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Aula 1_Classificação das rodovias

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Aula 1 – Plano de ensino e classificação 
das rodovias
ESTRADAS II
GISLAINE LUVIZÃO
2020 - 1 1
Ementa
• Projetos Geométricos. 
• Sinalização e serviços complementares.
• Dispositivos de drenagem. 
• Orçamentação.
2
Justificativa
• O transporte de pessoas e mercadorias é feito em sua maioria através do modal 
rodoviário. Porém frente a extensa malha rodoviária que o Brasil possui, apenas 
12,7% são pavimentadas e dessas muitas não estão em condições mínimas de 
trafegabilidade. Além da demanda por novas obras, há muitas rodovias que 
apresentam características geométricas ou de drenagem, sinalização inadequadas 
para a demanda.
• Este componente curricular prevê a formação de Engenheiros com visão para 
gerar e captar oportunidades ao mercado de trabalho, principalmente na área de 
estradas. O projeto final de uma rodovia deve ser o mais completo e abrangente 
possível, deve ser de fácil entendimento, com identificação e prováveis soluções 
de problemas, observar as normas vigentes, conter todos os elementos 
quantitativos, qualitativos e técnicos nos níveis de detalhamento ideal para sua 
melhor aplicação. Um projeto completo de uma estrada, assim como o 
conhecimento e aplicabilidade dos métodos de conservação são fundamentais 
para o bom desempenho desta ao longo de sua vida útil.
3
Objetivos
OBJETIVO GERAL 
• Elaborar projetos completos de rodovias, além de especificar e quantificar os 
materiais necessários para a sua execução. 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
• Aplicar técnicas e diretrizes básicas necessárias para projetar rodovias.
• Desenvolver projetos geométricos de rodovias.
• Elaborar projetos de drenagem, sinalização e complementares para rodovias 
seguindo as normas brasileiras.
• Estruturar orçamento rodoviário baseado no SICRO.
• Escolher de forma técnica e econômica os materiais necessários para a execução 
de uma estrada.
4
• 10/02 Aula 1 - Apresentação do plano de ensino. Definições, grandezas, 
conceitos gerais e classificação das rodovias federais e estaduais (Santa 
Catarina).
• 17/02 Aula 2 - Normas técnicas e estudos econômicos para a elaboração de 
projetos rodoviários. Projeto básico e executivos de rodovias e interseções 
em nível e desnível. Fases de um projeto geométrico. Exploração do traçado. 
Lançamento de eixo. Lançamento de greide.
• 02/03 Aula 3 - Projeto geométrico : -Tangentes; -Curvas de concordância 
horizontal circular; -Curva de concordância horizontal com transição. 
• 09/03 Aula 4 - Projeto geométrico : -Tangentes; -Curvas de concordância 
horizontal circular; -Curva de concordância horizontal com transição.
• 16/06 Aula 5 - Projeto geométrico - Superlargura e superelevação.
5
• 23/03 Aula 6 – TAE
• 30/03 Aula 7 - Avaliação A1 parcial
• 06/04 Aula 8 - Projeto geométrico: - Perfil longitudinal - Curva vertical côncava 
e convexa - Seções transversais
• 13/04 Aula 9 – Desenvolvimento de projeto geométrico com utilização de 
software.
• 20/04 Aula 10 – Interseções rodoviárias.
• 27/04 Aula 11 – TAE - Unoesc week.
• 04/05 Aula 12 - Sinalização vertical e horizontal de rodovias - Oliuni e Unoesc 
week.
6
• 11/05 Aula 13 – Dispositivos de drenagem subterrâneas e Superficiais
• 18/05 Aula 14 – Desenvolvimento de projeto geométrico com utilização de 
software
• 25/05 Aula 15 –Orçamentação de obras rodoviárias
• 01/05 Aula 16 - Desenvolvimento de projeto geométrico com utilização de 
software
• 08/06 Aula 17 - Avaliação abrangente A1
• 15/06 Aula 18 - Devolução e correção da Avaliação abrangente
• Revisão para a A2
7
Avaliações
A avaliação será processual e terá como critérios a participação efetiva 
do acadêmico no processo, a pontualidade de entrega das tarefas, a 
consistência e coerência dos conteúdos. 
