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PANORAMA LOGÍSTICA

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PANORAMA DA LOGÍSTICA NACIONAL
RIBEIRÃO DAS NEVES
2020
1. INTRODUÇÃO 
O presente trabalho tem como foco principal analisar o panorama da logística nacional, enfatizando dados referentes à infraestrutura, tecnologias, dados e planos que demonstram como o país vem se desdobrando em questões de logística.
Cabe ressaltar que foram destacados pontos importantes como desenvolvimento regional com o fortalecimento de cadeias produtivas nos diversos setores econômicos e iniciativas que foram implementadas pelo governo, como o Plano Nacional de Logística e Transporte.
Ademais, ficou evidente a importância de se manter investimentos contínuos e ter um plano de desenvolvimento logístico de longo prazo para o crescimento econômico do país, buscando-se novas estratégias para diminuição de problemas.
2. VETORES LOGÍSTICOS
A palavra vetor tem seu significado expresso em dicionário da seguinte forma: -Segmento de reta orientado, com direção, sentido e módulo.
A grosso modo, entende-se que é algo com rota predestinada, sabendo seus principais meios e paradas, a direção à ser seguida e o ponto onde se quer chegar.
A partir desse entendimento, podemos pensar no tema: Vetores Logísticos. De acordo com a definição do PNLT (Plano Nacional de Logística e Transporte) de 2012, estes, são espaços territoriais brasileiros onde há uma dinâmica socioeconômica mais homogênea quanto à produção, deslocamento, mercados e exportações. São “indicativos de esforços para intervenções”.
No Brasil, temos sete vetores logísticos principais: Amazônico; Centro-Norte; Nordeste Setentrional; Nordeste Meridional; Leste; Centro-Sudeste e Sul.
Com respeito à logística, nessas regiões estão sendo desenvolvidas grandes obras e projetos como a Rodovia Transoceânica (ligação Brasil-Peru), a expansão da malha brasileira de transporte ferroviário, o incremento do transporte hidroviário e as consequências quanto à necessidade de implantação de terminais intermodais, para a conexão principalmente entre rodovia-ferrovia e rodovia-porto fluvial.
Estão em pauta hoje no mercado novos projetos de dutovias e questões de modernização e expansão dos portos brasileiros nas mais diversas regiões. Como exemplos dessas iniciativas, temos:
- os casos de navios (navegação de longo curso) adentrando ao Rio Amazonas para captar cargas de exportação em terminais fluviais;
- a conexão da Ferrovia Norte-Sul com a Estrada de Ferro Carajás para proporcionar acesso ao porto de Itaqui – MA;
- a possibilidade de acesso rodoviário para o Oceano Pacífico, desde o Acre atravessando o Peru;
- a tendência do aumento da utilização da hidrovia do Rio Madeira à partir de Porto Velho;
- a expansão das hidrovias da região Centro-Sudeste; e,
- finalmente, alguns projetos de expansão dos portos do Sudeste e Sul do Brasil.
No ano de 2018 foi lançado um novo PNL, que por sua complexidade trataremos, no capítulo que se segue, de maneira não tão aprofundada a ponto de expo-lo com minúcia, porém, propiciando o entendimento a cerca de sua metodologia e os pontos principais do relatório executivo, que tem alto grau de relevância ao entendimento logístico do país.
3. PNLT – PLANO NACIONAL DE LOGÍSTICA E TRANSPORTES
O Plano Nacional de Logística - PNL tem como principal objetivo identificar e propor, com base no diagnóstico de infraestrutura de transportes, soluções que propiciem condições capazes de incentivar a redução dos custos, melhorar o nível de serviço para os usuários, buscar o equilíbrio da matriz, aumentar a eficiência dos modos utilizados para a movimentação das cargas e diminuir a emissão de poluentes.
O Relatório Executivo do PNL apresenta propostas para modernizar e integrar os diversos modos de transporte de forma a atingir uma maior efetividade dos investimentos na infraestrutura e contribuir com o desenvolvimento de um sistema inovador e eficiente para movimentação de cargas no país.
No dia 2 de julho de 2018, o Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República publicou a Resolução Nº 45, aprovando o PNL e recomendando a instituição do Comitê de Governança do Plano.
