Exame Físico Pele (1)

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EXAME FÍSICO DE
PELE E FÂNEROS
DISCIPLINA: SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR II
CONDIÇÕES BÁSICAS PARA O EXAME FÍSICO
DE PELE.
• maior órgão do corpo humano;
• protege externamente o organismo, possuindo a capacidade tátil para identificar dores, 
temperaturas e toques;
• sua proteção é capaz de minimizar lesões causadas por agentes químicos, térmicos e 
ondas luminosas, impedir a invasão de microorganismos e a perda de água e eletrólitos; 
• sua percepção é para tato, dor, temperaturas e pressão; 
• capaz de regular a temperatura corporal através dos mecanismos de dissipação (pelas 
glândulas sudoríparas) e armazenamento de calor (isolamento subcutâneo);
CONDIÇÕES BÁSICAS PARA O EXAME FÍSICO
DE PELE.
• promove a identificação da pessoa através de combinações únicas de características faciais, de 
cabelo, coloração da pele e de impressões digitais; 
• capaz de auxiliar na comunicação através de expressões faciais, postura corporal, além da 
capacidade vascular de enrubescer ou empalidecer; 
• promove a cicatrização de feridas através da substituição celular; age na absorção e excreção 
de detritos metabólicos e produtos da decomposição celular; 
• função primordial na produção de vitamina D, pois é na pele que a luz ultravioleta realiza a 
conversão do colesterol em vitamina D.
CONDIÇÕES BÁSICAS PARA O EXAME FÍSICO
DE PELE.
• sua avaliação pode ocorrer juntamente com a de outros sistemas corporais.
• realização da inspeção completa + palpação + uso do olfato para verificar alterações,
funcionamento e integridade de todo o sistema tegumentar.
• sinais físicos alterações no padrão respiratório com comprometimento da oxigenação,
na circulação sanguínea, no perfil nutricional do paciente, aparecimento de lesões teciduais ou
da hidratação corporal.
CONDIÇÕES BÁSICAS PARA O EXAME FÍSICO
DE PELE.
• As lesões teciduais, que podem ocorrer durante a internação hospitalar 
 utilização de medicações
 da idade avançada do paciente
 estado debilitado
 presença de doenças graves
 período extenso de imobilização
mobilidade prejudicada que aumenta pressão tecidual local ou ,ainda, 
aqueles com problemas neurológicos ou ortopédicos.
 casos de câncer de pele (autocuidado)
CONDIÇÕES BÁSICAS PARA O EXAME FÍSICO
DE PELE.
• A detecção de alterações na pele é realizada com o auxílio de iluminação, podendo esta ser 
natural ou artificial. 
• Em peles negras, a utilização da luz solar possibilita melhor inspeção. 
• Temperatura adequada o excesso de calor altera a circulação sanguínea, 
promovendo uma ruborização generalizada devido à vasodilatação
• Temperatura adequada frio extremo pode ocasionar cianose labial e no leito 
ungueal, devido à vasoconstricção, resultando em falsos achados no exame físico.
CONDIÇÕES BÁSICAS PARA O EXAME FÍSICO
DE PELE.
• A utilização de luvas de procedimento é necessária.
• Observações das lesões simetria, coloração, presença de saída de exsudatos líquidos
serossanguinolentos ou purulentos.
• Odores são frequentemente notados nas axilas, sob as mamas femininas e em dobras do
tecido, além de lesões devido à transpiração, principalmente em pessoas obesas.
