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Dimensionamento de estrutura metálica para um galpão - Petra Schmidt

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UNIVERSIDADE DO VALE DO TAQUARI 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
 
 
MEMORIAL DE CÁLCULO - PROJETO DE UM GALPÃO 
ENTREGA 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ana Carolina Dalmolin 
Alessandro Avila da Silva 
Petra Schmidt 
 
 
 
 
 
 
 
Lajeado, junho de 2020. 
 
 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÃO 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1 – Esquema tridimensional do galpão. ...................................................................... 8 
Figura 2 – Cargas de vento. .................................................................................................... 9 
Figura 3 – Tabela de Bitolas. ................................................................................................ 11 
Figura 4 – Modelo do Ftool. ................................................................................................. 11 
Figura 5 – Coeficientes de ações permanentes e variáveis. .................................................. 12 
Figura 6 – Combinação de cargas permanentes + sobrecarga. ............................................. 15 
Figura 7 – Diagrama de esforços normais da primeira combinação. ................................... 16 
Figura 8 – Diagrama de força cortante da primeira combinação. ........................................ 16 
Figura 9 – Diagrama de momento fletor da primeira combinação. ...................................... 17 
Figura 10 – Combinação de cargas permanentes + vento 0º. ............................................... 18 
Figura 11 – Diagrama de esforços normais da segunda combinação. .................................. 18 
Figura 12 – Diagrama de força cortante da segunda combinação. ....................................... 19 
Figura 13 – Diagrama de momento fletor da segunda combinação. .................................... 20 
Figura 14 – Combinação de cargas permanentes + vento 90º. ............................................. 20 
Figura 15 – Diagrama de esforços normais da terceira combinação. ................................... 21 
Figura 16 – Diagrama de força cortante da terceira combinação. ........................................ 22 
Figura 17 – Diagrama de momento fletor da terceira combinação. ..................................... 22 
Figura 18 – Combinação de cargas permanentes + vento 270º. ........................................... 23 
Figura 19 – Diagrama de esforços normais da quarta combinação. ..................................... 24 
Figura 20 – Diagrama de força cortante da quarta combinação. .......................................... 24 
 
 
Figura 21 – Diagrama de momento fletor da quarta combinação. ....................................... 25 
Figura 22 – Tabela da área. .................................................................................................. 26 
Figura 23 – Propriedades mecânicas. ................................................................................... 27 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1 – Resumo dos esforços nos pilares e vigas. ........................................................... 25 
Tabela 2 – Ponderador de resistência. .................................................................................. 27 
Tabela 3 – Valores de b⁄t lim. .............................................................................................. 29 
Tabela 4 – Coeficiente de flambagem por flexão de elementos isolados. ............................ 30 
Tabela 5 – Parâmetros referentes ao momento fletor resistente. .......................................... 36 
Tabela 6 – Tipos de combinações......................................................................................... 43 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 PROPOSTA DE TRABALHO 6 
1.1 Objetivos gerais e específicos 6 
2 DADOS PARA O PROJETO 7 
2.1 Características e uso da edificação 7 
2.2 Cargas características 8 
2.2.1 Permanentes 8 
2.2.2 Variáveis 8 
3 CÁLCULOS 9 
3.1 Pré-dimensionamento da Estrutura 9 
3.2 Análise Refinada 10 
3.2.1 Definição das combinações das cargas 11 
3.2.1.1 Combinações Permanente + variável (sobrecarga) 12 
3.2.1.2 Combinações Permanentes + variável (vento 0º) 12 
3.2.1.3 Combinações Permanentes + variável (vento 90º) 12 
3.2.1.4 Combinações Permanentes + variável (vento 270º) 13 
3.2.2 Definição dos esforços 13 
3.2.2.1 Definição dos esforços nas combinações permanente + variável (sobrecarga) 14 
3.2.2.2 Definição dos esforços nas combinações Permanentes + variável (vento 0º) 16 
3.2.2.3 Definição dos esforços nas combinações Permanentes + variável (vento 90º) 19 
 
 
3.2.2.4 Definição dos esforços nas combinações Permanentes + variável (vento 270º) 22 
3.3 Verificação aos esforços de tração 24 
3.4 Verificação aos esforços de compressão 26 
3.4.1 Vigas 26 
3.4.1.1 Elementos A-L (mesa) 26 
3.4.1.2 Elementos A-A (alma) 27 
3.4.2 Pilar 29 
3.4.2.1 Elementos A-L (mesa) 30 
3.4.2.2 Elementos A-A (alma) 30 
3.5 Análise de resistência 32 
3.6 Verificação dos perfis à flexão 33 
3.6.1 Viga 35 
3.6.1.1 Flambagem local da alma (FLA) 36 
3.6.1.2 Flambagem local da mesa (FLM) 36 
3.6.1.3 Flambagem lateral com torção (FLT) 37 
3.6.2 Pilar 38 
3.6.2.1 Flambagem local da alma (FLA) 38 
3.6.2.2 Flambagem local da mesa (FLM) 38 
3.6.2.3 Flambagem lateral com torção (FLT) 39 
3.7 Verificação dos perfis ao esforço cortante 40 
3.7.1 Viga 40 
3.7.2 Pilar 41 
3.8 Verificação dos perfis aos esforços combinados 42 
3.8.1 Flexão + Tração 42 
3.8.1.1 Viga 42 
3.8.1.2 Pilar 43 
3.8.2 Flexão + Compressão 43 
3.8.2.1 Viga 43 
3.8.2.2 Pilar 44 
 