Estas avaliações formarão a nota de A1, sendo elas: 
• A1-1 Estudo de caso (10% da nota final)
• A1-2 Projeto geométrico (30% da nota final)
• A1-3 Avaliação Parcial individual (25% da nota final)
• A1-4 Avaliação Abrangente individual (35% da nota final)
8
Bibliografias
Básica
• ANTAS, Paulo Mendes et al. Estradas: projeto geométrico e de terraplenagem . Rio de Janeiro: 
Interciência, 2010. xviii, 264 p. ISBN 9788571932340.
• BAPTISTA, Cyro de Freitas Nogueira. Pavimentação. 2. ed. Porto Alegre, RS: Editora Globo S.A., 
1976. 5 v. (Enciclopédia técnica universal globo)
• LEE, Shu Han. Introdução ao projeto geométrico de rodovias. Florianópolis: UFSC, 2002. 418 p.
Complementar
• OLIVEIRA, Marcio P., PIMENTA, Carlos R.T. Projeto Geométrico De Rodovias. 2 Rima 2005.
• DEINFRA/SC. Especificações Gerais para Obras Rodoviárias. 2002. 165p.
• DEINFRA/SC. Instruções de Serviço para Elaboração de Projetos Rodoviários. 1998.
• DEINFRA/SC. Procedimentos para medição e Pagamentos de Obras Rodoviárias. 2002. 115p.
• DNIT. Coletânea de Normas; Manuais e outras Publicações; Projeto de Normas e Manuais.
• DAER. Coletânea de Normas; Manuais e outras Publicações; Projeto de Normas e Manuais
• FRAENKEL, B.B. Engenharia Rodoviária. Rio de Janeiro: Guanabara Dois. 1980
• CARVALHO, Carlos Alexandre Braz de. Projeto geométrico de estradas: concordâncias horizontal 
e vertical. Viçosa, MG: UFV, 2005. 80 p. (Cadernos didáticos ;108) ISBN 8572692215 9
Definições
Projeto de um empreendimento de engenharia é a definição qualitativa 
e quantitativa dos atributos técnicos, econômicos e financeiros desse 
empreendimento, com base em dados, elementos, informações, 
estudos, especificações, normas, projeções e disposições especiais, 
necessários e suficientes.
Sendo viável quando for:
• Tecnicamente exequível
• Economicamente recomendável
• Financeiramente realizável
10
Sistemas de transporte
11
Modo Sistema Veículos
Por terra
Rodoviário Reboques, semi-reboques, caminhões pesados, médios e leves, 
ônibus, utilitários, automóveis, motocicletas, bicicletas, tração 
animal, outros
Ferroviário Trens, metropolitanos
Por água Fluvial Barcos e navios em rios e lagos
Marítimo Barcos e navios no mar
Cabotagem de longo curso
Por ar Aéreo Aviões de carga, de passageiros e particulares
Aeroespacial Foguetes e satélites
Canalizado Dutoviário Tubulações
Outros Especiais Correias transportadoras, funiculares e outros
Fatores intervenientes
1. Velocidades
2. Volumes
3. Origem e destino
4. Capacidade e nível de serviço
5. Impacto ambiental
6. Classificação e codificação
12
1 - Velocidades
13
Velocidade Definição Aplicação
Diretriz
Básica para as características técnicas, 
função da classe e da região
Projeto
Geometria da via
Percurso L/t Tabela de horários
L/(t-Δt)
Operação Média dos máximos reais Estudos econômicos
Pontual (instantânea) de/dt Estudo de acidentes
Média Espacial Variação da distancia com velocidade Engenharia de tráfego
Média Temporal Variação da velocidade com o tempo Engenharia de tráfego
2 - Volumes