3.1. O BRASIL E O PORQUÊ FAZER USO DO PNL
A infraestrutura de transporte impacta 
diretamente na competitividade de um país. 
De acordo com o Fórum Econômico Mundial – WEF, o Brasil está na posição 65º, entre 137 países, em qualidade de infraestrutura de transportes, segundo o Índice de Competitividade Global (biênio 2017-2018). Com o escore de 3,7 (entre 0, como muito ruim, e 7, como muito bom), o País se posiciona atrás dos outros países do grupo BRICS, formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (Figura 1) e de outros países sul-americanos.
Figura 1
Os custos logísticos do Brasil e Estados Unidos da América, são de 11,7% e 8% respectivamente, ambos para os mesmos fins.
A baixa competitividade brasileira se deve, entre outros fatores, às deficiências no planejamento integrado dos modos de transportes, no desenvolvimento de projetos, no investimento de recursos em infraestrutura e na capacidade de execução de projetos. Tal queda de competitividade é resumida no aumento do custo no Brasil, que acaba por apresentar um conjunto de gargalos econômicos e institucionais que impedem o desenvolvimento econômico e social.
A falta de um planejamento sistêmico e de longo prazo acarreta usos ineficazes dos modos de transportes, congestionando alguns e permitindo que outros tenham capacidade ociosa. Um reflexo disso é o elevado desgaste das rodovias pelo intenso uso do modo rodoviário para o transporte de cargas, enquanto há baixo uso do potencial hidroviário brasileiro.
Nesse sentido, o PNL busca resgatar o planejamento logístico, visando dotar o País de metodologia capaz de propor, periodicamente, ações englobando todos os modos, de forma a melhorar a eficiência da matriz de transporte, reduzir os custos logísticos e as emissões de poluentes.
3.2. METODOLOGIA E DEMAIS ASPECTOS
A importância da infraestrutura de transporte no país reflete a necessidade de não se restringir apenas ao planejamento para melhorar a sua eficiência, devendo estar aliada às demais etapas relacionadas com a seleção, a execução e o monitoramento, possibilitando a melhoria de todo o processo de modo continuado. Na implementação e aperfeiçoamento contínuo da gestão do PNL, serão executadas as atividades descritas de forma resumida a seguir e apresentadas na Figura 2.
Figura 2
O PNL é um processo com foco em balizar o planejamento estratégico do Estado para o setor de transporte, englobar os pilares que poderão nortear um novo ciclo de desenvolvimento, destacando em suas atividades:
a) As diretrizes das políticas públicas desenvolvidas pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil - MTPA;
b) Os objetivos e premissas estratégicas oriundas da Secretaria do Programa de Parcerias de Investimentos - SPPI; e
c) O diagnóstico do setor promovido pela EPL (Empresa de Planejamento Estratégico).
Na etapa de planejamento, a atividade inicial consistiu em identificar e selecionar os métodos para o cálculo das viagens entre zonas de tráfego, visando à definição da metodologia para construção das matrizes de origem e destino de movimentação inter-regional de cargas.
A atividade de simulação ocorreu com a calibração da rede multimodal, com o objetivo de assegurar que o modelo representasse a realidade da movimentação de cargas no ano base. (Figura 3)
Em seguida, foram alocados os volumes de carga do horizonte de longo prazo nessa rede básica multimodal para, com os carregamentos, identificar os locais nos quais a oferta de infraestrutura de transporte não atende à demanda projetada.
Os resultados a serem apresentados tomam como base as potenciais soluções capazes de atender a demanda de longo prazo, de forma a solucionar os gargalos identificados, calculando-se os benefícios de acordo com os indicadores selecionados.
Posteriormente, será implementada uma abordagem multicritério para a priorização dos projetos, hierarquizando os empreendimentos. Essa sistemática identificará o melhor arranjo,considerando as dimensões ambientais, econômicase 
sociais. 
A etapa de seleção será iniciada com a apresentação, por meio de consulta pública, das possíveis soluções dos problemas identificados. Tal iniciativa destina-se a coletar contribuições dos diversos segmentos da sociedade brasileira para aprimorar e auxiliar na seleção da proposta a ser priorizada. 
A etapa de execução e monitoramento será realizada com a utilização de indicadores de desempenho do sistema logístico e com informações disponibilizadas por painéis de monitoramento, visando à eliminação de possíveis falhas encontradas durante o processo.