 
3.9 Análise da resistência de cálculo e solicitação de cálculo para tração e compressão 44 
REFERÊNCIAS 46 
ANEXOA 47 
7 
 
 
1 PROPOSTA DE TRABALHO 
 
 
A proposta para este trabalho é apresentar o desenvolvimento detalhado das etapas 
no projeto de um galpão, com base nos conhecimentos adquiridos no decorrer da disciplina. 
Sua definição de sistema estrutural, pré-dimensionamento da estrutura, previsões de cargas, 
materiais e cálculos utilizados. 
1.1 Objetivos gerais e específicos 
O presente trabalho tem como objetivo principal o dimensionamento de um pórtico 
transversal principal, mais precisamente de um galpão em aço, possibilitando a assimilação 
da teoria na prática. 
Os objetivos específicos são: 
a) Apontar os aspectos do dimensionamentos do pórtico; 
b) Utilização da norma NBR 8800 (ABNT, 2008) referente a projeto de estruturas 
de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios. 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
2 DADOS PARA O PROJETO 
 
2.1 Características e uso da edificação 
O pavilhão a ser dimensionado será utilizado para a instalação de uma academia, 
apresenta uma inclinação na cobertura do telhado de 8%, com telhas de aço galvanizados 
suportadas por terças de aço de seção U. Os perfis utilizados serão perfis I laminados e as 
dimensões do galpão, conforme a Figura 1, são: 
a) altura (H) = 6m; 
b) comprimento total = 20m; 
c) largura (L) = 10m; 
d) distância entre pórticos (B) = 5m; 
e) número de pórticos = 5. 
Figura 1 – Esquema tridimensional do galpão. 
 
Fonte: Autores (2020). 
9 
 
 
2.2 Cargas características 
As cargas atuantes são de caráter permanentes (estruturais e não estruturais) e 
variáveis (uso e vento), e a combinação de cargas será feita pelo ELU do tipo normal. 
2.2.1 Permanentes 
As cargas apresentadas a seguir estão baseadas em Pravia et al. (2010): 
a) peso de elementos estruturais: 0,35 kN/m²; 
b) peso de elementos não estruturais: 0,10 kN/m². 
2.2.2 Variáveis 
As cargas variáveis são cargas acidentais sobre a cobertura e a carga de vento. A 
carga variável acidental sobre cobertura prevista pela NBR 8800 (ABNT, 2008) é no 
mínimo 0,25 kN/m². 
A análise da carga de vento obedece a NBR 6123 (ABNT, 1988), em que alémdas 
medidas da edificação foi necessário definir as condições do local onde será construído o 
galpão. Foram consideradas duas situações de vento (0° e 180°; 90° e 270°), e o cálculo da 
carga de vento foi realizado utilizando o software VisualVentos, relatório no Anexo A deste 
trabalho. Na Figura 2 podemos observar as cargas de vento utilizadas. 
Figura 2 – Cargas de vento. 
 
Fonte: VisualVentos (2020). 
10 
 
 
 
3 CÁLCULOS 
 
3.1 Pré-dimensionamento da Estrutura 
Determinam-se as alturas dos perfis das vigas e pilares, juntamente com a posição 
de elementos de outros elementos. 
 Altura dos perfis das vigas: 
 
 
 
 
 
 (1) 
 
 
 
 
 
 (2) 
 Altura dos perfis dos pilares 
 
 
 
 
 
 (3) 
 
 
 
 
 
 (4) 
Com base nesses valores calculados, foram escolhidos os perfis para as vigas e 
pilares de acordo com as informações do catálogo do fornecedor Gerdau, sendo escolhido o 
W 150 x 24 para as vigas e o W 200 x 52 (H) para os pilares, conforme ilustra a Figura 3. O 
aço escolhido foi o ASTM A 572 Grau 50. 
 
 
 
11 
 
 
Figura 3 – Tabela de Bitolas. 
 
Fonte: Adaptado Gerdau (2010). 
3.2 Análise Refinada 
 Para o dimensionamento do galpão em perfis de aço é necessário determinar suas 
ligações e vínculos entre fundação-pilar, pilar-viga e viga-viga. Foi então determinado para 
todas as ligações de fundação-pilar o vínculo de segundo grau, conforme Figura 4, 
garantindo uma estrutura hiperestática, ou seja, uma estrutura que tem seu equilíbrio 
garantido. Para o pilar-viga e viga-viga foi adotado uma ligação rígida que impede a 
rotação relativa entre as peças conectadas e garante a continuidade total entre elas. 
Figura 4 – Modelo do Ftool. 
 