• Volume diário médio (VDM) ou Tráfego diário médio (TDM)
• Volume horário de tráfego (Vh)
14
3 - Origem e destino
• Regional
• Seção
• Entrevistador
• Trecho
• Numero de postos
• Código da estrada
• Código do trecho
• Quilômetro
• Datas
• Dia da semana
• Amostragem
• Hora
• Origem
• Destino
• Veículo
• Número de passageiros
• Carga
• Peso da carga
• Fator de correção do dia
15
4 - Capacidade e nível de serviço
• Capacidade para fluxo ininterrupto
• Capacidade básica
• Capacidade possível
• Capacidade prática
• Capacidade prática em termos de VDM
• Níveis de serviço
• Variados de A até F (quanto maior mais solicitada é a via)
16
5 - Impacto ambiental
• Estudo ambiental
• LAP
• LAI
• LAO
• Roteiro de fauna
• Empreendimentos rodoviários
• Estudo das alternativas de traçado
• Estudos ambientais
• Projeto ambiental
• Implantação das ações ambientais
• Monitoramento da operação da rodovia
17
6 - Classificação das rodovias
6.1. Quanto á posição Geográfica
6.2. Quanto Jurisdição
6.3. Quanto às condições técnicas (Classificação Técnica) ou 
Classe de projeto
6.4. Quanto aos Aspectos Topográficos
6.5. Quanto ao Nível de Serviço
6.6. Classificação Funcional do Sistema Rodoviário Brasileiro6.7. Velocidade Diretriz
18
• Estas rodovias são identificadas através da sigla BR, seguindo-se de 
um traço, e uma centena, uma barra e outra correspondente ao 
estado da federação onde está implantada. Exemplo: BR-370/SC,...
O primeiro número da centena define a direção dominante do trecho, 
portanto temos:
19
6.1. Quanto a posição Geográfica
20
Rodovias Radiais
• O traçado tem uma extremidade em Brasília (DF) e outra em outro
ponto importante. Sua centena é 0, e são de 10 em 10. Exemplo: BR-
040, BR-050,...
21
Rodovias Longitudinais
• O traçado orienta-se segundo a direção geral Norte – Sul. Sua centena é 
1, são de 100 a 199 e a nomenclatura inicia-se de leste para oeste. 
Exemplo: BR-116/PR, BR-101; BR-150 (rodovia que passa por Brasília).
22
Rodovias Transversais
• O traçado orienta-se segundo a direção geral Leste – Oeste. Sua 
centena é 2, são de 200 a 299, a nomenclatura inicia-se de 
norte para sul. Exemplo: BR-282, BR-250 (passa pelo DF).
23
24
Rodovias Diagonais
• O traçado orienta-se segundo as direções Nordeste – Sudoeste ou 
Noroeste – Sudeste. Sua centena é 3. As rodovias com terminação ímpar 
seguem de nordeste – sudoeste e as com terminação par seguem de 
sudeste – noroeste. Exemplo: BR-399, BR-398, BR-350 (passa pelo DF).
25
Rodovias de Ligação
• São as rodovias que não se enquadram nas categorias anteriores. São 
de menor extensão, normalmente dentro de um mesmo estado e 
ligam rodovias longitudinais, transversais ou diagonais, entre si. Sua 
centena é 4. Exemplo BR-480, BR-476,...
• Os dois algarismos (dezena e unidade) indicam a posição da rodovia 
em relação a Brasília e aos limites extremos do País (1-N, 2-S, 3-E, 4-
O, 5-NO, 6-NE, 7-SO e 8-SE).
26
27
Rodovias de Ligação
• As rodovias estaduais trazem a sigla dos estados, seguida de um 
traço, e logo a seguir uma centena. Exemplo: SC-453, SC-303,...
