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Disciplina: Marketing aplicado à Gastronomia Aula 2: Análise de mercado Apresentação O processo de pensar estrategicamente é um dos requisitos básicos para um bom pro�ssional de marketing. Ler informações e transformá-las em conhecimento é um hábito que se adquire ao longo dos anos. Para ajudar nesta questão vários autores desenvolveram ao longo dos tempos modelos de análise de mercado seguindo óticas próprias e que se adequam conforme as situações. Nesta aula, aprenderemos o que é estratégia e compreenderemos alguns modelos básicos de análise de mercado. Objetivos Descrever estratégia e sua relação com o marketing; Esquematizar os principais modelos de análise de mercado conhecidos; Formular segmentação e posicionamento de mercado. A evolução da estratégia Um dos principais termos utilizados no marketing é estratégia. Advinda das questões militares, a estratégia é um processo de pensar de forma planejada e buscando melhores soluções para problemas esperados ou não pela empresa. Para que você compreenda melhor, veja a de�nição de estratégia, segundo Minztberg, Ahsland e Lampel (2000). Eles têm cinco focos diferentes, mas que dão uma visão geral: 1. Um plano para de�nir uma direção, um guia ou curso de ação para o futuro. 2. Um padrão de comportamento ao longo do tempo. 3. Posição ocupada em relação ao mercado e à concorrência. 4. Perspectiva, ou seja, uma maneira de uma organização fazer as coisas. 5. Manobra para enganar um concorrente. Além disso, outros autores a�rmam ser: 1 Processo constante de aprendizagem. 2 Processo formal de concretização de um plano. 3 Concebida através de análise do ambiente de mercado. 4 Visão da empresa e de seus recursos. Estratégia: meio para chegar ao �m. O termo estratégia aplicado no ambiente empresarial é relativamente novo. No entanto, a história da estratégia é antiga, data do século IV a. C. Vamos entender um pouco a história da estratégia e seus processos. Observe também os grandes nomes envolvidos no desenvolvimento destas ideias. Sun Tzu. (Fonte: frasesbonitas.pt <http://www.frasesbonitas.pt/frases/autores/sun-tzu> ) Século IV a.C.: Primeiro registro de estratégia: Sun Tzu O general do exército chinês pensou maneiras de gerir a guerra e planejar o Estado. Estes conceitos unidos geraram o livro A arte da guerra, uma das publicações mais republicadas no mundo. Século XVI: Maquiavel Nicolau Maquiavel foi um �lósofo, historiador, poeta, músico e diplomata que viveu entre os anos de 1469 e 1527 em Florença. Reconhecidamente, é o fundador da Ciência Política. Suas ideias se baseavam no conjunto de comportamentos dos principais nomes da sua época. O adjetivo “maquiavélico” vem justamente dessa forma fria e calculista de pensamento. Suas ideias de estratégia eram voltadas para o bom governar e para a guerra. Sua base consiste no planejamento do recrutamento dos lutadores e comandantes, da organização das funções na tropa, da disciplina dos soldados e do combate. O principal livro de Maquiavel, O Príncipe, serviu de base, posteriormente, para as ações de Napoleão Bonaparte na França. Nicolau Maquiavel (Fonte: Wikpedia <https://pt.wikipedia.org/wiki/Nicolau_Maquiavel#/media/File:Portrait_of_Niccol%C3%B2_Machiavelli_by_Santi_di_Tito.jpg > ) Século XIX: Carl Von Clausewitz http://www.frasesbonitas.pt/frases/autores/sun-tzu https://pt.wikipedia.org/wiki/Nicolau_Maquiavel#/media/File:Portrait_of_Niccol%C3%B2_Machiavelli_by_Santi_di_Tito.jpg Carl Von Clausewitz (Fonte: Wikipedia <https://pt.wikipedia.org/wiki/Carl_von_Clausewitz#/media/File:Clausewitz.jpg > ) Vivido na Prússia, Clausewitz é conhecido como grande estrategista militar. Seu livro Da Guerra é considerado grande base teórica para estratégias e táticas, além de ser apontado como grande re�exão acerca da existência de um con�ito. O autor coloca três pontos para vencer o inimigo: Avaliação das forças inimigas; Avaliação dos recursos e da disposição para lutar; Situação das