Fonte: Autores (2020). 
12 
 
 
3.2.1 Definição das combinações das cargas 
 Segundo a NBR 8800 (ABNT 2008), na análise estrutural, deve ser considerada a 
influência de todas as ações que possam produzir efeitos significativos para a estrutura, 
levando-se em conta os estados-limites últimos e de serviço. Essa ações combinadas devem 
ser feitas de forma que possam ser determinados os efeitos mais desfavoráveis para a 
estrutura. Os coeficientes utilizados foram retirados da Figura 5. 
Figura 5 – Coeficientes de ações permanentes e variáveis. 
 
Fonte: NBR 8800, 2009, p. 18. 
13 
 
 
 Para o cálculo das combinações últimas normais é utilizado a expressão abaixo: 
 
 Onde: 
 representa as ações permanentes; 
 representa a ação variável considerada principal para a combinação; 
 representa ação variável que pode atuar concomitantemente com com a ação 
variável principal. 
3.2.1.1 Combinações Permanente + variável (sobrecarga) 
 
3.2.1.2 Combinações Permanentes + variável (vento 0º) 
 
 
 
3.2.1.3 Combinações Permanentes + variável (vento 90º) 
Para cobertura esquerda: 
 
 
Para cobertura direita: 
 
 
14 
 
 
Para o pilar esquerdo: 
 
 
Para o pilar direito: 
 
3.2.1.4 Combinações Permanentes + variável (vento 270º) 
Para cobertura esquerda: 
 
 
Para cobertura direita: 
 
 
Para o pilar esquerdo: 
 
Para o pilar direito: 
 
3.2.2 Definição dos esforços 
 Após determinar as cargas de cada combinação foi possível verificar quais os 
esforços estão atuando através dos diagramas de força cortante, normal e momento, que 
foram obtidos pelo software Ftool. 
15 
 
 
3.2.2.1 Definição dos esforços nas combinações permanente + variável (sobrecarga) 
 A carga calculada para a combinação permanente + sobrecarga no modelo de 
pórtico do Ftool é representada pela Figura 6. 
Figura 6 – Combinação de cargas permanentes + sobrecarga. 
 
Fonte: Autores (2020). 
 
 Já com as cargas posicionadas, foi possível obter o diagrama dos esforços normais, 
no qual se analisa as forças de tração e compressão ao longo da estrutura, como observado 
na Figura 7. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
Figura 7 – Diagrama de esforços normais da primeira combinação. 
 
Fonte: Autores (2020). 
 
 Seguindo a mesma lógica, obtivemos o diagrama dos esforços cortantes ao longo da 
seção transversal, conforme a Figura 8. 
Figura 8 – Diagrama de força cortante da primeira combinação. 
 
Fonte: Autores (2020). 
17 
 
 
 Por fim, obtém-se o diagrama de momentos, onde demonstra os esforços de flexão 
atuantes ao longo da estrutura, conforme analisado na Figura 9. 
Figura 9 – Diagrama de momento fletor da primeira combinação. 
 
Fonte: Autores (2020). 
3.2.2.2 Definição dos esforços nas combinações Permanentes + variável (vento 0º) 
A carga calculada para a combinação permanente + vento a 0º no modelo de pórtico 
do Ftool é representada pela Figura 10. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
Figura 10 – Combinação de cargas permanentes + vento 0º. 
 
Fonte: Autores (2020). 
 
 Já com as cargas posicionadas, foi possível obter o diagrama dos esforços normais, 
no qual se analisa as forças de tração e compressão ao longo da estrutura, como observado 
na Figura 11. 
Figura 11 – Diagrama de esforços normais da segunda combinação. 
 
Fonte: Autores (2020). 
19 
 
 
 Seguindo a mesma lógica, obtivemos o diagrama dos esforços cortantes ao longo da 
seção transversal, conforme a Figura 12. 
Figura 12 – Diagrama de força cortante da segunda combinação. 
 
Fonte: Autores (2020). 
 
 Por fim, obtém-se o diagrama de momentos, onde demonstra os esforços de flexão 
atuantes ao longo da estrutura, conforme analisado na Figura 13. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
Figura 13 – Diagrama de momento fletor da segunda combinação. 
 
Fonte: Autores (2020). 
3.2.2.3 Definição dos esforços nas combinações Permanentes + variável (vento 90º) 
A carga calculada para a combinação permanente + vento a 90º no modelo de 
pórtico do Ftool é representada pela Figura 14. 
Figura 14 – Combinação de cargas permanentes + vento 90º. 
 
Fonte: Autores (2020). 
21 
 
 
 Já com as cargas posicionadas, foi possível obter o diagrama dos esforços normais, 
no qual se analisa as forças de tração e compressão ao longo da estrutura, como observado 
na Figura 15. 
Figura 15 – Diagrama de esforços normais da terceira combinação. 
 
Fonte: Autores (2020). 
 
 Seguindo a mesma lógica, obtivemos o diagrama dos esforços cortantes ao longo da 
seção transversal, conforme a Figura 16. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
 
Figura 16 – Diagrama de força cortante da terceira combinação. 
 
Fonte: Autores (2020). 
 
 Por fim, obtém-se o diagrama de momentos, onde demonstra os esforços de flexão 
atuantes ao longo da estrutura, conforme analisado na Figura 17. 
Figura 17 – Diagrama de momento fletor da terceira combinação. 
 