Após a correção das eventuais falhas, o ciclo será reiniciado dando sequência ao processo de melhoria contínua com as novas informações disponíveis.
Figura 3
4. O PAPEL DO MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES NA POLÍTICA DOS TRANSPORTES
O Ministério dos Transportes tem o propósito de estabelecer, consolidar e legitimar princípios, objetivos, diretrizes fundamentais e instrumentos, a fim de nortear o projeto político-social setorial à luz dos valores fundamentais do Estado. Sendo assim, assume o compromisso de balizar as práticas inerentes ao setor de transportes.
As ações políticas setoriais devem considerar os aspectos objetivos dados pela configuração territorial, ponderando as particularidades, os regionalismos e os projetos geopolíticos internos e externos em prol do desenvolvimento nacional.
A política dos transportes envolve diversas diretrizes fundamentais como ofertar um sistema viário integrado, eficiente e seguro, com vistas ao aperfeiçoamento da mobilidade de pessoas e bens, à redução dos custos logísticos e ao aumento da competitividade, promover e aperfeiçoar a integração e articulação entre os órgãos do Setor de Transportes, bem como entre estes e outros órgãos afins, a partir da visão sistêmica, coordenação e sinergia entre as ações, estimular a articulação interinstitucional para o aprimoramento do planejamento e avaliação das ações setoriais voltadas ao desenvolvimento socioeconômico e regional, estruturar o arranjo institucional para uma coerente distribuição de competências no âmbito do Ministério e das instituições vinculadas em prol do desenvolvimento e cumprimento das ações setoriais, propor, na esfera intersetorial, substratos jurídicos consistentes e coerentes de modo a proporcionar um ambiente seguro e confiável para a aplicação de recurso nos sistemas de logística e transportes, estabelecer, na esfera intrassetorial, regramentos consistentes e efetivos, de modo a ensejar segurança jurídica no planejamento e investimentos no Setor de Transportes, divulgar dados, informações e ações do Setor de Transportes, confiáveis e integrados, de modo amplo, periódico e acessível, considerar os aspectos socioeconômicos da não implantação da infraestrutura de transportes, aprimorar continuamente a gestão das infraestruturas, operações e serviços de transportes, regular e fiscalizar, de modo efetivo, os serviços de transporte prestados à sociedade, valorizar e qualificar os recursos humanos das instituições governamentais do Setor de Transportes por meio do desenvolvimento de competências estratégicas, da atração e retenção de talentos e da criação de ambiente motivacional propício, incentivar o intercâmbio de conhecimentos e experiências com instituições nacionais e internacionais para o aperfeiçoamento das práticas setoriais, desenvolver estudos e pesquisas voltados à modernização da gestão e à incorporação de inovações no sistema de transportes, aprimorar o sistema de transportes com vistas ao fortalecimento de regiões economicamente dinâmicas e consolidadas, induzir o desenvolvimento de regiões economicamente estagnadas e deprimidas a partir de um sistema viário eficiente, planejar as infraestruturas de transportes à luz das particularidades regionais e ambientais, alinhar as iniciativas nacionais com as políticas e o planejamento dos países vizinhos em favor da geração de livre trânsito e interoperabilidade setorial, considerar os aspectos socioambientais, econômicos, políticos e culturais no planejamento de transportes, promover a expansão e manutenção contínuas, técnica e financeiramente sustentáveis, do sistema viário federal e alinhar as ações setoriais à luz das Diretrizes Socioambientais do Ministério.
Sendo assim, diante dos fatos apresentados, observa-se que o Ministério dos Transportes tem papel fundamental no que tange a condução de questões públicas em seus mais variados aspectos. Por isso, é importante a implicação em descortinar valores e princípios sobre os quais as infraestruturas viárias e os serviços logísticos a elas associados devem estar ancorados para que respondam adequadamente à sociedade.
5. AÇÕES E PROGRAMAS EXECUTADOS PELO MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES
Em abril de 2019, o Ministério da Infraestrutura lançou o novo Mapa Estratégico (Figura abaixo) que materializa onde o Minfra deseja chegar ao final do ciclo estratégico (visão) e a estratégia que adotaram para transformar essa visão em realidade, norteada pela missão e pelos valores na agenda dos 100 dias do Governo e representa a consolidação das visões dos técnicos e das lideranças do Ministério, alinhados à estratégia do novo Governo.