ANAMNESE DO PACIENTE COM
COMPROMETIMENTO EM PELE E FÂNEROS
• história pregressa de doença cutânea, tratamentos realizados, o história pregressa de alergias 
(medicamentos, alimentos, plantas e animais);
• história pregressa nos familiares;
• as alterações de pigmentação da pele (palidez, icterícia, cianose, hiperpigmentação e 
hipopigmentação);
• as modificações ocorridas em verrugas ou nevos (cor, tamanho, formato, hipersensibilidade, 
sangramento e prurido);
ANAMNESE DO PACIENTE COM
COMPROMETIMENTO EM PELE E FÂNEROS
• a presença de ressecamento (xerose) ou umidade excessiva (seborreia) e o tempo de
permanência;
• o aparecimento de prurido e suas características (discreto, intenso, localizado, sistêmico);
• a presença de equimoses e sua localização, características e quantidade;
• a presença de erupção e lesões cutâneas, com tempo de aparecimento localização,
características e tratamentos (prescritos ou não);
• o uso de medicações (prescritas ou não) e tempo de utilização;
ANAMNESE DO PACIENTE COM
COMPROMETIMENTO EM PELE E FÂNEROS
• a história de perda de pelos e cabelos ou crescimento anormal;
• o aparecimento de alterações nas unhas (formato, coloração e resistência);
• a exposição a riscos ambientais e ocupacionais (inclui a realização de tatuagens);
• comportamentos de cuidados pessoais.
EXAME FÍSICO DE PELE E FÂNEROS: CABELO,
PELOS E UNHAS
• EPIDERME
Camada fina, muito resistente, apresentando células agrupadas em
camadas, que formam uma barreira estratificada, onde se localizam o
estrato germinativo (células basais – formadas por queratina e
melanócitos).
São responsáveis pela formação de novas células cutâneas)
e o estrato córneo (é superior ao germinativo, possui consistência
dura e resistente e a cada quatro semanas, devido ao processo de
descamação, é recomposta por novas células queratinizadas e
mortas).
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PELOS E UNHAS
• DERME
É a camada mais interna, considerada de suporte. 
Formada por tecido conjuntivo, colágeno e tecido elástico, possui 
vascularização e aloja nervos, receptores sensoriais, vasos linfáticos, 
folículos pilosos, glândulas sebáceas e sudoríparas.
Abaixo da derme, localiza-se a camada subcutânea, que é composta
por tecido adiposo, que é armazenado como fonte de energia, 
funciona como isolante térmico e favorece amortecimento.
EXAME FÍSICO DE PELE E FÂNEROS: CABELO,
PELOS E UNHAS
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PELOS E UNHAS
• A pigmentação é geral, uniforme em todo o corpo, e apresenta-se como uma característica individual. 
• No idoso a pigmentação é aumentada de forma desordenada, podendo promover a descoloração do 
tecido. O uso de vários cosméticos podem influenciar a coloração da pele
• Primeiro: avaliação deve ser realizada nas áreas que não são expostas ao sol, como a palma das mãos e a planta 
dos pés. 
• Sequência: avaliação das áreas expostas à radiação solar, nas quais a probabilidade do desenvolvimento do câncer 
de células basais é aumentada..
COR
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PELOS E UNHAS
• Palidez: (redução da cor – esbranquiçado) é comum seu aparecimento em situações
agudas de aumento de estresse, como ansiedade e medo, devido à vasoconstrição
periférica, provocada por estímulos do sistema nervoso simpático ou, ainda, pela
exposição excessiva ao frio, à fumaça de cigarro, nos casos de edema;
• Cianose (pele azulada) – ocorre a redução da perfusão tissular periférica, e
consequentemente, a diminuição da oxigenação tecidual;
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PELOS E UNHAS
• Icterícia (pele amarelo-alaranjada) – ocorre quando há aumento da quantidade de bilirrubina
livre no sangue (outro aspecto importante é que as fezes ficam claras, iguais à massa de
vidraceiro, e a urina amarelo-escura);
• Eritema (descoloração avermelhada) – é ocasionada pela presença de febre, reação
inflamatória local e em reações emocionais.
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PELOS E UNHAS
• Alterações localizadas no braço como manchas vermelhas e quentes podem indicar a
aplicação de injeções.
• Hiperpigmentações, áreas brilhantes ou cicatrizadas, podem indicar aplicações remotas, o que
leva o enfermeiro a investigar a utilização de substâncias ilícitas.
• Frequente aparecimento de sardas (efélides que são pequenas máculas planas, de
pigmentação acastanhada de melanina, em locais com maior exposição à luz solar), de nevos
(que são a proliferação de melanócitos, de coloração escura, podendo ser planos ou elevados,
adquiridos ou compostos), e marcas de nascença.
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PELOS E UNHAS
• A hidratação da pele e mucosas revelam o desequilíbrio de líquidos corporais, alterações
ambientais e na regulação térmica do corpo.