• As rodovias municipais não possuem uma sistemática única de 
classificação e nomenclatura, sendo que cada municipalidade 
estabelece sua classificação.
28
6.2. Classificação quanto a Jurisdição
• As rodovias podem ser classificadas em federais, estaduais, municipais ou
privadas. O conjunto das mesmas constitui a Rede Rodoviária Nacional.
• Estradas Federais – DNER (atual DNIT).
• Estaduais - DER’s Deinfra e Departamentos Autônomos de Estradas e
Rodagem.
• Municipais - Prefeituras, através de seus Departamentos Municipais.
29
6.3. Classificação quanto as Características 
Técnicas
Devem ser levadas em conta algumas condicionantes, tais como:
• O Volume de Tráfego: que deverá apresentar no 10.º ano, após sua
abertura de tráfego, constitui-se no principal parâmetro de análise;
• A Classe Funcional do Sistema Viário a que pertencem;
30
• Os Condicionantes Econômicos: cotejados em relação aos custos de
construção, definidos pelas soluções geométricas condicionantes pelo
relevo regional;
• A Política de Transportes e do Desenvolvimento.
• Distinguem-se, de acordo com as classificações do DNER, as seguintes
classes de rodovias:
31
32
Classe 0
• Via expressa: são rodovias do mais
elevado padrão técnico, com controle
total de acessos.
• O critério de implantação destas
rodovias é o da decisão
administração dos órgãos
competentes.
33
Classe 0
• Via expressa (Expressway) - Uma via expressa, via rápida ou via reservada é uma 
via de comunicação terrestre, quase sempre dentro de uma área urbana. É 
sempre asfaltada e fechada para ciclistas e pedestres, com o intuito de maximizar 
o movimento e a velocidade média dos veículos motorizados que a usam. Além 
disso, cruzamentos e semáforos não são usados em uma via expressa, embora, 
naturalmente, restrições de velocidade máxima existam, mesmo que sejam mais 
altas que numa rua ou uma avenida. 
• Auto-Estrada (Freeway) - As auto-estradas são vias de comunicação destinadas 
apenas a tráfego motorizado, dotada de duas vias (pelo menos) em cada sentido, 
separadas por elementos físicos, com cruzamentos desnivelados ou seja, não 
possui cruzamentos (e sim rampas de acesso), e serve primariamente para 
atender ao tráfego entre áreas urbanas ou dentro de uma metrópole. Ainda são 
dotadas de serviços especiais, como: postos telefônicos, postos de segurança e 
pronto-socorro, etc.
34
Classe I
• São subdivididas em estradas de Classe 1 A (pista dupla) e de Classe 1 B (pista
simples).
• A rodovia de Classe 1 A possui pista dupla e controle parcial de acesso. Sua
necessidade decorrerá do estudo dos volumes de tráfego. O número total de faixas
será, portanto, função do volume de tráfego previsto para o ano-horizonte de projeto.
35
Classe I
• As rodovias de Classe 1 B, com pista simples, são de alto padrão, suportando volumes
de tráfego com VMH (Volume médio horário) > 200 veículos, bidirecionais, ou VMD
(Volume médio diário) > 1400 veículos, bidirecionais, considerando ainda um VMH tal
que o nível de serviço seja igual ou superior do nível C.
36
Classe II
• São rodovias de pista simples, suportando volumes de tráfego VMD
(para o 10.º ano) compreendidos entre os limites de 700 a 1400
veículos, bidirecionais.
37
Classe III
• São rodovias de pista simples, suportando volumes de tráfego VMD (10.º
ano) compreendidos entre os limites de 300 a 700 veículos, bidirecionais.
38
Classe IV
• São rodovias de pista simples, suportando volumes de tráfego VMD
(10.º ano) com valores inferiores a 300 veículos, bidirecionais.