Fonte: Autores (2020). 
23 
 
 
3.2.2.4 Definição dos esforços nas combinações Permanentes + variável (vento 270º) 
A carga calculada para a combinação permanente + ventoa 270º no modelo de 
pórtico do Ftool é representada pela Figura 18. 
Figura 18 – Combinação de cargas permanentes + vento 270º. 
 
Fonte: Autores (2020). 
 
 Já com as cargas posicionadas, foi possível obter o diagrama dos esforços normais, 
no qual se analisa as forças de tração e compressão ao longo da estrutura, como observado 
na Figura 19. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
 
Figura 19 – Diagrama de esforços normais da quarta combinação. 
 
Fonte: Autores (2020). 
 
 Seguindo a mesma lógica, obtivemos o diagrama dos esforços cortantes ao longo da 
seção transversal, conforme a Figura 20. 
Figura 20 – Diagrama de força cortante da quarta combinação. 
 
Fonte: Autores (2020). 
 
25 
 
 
 Por fim, obtém-se o diagrama de momentos, onde demonstra os esforços de flexão 
atuantes ao longo da estrutura, conforme analisado na Figura 21. 
Figura 21 – Diagrama de momento fletor da quarta combinação. 
 
Fonte: Autores (2020). 
 
 De acordo com os diagramas foi possível determinar o maior esforço para os pilares 
e vigas em cada combinação, conforme a Tabela 1. 
Tabela 1 – Resumo dos esforços nos pilares e vigas. 
Combinação 
Viga Pilar 
Normal 
(kN) 
Cortante 
(kN) 
Momento 
Fletor 
(kNm) 
Normal 
(kN) 
Cortante 
(kN) 
Momento 
Fletor 
(kNm) 
1 -6,4 22,7 28,7 -23,2 4,6 27,4 
2 26,7 -20 30,9 22 24,2 30,9 
3 9,2 -32,1 86,8 32,7 23,1 86,8 
4 -6,3 -18,7 67,5 18,3 28,6 70,7 
Fonte: Autores (2020). 
 
 
 
 
 
26 
 
 
3.3 Verificação aos esforços de tração 
Considerando neste item o grupo de peças em geral, na qual apresentam duas 
possíveis formas de ruptura por tração, sendo eles por escoamento da seção bruta e ruptura 
da seção líquida. Para esses dois modos de ruptura são calculadas suas resistências 
associadas conforme o item 5.2 da NBR 8800. 
Para aplicação do cálculo no pavilhão, consideramos somente o escoamento da 
seção bruta, no qual não serão considerados o dimensionamento das terças, o 
contraventamento, e as ligações que fazem parte da ruptura da seção líquida. Sendo assim, 
consideramos os cálculos a seguir: 
 Viga: 
 
 
 
 
 
 
⁄
 
 
 
O valor adotado de área bruta da seção transversal ( ) foi retirado do catálogo do 
fornecedor Gerdau, conforme figura 22, referente a bitola W 150 x 24, assim como o valor 
de resistência ao escoamento do aço ( ) de 345MPa referente as propriedades mecânicas 
do aço ASTM 572 Grau 50. 
Figura 22 – Tabela da área. 
 
Fonte: Gerdau (2010). 
 
 Pilar: 
 
 
 
 
 
 
⁄
 
 
 
27 
 
 
O valor adotado de área bruta da seção transversal ( ) foi retirado do catálogo do 
fornecedor Gerdau, indicada acima, referente a bitola W 200 x 52 (H), assim como o valor 
de resistência ao escoamento do aço ( ) de 345MPa referente as propriedades mecânicas 
do aço ASTM 572 Grau 50, conforme podemos observar na figura 23. 
Figura 23 – Propriedades mecânicas. 
 
Fonte: Gerdau (2010). 
Para o valor do coeficiente de ponderação das resistências ( ) foi adotado o valor 
de 1,10 referente às combinações normais, encontrado na Tabela 02 da norma NBR 8800 
(ABNT, 2008). 
Tabela 2 – Ponderador de resistência. 
 
Fonte: NBR 8800, 2009, p. 23 
 
Este cálculo representa que, na seção mais solicitada do elemento estrutural (com 
exceção da região das ligações) existiria uma seção que atingiria o limite de escoamento do 
aço, e no momento que atingir este limite, podemos dizer que essa seção plastificou. 
 
28 
 
 
3.4 Verificação aos esforços de compressão 
As peças sujeitas a compressão podem sofrer flambagem, comprometendo a 
resistência e contribuindo para a perda da estabilidade. A flambagem pode ser global, no 
qual ocorre ao longo do vão, e a local, que ocorre em algum ponto da seção. 
3.4.1 Vigas 
 Para o cálculo de compressão nas vigas, retiramos os dados necessários para 
cálculo, considerando área bruta de seção transversal ( ), resistência a escoamento do aço 
( ) e coeficiente de ponderação das resistências ( ) igual aos usados no item anterior, 
considerando para as vigas (W 150 x 24) os valores de 31,5cm², 34,5kN/cm² e 1,10 
respectivamente. Além disso, acrescentamos o módulo de elasticidade do aço (E) de 
 kN/cm². 
 A seguir definimos o parâmetro Q, que é o fator de redução total associado a 
flambagem local, no qual dividimos a peça analisada em elementos AL (apoiado-livre) e 
AA (apoiado-apoiado), verificando a ocorrência ou não de flambagem. 
3.4.1.1 Elementos A-L (mesa) 
 
