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RESPOSTA ÀS QUESTÕES 1 e 2 DO PAPER NO AVA

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Acadêmico: Crispiniano Batista Quintela Filho (1915099) 
Disciplina: Estágio Curricular Supervisionado (19523) 
Avaliação: Socialização do paper do Estágio ( Cod.:645807) ( peso.:4,00) 
Prova: 21444179 
1. A presença e a exigência dos planos de aula costumam causar debates e controvérsias entre os profissionais da 
educação. Em termos gerais, os planos de aula são defendidos pelo fato de favorecerem o diálogo harmônico 
entre o PPC, o professor e a sala de aula propriamente dita, sendo debatidos/criticados por restringir o campo 
temático e de liberdade de exercício dos profissionais que atuam como professores. Diante disso, descreva quais 
foram os principais favorecimentos obtidos a partir da elaboração das estratégias de ensino na sua experiência de 
estágio obrigatório. (* Máximo 4000 caracteres) 
 
No meu estágio nos anos finais do EF (nos períodos matutino e vespertino) e na Educação de Jovens 
e Adultos – EJA (período noturno), do Colégio Estadual Mestre Paulo dos Anjos (CEMPA), pude observar a 
diferença de público alvo para o qual eu teria que ministrar as aulas. Em relação ao comportamento, à 
interatividade, ao interesse, à faixa etária e ao comprometimento - as turmas eram bastante discrepantes. 
As Tu Matu e Vesp não tinham tanto interesse quanto às noturnas do EJA. Além do mais, para estas 
a didática a ser empregada prometia ser bastante (para não dizer totalmente) diferente do que para aquelas. E 
mesmo entre as Tu diurnas, havia diferenças. Pareceu-me que os Alu matriculados à tarde (com raras exceções) 
pareciam os menos motivados: muita conversa paralela; frequência e pontualidade eram aquém do esperado 
(tanto para as aulas como em relação aos trabalhos passados pela Prof.ª); falta de atenção ao que estava sendo 
dito. E isso era notório em se tratando do segmento masc. 
Ante essas Obs., e após as orientações da experiente Prof.ª (minha tutora no CEMPA), planejei 
estratégias (sob sua supervisão) que foram inseridas nos planos de aula (PA) e que favoreceriam atingir os 
objetivos do PPP do Colégio para o período da minha regência. Cito-as com seus respectivos resultados: 
Para as Tu Diur: 
- uso de trabalhos em grupos (com lideranças discentes escolhidas pelos próprios Alu). 
Levou ao comprometimento de todos; 
- uso de material didático que proporcionassem prender a atenção dos alunos por mais 
tempo: projetor de slides; filmes; documentários; charges e cartuns relacionados a temas da atualidade 
e a bairros onde moravam (As rendeiras da Lagoa do Abaeté, As Ganhadeiras de Itapuã, Carnaval da 
Idade Média); 
- uso de didáticas pedagógicas que favorecessem a participação direta dos Alu 
(particularmente os mais “agitados”, desmotivados, brincalhões, etc.): contação de estórias (com os Alu 
sendo os personagens); uso de plataformas tecnológicas que auxiliassem no aprendizado (Khan 
Academy, kahoot, jogos eletrônicos etc.); o uso do Júri simulado; 
- trabalhos conforme sua realidade sociocultural: pesquisas (museus, centros históricos) 
confecção de mapas mentais sobre assuntos de sua região; 
Para as Tu do EJA: 
- as didáticas pedagógicas que valorizassem seu dia-a-dia (confecção de receitas com 
alimentos da cultura local e disponíveis na região onde residiam, ou com sobras de mesa); 
- apresentação para a comunidade local do resultado dos trabalhos – o que motivou os 
alunos e envolveu a comunidade (confecção de utensílios domésticos com a ajuda de materiais 
recicláveis; hortas comunitárias); 
- redução de leituras e interpretações de textos (devido à dificuldade de leitura – seja por 
analfabetismo funcional e/ou tecnológico; ou por conta de dificuldades físicas (presbiopia); 
https://www.uniasselvi.com.br/extranet/o-2.0/prova_ead/n2_ead_avaliacao_disciplina_online_alun.php#questao_1
Os PA ajudaram-me a elencar o tempo necessário pra minha regência; a escolher com antecedência 
os materiais que utilizaria com, ou disponibilizaria para os Alu (Datashow, computador, Cel, filmes, cartazes, 
impressos etc.); Os meios de que disporia para locomoção dos alunos (ônibus da Pref, ou Vans locadas); 
coordenação antecipada junto aos locais onde os alunos iriam realizar Ativid. (Ctto com Prefeitura, Museu de 
Artes da Bahia, Museu do Farol da Barra, Museu de Arte Moderna, Fundação Jorge Amado etc.); ajudou-me a 
buscar na internet mementos sobre como ministrar aulas de HIS para o EJA e para o EF (vídeos, dicas, palestras, 
minicursos (jogos pedagógicos, contação de estória, construção de jogos pedagógicos etc. – o que me auxiliou, 
inclusive, a incluir os diplomas (frutos da minha participação), na minha grade de Atv Compl da Fac; ajudou-me 
a flexibilizar minha regência à medida que me fez conhecer o Meet e o Sala de Aula do GOOGLE e não deixar 
que eu perdesse toda essa gama de atividades pelo imprevisto do COVID-19. Todas essas Obs. advindas do 
planejamento dos meus PA, favoreceram-me obter estratégias eficazes e eficientes para a minha experiência no 
meu estágio. 
 
