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1 - Revisão da Anatomia da Face

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Ossos: 
 A maxila é um osso poroso, já a mandíbula é um osso mais denso/cortical. 
OBSERVAÇÃO: não se consegue fazer a técnica infiltrativa na mandíbula pelo fato de ser um 
osso mais denso, contrário da maxila em que o anestésico pode se infiltrar no osso. 
 Mandíbula e maxila são ossos irregulares, além de a maxila também ser um osso 
pneumático (possui ar dentro). 
 A mandíbula apresenta uma densidade óssea do tipo I (osso predominantemente compacto) 
e II (osso predominantemente compacto com uma porção medular no interior). 
 A maxila é um osso com densidade do tipo III (é um osso predominantemente medular 
com uma parte compacta ao seu redor) e IV (predominantemente medular com uma camada 
muito fina de osso compacto ao seu redor). 
OBSERVAÇÃO: a única área da maxila que podemos encontrar osso com densidade do tipo II 
é na região de caninos, pelo fato de existir nesse local o pilar canino (área de osso compacto ao 
redor da raiz do canino). 
OBSERVAÇÃO: a região de tuber da maxila apresenta um osso extremamente mole 
(densidade IV), por isso quando é feita a extração do terceiro molar superior não tem a 
necessidade de usar brocas. 
OBSERVAÇÃO: um osso que é muito denso/cortical, em uma radiografia ele se apresenta bem 
radiopaco. 
 
Ossos da Cabeça 
 
 Temos duas maxilas que se fundem pela sutura sagital mediana (sutura palatina). 
 
Anatomia da Maxila 
 Forame incisivo: passa o nervo nasopalatino que irá inervar toda a mucosa palatina de 
canino a canino. 
 Forame palatino maior: irá sair o nervo palatino maior, inervando a mucosa do palato até o 
canino. 
 Forame infra-orbitário: 
OBSERVAÇÃO: entre a fissura pterigopalatina e na fenda esfenopalatina que passa o nervo 
maxilar. 
 
Anatomia da Mandíbula 
 Côndilo da mandíbula. 
 Fosseta Pterigoídea: está localizada abaixo do côndilo, em que se insere o músculo 
pterigoideo lateral. 
 Incisura mandibular. 
 Processo coronóide. 
 Linha obliqua externa: existe muito osso nessa região da linha e dos molares, por 
vestibular. 
 Forame mandibular. 
 Língula da mandíbula. 
 Fóvea submandibular e fóvea sublingual: formam uma depressão na mandíbula que alojam, 
respectivamente, as glândulas submandibular e sublingual. 
 Espinhas geminianas. 
 Fossa digástrica. 
 
 
Vascularização: 
 A Artéria Carótida Comum se divide em duas: 
 Artéria Carótida Interna. 
 Artéria Carótida Externa. 
 A Artéria Carótida Externa inibe alguns ramos como: 
 Tiroídea. 
 Sublingual. 
 Facial: emite um ramo da artéria mentoniana, da artéria labial superior e labial 
inferior. 
 Maxilar: o primeiro ramo é a artéria alveolar inferior. 
 A partir da artéria maxilar, a artéria externa comum passa a ser artéria temporal superficial. 
 Outra artéria muito importante é a palatina, em que esta sai pelo forame palatino maior e 
irriga quase todo o palato, incluindo o véu palatino (palato mole). 
 
 
 
Inervação: 
 Os nervos da face são mistos  com uma porção sensitiva e outra porção motora. 
 As técnicas anestésicas vão agir na parte SENSITIVA. 
 Temos o nervo facial (VII par dos nervos cranianos)  responsável pela mimica facial  
se divide em porções: 
 Temporal. 
 Zigomático. 
 Bucal. 
 Marginal da mandíbula. 
 Cervical. 
 
 
 
 Além do nervo facial, temos o par de nervos trigêmeo  V par dos nervos cranianos  se 
divide em: 
 Oftálmico: penetra na órbita através da fissura orbital. 
 Maxilar: sai do crânio através do forame redondo. 
 Mandibular: sai do crânio pelo forame oval. 
 