estratégias adotadas. A estratégia, portanto, é resultado do conjunto de manobras ofensivas e defensivas. A partir do século XVIII, com a Revolução Industrial e as ideias de Henry Ford para a linha de produção, a estratégia passou a ser absorvida pelo meio empresarial. Pensamentos acerca da forma como produtos seriam apresentados ao mercado e “forçados” para o consumo usavam de questões vindas destes pensadores. A própria divisão do trabalho por categoria e linha de produção em série são consideradas resultados desse processo de passagem da estratégia militar para empresarial. (Fonte: Shutterstock) Já no século XIX um marco da estratégia empresarial é o grupo P&G. Suas ações englobavam a expansão mundial e https://pt.wikipedia.org/wiki/Carl_von_Clausewitz#/media/File:Clausewitz.jpg (Fonte: Shutterstock) g p ç g p as relações racionais de trabalho. Baixo custo e alta produção faziam parte dos processos que levaram a marca a ser reconhecida historicamente. Por �m, após a Segunda Guerra Mundial, já no século XX, as questões de estratégia foram incorporadas aos pensamentos de marketing e atualmente servem como áreas complementares para informação e decisão. Os marcos mais importantes da estratégia já associada ao marketing foram: 1965 Igor Ansoff cria a primeira obra sobre estratégia nas organizações. Matriz Ansoff (Produto e mercado — penetração, desenvolvimento e diversi�cação). 1970 Surgimento do termo Planejamento estratégico. 1980 Agressividade das empresas no mercado, novas tecnologias, pesquisa e desenvolvimento, fortalecimento de marcas. 1990 Globalização. Mudanças sociais. Internacionalização de mercados. Marcas e produção em escala. Estratégia passa a ser sobrevivência para as empresas. 2000 Chegada da internet como veículo de grande acesso. Conceito de “Cauda Longa” de Chris Anderson, onde as empresas passam a produzir menores quantidades, mas voltadas a públicos especí�cos que não se importam em pagar mais por isso. A lucratividade empresarial continua a mesma, mas sem precisar investir em grandes produções. A expressão “mercados glocais”, que signi�cam empresas pequenas e locais, mas que podem atender a todo o globo devido à possibilidade que a empresa dá. Estratégia versus tática Já vimos que estratégia é o conjunto de pensamentos para que as ações sejam construídas. No entanto, outro termo consiste na ação propriamente acontecendo: a tática. Conceito de estratégia Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Enquanto a estratégia pondera as formas mais globais para se conseguir os resultados, a tática pensa nas ações, no passo a passo. Exemplo Ao pensar na estratégia que seu restaurante terá para conquistar clientes, você pode optar por privilegiar determinado grupo, como os veganos. A tática em questão descreverá quais ações deverão ser feitas para que essa estratégia se materialize. No caso do restaurante, a tática consiste em dar cupons de desconto para esses consumidores, incentivar horários ou pratos especí�cos, ou mesmo ações de �delização. Todas essas ações agrupadas (táticas) formam o resultado esperado (estratégia). Estratégia: o que fazer Tática: como fazer Leitura Veja a de�nição de tática <galeria/aula2/anexo/de�nicao_tatica.pdf> encontrada no dicionário Michaelis online. Análise de mercado A análise de mercado é uma das etapas mais importantes para o estabelecimento de estratégia e tática em um negócio. Deve ser feita em várias situações: 1 Para abertura do negócio 2 Periodicamente para averiguação de ações e de mudanças de cenário 3 Para ampliação de mix de produtos 4 Para novas �liais etc. Uma boa análise proporciona não apenas um panorama do estado atual, mas também dá direções a seguir e tendências a absorver. O “Clube do empreendedor” do SEBRAE descreve três etapas para uma análise de mercado interessante: Clique nos botões para ver as informações. http://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0037/galeria/aula2/anexo/definicao_tatica.pdf Uma boa análise de