{
 
 
 
 
( ⁄ ) √
 
 
 √
 
 
⁄
 
 
⁄
 
 
 ⁄ (
 
 ⁄ ) 
 
 
Sendo o 
 ⁄ 
 definido pela Tabela 03 da norma NBR 8800 (ABNT, 2008), por 
ser do grupo 4 e referente a mesa de secções I. 
Sendo o 
 ⁄ 
 definido pela Tabela 03 da norma NBR 8800 (ABNT, 2008), por 
ser do grupo 4 e referente a mesa de secções I. 
Como o valor de 
 ⁄
 é menor que ( ⁄ ) 
, não ocorrerá flambagem, sendo assim 
 . 
29 
 
 
Tabela 3 – Valores de b⁄t lim. 
 
Fonte: NBR 8800, 2009, p. 128 
 
3.4.1.2 Elementos A-A (alma) 
 
{
 
 
 
 
( ⁄ ) √
 
 
 √
 
 
⁄
 
 
⁄
 
 
 ⁄ (
 
 ⁄ ) 
 
 
Sendo o 
 ⁄ 
definido pela Tabela 03 da norma NBR 8800 (ABNT, 2008), por 
ser do grupo 2 e referente a alma de secções I. 
Como o valor de 
 ⁄
 é menor que ( ⁄ ) 
, não ocorrerá flambagem, sendo assim 
 . 
30 
 
 
Em seguida, calculamos o parâmetro de χ que é o fator de redução associado à 
resistência à compressão, onde é preciso encontrar o valor de Ne, que será o menor valor 
encontrado entre Nex, Ney e Nez: 
 
 
 
 
 
 
⁄ 
 
 
 
 Sendo adotado os valores de momento de inércia em relação ao eixo x de , 
Kx de 1,0, conforme a ligação das extremidades das vigas, mencionadas no item 3.2, 
considerando a letra d da tabela 4, o valor de Lx se refere a distância entre terças. 
Tabela 4 – Coeficiente de flambagem por flexão de elementos isolados. 
 
Fonte: NBR 8800, 2009, p. 125 
 
 
 
 
 
 
 
⁄ 
 
 
 
 Sendo adotado o valor de momento de inércia em relação ao eixo y de , e 
os demais permanecem igual ao anterior, apenas o valor da viga é dividida por dois, para 
manter um vão menor, sendo mais seguro. 
 
 
 
 
[
 
 
 ] 
 
 
[
 
 
⁄ 
 
 
 
⁄ ] 
 
31 
 
 
 Sendo adotados os mesmos valores da equação anterior, acrescentando 10206 
referente a constante de empenamento e 11,08 , ambos retirados do catálogo da Gerdau. 
O valor de foi da seguinte equação: 
 √ √ 
 
 Portanto, usamos o menor valor, em destaque, para determinar o índice de esbeltez 
reduzido, conforme a equação: 
 √
 
 
 √
 
 
⁄
 
 
 
 Como o índice de esbeltez foi de 1,3756, será substituído na equação a seguir, 
retirada do item 5.3.3 da NBR 8800: 
 
 
Por fim, o cálculo de resistência a compressão axial nas vigas: 
 
 
 
 
 
⁄
 
 
 
3.4.2 Pilar 
 Para o cálculo de compressão nas vigas, retiramos os dados necessários para 
cálculo, considerando área bruta de seção transversal ( ), resistência a escoamento do aço 
( ) e coeficiente de ponderação das resistências ( ) igual aos usados no item anterior, 
considerando para as vigas (W 200 x 52 (H)) os valores de 66,9cm², 34,5kN/cm² e 1,10 
respectivamente. Além disso, acrescentamos o módulo de elasticidade do aço (E) de 
 kN/cm². 
 A seguir definimos o parâmetro Q, que é o fator de redução total associado a 
flambagem local, no qual dividimosa peça analisada em elementos AL (apoiado-livre) e 
AA (apoiado-apoiado), verificando a ocorrência ou não de flambagem. 
 
32 
 
 
3.4.2.1 Elementos A-L (mesa) 
 
{
 
 
 
 
( ⁄ ) √
 
 
 √
 
 
⁄
 
 
⁄
 
 
 ⁄ (
 
 ⁄ ) 
 
 
Sendo o 
 ⁄ 
 definido pela Tabela 03 da norma NBR 8800 (ABNT, 2008), por 
ser do grupo 4 e referente a mesa de secções I. 
Como o valor de 
 ⁄
 é menor que ( ⁄ ) 
, não ocorrerá flambagem, sendo assim 
 . 
 