2. Tornar os temas e os conteúdos de História inteligíveis e ao mesmo tempo despertar o interesse e obter o 
envolvimento dos estudantes do Ensino Fundamental e Médio representa um dos grandes desafios aos 
profissionais que atuam na Educação Básica. No sentido de sensibilizar e mobilizar os estudantes, é sugerido que 
o professor lance mão de diferentes estratégias didático-pedagógicas, bem como se utilize de fontes de pesquisa 
não convencionais, de recursos tecnológicos, de atividades lúdicas e teatrais, entre outros. Diante disto, apresente 
três diferentes estratégias de ensino-aprendizagem e descreva como elas podem se tornar ferramentas aliadas aos 
profissionais da história que atuam no Ensino Fundamental e Médio. ( * Máximo 4000 caracteres ) 
 
 
AULA-OFICINA: seria uma aula organizada em cima de um tema e um conjunto de objetivos (BNCC) 
a serem atingidos por intermédio de um debate em sala de aula. Prossegue com a organização de questões onde 
o professor, por meio de respostas oferecidas pelos alunos, detecta as noções e ideias que eles possuem sobre 
o tema. 
Mediante a análise das informações coletadas, o professor, então, detecta quais seriam os recursos e 
fontes documentais mais eficientes para dialogar com as ideias apresentadas pelos alunos. 
Nesse ínterim, o professor moldará a investigação do passado por meio das demandas apresentadas 
pelos seus alunos. 
Por fim, feita esta etapa por meio dos documentos selecionados, o Prof. ainda pode realizar um novo 
levantamento de questões. Nessa última fase, o professor questiona os alunos sobre como a aula-oficina 
reorientou suas noções anteriores sobre o tema investigado. De tal forma, tanto Prof. como alunos conseguem 
perceber o fruto histórico-cognitivo ganho com a oficina. 
 
MÚSICA E POESIA: O propósito desta estratégia é relacionar ambas, buscando temas em comum, 
que enfatizem o tema histórico que se estuda, de maneira subjetiva e, sobretudo, debatendo a 
intertextualidade. Muitas são as canções que se originaram de belíssimos poemas. 
Como exemplo, temos na linda canção - TARDE EM ITAPUÃ - escrito pelos poetas Vinícius de Moraes 
e Toquinho, e musicalizado por Dorival Caymmi. 
Nela os alunos soteropolitanos podem “conhecer e saborear” a região turística de Itapuã e suas 
benesses. 
Além do mais, o Prof. poderá, após elencar os “artistas escondidos da sala de aula”, usá-la para 
promover, multidisciplinarmente (com a cadeira de português e de artes) um dia de sarau. 
Nesse grande dia (após feitos os ajustes e ensaios), um contingente da sala poderá ficar responsável 
para declamar o poema, bem com preparar alguns slides abordando acerca da vida dos artistas, de Itapuã, dos 
acontecimentos históricos regionais, enfim. Outro grupo incumbir-se-á de cantar junto com o artista (é.... aquele 
mesmo descoberto em meio a tantos alunos). Um artista que dispõe da inteligência musical, por excelência, cuja 
função será a de comandar o sarau, juntamente com o restoda turma, os quais se farão vistos em um sarau 
comunitário, por se incorporarem, ao menos por um dia, na figura de contadores de história, musicistas e 
artistas da sua cultura regional. Holofotes e motivação, com certeza, não faltarão! 
 
VISITA A MUSEUS – seria uma forma de se trabalhar com fontes não escritas. Contudo, para a 
realização dessa tarefa, tem-se que, antecipadamente: definir os objetivos da visita (Elegê-los no BNCC); 
selecionar o museu mais apropriado para o tema trabalhado; visitar a instituição com antecedência e alcançar 
uma familiaridade com o espaço a ser trabalhado; preparar os alunos para a visita através de exercícios. 
Posteriormente, avaliar o processo educativo que envolveu a atividade, a fim de aperfeiçoar o 
planejamento de visitas por parte de futuras turmas. 
Dessa forma, 
na visita a um museu para analisar uma determinada civilização, 
https://www.uniasselvi.com.br/extranet/o-2.0/prova_ead/n2_ead_avaliacao_disciplina_online_alun.php#questao_2
determinados objetos (materiais náuticos no Museu Náutico do Forte de Santo Antônio da Barra – 
conhecido popularmente como o Forte do Farol da Barra), 
determinadas artes, por exemplo, 
o professor poderá propor uma discussão em relação ao conceito de cultura e como ela reage às 
mudanças provocadas pelo tempo, mostrando o movimento dialético da história (civilização e arte), ou 
os conhecimentos e as limitações das grandes navegações do Séc. XV e XVI (objetos). 
Além do quê, analisando uma determinada peça do museu, os alunos compreenderão melhor a linha 
do tempo, pois estarão diante de um objeto que não faz parte de seu cotidiano, e através dessa análise fica mais 
evidente a diferença temporal entre um período e outro. 
Por fim, utilizando-se dessa metodologia, poderemos desenvolver a habilidade de pesquisador e senso 
crítico dos alunos em relação ao campo de horizonte dos estudos de história.

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