mercado naturalmentecomeça por um olhar mais macro sobre o contexto em que a empresa deseja atuar. Ou seja, é o momento em que o empreendedor vai olhar para todos os fatores externos à organização — exceto público, fornecedores e concorrentes — que podem in�uenciar na operação da empresa. Basicamente podemos destacar aqui os números do segmento, que incluem tamanho potencial do mercado, circulação de valores entre players, impacto na economia, entre outros. Além deles, podem ser incluídas normas e legislações que regulamentam o setor, e que merecem atenção do empreendedor. Resumindo, toda e qualquer informação que possa dar embasamento para o planejamento deste novo negócio e que não digam respeito à própria empresa, seus clientes, fornecedores e concorrentes. Setor e contexto O segundo ponto diz respeito a um entendimento sobre o público-alvo da empresa, tanto no sentido quantitativo quanto no qualitativo. No primeiro ponto, o foco deve ser para os dados demográ�cos daquele público, e que podem ser tranquilamente obtidos em institutos como o IBGE, por exemplo. No segundo ponto, o qualitativo, a busca por informações deve abordar questões mais comportamentais destas pessoas. Como falamos acima, questões como hábitos de consumo e estilo de vida, informações mais difíceis de serem mensuradas. Para isso, o ideal é delimitar uma faixa de público que se quer abordar, e a partir daí elaborar questionários e sair às ruas para conversar com essas pessoas. Público-alvo Por �m, a análise de mercado parte para os dois outros tipos de empresas que têm impacto direto no sucesso do seu negócio: os fornecedores e a concorrência. Começando pelos concorrentes, o objetivo aqui é que você compreenda como eles se posicionam perante o mercado para com isso identi�car potenciais oportunidades para o seu negócio. Vale dedicar aqui uma atenção especial tanto para o que fazer quanto também para o que não fazer. No caso dos fornecedores, a análise deve levar em consideração tudo aquilo que pode impactar na produção do seu negócio: preço, prazo, negociação, entre outros pontos. Lembre-se: empresas bem-sucedidas têm fornecedores bons, de con�ança e que agregam valor ao negócio. Fornecedores e concorrência Matrizes Alguns modelos ajudam no processo de desenvolvimento de suas análises. Chamamos estes modelos de matrizes. Nesta disciplina, estudaremos quatro delas, que são: Matriz BCG Matriz GE Matriz ANSOFF Matriz SWOT Matriz BCG A matriz BCG foi desenvolvida na década de 1970 pelo Boston Consulting Group. Seu criador, Bruce Henderson, tinha em mente desenvolver uma forma de análise que levasse em consideração o ciclo de vida do produto, ou seja, o momento em que o produto se encontra para seu público e não apenas como está o mercado em si. A matriz BCG possui dois eixos: Vertical Ponderamos o crescimento do mercado. Deve-se pensar em questões como possibilidade de ampliação, exportação e aumentos de demanda. Horizontal Considera-se a participação da empresa no mercado em relação ao concorrente mais direto. A matriz BCG é representada da seguinte forma: Como pode-se observar na tabela, há quatro desenhos que representam as intersecções possíveis: Estrela Vaca leiteira Investimento Seletivo/Cauteloso Investimento Seguro e Crescimento Investimento Prioritário Expansão limitada ou Colheita Investimento Seletivo/Cauteloso Investimento Seguro e Crescimento A estrela representa o produto que exige grandes esforços de quem o disponibiliza, mas, ao mesmo tempo, é extremamente lucrativo. O nome estrela é uma referência a esse papel de destaque, já que di�cilmente será abandonado em decisões estratégicas futuras. O produto vaca leiteira é aquele que não demanda grandes movimentações para que a venda aconteça. É muito lucrativo e a empresa possui grande fatia de mercado. Ponto de interrogação O produto ponto de interrogação precisa de grandes investimentos e apresenta retorno baixo. Pode haver duas situações para que o produto esteja nesta categoria. A