, que passará a ter a propriedade resolúvel dos mesmos, sem prejuízo do direito de eventuais herdeiros que venham a reclamar o patrimônio (à exceção dos colaterai Todavia, eventuais herdeiros que somente apareçam após a declaração de vacância não mais poderão reclamar sua parte incidentalmente, através de habilitação, e sim através de ação autônoma. Mas mesmo aqui a situação não pode permanecer indefinidamente, e a lei, para evitar qualquer distorção neste sentido, estabelece um prazo de 5 anos, contados da abertura da sucessão (morte). Passados 5 anos a partir da morte do autor da herança, os bens passarão definitivamente para a propriedade do ente público (que até então detinha tão somente a propriedade resolúvel). Art. 1.822. A declaração de vacância da herança não prejudicará os herdeiros que legalmente se habilitarem; mas, decorridos cinco anos da abertura da sucessão, os bens arrecadados DIREITO DAS SUCESSÕES REVISÃO / HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA Art. 743. Passado 1 (um) ano da primeira publicação do edital e não havendo herdeiro § 1º Pendendo habilitação, a vacância será declarada pela mesma sentença que a julgar se, no caso de serem diversas as habilitações, o julgamento da ença que declarou a vacância, o cônjuge, o companheiro, os se que toda herança vacante já foi jacente um dia, e jacência não se imeira uma fase do processo que antecede a A declaração de vacância produz alguns efeitos bem acentuados, a saber: Gera a certeza jurídica de que o patrimônio não possui um titular Com efeito, até a declaração de vacância, quando a herança ainda é tida por jacente, quaisquer herdeiros que tomem conhecimento da situação podem habilitar-se – Mas após a declaração de vacância, eventuais herdeiros colaterais ficam peremptoriamente afastados da Parágrafo único. Não se habilitando até a declaração de vacância, os colaterais ficarão Com a declaração de vacância, os bens são transferidos ao ente público, que passará a ter a propriedade resolúvel dos mesmos, sem prejuízo do direito de eventuais herdeiros que venham a reclamar o patrimônio (à exceção dos colaterais, já excluídos). Todavia, eventuais herdeiros que somente apareçam após a declaração de vacância não mais poderão reclamar sua parte incidentalmente, através de habilitação, e sim ndefinidamente, e a lei, para evitar qualquer distorção neste sentido, estabelece um prazo de 5 anos, contados da abertura da sucessão (morte). Passados 5 anos a partir da morte do autor da herança, te público (que até então Art. 1.822. A declaração de vacância da herança não prejudicará os herdeiros que legalmente os bens arrecadados AULA 1 – REVISÃO / HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA passarão ao domínio do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando- (...) 3. Declaração Sumária de Vacância Além das hipóteses de jacência previstas e testamento ou herdeiros notoriamente conhecidos herdeiros eventualmente existentes renunciarem à herança, repudiando assim sua participação na sucessão. Se a inexistência de herdeiros se der não pela sua inexistência, mas sim porque todos aqueles existentes não o quiseram suceder, não haverá necessidade de se percorrer o procedimento de jacência, com a publicação dos editais e espera do interregno de 1 ano. Neste caso, é possí sumariamente a declaração de vacância: Art. 1.823. Quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança, será esta desde logo declarada vacante. 4. Direito dos Credores Outrossim sim, há que se ressaltar do falecido habilitem seus créditos, de modo a satisfazer as dívidas do falecido: Art. 1.821. É assegurado aos credores o direito de pedir o pagamento das dívidas reconhecidas, nos limites das forças da herança. REVISÃO / HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA sarão ao domínio do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas se ao domínio da União quando situados em território federal. Declaração Sumária de Vacância Além das hipóteses de jacência previstas em lei e já vistas até aqui – testamento ou herdeiros notoriamente conhecidos – há ainda a possibilidade todos os herdeiros eventualmente existentes renunciarem à herança, repudiando assim sua herdeiros se der não pela sua inexistência, mas sim porque todos aqueles existentes não o quiseram suceder, não haverá necessidade de se percorrer o procedimento de jacência, com a publicação dos editais e espera do interregno de 1 ano. Neste caso, é possível, desde já, e após a arrecadação, promover sumariamente a declaração de vacância: Art. 1.823. Quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança, será