• Coma ponta dos dedos e sem luva, o enfermeiro palpa a superfície da pele para avaliar a
maciez, secura, presença de crostas.
• A secura da pele pode ser ocasionada por exposição excessiva ao sol, tabagismo, estresse,
transpiração excessiva e desidratação e é fator contribuinte para a piora de dermatites.
UMIDADE
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PELOS E UNHAS
• A perspiração é evidente no rosto, nas mãos, axilas e pregas cutâneas como resposta à 
realização de atividades físicas, alterações ambientais e ansiedade.
• A sudorese também é acompanhada do aumento da taxa metabólica corporal.
UMIDADE
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PELOS E UNHAS
• É diretamente proporcional ao fluxo sanguíneo da derme e da temperatura ambiente. 
• Normalmente, a pele é quente e pode ser averiguada na palpação com o dorso das mãos, em 
regiões simétricas, concomitantemente.
• Hipertermia: é o aumento excessivo da temperatura da pele, o qual pode indicar a presença 
de processo inflamatório ou, ainda o início de lesão tecidual quando associado à presença de 
eritemas. Ocorre também aumento da taxa metabólica corporal.
•
TEMPERATURA
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• Hipotermia: é o resfriamento generalizado do corpo, o qual pode ser induzido por 
medicamentos, como no caso da anestesia em cirurgias ou pela temperatura do próprio 
ambiente do centro cirúrgico, que é controlado em torno de 18 ° C e 22 ° C.
TEMPERATURA
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PELOS E UNHAS
• É considerada dentro do padrão de normalidade quando a pele se apresenta lisa, suave, plana 
e flexível, mas esta não é uniforme em toda a extensão do corpo. 
• Através da palpação com a ponta dos dedos, o enfermeiro determina se a pele está lisa ou 
áspera, fina ou grossa, firme ou flácida, endurecida ou macia.
TEXTURA
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PELOS E UNHAS
• As alterações localizadas podem indicar traumatismos, lesões, feridas cirúrgicas ou, ainda, 
resultados de tratamentos de doenças crônicas (que são aquelas das quais as pessoas não se 
curam, somente é possível manter o controle clínico durante a vida toda, desde que façam o 
tratamento correto como é o caso da hipertensão arterial e do diabetes mellitus), que podem 
gerar problemas de pele com a aplicação de insulina na diabetes ou mesmo, problemas 
relacionados à técnica incorreta de administração, principalmente no caso de pessoas que 
realizam o autocuidado.
TEXTURA
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PELOS E UNHAS
• Refletem a elasticidade da pele, a qual é diminuída, em geral, com o envelhecimento ou, ainda
por edemas ou por desidratação.
• A avaliação consiste na realização de uma prega tecidual na parte posterior do antebraço ou
na região do esterno, com o pinçamento realizado com as pontas dos dedos polegar e
indicador e com a liberação em seguida.
MOBILIDADE E 
TURGOR
EXAME FÍSICO DE PELE E FÂNEROS: CABELO,
PELOS E UNHAS
• A mobilidade corresponde à elevação fácil da prega tecidual e o turgor à sua capacidade de
retornar à posição anterior.
• Em geral, a pele tende a voltar imediatamente, mas, quando o turgor está diminuído, a pele
demora a retornar, mantendo em casos extremos a aparência do formato da pele com a
prega ao ser pinçada. Isto pode ser indicativo de que o paciente encontra-se desidratado ou
de que há uma predisposição para o aparecimento de lesões de continuidade.
MOBILIDADE E 
TURGOR
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PELOS E UNHAS
• São sinais visíveis na pele, ocasionados por alterações nos capilares ou vasos sanguíneos. 
• Com a idade, aumenta-se a fragilidade dos vasos, ocasionando possíveis sangramentos à 
menor pressão tecidual. 
• O aparecimento de petéquias (manchas arroxeadas puntiformes), que são pequenos pontos 
hemorrágicos a problemas graves de coagulação sanguínea, reação ao uso de drogas 
ou, ainda, à presença de patologias hepáticas.