3.4.2.2 Elementos A-A (alma) 
 
{
 
 
 
 
( ⁄ ) √
 
 
 √
 
 
⁄
 
 
⁄
 
 
 ⁄ (
 
 ⁄ ) 
 
 
Sendo o 
 ⁄ 
 definido pela Tabela 03 da norma NBR 8800 (ABNT, 2008), por 
ser do grupo 4 e referente a mesa de secções I. 
Como o valor de 
 ⁄
 é menor que ( ⁄ ) 
, não ocorrerá flambagem, sendo assim 
 . 
Em seguida, calculamos o parâmetro de χ que é o fator de redução associado à 
resistência à compressão, onde é preciso encontrar o valor de Ne, que será o menor valor 
encontrado entre Nex, Ney e Nez: 
 
 
 
 
 
 
⁄ 
 
 
 
33 
 
 
 Sendo adotados os valores de momento de inércia em relação ao eixo x de 
 , Kx de 1,0, conforme a ligação das extremidades das vigas, mencionadas no item 
3.2, considerando a letra d da tabela 4, o valor de Lx se refere a distância entre terças. 
 
 
 
 
 
 
⁄ 
 
 
 
 Sendo adotado o valor de momento de inércia em relação ao eixo y de , e 
os demais permanecem igual ao anterior. 
 
 
 
 
[
 
 
 ] 
 
 
[
 
 
⁄ 
 
 
 
⁄ ] 
 
 Sendo adotados os mesmos valores da equação anterior, acrescentando 166710 
referente a constante de empenamento e 33,34 , ambos retirados do catálogo da Gerdau. 
O valor de foi da seguinte equação: 
 √ √ 
 
 Portanto, usamos o menor valor, em destaque, para determinar o índice de esbeltez 
reduzido, conforme a equação: 
 √
 
 
 √
 
 
⁄
 
 
 
 Como o índice de esbeltez foi de 1,53, será substituído na equação a seguir, retirada 
do item 5.3.3 da NBR 8800: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por fim, o cálculo de resistência a compressão axial nos pilares: 
 
 
 
 
 
⁄
 
 
 
 
34 
 
 
3.5 Análise de resistência 
Segundo a NBR 8800 (ABNT, 2008), a análise é feita através do método dos 
estados limites, a resistência, já calculada nos itens anteriores, deve ser maior ou igual à 
solicitação, definida através de análise do modelo estrutural indicadas na Tabela 1. 
 A tração obtida pelo cálculo deve ser comparada com os valores obtidos pelo 
esforço normal positivo das combinações de carga. Nos resultados de esforços à tração 
tivemos os valores calculados de 987,954kN para as vigas e 2098,227kN para os pilares, 
sendo valores muito maiores que os solicitados. Verificando com os valores da tabela, as 
vigas apresentaram um esforço de 26,7kN e os pilares 32,7kN. Portanto o perfil suporta as 
cargas de tração aplicadas na estrutura. 
 Já para a compressão, a análise deve ser feita através dos valores de esforços 
normais negativos. Para os cálculos de esforços a compressão, obtemos os valores de 
447,4kN para as vigas e 786kN para os pilares. Os esforços apresentados na tabela para as 
vigas é de -6,4kN e para os pilares de -23,2kN. Logo o perfil também atende aos esforços 
de compressão solicitados. 
 Sendo assim, conclui-se que os perfis adotados podem ser utilizados na estrutura do 
pavilhão, pois apresentam as condições necessárias para suportar as cargas tanto de tração 
quanto de compressão. 
3.6 Verificação dos perfis à flexão 
 Nesta seção será realizada a análise dos perfis das vigas e dos pilares utilizando o 
momento fletor resistente de cálculo para o estado último limite (ELU), verificando a 
plastificação da seção, bem como a flambagem local da mesa (FLM), a flambagem local da 
alma (FLA) e também a flambagem lateral com torção (FLT). Para a realização da análise, 
os parâmetros necessários foram retirados do catálogo da Gerdau, que são os dados dos 
perfis, e dos demais parâmetros serão obtidos seguindo o Anexo G (ABNT, 2008), que 
contém as equações para o cálculo do momento fletor resistente de cálculo, conforme as 
Figuras 24 e 25. 
 
35 
 
 
Figura 24 – Figura 18 - Momento fletor resistente de cálculo para estado-limite FLT. 
 
Fonte: ABNT, 2008. 
Figura 25 – Momento fletor resistente de cálculo para estado-limite FLM e FLA. 
 
Fonte: ABNT, 2008. 
 Os parâmetros referentes ao momento fletor resistente são obtidos utilizando as 
equações conforme a Tabela 5, de acordo com a NBR 8800 (ABNT, 2008). 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
 
Tabela 5 – Parâmetros referentes ao momento fletor resistente. 
 
Fonte: ABNT, 2008. 
3.6.1 Viga 
 Para determinar o momento fletor de cálculo é preciso extrair da Tabela de Bitolas 
(GERDAU, 2010) os parâmetros conforme o perfil escolhido, que neste caso é o W 200 x 
31,3. Também é extraída da Tabela de Bitolas a resistência ao escoamento do aço que, 
conforme a Figura 23, é de 345 MPa (34,5 kN/cm²) para o aço ASTM A 572 Grau 50, e 
este possui módulo de elasticidade de . 
37 
 
 
3.6.1.1 Flambagem local da alma (FLA) 
 Para calcular o momento fletor deve-se realizar primeiramente a análise da esbeltez 
da peça, comparando a esbeltez do perfil com o parâmetro de esbeltez de plastificação (λp). 
A esbeltez do perfil é encontrada na Tabela de Bitolas (GERDAU, 2010) e é λ = 26,50. A 
esbeltez à plastificação (λp) é obtida abaixo: 
 √
 