esta desde logo Direito dos Credores Outrossim sim, há que se ressaltar que a lei também permite que eventuais credores do falecido habilitem seus créditos, de modo a satisfazer as dívidas do falecido: Art. 1.821. É assegurado aos credores o direito de pedir o pagamento das dívidas reconhecidas, ança. DIREITO DAS SUCESSÕES REVISÃO / HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA sarão ao domínio do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas se ao domínio da União quando situados em território federal. – inexistência de há ainda a possibilidade todos os herdeiros eventualmente existentes renunciarem à herança, repudiando assim sua herdeiros se der não pela sua inexistência, mas sim porque todos aqueles existentes não o quiseram suceder, não haverá necessidade de se percorrer o procedimento de jacência, com a publicação dos editais e espera do interregno de 1 vel, desde já, e após a arrecadação, promover-se Art. 1.823. Quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança, será esta desde logo que a lei também permite que eventuais credores do falecido habilitem seus créditos, de modo a satisfazer as dívidas do falecido: Art. 1.821. É assegurado aos credores o direito de pedir o pagamento das dívidas reconhecidas, AULA 1 – REVISÃO/ HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA UNIDADE 3: ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA 1. Aceitação da Herança 1.1. Características do Ato Jurídico de Aceitação 1.2. Modalidades de Aceitação: a) expressa b) tácita c) presumida 2. Renúncia da Herança 2.1. Características do Ato Jurídic 2.2. Ato Jurídico Solene a) instrumento público b) termo nos autos 2.3. Requisitos para a renúncia 2.4. Efeitos da Renúncia a) Retroação à data da abertura da sucessão b) Direito de Acrescer aos demais herdeiros c) Exclusão dos herdei 2.5. Direito dos Credores do Reunciante 1. Aceitação da Herança O fato de a lei eleger alguém à categoria de herdeiro sucessível, não significa que este herdeiro esteja obrigado a herdar. Diante disto, importante verificar as diferentes modalidades de aceitação e seus efeitos. Vejamos, pois. Como já visto, por força da Saisine, uma vez aberta a sucessão (com a morte), desde já opera-se a transmissão dos bens para a posse dos herdeiros. A aceitação da herança é então o ato do herdeiro qu Art. 1.804. Aceita a herança, torna abertura da sucessão. Parágrafo único. A transmissão tem herança. 1.1. Características do Ato Jurídico de Aceitação Trata-se de ato unilateral convalidação por outrem. Além disso, como visto, uma vez aberta a sucessão, os bens do de cujus são considerados enquanto universalidade de disso, a aceitação é também Trata-se ainda de ato incondicional se pode, por exemplo, condicionar a aceitação à verificação Art. 1.808. Não se pode aceitar ou renunciar a herança em parte, sob condição ou a termo. (...) REVISÃO / HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA UNIDADE 3: ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA Aceitação da Herança Características do Ato Jurídico de Aceitação Modalidades de Aceitação: c) presumida 2. Renúncia da Herança 2.1. Características do Ato Jurídico de Renúncia 2.2. Ato Jurídico Solene a) instrumento público b) termo nos autos Requisitos para a renúncia 2.4. Efeitos da Renúncia a) Retroação à data da abertura da sucessão b) Direito de Acrescer aos demais herdeiros c) Exclusão dos herdeiros do renunciante 2.5. Direito dos Credores do Reunciante Aceitação da Herança O fato de a lei eleger alguém à categoria de herdeiro sucessível, não significa que este herdeiro esteja obrigado a herdar. Diante disto, importante verificar as diferentes modalidades de aceitação e seus efeitos. Vejamos, pois. já visto, por força da Saisine, uma vez aberta a sucessão (com a morte), desde já se a transmissão dos bens para a posse dos herdeiros. A aceitação da herança é então o ato do herdeiro que confirma a transmissão da herança. Art. 1.804. Aceita a herança, torna-se definitiva a sua transmissão ao herdeiro, desde a Parágrafo único. A transmissão tem-se por não verificada quando o herdeiro renuncia à icas do Ato Jurídico de Aceitação ato unilateral de titularidade do herdeiro, que prescinde de qualquer convalidação por outrem. Além disso, como visto, uma vez aberta a sucessão, os bens são considerados enquanto universalidade de bens (espólio), e diante disso, a aceitação é também ato indivisível: ou se aceita tudo, ou não se aceita nada. ato incondicional, devendo ser praticada pura e simplesmente. Não se pode, por exemplo, condicionar a aceitação