primeira é que ele é um lançamento e, por isso, ainda não cresceu. A outra situação é que ele está em queda, o chamado “saindo de moda” e daí não ter mais procura. Abacaxi O produto abacaxi está em mercados onde o crescimento é nulo. Por isso, demanda baixos investimentos e não retorna praticamente nenhum lucro. Normalmente com o tempo, a empresa deixa de produzi-lo. A matriz BCG possui a vantagem de levar em consideração aspectos qualitativos e quantitativos ao fazer a análise. No entanto, ao considerar apenas o crescimento de mercado, a matriz esquece questões como mercados de nicho (muito pequenos e especializados), por exemplo. Matriz GE A matriz GE, também chamada de McKinsey, é uma evolução da matriz BCG. Também criada na década de 1970, é um projeto da General Eletrics para análise de mercado. Ela cruza força competitiva e atratividade de mercado, gerando nove quadros de análise, que você pode analisar na imagem abaixo. As áreas em verde possuem mais potencial, passando pelas amarelas de médio risco e vermelhas, que devem ser desconsiderados no plano estratégico. Zona de Perigo: Colher e/ou Desinvestir Expansão limitada ou Colheita Investimento Seletivo/Cauteloso Quadrante O que significa para a unidade de negócio Qtd. de unidades de Negócio Investimento Prioritário A maior parte dos investimento e atenção devem ser dedicados para fazer essa unidade de negócio crescer e gerar o máximo de retorno possível para a sua empresa. 1 Investimento Seguro e Crescimento Uma parte dos investimentos devem ser feitos nessa unidade de negócio, priorizando reforçar/corrigir as falhas que lavaram à pontuação média e aproveitar a nota alta. 1 Investimento Seletivo/Cauteloso Existe um risco moderado quando ao sucesso dessa unidade de negócio. Só deverá investir se sobrar capital após os investimentos seguros e de crescimento. 3 Expansão Limitada ou Colheita Se a unidade de negócio gerar dinheiro, vale a pena investir o mínimo possível para ela continuar operando. Se não, reduzir investimentos e planejar uma saída gradual. 1 Zona de Perigo: Colher e/ou Desinvestir Nem a unidade de negócio e nem o mercado apresentam perspectiva de sucesso. Vale a pena parar de investir nessa unidade e minimizar perdas. 1 Matriz ANSOFF Desenvolvida em 1965 por Igor Ansoff, esta matriz busca olhar as oportunidades de mercado para determinado produto. Ao contrário das outras matrizes, a ANSOFF considera as particularidades do mercado e do público. Portanto, o mesmo produto pode não ser efetivo em diferentes mercados. É preciso olhar todos os aspectos. Também considera-se se o mercado é novo ou existente. Clique em cada produto para visualizar estratégias que podem ser geradas. Mercados Produtos Existentes Existentes Novos Penetração de Mercado Desenvolvimento de Produtos Novos Desenvolvimento de Mercado Diversificação 1 2 3 4 Matriz SWOT A matriz mais completa e mais utilizada pelo marketing é a SWOT. Soma das primeiras letras das palavras em inglês Strengths, Weaknesses, Opportunities e Threats. Na tradução: forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. Criada na década de 1970 por Albert Humphrey, da Universidade de Standford, a SWOT gera uma análise considerando fatores internos e externos da empresa, gerando o que chamamos de “diagnóstico”. O quadro gerado pela SWOT é construído da seguinte forma: Função da análise de mercado Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online http://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0037/aula2.html http://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0037/aula2.html http://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0037/aula2.html http://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0037/aula2.html Atividade 1 - Observe novamente o quadro acima. A �gura refere-se à: a) Matriz SWOT, que analisa apenas as questões internas da empresa. b) Matriz SWOT, que analisa apenas as questões externas da empresa. c) Matriz SWOT, que serve apenas para analisar