OBSERVAÇÃO: antes do nervo trigêmeo penetrar na nossa face (sair do crânio para a face), 
ele tem uma dilatação, denominada de gânglio trigeminal  é um acúmulo de corpos celulares 
que irão se dividir em três nervos. 
Inervação da Maxila 
 A fenda esfenopalatina irá emitir o nervo alveolar superior posterior (NASP)  inerva os 
molares superiores do lado em que ele estiver saindo (cada lado tem um), mucosa 
vestibular dos molares superiores, tecido ósseo dos molares da maxila, além dos pré-
molares (das pessoas que não possuem o NASM). 
 Quando o nervo maxila entrar na maxila irá gerar o nervo infra-orbitário  originar o 
nervo alveolar superior médio (NASM) e o nervo alveolar superior anterior (NASA). 
OBSERVAÇÃO: algumas pessoas não possuem o NASM. 
 Nervo Alveolar Superior Médio (NASM): inerva a raiz mesio vestibular do primeiro molar 
superior e inerva pré-molares. 
 Nervo Alveolar Superior Anterior (NASA): inerva os incisivos e caninos superiores. 
OBSERVAÇÃO: o nervo infra-orbitário vai continuar e na altura do forame irá emitir dois 
ramos  irão inervar a pálpebra inferior, asa do nariz, lábio superior e mucosa até os caninos. 
 
 O nervo 9 irá originar o nervo nasopalatino  inerva o assoalho da cavidade nasal e 
mucosa palatina de canino a canino, passando pelos incisivos (região anterior do palato). 
 Além disso, irá emitir o nervo palatino  que por sua vez gera duas terminações o nervo 
palatino maior ou nervo palatino anterior (inerva todo o palato até os caninos, de molar a 
canino) e o nervo palatino menor ou nervo palatino posterior (que inerva o véu palatino - 
palato mole). 
 
Inervação da Mandíbula 
 O nervo mandibular var emitir três ramos: Nervo Bucal, Nervo Lingual e Nervo Alveolar 
Inferior. 
 Nervo Alveolar Inferior: 
 Penetra na mandíbula pelo forame mandibular. 
 Ele emite o nervo milo-hioídeo. 
 Localiza-se na parte interna do osso. 
 Inerva os ramos alveolares, inervando os molares e normalmente o segundo pré-
molar. 
 Não inerva tecido mole, apenas os dentes. 
 Na altura no forame mentoniano, esse nervo alveolar inferior deixa de existir e origina 
dois nervos: nervo mentoniano e o nervo incisivo. 
 O nervo incisivo irá inervar só os dentes  incisivos, caninos e os primeiros pré-
molares. 
 O nervo mentoniano não inerva os dentes, inerva apenas os tecidos moles  o lábio 
inferior e a gengiva vestibular dos incisivos, caninos e 1º pré-molar. 
OBSERVAÇÃO: se colocarmos o anestésico no forame mandibular iremos anestesiar todo o 
nervo alveolar inferior, o nervo mentoniano e incisivo. 
 Nervo Lingual: 
 Inerva a gengiva lingual dos dentes inferiores  incisivos, caninos pré-molares e 
molares. 
 Assoalho da língua. 
 2/3 anteriores da língua. 
 Nervo Bucal: 
 Inerva a gengiva vestibular dos molares e 2º pré-molares inferiores. 
 
 
 
 
Observações: 
 A localização do forame mandibular muda de pessoa para pessoa. 
 O normal do forame se localizar localizado mais para a anterior, na face medial do ramo da 
mandíbula e um pouco superior do plano oclusal dos molares. 
 Quando a técnica anestésica não funcionar é só colocar a agulha um pouco mais para cima, 
pois o nervo vem de cima para baixo. 
 
 Existem 2 tipos de anestesia em Odontologia: 
 Anestesia de bloqueio nervoso: tem por objetivo atingir uma terminação nervosa e a 
partir do ponto atingindo o segmento do nervo estará anestesiado. 
 Anestesia por infiltração: quando não é atingida uma terminação nervosa, mas se 
atingem pequenas terminações nervosas que estão nos tecidos e com isso, toda essa 
área de tecido que o anestesio infiltrou estará sensibilizada. 
OBSERVAÇÃO: tanto na maxila quanto na mandíbula, o osso sempre irá ser mais fino por 
vestibular, mas na região de molares inferiores irá ser mais grosso por vestibular do que por 
lingual. 
 O nervo maxilar passa pelo forame redondo e o nervo mandibular passa pelo forame oval.

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