à verificação de inexistência de dívidas. Art. 1.808. Não se pode aceitar ou renunciar a herança em parte, sob condição ou a termo. DIREITO DAS SUCESSÕES REVISÃO / HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA O fato de a lei eleger alguém à categoria de herdeiro sucessível, não significa que este herdeiro esteja obrigado a herdar. Diante disto, importante verificar as diferentes já visto, por força da Saisine, uma vez aberta a sucessão (com a morte), desde já se a transmissão dos bens para a posse dos herdeiros. A aceitação da herança é se definitiva a sua transmissão ao herdeiro, desde a se por não verificada quando o herdeiro renuncia à de titularidade do herdeiro, que prescinde de qualquer convalidação por outrem. Além disso, como visto, uma vez aberta a sucessão, os bens bens (espólio), e diante : ou se aceita tudo, ou não se aceita nada. , devendo ser praticada pura e simplesmente. Não de inexistência de dívidas. Art. 1.808. Não se pode aceitar ou renunciar a herança em parte, sob condição ou a termo. AULA 1 – REVISÃO / HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA É, portanto, a aceitação, o ato pelo qual o herdeiro manifesta livremente a vontade de receber a herança que lhe é transmitida. 1.2. Modalidades de Aceitação A aceitação pode operar presumida. A aceitação expressa é aquela feita por declaração escrita, em que o herdeiro, expressamente, exprime a sua vontade de aceitar a herança A aceitação tácita é aquela em que, embora o herdeiro não faça menção expressa, passa a se comportar como herdeiro. Mas a própria lei faz ressalvas quanto a determinados atos que se praticados pelos herdeiros, não importarão em a herdeiro providenciar o funeral do autor da herança. Tal comportamento demonstra se estar muito mais ligado à garantia da dignidade do falecido, do que com a vontade de herdar efetivamente, e portanto, não é caracterização de aceitação tácita. Por outro lado, se o herdeiro providenciar a contratação de advogado para a abertura de inventário, ou se providencia as certidões necessárias para a arrecadação dos bens, tal comportamento já denota a vontade de herdar, e é portanto considerado como ato de aceitação tácita. Art. 1.805. A aceitação da herança, quando tácita, há de resultar tão-somente de atos próprios da qualidade de herdeiro. § 1º Não exprimem aceitação de herança os atos oficiosos, como o funeral do finado, os meramente conservatórios, ou os de administração e guarda provisória. § 2º Não importa igualmente aceitação a cessão gratuita, pura e simples, da herança, aos demais co-herdeiros. Já na aceitação presumida sucessão, um dos eventuais herdeiros mantenha expressamente sua aceitação (modalidade expressa), tampouco comportando como herdeiro (modalidade tácita). Neste caso, é de interesse dos demais herdeiros perquirir se o herdeiro inerte irá ou não aceitar, pois a depender disso, alterar por completo a divisão dos quinhões hereditários. Assim sendo, os demais herdeiros providenciam, nos autos do inventário, a intimação do herdeiro inerte para que manifeste sua aceitação ou eventual renúncia. Se intimado a manifestar permanece silente por prazo não superior a 30 dias a contar de sua intimação, presume-se que tenha ace mesmo após sua válida intimação, é tido como aceitação presumida. Art. 1.807. O interessado em que o herdeiro declare se aceita, ou não, a herança, poderá, vinte dias após aberta a sucessão, req nele, se pronunciar o herdeiro, sob pena de se haver a herança por aceita. REVISÃO / HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA É, portanto, a aceitação, o ato pelo qual o herdeiro manifesta livremente a vontade de receber a herança que lhe é transmitida. Modalidades de Aceitação A aceitação pode operar-se de diferentes formas: (i) expressa; (ii) tácita; (iii) é aquela feita por declaração escrita, em que o herdeiro, expressamente, exprime a sua vontade de aceitar a herança que lhe é transmitida. é aquela em que, embora o herdeiro não faça menção expressa, passa a se comportar como herdeiro. Mas a própria lei faz ressalvas quanto a determinados atos que se praticados pelos herdeiros, não importarão em aceitação tácita, como por exemplo, o fato de um herdeiro providenciar o funeral do autor da herança. Tal comportamento demonstra se estar muito mais ligado à garantia da dignidade do falecido, do que com a vontade de herdar efetivamente, e portanto, não é considerado suficiente para a caracterização de aceitação tácita. Por outro lado, se o herdeiro providenciar a contratação de advogadopara a abertura de inventário, ou se providencia as certidões