VASCULARIDADE
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PELOS E UNHAS
• É caracterizado pelo acúmulo de líquido nos espaços intercelulares, decorrente de
traumatismos ou retorno venoso prejudicado, até mesmo devido à manutenção do mesmo
posicionamento corporal por mais de duas horas.
• Durante a inspeção, é possível verificar a pele flácida e brilhante.
• Com a palpação avaliam-se sensibilidade, consistência e mobilidade da pele com o edema.
EDEMA
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PELOS E UNHAS
• É caracterizado pelo acúmulo de líquido nos espaços intercelulares, decorrente de
traumatismos ou retorno venoso prejudicado, até mesmo devido à manutenção do mesmo
posicionamento corporal por mais de duas horas.
• Durante a inspeção, é possível verificar a pele flácida e brilhante.
• Com a palpação avaliam-se sensibilidade, consistência e mobilidade da pele com o edema.
EDEMA
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PELOS E UNHAS
Ao pressionar o edema com o polegar, a profundidade demarcada, chamada de cacifo, é medida
por uma escala de quatro pontos, que pode ser mentalmente estimada pelo enfermeiro,
considerando:
• 1+ cacifo discreto: o edema dos membros inferiores é imperceptível;
• 2+ cacifo moderado: a profundidade demarcada com a pressão do polegar retorna
rapidamente ao seu estado normal;
EDEMA
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PELOS E UNHAS
• 3+ cacifo intenso: a profundidade demarcada permanece por um curto período e o edema
é visível;
• 4+ cacifo muito intenso: a profundidade demarcada dura um longo período e os membros
inferiores encontram-se muito inchados.
EDEMA
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PELOS E UNHAS
EDEMA
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PELOS E UNHAS
• Um exemplo: 2+/4+ em que a esquerda representa a condição do edema verificada no 
paciente e a direita representa a referência máxima utilizada para estimar o edema.
• O edema é capaz de mascarar a coloração natural da pele da pessoa, além de ofuscar 
situações patológicas que envolvem sintomas como icterícia ou cianose. 
• Quando a pessoa apresenta um quadro de edema generalizado em toda a extensão do corpo, 
denominamos de anasarca.
EDEMA
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PELOS E UNHAS
As lesões são toda e qualquer alteração patológica na pele.
Classificação:
• Primárias (manifestação inicial espontânea de uma patologia). Ex: uma picada de inseto;
• Secundárias (formação posterior ou traumatismo resultante de lesão primária). Ex: 
surgimento de uma lesão por pressão, fissura, escoriação.
LESÃO
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PELOS E UNHAS
• Inspeção: quanto à coloração, localização, tamanho (deve ser medido com régua em todas as 
suas dimensões – altura, largura e profundidade), forma, tipo, agrupamento (linear ou 
agregada), distribuição (localizada ou generalizada), presença de exsudato (cor, odor, volume e 
consistência).
• Palpação: determinar mobilidade, contorno (achatado, alto, escavado) e consistência (móvel 
ou endurecida).
LESÃO
EXAME FÍSICO DE PELE E FÂNEROS: CABELO,
PELOS E UNHAS
• Resultantes de traumas no cotidiano na vida normal de qualquer pessoa quando esbarramos
bruscamente e com força na superfície de uma parede ao desviarmos de uma pessoa.
• Aparecimento exacerbado pode indicar maus tratos, ou ainda dependência química.
• A inspeção e a palpação da pele podem fornecer dados objetivos muito importantes para
subsidiar a avaliação clínica do enfermeiro em relação à condição do paciente e,
consequentemente, para o planejamento da assistência com o desenvolvimento do PE.
EQUIMOSES
EXAME FÍSICO DE PELE E FÂNEROS: CABELO,
PELOS E UNHAS
• Cabelos são pêlos formados por fios de queratina, onde o pedículo piloso é a parte visível e a 
raiz é sediada no folículo, no couro cabeludo. 
• Possui crescimento cíclico, com fases ativas e de repouso. 
• Caracterizado por 2 tipos: cabelo ou pêlo terminal (longo, grosso, facilmente visível no couro 
cabeludo, axilas, áreas púbicas, barbae tórax de homens) e velo ou lanugem fina (são pelos 
pequenos, que recobrem todo o corpo, exceto as palmas das mãos e as plantas dos pés).