Descrição dos Objetivos Estratégicos
· MELHORAR A COMPETITIVIDADE DA INFRAESTRUTURA LOGÍSTICA NACIONAL
· PROMOVER A SEGURANÇA DOS USUÁRIOS DAS VIAS E BENS TRANSPORTADOS
· MELHORAR O NÍVEL DE SERVIÇOS DE TRANSPORTES E DE TRÂNSITO
· APERFEIÇOAR PROCESSOS, NORMATIVOS E MARCOS REGULÁTÓRIOS
· FORTALECER A ARTICULAÇÃO INSTITUCIONAL COM OS ATORES DO SETOR.
· CONSOLIDAR O PLANEJAMENTO INTEGRADO DO SETOR TRANSPORTE E DE TRÂNSITO
· OTIMIZAR A DISTRIBUIÇÃO DOS MODOS DE TRANSPORTES NA MATRIZ VIÁRIA BRASILEIRA
· ASSEGURAR A QUALIDADE DA INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
· INCREMENTAR A PARTICIPAÇÃO PRIVADA NO SETOR
· OTIMIZAR A APLICAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS NO SETOR
· APRIMORAR A GOVERNANÇA, O COMPLIANCE E A GESTÃO CORPORATIVA
· APRIMORAR A DISPONIBILIDADE, QUALIDADE E A INTEGRAÇÃO DAS INFORMAÇÕES
· PROVER INFRAESTRUTURA TECNOLÓGICA E SUPORTE LOGÍSTICO INTEGRADO, SEGUROS E DE ALTO DESEMPENHO
· DESENVOLVER COMPETÊNCIAS INDIVIDUAIS COM FOCO NO DESEMPENHO INSTITUCIONAL
Atuar de forma a auxiliar e fomentar a força de trabalho do Ministério no desenvolvimento das competências estratégicas, considerando o conjunto necessário de conhecimentos, habilidades e atitudes para que ocorra, no menor tempo possível, um salto de desempenho para o alcance dos objetivos estratégicos. Adotar mecanismos para melhor alocação da força de trabalho, considerando as competências requeridas nos postos de trabalho e as possuídas pelos servidores. Promover a meritocracia, valorizando o servidor de acordo com os seus resultados e levando-os em conta na ocupação de cargos comissionados. Fortalecer a comunicação entre os unidades e servidores e colaboradores do Ministério, de maneira a integrá-los. Desenvolver uma cultura organizacional que promova o bem-estar no trabalho e a satisfação pessoal, gerando a sensação de pertencimento à instituição e o trabalho de equipe integrado, favorecendo a motivação.
Ao final do ciclo estratégico, pretende-se entregar três grandes resultados para a sociedade: a melhoria na competitividade da infraestrutura logística nacional, mais segurança para os usuários das vias e bens transportados, bem como a melhoria no nível de serviços de transportes e trânsito.
Para realizar as entregas planejadas em sua estratégia o ministério estruturou um portfólio estratégico com 6 eixos temáticos e composto de 28 Programas Estratégicos.
· Programa de Concessões Rodoviárias
· Programa de Concessões e Renovações Ferroviárias
· Programa de Concessões de Aeroportos
· Programa de Desestatização e Concessões Portuárias
· Programa de Empreendimentos Rodoviários
· Programa de Empreendimentos Ferroviários
· Programa de Empreendimentos Aeroviários
· Programa de Empreendimentos Aquaviários
· Programa de Fomento Melhoria do Ambiente de Negócios da Infraestrutura
· Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito– PNATRANS
· Programa de Segurança na Aviação Civil
· Programa Nacional de Manutenção da Infraestrutura Rodoviária
· Programa Documento Eletrônico de Transporte (DT-e)
· Programa de Transformação Digital
· Programa de Qualidade Normativa e Desburocratização INFRA+
· Programa Agenda Parlamentar Propositiva
· Programa Caminhoneiros
· Planejamento Integrado MINFRA
· Programa de Modernização e Expansão do Sistema Ferroviário
· Programa de Desenvolvimento da Navegação Doméstica 
· Programa de Reordenação Institucional do Setor 
· Programa de Gestão Ambiental e Territorial
· Programa de Governança, Integridade e Gestão de Riscos
· Gestão Estratégica no MINFRA
· Programa de Modernização da Gestão Portuária 
· Programa de Integração das Informações do Setor de Transportes
· Programa de Eficiência Administrativa
· Programa de Desenvolvimento de Pessoas e Clima Organizacional
6. RESULTADOS DOS INVESTIMENTOS EM LOGÍSTICA
Em 2019 o Governo concedeu 27 ativos em todos os modais de transporte; leilões renderam R$ 9,4 bilhões em investimentos e R$ 5,9 bilhões em outorgas
27 ativos. R$ 9,4 bilhões em investimentos e R$ 5,9 bilhões em outorgas. Esse é o resultado do primeiro ano do maior programa de concessões de infraestrutura do mundo. Em 2019, todos os modais de transporte foram contemplados pelo Ministério da Infraestrutura: rodoviário, ferroviário, aquaviário e aéreo. 
