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DA RESPONSABILIDADE PELO FATO DO PRODUTO OU SERVIÇO À luz do Código de Defesa do Consumidor, em seu Art. 12, §1º, recai sobre o fornecedor, sempre que o objeto fornecido quebra o dever de segurança, gerando assim um acidente de de consumo, ou seja, há uma violação ao dever de segurança onde o consumidor irá sofrer um dano a sua integridade física, mental, moral e afins. Portanto, conclui-se que o fato do produto é o acontecimento externo que causa dano material ou moral ao consumidor, oriundo de um defeito ocorrido na concepção, na fabricação ou na comercialização do produto. DA RESPONSABILIDADE PELO VÍCIO DO PRODUTO OU SERVIÇO Em relação ao vício, ele está diretamente relaconado com à qualidade ou quantidade do produto ou serviço. Nesse caso, haverá responsabilidade quando for violado o dever de adequação, ou seja, o produto ou serviço não encontra-se adequado ao fim a que se destina, frustando assim a expectativa do consumidor, tudo isso de acordo com o Art. 18 do CDC. ANÁLISE SOBRE O CASO NARRADO No caso em tela, a culpa é exclusiva da vítima, uma vez que ela preferiu tomar medidas distintas das recomendadas pelo fornecedor, o que a torna responsável por todos os prejuízos que deu causa, conforme dispões o Art. 14, § 3º, II do CDC, perdendo, inclusive a garantia do produto. Mesmo o fornecedor tendo sido prestativo em oferecer as medidas necessárias para o conserto do aparelho celular, Nirelaine preferiu levar o aparelho a um terceiro estranho a relação comercial, tendo assumido o risco de provocar defeitos extrínsecos à relação incial. Portanto, a decisão do Juiz de primeiro grau foi baseada no dispositivo citado acima, uma vez que a vítima se recusou em deixar o produto defeituoso na assistência, tendo o fornecedor agido em conformidade com o que preceitua o Art. 18, § 1º do CDC, o que o exime de qualquer responsabilidade.
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