necessárias para a arrecadação dos bens, já denota a vontade de herdar, e é portanto considerado como ato Art. 1.805. A aceitação da herança, quando expressa, faz-se por declaração escrita; quando somente de atos próprios da qualidade de herdeiro. § 1º Não exprimem aceitação de herança os atos oficiosos, como o funeral do finado, os meramente conservatórios, ou os de administração e guarda provisória. § 2º Não importa igualmente aceitação a cessão gratuita, pura e simples, da herança, aos aceitação presumida, é preciso verificar uma situação em que, com a abertura da sucessão, um dos eventuais herdeiros mantenha-se inerte, não declarando expressamente sua aceitação (modalidade expressa), tampouco comportando eiro (modalidade tácita). Neste caso, é de interesse dos demais herdeiros perquirir se o herdeiro inerte irá ou não aceitar, pois a depender disso, alterar por completo a divisão dos quinhões hereditários. Assim sendo, os demais herdeiros m, nos autos do inventário, a intimação do herdeiro inerte para que manifeste sua aceitação ou eventual renúncia. Se intimado a manifestar permanece silente por prazo não superior a 30 dias a contar de sua intimação, se que tenha aceitado a herança. Atenção: neste caso, o silêncio do herdeiro mesmo após sua válida intimação, é tido como aceitação presumida. Art. 1.807. O interessado em que o herdeiro declare se aceita, ou não, a herança, poderá, vinte dias após aberta a sucessão, requerer ao juiz prazo razoável, não maior de trinta dias, para, nele, se pronunciar o herdeiro, sob pena de se haver a herança por aceita. DIREITO DAS SUCESSÕES REVISÃO / HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA É, portanto, a aceitação, o ato pelo qual o herdeiro manifesta livremente a vontade de se de diferentes formas: (i) expressa; (ii) tácita; (iii) é aquela feita por declaração escrita, em que o herdeiro, que lhe é transmitida. é aquela em que, embora o herdeiro não faça menção expressa, Mas a própria lei faz ressalvas quanto a determinados atos que se praticados pelos ceitação tácita, como por exemplo, o fato de um herdeiro providenciar o funeral do autor da herança. Tal comportamento demonstra- se estar muito mais ligado à garantia da dignidade do falecido, do que com a vontade considerado suficiente para a Por outro lado, se o herdeiro providenciar a contratação de advogado para a abertura de inventário, ou se providencia as certidões necessárias para a arrecadação dos bens, já denota a vontade de herdar, e é portanto considerado como ato se por declaração escrita; quando § 1º Não exprimem aceitação de herança os atos oficiosos, como o funeral do finado, os § 2º Não importa igualmente aceitação a cessão gratuita, pura e simples, da herança, aos , é preciso verificar uma situação em que, com a abertura da se inerte, não declarando expressamente sua aceitação (modalidade expressa), tampouco comportando-se eiro (modalidade tácita). Neste caso, é de interesse dos demais herdeiros perquirir se o herdeiro inerte irá ou não aceitar, pois a depender disso, alterar-se-ia por completo a divisão dos quinhões hereditários. Assim sendo, os demais herdeiros m, nos autos do inventário, a intimação do herdeiro inerte para que manifeste sua aceitação ou eventual renúncia. Se intimado a manifestar-se, o herdeiro permanece silente por prazo não superior a 30 dias a contar de sua intimação, itado a herança. Atenção: neste caso, o silêncio do herdeiro Art. 1.807. O interessado em que o herdeiro declare se aceita, ou não, a herança, poderá, vinte uerer ao juiz prazo razoável, não maior de trinta dias, para, AULA 1 – REVISÃO / HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA E uma vez aceita a herança, independente da modalidade, o ato jurídico é irretratável e irrevogável: Art. 1.812. São irrevogáveis os atos de aceitação ou de renúncia da herança. 2. Renúncia da Herança O herdeiro sucessível não é obrigado a aceitar, podendo renunciar à herança, por ato de livre vontade imotivada. Por exemplo, o bem objeto da herança pode estar em ruína, ou pode não ser vantajoso do ponto de vista fiscal, ou ainda, pode o falecido ter deixado tantas dívidas ao ponto de esvaziar por completo seus ativos. Fato é, que a renúncia independe de motivos, e o herdeiro pode simplesmente renunciar porque o quer. 2.1. Características do Ato Jurídico de Renúncia O ato jurídico de renúncia da herança é ato unilateral, indivisível, incondicional, irretratável e irrevogável, assim como a aceitação. 