Entre as principais obras públicas entregues pelo governo, um dos destaques foi a pavimentação da BR-163 no trecho de 51 km entre Moraes Almeida/PA e Novo Progresso/PA. Após promessa feita pelo ministro no começo do ano, a rodovia, iniciada na década de 1970, está, agora, completamente asfaltada entre Sinop/MT e Miritituba/PA. O trecho pavimentado era o que faltava para interligar, definitivamente, os estados de Mato Grosso e Pará. Com a obra, além da garantia da chegada da safra, a rodovia vai possibilitar mais segurança para os caminhoneiros, que, até então, passavam dias em atoleiros no trecho crítico em questão, principalmente em época de chuvas.
Em 2019, o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) entregou 400 quilômetros de pavimentação nova. Também foram concluídos 1.400 quilômetros de restauração de rodovias. Além disso, a autarquia reabriu 15 IP4's (Instalações Portuárias de Pequeno Porte). Outras obras de destaque foram o alinhamento do Berço 4 do Porto de Itajaí/SC e a entrega do novo terminal do Aeroporto de Florianópolis/SC. 
O Ministério da Infraestrutura também otimizou processos internos na busca por mais eficiência e melhor governança, desenvolveu uma série de ações em prol do trânsito, por meio do Denatran, além de medidas com foco nos caminhoneiros e projetos que visam o desenvolvimento sustentável.
Entre as principais ações do Denatran, estão a Carteira Digital de Trânsito (CDT), aplicativo que permite consultar o histórico de emissão da Carteira Nacional de Habilitação, compartilhar o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo, exportar os documentos e consultar infrações. O condutor também passou a receber alertas importantes, como aviso de vencimento da CNH e aviso de recall do veículo.
Com o lançamento da portaria sobre recall, houve o aprimoramento do serviço de aviso a consumidores para substituição ou reparo de veículos após a entrada no mercado, de forma digital. As regras foram modernizadas, tornando mais eficiente a comunicação com os proprietários dos veículos.
No âmbito do Fórum dos Caminhoneiros, o governo retomou diálogo constante com representantes do transporte de cargas. Cinco encontros foram realizados durante o ano.
Entre as principais propostas formuladas juntamente com a categoria, em 2019, estão linhas de crédito exclusivas, garantia de Pontos de Parada e Descanso (PPD) nas novas concessões de rodovias, lançamento do Cartão Caminhoneiro, que fixa preço do diesel por 30 dias, e elaboração do Cartão Saúde Caminhoneiro, que permite que o SUS seja acessado em território nacional pelos profissionais.
Internamente, a pasta adotou medidas, como o Radar Anticorrupção, para fortalecer o compromisso do governo no combate à fraude e à corrupção dentro do ministério e de órgãos federais vinculados à pasta. No total, 130 denúncias foram apuradas, das quais 62 foram encaminhadas à Polícia Federal, à CGU (Controladoria Geral da União), ao TCU (Tribunal de Contas da União) e à AGU (Advocacia Geral da União). Além disso, 366 análises de integridade foram realizadas.
O ministério também passou por uma robusta transformação digital. Em 2019, alcançou a marca de 90% dos serviços digitalizados. Ao todo, 165 serviços passaram a ser ofertados no portal Gov.br. As mudanças possibilitaram redução de custos, maior agilidade e ganhos em competitividade para os usuários e para empresas que atuam no setor.