CABELO E COURO 
CABELUDO
EXAME FÍSICO DE PELE E FÂNEROS: CABELO,
PELOS E UNHAS
• A inspeção é iniciada pela avaliação da coloração, distribuição, quantidade, grossura, textura e 
lubrificação dos pelos corporais. 
• O cabelo deve ser separado por mechas para avaliar a presença de lesões, piolho (pediculose) 
ou sarna (escabiose). 
• Idade e os distúrbios hormonais podem influenciar estas características, acarretando prejuízos 
para a autoestima e a imagem corporal do paciente.
CABELO E COURO 
CABELUDO
EXAME FÍSICO DE PELE E FÂNEROS: CABELO,
PELOS E UNHAS
• A perda de cabelo (alopécia) tendências genéticas, distúrbios endócrinos como diabetes, 
tireoidite e a menopausa ou, ainda, a consequências de tratamento em quimioterapia 
antineoplásica ou aumento de penugem por uso de medicamento corticoide.
• O enfermeiro deve aproveitar a oportunidade para obter dados subjetivos, questionando o 
paciente se ele notou alguma alteração, se sofreu algum traumatismo recentemente, se ao 
escovar o cabelo percebeu sangramento ou escamação.
CABELO E COURO 
CABELUDO
EXAME FÍSICO DE PELE E FÂNEROS: CABELO,
PELOS E UNHAS
• São placas rígidas de queratina, implantadas nas margens dorsais dos dígitos e artelhos. Suas 
características podem revelar o estado de saúde da pessoa, seu padrão nutricional, seu ofício, 
seu estado psicológico e o nível de autocuidado (práticas de higiene).
UNHAS
Figura 3.2 – Anatomia e
componentes da unha.
Fonte: Yarak, K.S.; Araújo,
T.M.A. Afecções ungueais
nas doenças crônicas. O
que as unhas podem dizer-
nos. Revista Brasileira de
Medicina,
v. 66, Edição Especial
Dermatologia. 2009.
EXAME FÍSICO DE PELE E FÂNEROS: CABELO,
PELOS E UNHAS
UNHAS
• A inspeção deve avaliar a coloração, a limpeza, o comprimento, a grossura e o formato da 
placa ungueal, a textura, o ângulo entre a unha e o leito ungueal e o estado das dobras 
laterais e proximais da unha. 
• Normal - A unha apresenta-se lisa, transparente, bem arredondada, convexa, com ângulo 
ungueal de 160 °, cutícula lisa, intacta e sem inflamações.
EXAME FÍSICO DE PELE E FÂNEROS: CABELO,
PELOS E UNHAS
UNHAS
• A presença de hemorragia pode ser consequência de traumatismos, cirrose,
diabetes melittus ou hipertensão arterial.
• As alterações nutricionais, como o déficit de vitaminas, proteínas e eletrólitos
promovem linhas ou faixas nos leitos ungueais.
• O crescimento da unha ocorre constantemente, mas lesões ou patologias
generalizadas podem afetar esta característica.
EXAME FÍSICO DE PELE E FÂNEROS: CABELO,
PELOS E UNHAS
UNHAS
• A idade é responsável pelo endurecimento, aumento na espessura da unha, 
aparecimento de estrias longitudinais, crescimento lento, falta de brilho ou 
quebraduras.
• A firmeza e a coloração do leito ungueal indicam alterações na oxigenação e na 
circulação sanguínea local ou sistêmica; 
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PELOS E UNHAS
UNHAS
• a coloração azulada indica cianose, o que pode ser indicativo de dificuldade de 
retorno venoso; 
• a coloração branca ou pálida é resultante de anemia ou necessidade de sequestro 
de sangue para órgãos nobres como coração, cérebro, rins e fígado, em 
decorrência de hemorragia, por exemplo.
ICTERÍCIA
http://pt-br.aia1317.wikia.com/wiki/Ictericia
http://slideplayer.com.br/slide/65661/
Cianose
http://www.moondragon.org/health/disorders/vitiligo.html
ALBINISMO
VITILIGO