2.2. Ato jurídico Solene Todavia, diversamente da aceitação que pode ser verifica de presumidamente, a renúncia é ato jurídico solene, o que significa que apenas se pode praticá-la nas formas previstas em lei, conforme art. 1.806 do CC: a) Instrumento público b) Termo nos autos Art. 1.806. A renúncia da herança deve constar termo judicial. Ou seja, apenas se pode praticar a renúncia por escritura pública lavrada em Cartório, ou então, por termo nos autos do inventário, quando o herdeiro intimado a manifestar-se, vaticina sua renúncia. expressa, e jamais se presume. 2.3. Requisitos para a Renúncia Para que a renúncia seja considerada válida e apta a produzir todos os seus efeitos, necessário que se observem alguns requisitos, a saber: - Capacidade Jurídica do Renunciante - Sucessão aberta (é nula a renúncia praticada antes da morte) - Forma prescrita em lei (ato solene) - Impossibilidade de repúdio parcial (é sempre um tudo ou nada) - Não é válida de praticada após a aceitação tácita ou presumid também é irretratável) - Se o renunciante for casado, precisará de outorga marital Quanto ao último requisito da outorga marital, ele decorre de uma interpretação sistêmica da lei, com a aplicação conjunta do art. 80, II c/c art. 1.6 Explica-se: a lei, no art. 80, II do CC, confere à sucessão aberta a natureza de bem imóvel; e no art. 1.647, I, exige REVISÃO / HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA E uma vez aceita a herança, independente da modalidade, o ato jurídico é irretratável irrevogáveis os atos de aceitação ou de renúncia da herança. Renúncia da Herança O herdeiro sucessível não é obrigado a aceitar, podendo renunciar à herança, por ato de livre vontade imotivada. Por exemplo, o bem objeto da herança pode estar em pode não ser vantajoso do ponto de vista fiscal, ou ainda, pode o falecido ter deixado tantas dívidas ao ponto de esvaziar por completo seus ativos. Fato é, que a renúncia independe de motivos, e o herdeiro pode simplesmente renunciar porque o terísticas do Ato Jurídico de Renúncia O ato jurídico de renúncia da herança é ato unilateral, indivisível, incondicional, irretratável e irrevogável, assim como a aceitação. Ato jurídico Solene Todavia, diversamente da aceitação que pode ser verifica de forma tácita ou até presumidamente, a renúncia é ato jurídico solene, o que significa que apenas se pode la nas formas previstas em lei, conforme art. 1.806 do CC: Instrumento público Art. 1.806. A renúncia da herança deve constar expressamente de instrumento público ou Ou seja, apenas se pode praticar a renúncia por escritura pública lavrada em Cartório, ou então, por termo nos autos do inventário, quando o herdeiro intimado a se, vaticina sua renúncia. Ou seja, a renúncia apenas se pratica de forma expressa, e jamais se presume. Requisitos para a Renúncia Para que a renúncia seja considerada válida e apta a produzir todos os seus efeitos, necessário que se observem alguns requisitos, a saber: de Jurídica do Renunciante Sucessão aberta (é nula a renúncia praticada antes da morte) Forma prescrita em lei (ato solene) Impossibilidade de repúdio parcial (é sempre um tudo ou nada) Não é válida de praticada após a aceitação tácita ou presumida (já que a aceitação Se o renunciante for casado, precisará de outorga marital Quantoao último requisito da outorga marital, ele decorre de uma interpretação sistêmica da lei, com a aplicação conjunta do art. 80, II c/c art. 1.647, I, ambos do CC. se: a lei, no art. 80, II do CC, confere à sucessão aberta a natureza de bem imóvel; e no art. 1.647, I, exige-se a vênia conjugal em todos os regimes de bem DIREITO DAS SUCESSÕES REVISÃO / HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA E uma vez aceita a herança, independente da modalidade, o ato jurídico é irretratável O herdeiro sucessível não é obrigado a aceitar, podendo renunciar à herança, por ato de livre vontade imotivada. Por exemplo, o bem objeto da herança pode estar em pode não ser vantajoso do ponto de vista fiscal, ou ainda, pode o falecido ter deixado tantas dívidas ao ponto de esvaziar por completo seus ativos. Fato é, que a renúncia independe de motivos, e o herdeiro pode simplesmente renunciar porque o O ato jurídico de renúncia da herança é ato unilateral, indivisível, incondicional, forma tácita ou até presumidamente, a renúncia é ato jurídico solene, o que significa que apenas se pode expressamente de instrumento público ou Ou seja, apenas se pode praticar a renúncia por escritura pública lavrada em Cartório, ou então, por termo nos autos do inventário, quando o herdeiro intimado a Ou seja, a renúncia apenas se pratica de forma Para que a renúncia seja considerada válida e apta a produzir todos os seus efeitos, a (já que a aceitação Quanto ao último requisito da outorga marital, ele decorre de uma interpretação 47, I, ambos do CC. se: a lei, no art. 80, II do CC, confere à sucessão aberta a natureza de bem se a vênia conjugal em todos os regimes de bem AULA 1 – REVISÃO / HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA (exceto no da separação absoluta) para a alienação de bens imóveis. Or herança (bem imóvel por força de lei) importa em abrir mão deste bem, ou seja, importa em alienação de um direito sobre um bem imóvel. Logo, pela interpretação sistêmica da lei, a renúncia de pessoa casada (exceto no regime de separação absoluta), exige a outorga do outro cônjuge. 