7. PLANOS ESTRATÉGICOS E SEUS OBJETIVOS. RESULTADOS E ANDAMENTO DESSES PLANOS
· RESULTADOS PARA A SOCIEDADE – Essa perspectiva contém os objetivos que envolvem o impacto direto à sociedade. É subdividido em três temáticas: Competitividade, Segurança e Satisfação. Buscam melhorar a competitividade da infraestrutura logística nacional, promover a segurança dos usuários e bens transportados e melhorar o nível o dos serviços de trânsito e transportes.
· FOCO DE ATUAÇÃO – É subdividido em três frentes: Inovação e Desburocratização, Eficiência Logística e Sustentabilidade Econômica. Buscam aperfeiçoar processos, fortalecer a articulação institucional, consolidar o planejamento integrado do setor de transportes, otimizar a distribuição, assegurar a qualidade da infraestrutura de transportes, incrementar a participação privada e otimizar a aplicação de recursos. O alinhamento dos processos e das instituições vinculadas à Pasta reflete em resultados para a sociedade.
· PROCESSOS INTERNOS - É subdividido em quatro frentes: Governança, Informações, Infraestrutura e Pessoas. Buscam aprimorar a gestão corporativa, aperfeiçoar a disponibilidade de informações, prover infraestrutura corporativa tecnológica e desenvolver competências individuais. O bom funcionamento dos processos internos sustenta e dá subsídios ao foco de atuação.
8. DADOS RELEVANTES SOBRE O TRANSPORTE RODOVIÁRIO
Inicialmente cabe elucidar que Transporte Rodoviário é aquele feito por meio de vias, como estradas, rodovias e ruas, as quais podem ser asfaltadas ou não. Sendo assim, são meios com a função de deslocar cargas, pessoas e animais para variados lugares.
A consolidação do transporte rodoviário ocorreu com a intensificação da indústria automobilística, fato ocorrido nas primeiras décadas do século XX. Os veículos de transporte são considerados símbolos do capitalismo.
Cabe ressaltar que o transporte rodoviário gera custos altos, se comparado com o transporte ferroviário e hidroviário, pois demanda um alto valor do frete que é decorrente do preço dos combustíveis e da manutenção que deve ser feita periodicamente. Ademais, nesse sistema de transporte, a infraestrutura necessária para seu funcionamento possui um valor elevado em sua construção e manutenção, podendo conter custos ainda mais elevados em decorrência de terrenos acidentados. Esse fator gera a necessidade de construções adaptadas às condições do relevo, como túneis, viadutos, entre outros. A principal indicação do transporte rodoviário é o seu uso em casos de deslocamentos curtos, pois o mesmo possibilita uma grande agilidade.
Nos países da União Europeia, o transporte rodoviário é bastante difundido. No continente ocorreu um significativo crescimento na malha rodoviária entre as décadas de 70 e de 90, atualmente há perspectivas de aumento. Uma nova tendência na UE é a interação entre o transporte rodoviário e o ferroviário: caminhões se movimentam sobre trens em alguns trechos da viagem. Já nos Estados Unidos, o meio de transporte mais usado é o rodoviário.
De acordo com o Ministério da Infraestrutura, o transporte rodoviário ocupa papel de destaque no país, sendo responsável por cerca de 65% da movimentação de cargas no ano de 2015, segundo a Empresa de Planejamento e LogísticaS.A.
A malha rodoviária federal do Brasil possui atualmente extensão total de 75,8 mil km, dos quais 65,4 mil km correspondem a rodovias pavimentadas e 10,4 mil km correspondem a rodovias não pavimentadas.
Com relação à administração da malha rodoviária federal, ocorre em sua maior extensão por meio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), autarquia federal vinculada ao Ministério da Infraestrutura.
O DNIT tem por objetivo implementar a política de infraestrutura do Sistema Federal de Viação, compreendendo sua operação, manutenção, restauração ou reposição, adequação de capacidade e ampliação, mediante construção de novas vias, dentre outras atribuições. Os recursos para execução das obras são da União, de forma que o DNIT atua como órgão gestor e executor dos empreendimentos.