posicionamento da empresa. d) Matriz SWOT, que analisa questões internas e externas da empresagerando um panorama de mercado. e) Matriz SWOT, que serve apenas para analisar segmentação de mercado. Para alimentar as matrizes devemos antes realizar a análise macro e microambiental. Estas análises consistem em informações qualitativas e quantitativas sobre aspectos separados por foco. Estudaremos isso a partir de agora. Macroambiente São as variáveis que não podem ser modi�cadas pela empresa. Como são itens externos a ela, a solução é adequar-se às mudanças ou preparar-se para os impactos. Na matriz SWOT, chamamos as questões de macroambiente de oportunidades e ameaças. Compõem o macroambiente: Ambiente Natural Analisa as mudanças climáticas e de meio ambiente que afetam a população. Ex. A falta de chuvas em SP. Ambiente Tecnológico Analisa as novas tecnologias que afetam tanto as formas de produção e consumo quanto de comportamento. Ex. O surgimento do 3D. Ambiente Cultural e Psicossocial Analisa as mudanças culturais de uma população e suas relações humanas. Ex. O aumento do casamento gay. Ambiente Demográ�co Analisa o crescimento e a migração populacional. Geralmente apontada via IBGE. Ex. O envelhecimento populacional. Ambiente Político legal Analisa leis e decisões políticas acerca de regras para o mercado. Ex. A proibição dos comerciais de cigarro. Ambiente Econômico Analisa mudanças de mercado no âmbito da economia. Ex. Aumento da in�ação em 2014. Microambiente São as variáveis pertencentes ao interior da empresa. Podem ser ajustados e removidos a qualquer momento, bastando apenas que haja uma decisão organizacional. Na matriz SWOT, chamamos as questões de microambiente de forças e fraquezas. Compõem o microambiente: Empresa Fornecedores Analisa a empresa na sua forma interna, levando em consideração práticas com funcionários, processos e políticas. Ex. Gestão da qualidade total da AMBEV. Analisa se os fornecedores estão dentro das práticas de mercado e daquelas divulgadas pela empresa em suas normas. SCM. Ex. Latas de Coca-Cola produzidas na Espanha. Clientes Analisa o per�l do cliente e suas vontades em relação à empresa. Ex. O aumento de produtos naturais em empresas de fast food. Públicos Analisa todos os públicos que serão afetados pelas ações da empresa. Stakeholders e Shareholders. Ex. O fechamento de uma loja do WalMart que levou toda uma cidade americana à falência. Concorrentes Analisa todo os concorrentes levando em consideração seus 4Ps. Ex. Fiat x Volks. Intermediários Analisa os intermediários e como suas ações podem respingar na impressão do consumidor �nal. Ex. Correios. Atividade 2 - O Ambiente de Marketing é composto por variáveis controláveis e incontroláveis. Deste modo, podemos dividi-lo como macro e microambiente. De acordo com estas informações, assinale a alternativa que melhor explica a composição do ambiente mercadológico: a) As forças demográficas, econômicas, políticas e recursos financeiros fazem parte do microambiente de marketing. b) As forças naturais, tecnológicas, culturais e recursos humanos fazem parte exclusivamente do microambiente de marketing. c) Os recursos internos disponíveis em uma empresa são as variáveis que não podem ser controladas, por isso fazem parte do macroambiente de marketing. d) O macroambiente de marketing é o cenário externo que apresenta variáveis não controláveis. e) As variáveis mercadológicas estão condicionadas somente aos recursos internos da empresa. Segmentação e posicionamento Depois de realizar as análises, é preciso escolher como atuar. Ao de�nir suas estratégias, as empresas pensam em: Como “dividir” o mercado; Qual região e público atuarão; Como se apresentar de forma que o consumidor saiba suas características em relação aos concorrentes. A isso damos o nome, respectivamente, de segmentação, posicionamento e diferenciação. (Fonte: Shutterstock) Segmentação e posicionamento Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Segmentação