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PROJETO DE ESTRADAS E AEROPORTOS Prof. Gerson Amorim de Castro CURVAS VERTICAIS EM FERROVIAS Fonte: Máquina de aprovação (2020) Para as ferrovias, atualmente os raios mínimos podem ser determinados para cada projeto, através do termos de referência do projeto. Estes termos de referência são estabelecidos pelo contratante (DNIT; CBTU, etc). Fonte: Vale S.A. (2020) O comprimento mínimo das curvas ferroviárias é dada pela expressão: 𝐋 = 𝐢𝟏 − 𝐢𝟐 𝐫 . 𝟐𝟎 Onde: L= Comprimento mínimo da curva. i1 e i2 = Inclinação das tangentes. r = Curvas côncavas = 0,033% r = Curvas convexas = 0,066% Para o raio mínimo de curvatura, considerando estas taxas correspondem a um raio mínimo conforme abaixo. Rmin= 60.606m nas curvas côncavas. Rmin= 30.303m nas curvas convexas. Observação As concordâncias obtidas com estas taxas são excessivamente extensas; consideram-se essas taxas muito conservadoras e que ante o progresso a que se chegou na segurança dos engates é possível adotar: 0,0665 ≥ r ≥ 0,033% nas concordâncias côncavas; 0,13% ≥ r ≥ 0,0665 nas concordâncias convexas. As Rampas máximas para Estradas de Ferro, supostamente para trens de cargas, seguia a seguinte tabela (época do DNEF hoje DNIT). Fonte: Lopes Pereira, A. Estradas – Rodovias e Ferrovias- 1958). Porém hoje, com a utilização de trens cargueiros de múltipla tração com comprimentos que podem ser superiores à 3.000m, está sendo proposto, em novos Projetos (para transporte de cargas), rampas máximas não além de 1%. Fonte: brasilagro.com.br acesso em 02/02/2020. Observação Estas recomendações para o comprimento e raios mínimos, podem variar muito em função do tipo de tráfego na ferrovia (carga, passageiros ou mista). Outro fator importante é a evolução tecnológica aplicada aos engates dos vagões, já que, nos declives eles são comprimidos e nos aclives tracionados. Esta alternância nas solicitações pode ocasionar em um choque que pode afetar estes engates. BIBLIOGRAFIA BÁSICA - ANTAS, Paulo Mendes; VIEIRA, Alvaro; GONÇALO, Eluisio. Estradas – Projeto Geométrico e de terraplenagem. São Paulo: Interciência, 2010 - PIMENTA, Carlos R. T.; OLIVEIRA, Márcio P. Oliveira. Projeto geométrico de rodovias. 2.ed. São Carlos: Rima, 2004. - SENÇO, Wlastermiler de. Manual de técnicas de projetos rodoviários. São Paulo: Pini, 2008. - PONTES FILHO, Glauco. Estradas de Rodagem: Projeto Geométrico. São Paulo: Bidim, 1998.
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