39
6.4. Classificação quanto aspectos topográficos
• Tendo-se em vista que a topografia das regiões abrangidas 
influi sensivelmente no custo da construção das rodovias, 
temos 3 tipos, que são diferenciadas pelas diferenças 
máximas de cota por km percorrido, dentro dos seguintes 
limites:
• PLANA (declividade de até 8%);
• ONDULADA (declividade entre 8% e 20%);
• MONTANHOSA (declividade maiores que 20%);
40
6.5. Classificação quanto ao Nível de serviço
• Medida qualitativa da influência de vários fatores que incluem, a 
velocidade e o tempo de percurso, interrupções do tráfego, liberdade 
de manobra, segurança, comodidade de condução e custos de 
transportes. Variam de “a” (escoamento e velocidade livre) a “f” 
(velocidade e fluxo quase zero).
• Os Estudos de Capacidade e de Níveis de Serviço são realizados com 
dois objetivos distintos:
1- Visando a definição das características do projeto geométrico 
(qualidade desejada do serviço)
2- Objetivando uma análise de capacidade de rodovias.
41
6.6. Classificação funcional 
• SISTEMA ARTERIAL – Proporcionam alto nível de mobilidade para 
grandes volumes de tráfego. Atendem ao tráfego de longa extensão 
interestadual ou internacional.
• SISTEMA COLETOR – Atendem a núcleos populacionais ou centros 
geradores de tráfego de menor vulto não servidos pelo Sistema 
Arterial. A função deste sistema é proporcionar mobilidade e acesso 
dentro de uma área específica.
• SISTEMA LOCAL – Constituído por rodovias de pequenas extensões, 
destinadas basicamente a proporcionar acesso ao tráfego intra-
municipal de áreas rurais e de pequenas localidades às rodovias mais 
importantes.
44
Sistemas Arteriais
Proporcionam um alto nível de mobilidade para grandes volumes de
tráfego.
• Arterial Principal: para viagens internacionais e inter-regionais;
• Arterial Primário: para viagens inter-regionais e intermunicipais;
• Arterial Secundário: para viagens intra-estaduais e intermunicipais.
45
Sistemas Coletores
Atendem a centros populacionais ou centros geradores de tráfego de
menor volume, não servidos pelo sistema arterial. Mobilidade e
acesso.
• Coletor Primário: tráfego intermunicipal, alimenta o sistema arterial;
• Coletor Secundário: proporcionam mobilidade e especialmente o
acesso as áreas dentro de um mesmo estado.
46
Sistemas Locais
• Composto por rodovias de pequena extensão para proporcionar
acesso ao tráfego intramunicipal de áreas rurais e de pequenas
localidades até as rodovias de nível superior, pertencentes, em geral,
aosistema coletor secundário.
• Dar acesso.
47
6.7. Velocidade diretriz
• A velocidade de diretriz ou velocidade de projeto é a
velocidade básica para a dedução das características de
projeto. Não deve ser confundida com a velocidade de
operação, que é a velocidade limite estabelecida para o
trânsito dos veículos, normalmente em função da segurança
e da economia.
48
Classes de 
Projeto
Características Critério
Velocidade de Projeto (km/h)
Região
Plana Ondulada Montanhosa
0 Via expressa Administrativo 120 100 80
I - A
Pista dupla 
controle parcial de 
acessos
Nível de serviço C 
VMD > 1400
100 80 60
I - B Pista simples VMD > 1400 100 80 60
II Pista simples 1400 > VMD > 700 100 70 50
III Pista simples 700 > VMD > 300 80 60 40
IV Pista simples VMD < 300 80 - 60 60 - 40 40 - 30 49
Velocidade de operação
• Circunstâncias locais poderão exigir a fixação de uma velocidade 
inferior à velocidade de projeto denominada velocidade de operação. 
Dessa forma, a velocidade de operação é definida como sendo a mais 
alta velocidade permitida aos veículos, sem atingir a velocidade de 
projeto, estabelecida por condições locais.