 
 √
 
 
 
 
 Como λ≤ λp, então se calcula o pela seguinte equação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Sendo que para o momento fletor de plastificação da seção (Mpl) é utilizado o valor 
do Zx, encontrado também na Tabela de Bitolas (GERDAU, 2010), que é igual a 338,6 cm³ 
multiplicando o valor de resistência do escoamento do aço que é 34,5 kN/cm². O 
coeficiente de ponderação das resistências ( ) adotado é igual a 1,10. 
3.6.1.2 Flambagem local da mesa (FLM) 
 Para calcular o momento fletor deve-se realizar primeiramente a análise da esbeltez 
da peça, comparando a esbeltez do perfil com o parâmetro de esbeltez de plastificação (λp). 
A esbeltez do perfil é encontrada na Tabela de Bitolas (GERDAU, 2010) e é λ = 6,57. A 
esbeltez à plastificação (λp) é obtida abaixo: 
 √
 
 
 √
 
 
 
 
 Como λ≤ λp, então se calcula o pela seguinte equação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Como os parâmetros e a equação são os mesmo para o FLA e o FLM, considera-se 
o mesmo valor de resistência para ambos. 
38 
 
 
3.6.1.3 Flambagem lateral com torção (FLT) 
 Para calcular o momento fletor deve-se realizar primeiramente a análise da esbeltez 
da peça, comparando a esbeltez do perfil com o parâmetro de esbeltez de plastificação (λp). 
A esbeltez do perfil é encontrada a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
A esbeltez à plastificação (λp) é obtida abaixo: 
 √
 
 
 √
 
 
 
 
Como λ≥λp, então se calcula o λr pela seguinte equação: 
 
 √ 
 
 √ √ 
 
 
 
 √ 
 
 √ √ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A partir dos resultados obtidos da esbeltez verificou-se que λr>λ> λp, ou seja, a 
peça é semicompacta e ocorre flambagem, que pode levar ao rompimento da peça depois de 
atingir a tensão de escoamento do aço. Portantocalcula-se o momento fletor resistente de 
cálculo (Mrd) a seguir: 
 
 
 
 [ 
 
 
] 
 
 
 [ 
 
 
] 
 
 
 
 
 
 
 
 Como o valor do Mrd ficou maior do que o Mpl/ , portanto será adotado o valor 
de 106,19 kN.m. 
39 
 
 
3.6.2 Pilar 
Para determinar o momento fletor de cálculo para o pilar é preciso extrair da Tabela 
de Bitolas (GERDAU, 2010) os parâmetros conforme o perfil escolhido, que neste caso é o 
W 200 x 52 H. Também é extraída da Tabela de Bitolas a resistência ao escoamento do aço 
que, conforme a Figura 23, é de 345 MPa (34,5 kN/cm²) para o aço ASTM A 572 Grau 50, 
e este possui módulo de elasticidade de . 
3.6.2.1 Flambagem local da alma (FLA) 
Para calcular o momento fletor deve-se realizar primeiramente a análise da esbeltez 
da peça, comparando a esbeltez do perfil com o parâmetro de esbeltez de plastificação (λp). 
A esbeltez do perfil é encontrada na Tabela de Bitolas (GERDAU, 2010) e é λ = 19,85. A 
esbeltez à plastificação (λp) é obtida abaixo: 
 √
 
 
 √
 
 
 
 
 Como λ≤ λp, então se calcula o pela seguinte equação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Sendo que para o momento fletor de plastificação da seção (Mpl) é utilizado o valor 
do Zx, encontrado também na Tabela de Bitolas (GERDAU, 2010), que é igual a 572,5 cm³ 
multiplicando o valor de resistência do escoamento do aço que é 34,5 kN/cm². O 
coeficiente de ponderação das resistências ( ) adotado é igual a 1,10. 
3.6.2.2 Flambagem local da mesa (FLM) 
Para calcular o momento fletor deve-se realizar primeiramente a análise da esbeltez 
da peça, comparando a esbeltez do perfil com o parâmetro de esbeltez de plastificação (λp). 
A esbeltez do perfil é encontrada na Tabela de Bitolas (GERDAU, 2010) e é λ = 8,10. A 
esbeltez à plastificação (λp) é obtida abaixo: 
 √
 
 
 √
 
 
 
 
40 
 
 
 Como λ≤ λp, então se calcula o pela seguinte equação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Como os parâmetros e a equação são os mesmo para o FLA e o FLM, considera-se 
o mesmo valor de resistência para ambos. 
3.6.2.3 Flambagem lateral com torção (FLT) 
Para calcular o momento fletor deve-se realizar primeiramente a análise da esbeltez 
da peça, comparando a esbeltez do perfil com o parâmetro de esbeltez de plastificação (λp). 
A esbeltez do perfil é encontrada a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
A esbeltez à plastificação (λp) é obtida abaixo: 
 √
 
 
 √
 
 
 
 
Como λ≥λp, então se calcula o λr pela seguinte equação: 
 
 √ 
 
 √ √ 
 
 
 
