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Ossos: A maxila é um osso poroso, já a mandíbula é um osso mais denso/cortical. OBSERVAÇÃO: não se consegue fazer a técnica infiltrativa na mandíbula pelo fato de ser um osso mais denso, contrário da maxila em que o anestésico pode se infiltrar no osso. Mandíbula e maxila são ossos irregulares, além de a maxila também ser um osso pneumático (possui ar dentro). A mandíbula apresenta uma densidade óssea do tipo I (osso predominantemente compacto) e II (osso predominantemente compacto com uma porção medular no interior). A maxila é um osso com densidade do tipo III (é um osso predominantemente medular com uma parte compacta ao seu redor) e IV (predominantemente medular com uma camada muito fina de osso compacto ao seu redor). OBSERVAÇÃO: a única área da maxila que podemos encontrar osso com densidade do tipo II é na região de caninos, pelo fato de existir nesse local o pilar canino (área de osso compacto ao redor da raiz do canino). OBSERVAÇÃO: a região de tuber da maxila apresenta um osso extremamente mole (densidade IV), por isso quando é feita a extração do terceiro molar superior não tem a necessidade de usar brocas. OBSERVAÇÃO: um osso que é muito denso/cortical, em uma radiografia ele se apresenta bem radiopaco. Ossos da Cabeça Temos duas maxilas que se fundem pela sutura sagital mediana (sutura palatina). Anatomia da Maxila Forame incisivo: passa o nervo nasopalatino que irá inervar toda a mucosa palatina de canino a canino. Forame palatino maior: irá sair o nervo palatino maior, inervando a mucosa do palato até o canino. Forame infra-orbitário: OBSERVAÇÃO: entre a fissura pterigopalatina e na fenda esfenopalatina que passa o nervo maxilar. Anatomia da Mandíbula Côndilo da mandíbula. Fosseta Pterigoídea: está localizada abaixo do côndilo, em que se insere o músculo pterigoideo lateral. Incisura mandibular. Processo coronóide. Linha obliqua externa: existe muito osso nessa região da linha e dos molares, por vestibular. Forame mandibular. Língula da mandíbula. Fóvea submandibular e fóvea sublingual: formam uma depressão na mandíbula que alojam, respectivamente, as glândulas submandibular e sublingual. Espinhas geminianas. Fossa digástrica. Vascularização: A Artéria Carótida Comum se divide em duas: Artéria Carótida Interna. Artéria Carótida Externa. A Artéria Carótida Externa inibe alguns ramos como: Tiroídea. Sublingual. Facial: emite um ramo da artéria mentoniana, da artéria labial superior e labial inferior. Maxilar: o primeiro ramo é a artéria alveolar inferior. A partir da artéria maxilar, a artéria externa comum passa a ser artéria temporal superficial. Outra artéria muito importante é a palatina, em que esta sai pelo forame palatino maior e irriga quase todo o palato, incluindo o véu palatino (palato mole). Inervação: Os nervos da face são mistos com uma porção sensitiva e outra porção motora. As técnicas anestésicas vão agir na parte SENSITIVA. Temos o nervo facial (VII par dos nervos cranianos) responsável pela mimica facial se divide em porções: Temporal. Zigomático. Bucal. Marginal da mandíbula. Cervical. Além do nervo facial, temos o par de nervos trigêmeo V par dos nervos cranianos se divide em: Oftálmico: penetra na órbita através da fissura orbital. Maxilar: sai do crânio através do forame redondo. Mandibular: sai do crânio pelo forame oval. OBSERVAÇÃO: antes do nervo trigêmeo penetrar na nossa face (sair do crânio para a face), ele tem uma dilatação, denominada de gânglio trigeminal é um acúmulo de corpos celulares que irão se dividir em três nervos. Inervação da Maxila A fenda esfenopalatina irá emitir o nervo alveolar superior posterior (NASP) inerva os molares superiores do lado em que ele estiver saindo (cada lado tem um), mucosa vestibular dos molares superiores, tecido ósseo dos molares da maxila, além dos pré- molares (das pessoas que não possuem o NASM). Quando o nervo maxila entrar na maxila irá gerar o nervo infra-orbitário originar o nervo alveolar superior médio (NASM) e o nervo alveolar superior anterior (NASA). OBSERVAÇÃO: algumas pessoas não possuem o NASM. Nervo Alveolar Superior Médio (NASM): inerva a raiz mesio vestibular do primeiro molar superior e inerva pré-molares. Nervo Alveolar Superior Anterior (NASA): inerva os incisivos e caninos superiores. OBSERVAÇÃO: o nervo infra-orbitário vai continuar e na altura do forame irá emitir dois ramos irão inervar a pálpebra inferior, asa do nariz, lábio superior e mucosa até os caninos. O nervo 9 irá originar o nervo nasopalatino inerva o assoalho da cavidade nasal e mucosa palatina de canino a canino, passando pelos incisivos (região anterior do palato). Além disso, irá emitir o nervo palatino que por sua vez gera duas terminações o nervo palatino maior ou nervo palatino anterior (inerva todo o palato até os caninos, de molar a canino) e o nervo palatino menor ou nervo palatino posterior (que inerva o véu palatino - palato mole). Inervação da Mandíbula O nervo mandibular var emitir três ramos: Nervo Bucal, Nervo Lingual e Nervo Alveolar Inferior. Nervo Alveolar Inferior: Penetra na mandíbula pelo forame mandibular. Ele emite o nervo milo-hioídeo. Localiza-se na parte interna do osso. Inerva os ramos alveolares, inervando os molares e normalmente o segundo pré- molar. Não inerva tecido mole, apenas os dentes. Na altura no forame mentoniano, esse nervo alveolar inferior deixa de existir e origina dois nervos: nervo mentoniano e o nervo incisivo. O nervo incisivo irá inervar só os dentes incisivos, caninos e os primeiros pré- molares. O nervo mentoniano não inerva os dentes, inerva apenas os tecidos moles o lábio inferior e a gengiva vestibular dos incisivos, caninos e 1º pré-molar. OBSERVAÇÃO: se colocarmos o anestésico no forame mandibular iremos anestesiar todo o nervo alveolar inferior, o nervo mentoniano e incisivo. Nervo Lingual: Inerva a gengiva lingual dos dentes inferiores incisivos, caninos pré-molares e molares. Assoalho da língua. 2/3 anteriores da língua. Nervo Bucal: Inerva a gengiva vestibular dos molares e 2º pré-molares inferiores. Observações: A localização do forame mandibular muda de pessoa para pessoa. O normal do forame se localizar localizado mais para a anterior, na face medial do ramo da mandíbula e um pouco superior do plano oclusal dos molares. Quando a técnica anestésica não funcionar é só colocar a agulha um pouco mais para cima, pois o nervo vem de cima para baixo. Existem 2 tipos de anestesia em Odontologia: Anestesia de bloqueio nervoso: tem por objetivo atingir uma terminação nervosa e a partir do ponto atingindo o segmento do nervo estará anestesiado. Anestesia por infiltração: quando não é atingida uma terminação nervosa, mas se atingem pequenas terminações nervosas que estão nos tecidos e com isso, toda essa área de tecido que o anestesio infiltrou estará sensibilizada. OBSERVAÇÃO: tanto na maxila quanto na mandíbula, o osso sempre irá ser mais fino por vestibular, mas na região de molares inferiores irá ser mais grosso por vestibular do que por lingual. O nervo maxilar passa pelo forame redondo e o nervo mandibular passa pelo forame oval.
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