Segmentação de mercado é o processo de dividir um mercado em grupos de compradores potenciais que tenham semelhantes necessidades e desejos, percepções de valores ou comportamentos de compra. [...] o segmento específico de mercado que uma organização seleciona para servir é chamado de mercado-alvo. Fonte: Churchill, 2012, p. 210. As bases para segmentação se dão em cinco frentes: Demográ�ca; Geográ�ca; Psicográ�ca; Pensamentos e sentimentos do comprador; Comportamento de compra. Kotler (2012, p. 246) aponta que a segmentação precisa cumprir cinco critérios para ser efetiva: 1 Mensurável É possível medir. 2 Substanciais É preciso ser rentável. 3 Acessíveis É possível atender. 4 Diferenciáveis Realmente tem personalidade particular. 5 Acionáveis Respondem a ações de marketing. Posicionamento Estabelecer o posicionamento de uma marca no mercado exige que os consumidores entendam o que ela oferece e o que torna sua escolha competitiva superior. Para isso, os consumidores precisam compreender em que categoria ou categorias o produto compete, além de seus pontos de paridade e pontos de diferença em relação aos concorrentes. KOTLER, 2012, p. 303. Atividade 3 - Preencha a lacuna. Churchill (2012, p. 210) coloca: “____________ de mercado é o processo de dividir um mercado em grupos de compradores potenciais que tenham semelhantes necessidades e desejos, percepções de valores ou comportamentos de compra. [...] o segmento especí�co de mercado que uma organização seleciona para servir é chamado de mercado-alvo”. a) Posicionamento b) Planejamento c) Plano d) Marketing e) Segmentação Notas Penetração de mercado1 Acontece quando a decisão é vender um produto existente em um mercado existente. A empresa precisa combater concorrentes. Desenvolvimento de produtos2 Novos produtos para mercados existentes. Alternativas de variação para o público. Desenvolvimento de mercado3 Produtos já existentes em mercados novos. É preciso apresentar a opção ao cliente e mostrar que o produto é uma alternativa interessante. Diversi�cação4 Produtos novos para mercados novos. A inovação deve ser destacada, assim como os riscos de quem tenta esse processo. A vantagem é que, se no futuro o produto der certo, você terá sido pioneiro.Referências CHURCHILL JR, G.A.; Peter, J.P. Marketing: criando valor para os clientes. São Paulo: Saraiva, 2000. DICIONÁRIO MICHAELIS. De�nição de tática. Disponível em: https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues- brasileiro/t%C3%A1tica/ <https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/t%C3%A1tica/> . Acesso em: 17 jan. 2019. KOTLER, P.; KARTAJAYA, H.; SETIAWAN, I. Marketing 3.0: As forças que estão de�nindo o novo marketing centrado no ser humano. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. KOTLER, P.; KELLER. Administração de marketing: a bíblia do marketing. São Paulo: Prentice Hall, 2012. MINTZBERG H AHLSTRAND B LAMPEL J S fá i d t té i t i l l d l j t t té i P t https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/t%C3%A1tica/ MINTZBERG, H.; AHLSTRAND, B.; LAMPEL, J. Safári de estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto Alegre: Bookman, 2000. SEBRAE. Análise de mercado: o que é e para que serve? Disponível em: https://clubesebrae.com.br/blog/analise-de-mercado-o- que-e-e-para-que-serve <https://clubesebrae.com.br/blog/analise-de-mercado-o-que-e-e-para-que-serve> . Acesso em: 17 jan. 2019. Próxima aula Etapas de um plano de marketing; Análise do papel do marketing no estabelecimento de ações das empresas; Esboço dos primeiros escritos para a elaboração de um plano. Explore mais Leio o texto “Ferramentas de marketing para análise do consumidor no mercado de varejo <http://www.revistaconbrad.com.br/editorial/index.php/conbrad/article/view/88/113> ”. https://clubesebrae.com.br/blog/analise-de-mercado-o-que-e-e-para-que-serve http://www.revistaconbrad.com.br/editorial/index.php/conbrad/article/view/88/113
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