2.4. Efeitos da Renúncia a) Retroação à data da abertura da sucessão A renúncia válida retroage à data da abertura da sucessão, e considera caso, com a retroação dos efeitos, a Saisine sequer operou seus efei depreende do parágrafo único do art. 1.804 do CC: Art. 1.804. (...) Parágrafo único. A transmissão tem herança. b) Direito de Acrescer aos demais herdeiros Outro importante efeito da renúncia renunciante, aos demais herdeiros: Art. 1.810. Na sucessão legítima, a parte do renunciante acresce à dos outros herdeiros da mesma classe e, sendo ele o único desta, devolve Exemplo: Falecendo o autor da herança A, sobrevivem aceitassem a herança seria dividida em 3 partes iguais, cabendo 1/3 para cada um. Mas se um deles, o D, renuncia, a sua parte acrescerá aos demais irmãos, e assim sendo, a herança deixada pelo autor da herança, será dividida em 2 partes iguais, cabendo ½ a B e o ½ remanescente a C. c) Exclusão dos Herdeiros do Renunciante Outro efeito decorrente da renúncia, é a exclusão da renúncia de todos os eventuais herdeiros do herdeiro renunciante, pois é como se o renunciante jamais tivesse existido. É o que preconiza a 1ª parte do Art. 1.811. Ninguém pode suceder, representando herdeiro renunciante. único legítimo da sua classe, ou se tod poderão os filhos vir à sucessão, por direito próprio, e por cabeça. B Filho 1 REVISÃO / HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA (exceto no da separação absoluta) para a alienação de bens imóveis. Or herança (bem imóvel por força de lei) importa em abrir mão deste bem, ou seja, importa em alienação de um direito sobre um bem imóvel. Logo, pela interpretação sistêmica da lei, a renúncia de pessoa casada (exceto no regime de separação oluta), exige a outorga do outro cônjuge. Efeitos da Renúncia Retroação à data da abertura da sucessão A renúncia válida retroage à data da abertura da sucessão, e considera caso, com a retroação dos efeitos, a Saisine sequer operou seus efei depreende do parágrafo único do art. 1.804 do CC: Parágrafo único. A transmissão tem-se por não verificada quando o herdeiro renuncia à Direito de Acrescer aos demais herdeiros Outro importante efeito da renúncia é o direito de acrescer a parte que caberia ao renunciante, aos demais herdeiros: Art. 1.810. Na sucessão legítima, a parte do renunciante acresce à dos outros herdeiros da mesma classe e, sendo ele o único desta, devolve-se aos da subseqüente. Falecendo o autor da herança A, sobrevivem-lhe 3 filhos, B, C e D. Se todos aceitassem a herança seria dividida em 3 partes iguais, cabendo 1/3 para cada um. Mas se um deles, o D, renuncia, a sua parte acrescerá aos demais irmãos, e assim ça deixada pelo autor da herança, será dividida em 2 partes iguais, cabendo ½ a B e o ½ remanescente a C. Exclusão dos Herdeiros do Renunciante Outro efeito decorrente da renúncia, é a exclusão da renúncia de todos os eventuais enunciante, pois é como se o renunciante jamais tivesse existido. É o que preconiza a 1ª parte do caput do art. 1.811 do CC. Art. 1.811. Ninguém pode suceder, representando herdeiro renunciante. Se, porém, ele for o único legítimo da sua classe, ou se todos os outros da mesma classe renunciarem a herança, poderão os filhos vir à sucessão, por direito próprio, e por cabeça. A Autor da Herança C Filho 2 D Filho 3 DIREITO DAS SUCESSÕES REVISÃO / HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA (exceto no da separação absoluta) para a alienação de bens imóveis. Ora, a renúncia à herança (bem imóvel por força de lei) importa em abrir mão deste bem, ou seja, importa em alienação de um direito sobre um bem imóvel. Logo, pela interpretação sistêmica da lei, a renúncia de pessoa casada (exceto no regime de separação A renúncia válida retroage à data da abertura da sucessão, e considera-se que neste caso, com a retroação dos efeitos, a Saisine sequer operou seus efeitos. É o eu se se por não verificada quando