50
Classificação quanto a Proximidade de Aglomerados Populacionais 
• Podem ser urbanas ou rurais.
• Rodovias Urbanas: ligam duas cidades distantes entre si de menos de 10 km, tendo
uma destas cidades população superior a 200.000 hab.
• As demais rodovias fora das áreas de influência urbana, são consideradas rodovias
rurais.
51
Relações Possíveis entre as Classes 
Funcionais e as Classes de Projeto
• Em função da classificação funcional descrita a das categorias ou
classes de projeto, pode-se estabelecer as seguintes relações
possíveis:
52
Sistema Classes Funcionais Classes de Projeto
Arterial
Principal
Primário
Secundário
Classe 0 e I
Classe I
Classe I e II
Coletor
Primário
Secundário
Classe II e III
Classe III e IV
Local Local Classe III e IV
53
• Rodovias pioneiras - objetivam a integração e a colonização de
regiões a serem povoadas e desenvolvidas, as quais deverão ser
projetadas com as características da classe a que, no futuro, se preveja
venham a pertencer, podendo, porém, serem concebidas para uma
construção progressiva e gradativa em função do aumento do tráfego.
54
• Rodovias vicinais - são classificadas como integrantes do Sistema
Coletor Secundário ou Sistema Local.
55
Exemplo
• VMD = 1.127 Veículos (10º ano)
• Pista simples com duas faixas de rolamento
• Região com topografia Ondulada
• Nível de Serviço C - Fluxo ainda estável
56
Exemplo
• VMD = 1.127 Veículos (10º ano)
• Pista simples com duas faixas de rolamento
• Região com topografia Ondulada
• Nível de Serviço C - Fluxo ainda estável
Solução:
• Consultando a tabela ao lado tem-se que:
• A via em questão é Classe 2 e sua 
velocidade diretriz é de 70km/h, sendo 
classificada
• como Coletora.
57
Classes 
de 
Projeto
Características Critério
Velocidade de Projeto (km/h)
Região
Plana Ondulada
Montanho
sa
0 Via expressa Administrativo 120 100 80
I - A
Pista dupla 
controle parcial 
de acessos
Nível de serviço C 
VMD > 1400
100 80 60
I - B Pista simples VMD > 1400 100 80 60
II Pista simples 1400 > VMD > 700 100 70 50
III Pista simples 700 > VMD > 300 80 60 40
IV Pista simples VMD < 300 80 - 60 60 - 40 40 - 30
58
Velocidade Diretriz
1. É a velocidade selecionada para fins de projeto da via e que 
condiciona as principais características da mesma, tais como: raio de 
curvatura, superelevação, superlargura e distância de visibilidade, 
(operação segura e confortável).
2. Representa a maior velocidade com que pode ser percorrido um 
trecho viário, com segurança e em condições aceitáveis de conforto, 
mesmo com o pavimento molhado, quando o veículo estiver 
submetido apenas às limitações impostas pelas características 
geométricas, sem influência do tráfego.
3. Velocidades diretrizes elevadas requerem características geométricas 
mais amplas.
59
Estradas
1. Zoji La, Índia
2. Transfagarasa, Romênia
3. Dalton Highway, Alaska
4. Estrada da Morte, Bolívia
5. Estrada do Túnel de Gouliang, 
China
6. Passage du Gois, França
7. Tianmen Mountain Road, China
8. Kolyma, Rússia
9. Col de la Bonette, França
10. Passo de São Gotardo, Suíça
11. Eshima Ohashi Bridge, Japão
12. Paso de los Caracoles, Chile
13. Autobahn – Alemanha
14. Passo dello Stelvio – Itália
15. A Chesapeake Bay Bridge-Tunnel
(CBBT)
16. Atlantic Ocean Road, Noruega
17. Oberalp Pass – Suíça
18. Guoliang Tunnel Road – China
19. Los Caracoles Pass – Andes
20. Serra do Rio do Rastro - Brasil
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