Atualmente, 12,8% da malha rodoviária federal são administrados por meio de concessões reguladas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), autarquia também vinculada ao Ministério da Infraestrutura.
A Agência Reguladora tem por finalidade regular, supervisionar e fiscalizar as atividades de prestação de serviços e de exploração da infraestrutura de transportes, exercidas por terceiros, visando garantir a movimentação de pessoas e bens, harmonizar os interesses dos usuários com os das empresas concessionárias, permissionárias, autorizadas e arrendatárias, e de entidades delegadas, preservar o interesse público, arbitrar conflitos de interesses e impedir situações que configurem competição imperfeita ou infração contra a ordem econômica.
Conforme o Decreto-Lei nº 200/1967 (Art. 20 e Parágrafo único), o Ministro de Estado é responsável pela supervisão dos órgãos da Administração Federal enquadrados em sua área de competência. A supervisão ministerial ocorre por meio da orientação, coordenação e controle das atividades dos órgãos subordinados ou vinculados ao Ministério. Desta forma, o Ministério da Infraestrutura, por meio da Secretaria Nacional de Transportes Terrestres (SNTT), em articulação com a Secretaria de Fomento, Planejamento e Parcerias (SFPP), tem atuado na promoção de estudos de viabilidade para novas concessões, bem como no acompanhamento das concessões rodoviárias já existentes e reguladas pela ANTT. A SNTT também tem atuado no acompanhamento das obras públicas de rodovias federais executadas pelo DNIT.
Com isto, ao fomentar novas concessões rodoviárias, buscar maior eficiência da ANTT na gestão dos contratos de concessões existentes e maior atuação na gestão dos recursos orçamentários para as obras do DNIT, a SNTT visa assegurar maior aderência aos planos e programas do setor de transportes rodoviários estabelecidos pelo Governo. 
9. DADOS RELEVANTES SOBRE O TRANSPORTE FERROVIÁRIO
Em relação ao Transporte Ferroviário, compete descrever que é um sistema de deslocamento que ocorre por meio de vias férreas, transportando, dentre outros, pessoas e cargas. É um dos meios mais antigos, onde seu surgimento está ligado diretamente com a Primeira Revolução Industrial, acontecimento histórico que sucedeu na Europa no final do século XVIII e início do século XIX. Essa revolução ficou marcada por duas importantes inovações tecnológicas, a invenção da máquina têxtil e a locomotiva, ambas movidas a vapor. A locomotiva revolucionou o jeito de transportar matérias-primas e mercadorias, por ser capaz de carregar um elevado número de toneladas ao mesmo tempo. As primeiras locomotivas eram lentas (cerca de 70km/h), hoje os modernos trens alcançam velocidades representativas, podendo atingir até 250km/h). Até o começo do século XX o trem era o transporte mais veloz.
O Transporte Ferroviário tem seu uso difundido em todos os continentes, no entanto, vem perdendo espaço gradativamente. Seu uso é recomendado para transporte de cargas pesadas, como minérios, produtos siderúrgicos, agrícolas, fertilizantes e etc.
As principais deficiências do transporte ferroviário estão na incapacidade de percorrer superfícies acidentadas e o fato de não poder conduzir mercadorias até os centros consumidores, isso porque segue sempre um caminho definido (trilhos). 
Cabe ressaltar, que apesar de transportar um elevado volume de cargas por longas distâncias, o transporte ferroviário tem um alto custo na construção e manutenção das vias férreas.
Dentre os países que mais utilizam as ferrovias estão os Estados Unidos e a Rússia, ambos transportam grande parte das cargas por vias férreas. Na parte da Europa Ocidental, esse tipo de transporte dispõe de grande tecnologia, sendo usado efetivamente na locomoção de pessoas e cargas. Ademais, é importante esclarecer que no geral, o volume de cargas e a quantidade de quilômetros da malha ferroviária estão diminuindo gradativamente para dar lugar ao transporte rodoviário.
De acordo com informações referentes ao Ministério da Infraestrutura, o Programa Nacional de Desestatização, na década de 1990, o Governo Federal concedeu ao setor privado a operação e manutenção de sete malhas regionais, realizando assim a liquidação da Rede Ferroviária Federal (RFFSA). Em 1998, também foram privatizadas as ferrovias da Companhia Vale do Rio Doce. Em 2002, foi implantada a ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres, responsável por acompanhar e fiscalizar o desempenho das concessões ferroviárias. Atualmente, a extensão da malha ferroviária concedida é de 28.190 km.