o herdeiro renuncia à é o direito de acrescer a parte que caberia ao Art. 1.810. Na sucessão legítima, a parte do renunciante acresce à dos outros herdeiros da lhe 3 filhos, B, C e D. Se todos aceitassem a herança seria dividida em 3 partes iguais, cabendo 1/3 para cada um. Mas se um deles, o D, renuncia, a sua parte acrescerá aos demais irmãos, e assim ça deixada pelo autor da herança, será dividida em 2 partes iguais, Outro efeito decorrente da renúncia, é a exclusão da renúncia de todos os eventuais enunciante, pois é como se o renunciante jamais tivesse Se, porém, ele for o os os outros da mesma classe renunciarem a herança, AULA 1 – REVISÃO / HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA Exemplo: Falecendo o autor da herança A, sobrevivem possui um filho, E, neto do autor da herança. sucessão, pois a renúncia feita por seu pai estende seus efeitos, e o exclui da sucessão, pois é como se seu pai jamais tivesse existido naquela sucessão. Mas o mesmo artigo 1.811, estabelece uma exceção à regra aqui conforme preconiza a 2º parte do referido dispositivo: Art. 1.811. Ninguém pode suceder, representando herdeiro renunciante. único legítimo da sua classe, ou se todos os outros da mesma classe renunciarem a herança, poderão os filhos vir à sucessão, por direito próprio, e por cabeça. Exemplo: Falecendo o autor da herança A, sobrevivem com 2 filhos, netos do autor da herança. Se todos os filhos, B, C e D, renunciarem (conforme art. 1.811, “se todos os outros [herdeiros] de uma mesma classe renunciarem a herança”), neste caso, os netos serão chamados à sucessão, dividindo se a herança em quinhões iguais entre eles, a saber, 1/6 para cada um, aplicando assim a exceção prevista no art. 1.8 B Filho 1 E F B Filho 1 REVISÃO / HERANÇA JACENTEE HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA Falecendo o autor da herança A, sobrevivem-lhe 3 filhos, B, C e D. O filho D, possui um filho, E, neto do autor da herança. Se D, E também não será chamado à sucessão, pois a renúncia feita por seu pai estende seus efeitos, e o exclui da sucessão, pois é como se seu pai jamais tivesse existido naquela sucessão. Mas o mesmo artigo 1.811, estabelece uma exceção à regra aqui conforme preconiza a 2º parte do referido dispositivo: Ninguém pode suceder, representando herdeiro renunciante. Se, porém, ele for o único legítimo da sua classe, ou se todos os outros da mesma classe renunciarem a herança, rão os filhos vir à sucessão, por direito próprio, e por cabeça. Falecendo o autor da herança A, sobrevivem-lhe 3 filhos, B, C e D, cada um com 2 filhos, netos do autor da herança. Se todos os filhos, B, C e D, renunciarem “se todos os outros [herdeiros] de uma mesma classe renunciarem a herança”), neste caso, os netos serão chamados à sucessão, dividindo se a herança em quinhões iguais entre eles, a saber, 1/6 para cada um, aplicando assim a exceção prevista no art. 1.811, 2ª parte. A Autor da Herança C Filho 2 G H I A Autor da Herança Filho 1 C Filho 2 D Filho 3 E Neto DIREITO DAS SUCESSÕES REVISÃO / HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA lhe 3 filhos, B, C e D. O filho D, Se D, E também não será chamado à sucessão, pois a renúncia feita por seu pai estende seus efeitos, e o exclui da sucessão, Mas o mesmo artigo 1.811, estabelece uma exceção à regra aqui considerada, Se, porém, ele for o único legítimo da sua classe, ou se todos os outros da mesma classe renunciarem a herança, lhe 3 filhos, B, C e D, cada um com 2 filhos, netos do autor da herança. Se todos os filhos, B, C e D, renunciarem “se todos os outros [herdeiros] de uma mesma classe renunciarem a herança”), neste caso, os netos serão chamados à sucessão, dividindo- se a herança em quinhões iguais entre eles, a saber, 1/6 para cada um, aplicando-se D Filho 3 J AULA 1 – REVISÃO / HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA 2.5. Direito dos Credores do Renunciante A lei protege o direito de terceiros, inclusive, dos credores do renunciante. Se por um acaso, o herdeiro renunciante possui dívidas, sua renúncia poderá prejudicar seus credores, e em razão disto, a l renunciante aceitem a herança em seu lugar. Assim sendo, o credor do herdeiro renunciante solicitará a sua habilitação nos autos do inventário, participará do inventário na proporção do quinhão que cab pagamento da dívida, eventual saldo de herança retornará aos demais herdeiros, prevalecendo em relação ao remanescente a renúncia anteriormente feita. Se, por outro lado, a dívida do renunciante for superior ao seu qu para o pagamento de sua dívida e o remanescente da dívida deverá ser cobrado pelas vias autônomas, não interferindo no quinhão dos demais herdeiros aceitantes. Art. 1.813. Quando o herdeiro prejudicar os seus credores, renuncian eles, com autorização do juiz, aceitá § 1 o A habilitação dos credores se fará no prazo de trinta dias seguintes ao conhecimento do fato. § 2 o Pagas as dívidas do renunciante, prevalece a renúncia quanto ao devolvido aos demais herdeiros. LEITURA COMPLEMENTAR: Ementa do AgRg no Ag Nº 851.228 (anexado ao portal) REFERÊNCIAS COELHO, Fabio Ulhoa. Curso de Direito Civil, volume 5: família e sucessões. 5. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2012. GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro, volume 13. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2019. SCHEREIBER, Anderson. Manual de Direito Civil: contemporâneo. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Saraiva Educação, 2020. TARTUCE, Flávio. Manual de Direito Civil: volume único. 10. ed. rev. de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2020. TEIXEIRA, Daniele Chaves (Coord.). Arquitetura do Planejamento Sucessório. 2. ed. 1. reimpr. Belo Horizonte: Fórum, 2019. REVISÃO / HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA Direito dos Credores do Renunciante A lei protege o direito de terceiros, inclusive, dos credores do renunciante. Se por um acaso, o herdeiro renunciante possui dívidas, sua renúncia poderá prejudicar seus credores, e em razão disto, a lei permite que, em situações como esta, os credores do renunciante aceitem a herança em seu lugar. Assim sendo, o credor do herdeiro renunciante solicitará a sua habilitação nos autos do inventário, participará do inventário na proporção do quinhão que caberia ao herdeiro renunciante, e após o pagamento da dívida, eventual saldo de herança retornará aos demais herdeiros, prevalecendo em relação ao remanescente a renúncia anteriormente feita. Se, por outro lado, a dívida do renunciante for superior ao seu quinhão, este será utilizado para o pagamento de sua dívida e o remanescente da dívida deverá ser cobrado pelas vias autônomas, não interferindo no quinhão dos demais herdeiros aceitantes. Art. 1.813. Quando o herdeiro prejudicar os seus credores, renunciando à herança, poderão eles, com autorização do juiz, aceitá-la em nome do renunciante. A habilitação dos credores se fará no prazo de trinta dias seguintes ao conhecimento do Pagas as dívidas do renunciante, prevalece a renúncia quanto ao remanescente, que será devolvido aos demais herdeiros. LEITURA COMPLEMENTAR: Nº 851.228 – RJ, STJ. COELHO, Fabio Ulhoa. Curso de Direito Civil, volume 5: família e sucessões. 5. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2012. GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro, volume 7: direito das sucessões. 13. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2019. SCHEREIBER, Anderson. Manual de Direito Civil: contemporâneo. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Saraiva Educação, 2020. TARTUCE, Flávio. Manual de Direito Civil: volume único. 10. ed. rev. atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2020. TEIXEIRA, Daniele Chaves (Coord.). Arquitetura do Planejamento Sucessório. 2. ed. 1. reimpr. Belo Horizonte: Fórum, 2019. DIREITO DAS SUCESSÕES REVISÃO / HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE / ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA A lei protege o direito de terceiros, inclusive, dos credores do renunciante. Se por um acaso, o herdeiro renunciante possui dívidas, sua renúncia poderá prejudicar seus ei permite que, em situações como esta, os credores do renunciante aceitem a herança em seu lugar. Assim sendo, o credor do herdeiro renunciante solicitará a sua habilitação nos autos do inventário, participará do eria ao herdeiro renunciante, e após o pagamento da dívida, eventual saldo de herança retornará aos demais herdeiros, prevalecendo em relação ao remanescente a renúncia anteriormente feita. Se, por inhão, este será utilizado para o pagamento de sua dívida e o remanescente da dívida deverá ser cobrado pelas vias autônomas, não interferindo no quinhão dos demais herdeiros aceitantes. do à herança, poderão A habilitação dos credores se fará no prazo de trinta dias seguintes ao conhecimento do remanescente, que será COELHO, Fabio Ulhoa. Curso de Direito Civil, volume 5: família e sucessões. 5. ed. rev. e 7: direito das sucessões. SCHEREIBER, Anderson. Manual de Direito Civil: contemporâneo. 3. ed. rev. e ampl. atual. e ampl. Rio TEIXEIRA, Daniele Chaves (Coord.). Arquitetura do Planejamento Sucessório. 2. ed. 1.
Compartilhar