Além disso, é importante citar as Ferrovias de Integração existentes, que são elas:
Ferrovia Norte-Sul – considerada a espinha dorsal da logística do país, foi concebida sob o propósito de ampliar e integrar o sistema ferroviário brasileiro. Quando totalmente concluída, terá a extensão de 4.155,6 km e cortará os estados do Pará, Maranhão, Tocantins, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Ferrovia de Integração Oeste-Leste - A FIOL é uma alternativa de transporte econômico, eficaz e seguro, com pouco impacto ambiental, capaz de atender as necessidades das regiões produtoras de minério de ferro de Caetité e Tanhaçu, no Sul do Estado da Bahia, e as produtoras de grãos no Oeste da Bahia e no Sudeste do Tocantins. Quando concluído, o projeto terá 1.527 quilômetros de extensão.
Transnordestina - Um dos principais projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a ferrovia irá otimizar o transporte de cargas no Nordeste, ligando o estado do Piauí aos portos de Suape (Pernambuco) e Pecém (Ceará), num total de 1.728 km.
9. CONCLUSÃO 
Este trabalho abordou a logística nacional, destacando seus principais aspectos e plano de ação para melhoria continua desse sistema. Destacando sua evidente importância para o país do ponto de vista econômico e social, seja por meio rodoviário, ferroviário ou marítimo, o setor movimenta capital, mas também trata do acesso à determinado produto ou matéria prima em cada canto do país, ou seja, essa abrangência e organização ampliam as possibilidades de negócio, investimentos, acessibilidade e inclusão.
Destacamos os principais aspectos do PNLT (Plano Nacional de Logística e Transportes), assim como a finalidade de sua aplicação. De forma direta demonstramos como nosso país se enquadra no cenário logístico, ao evidenciar o papel do ministério dos transportes, citando ações e programas ligados ao setor que se justificam com os resultados demonstrados quanto aos investimentos em logística de maneira geral.
Foram citadas também características relevantes do transporte rodoviário e ferroviário, que no caso de nosso país representam maioria e sim, apresentam falhas e gastos que já é vista por muitos como um próximo passo para redução de custos e aprimoramento em investimentos em outras formas de transporte.
Enfim, concluímos que o setor logístico nacional é um tema amplo e com pontos de vista focados em planejamento estratégico, porém que destacam fragilidade ao depender em grande escala do transporte terrestre, mas que concomitantemente procura meios e ações para melhoria continua e desenvolvimento do país.
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PolíticaNacional de Transportes, 2018. Disponível em: https://www.infraestrutura.gov.br/images/2018/POLITICA_PLANEJAMENTO_TRANSPORTES/docu mentos/resumo_executivo_PNT_portugues.pdf
Mundo Educação. Transporte Rodoviário, 2020. Disponível em: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/transporte-rodoviario.htm
Ministério da Infraestrutura. Rodovias Federais, 2020. Disponível em: http://infraestrutura.gov.br/rodovias-brasileiras.html
Brasil Escola. Transporte Ferroviário, 2020. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/transporte-ferroviario-1.htm 
Ministério da Infraestrutura. Ferrovias Brasileiras, 2020. Disponível em: http://infraestrutura.gov.br/component/content/article/52-sistema-de-transportes/1456-transporte-ferroviario-concessoes.html
Ministério da Infraestrutura, 2019. Disponível em:
https://canaldoservidor.infraestrutura.gov.br/not%C3%ADcias/8455-minist%C3%A9rio- lan%C3%A7a-nova-estrat%C3%A9gia-da-infraestrutura-e-apresenta-planejamento-para-o-quadri%C3%AAnio-2.html
http://transportes.gov.br/images/2018/documentos/06/SNTTA_Relatorio_de_Gestao_enviado_ao_TCU_em_29_03_2018.pdf
Ministério da Infraestrutura, Disponível em:
https://www.infraestrutura.gov.br/acoes-e-programas.html
Relatório Executivo - Plano Nacional de Logística - PNL 2025. De junho de 2018, disponível em:
https://www.epl.gov.br/plano-nacional-de-logistica-pnl

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