 √ 
 
 √ √ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A partir dos resultados obtidos da esbeltez verificou-se que λr>λ> λp, ou seja, a 
peça é semicompacta e ocorre flambagem, que pode levar ao rompimento da peça depois de 
atingir a tensão de escoamento do aço. Portanto calcula-se o momento fletor resistente de 
cálculo (Mrd) a seguir: 
 
 
 
 [ 
 
 
] 
 
 
 [ 
 
 
] 
 
41 
 
 
 
 
 
 
 
 Como o valor do Mrd ficou maior do que o Mpl/ , portanto será adotado o valor 
de 106,19 kN.m. 
3.7 Verificação dos perfis ao esforço cortante 
 Para a verificação da força cortante resistente de cálculo para pulares e vigas será 
realizado analisada a flambagem da seção que está sujeita ao cisalhamento e a plastificação 
da mesma. Os parâmetros a serem utilizados serão retirados da Tabela de Bitolas 
(GERDAU, 2010) e o cálculo será realizado conforme a NBR 8800 (ABNT, 2008). 
Figura 26 - Força cortante de cálculo. 
 
Fonte: ABNT, 2008. 
3.7.1 Viga 
Para determinar o esforço cortante da viga é preciso extrair da Tabela de Bitolas 
(GERDAU, 2010) os parâmetros conforme o perfil escolhido, que neste caso é o W 200 x 
31,3. Também é extraída da Tabela de Bitolas a resistência ao escoamento do aço que, 
conforme a Figura 23, é de 345 MPa (34,5 kN/cm²) para o aço ASTM A 572 Grau 50, e 
este possui módulo de elasticidade de . 
 O cálculo começa realizando primeiramente a análise da esbeltez da peça, 
comparando a esbeltez do perfil com o parâmetro de esbeltez de plastificação (λp). A 
esbeltez do perfil é encontrada na Tabela de Bitolas (GERDAU, 2010) e é λ = 26,50. A 
esbeltez à plastificação (λp) é obtida abaixo: 
42 
 
 
 √
 
 
 √
 
 
 
 
 Como λ≤ λp, então se calcula o pela seguinte equação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Sendo que para a força cortante de plastificação da alma (Vpl) é obtido através da 
multiplicação da área efetiva de cisalhamento, que corresponde a altura total da seção 
transversal multiplicado pela espessura da alma, encontrado também na Tabela de Bitolas 
(GERDAU, 2010), pelo valor de resistência do escoamento do aço que é 34,5 kN/cm² e por 
um coeficiente de 0,6. O coeficiente de ponderação das resistências ( ) adotado é igual a 
1,10. 
3.7.2 Pilar 
Para determinar o momento fletor de cálculo para o pilar é preciso extrair da Tabela 
de Bitolas (GERDAU, 2010) os parâmetros conforme o perfil escolhido, que neste caso é o 
W 200 x 52 H. Também é extraída da Tabela de Bitolas a resistência ao escoamento do aço 
que, conforme a Figura 23, é de 345 MPa (34,5 kN/cm²) para o aço ASTM A 572 Grau 50, 
e este possui módulo de elasticidade de . 
O cálculo começa realizando primeiramente a análise da esbeltez da peça, 
comparando a esbeltez do perfil com o parâmetro de esbeltez de plastificação (λp). A 
esbeltez do perfil é encontrada na Tabela de Bitolas (GERDAU, 2010) e é λ = 19,85. A 
esbeltez à plastificação (λp) é obtida abaixo: 
 √
 
 
 √
 
 
 
 
 Como λ≤ λp, então se calcula o pela seguinte equação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
 
 Sendo que para a força cortante de plastificação da alma (Vpl) é obtido através da 
multiplicação da área efetiva de cisalhamento, que corresponde a altura total da seção 
transversal multiplicado pela espessura da alma, encontrado também na Tabela de Bitolas 
(GERDAU, 2010), pelo valor de resistência do escoamento do aço que é 34,5 kN/cm² e por 
um coeficiente de 0,6. O coeficiente de ponderação das resistências ( ) adotado é igual a 
1,10. 
3.8 Verificação dos perfis aos esforços combinados 
Além de todas as verificações individuas já descritas, é necessário realizar a 
verificação combinada dos perfis, conforme a NBR 8800, especificamente o item 5.5.1, 
para barras submetidas a força axial, forças cortantes e momentos fletores. 
Na tabela 6, a seguir, destaca-se as piores combinações em esforços normais e 
cortantes, assim como nos momentos fletores. 
Tabela 6 – Tipos de combinações. 
Tipos de 
combinações 
Momento Fletor 
(kN.m) 
Esforço Normal 
(kN) 
Esforço Cortante 
(kN) 
 Pilar Viga Pilar Viga Pilar Viga 
Comb. 1 27,4 28,7 -23,2 -6,4 4,6 22,7 
Comb. 2 30,9 30,9 22,0 26,7 24,2 -20 
Comb. 3 86,8 86,8 32,7 9,2 23,1 -32,1 
Comb. 4 70,7 67,5 18,3 -6,3 28,6 -18,7 
Fonte: Autores (2020). 
Com base na tabela apresentada, são retirados os piores casos para serem analisados, 
ou seja, é realizada a verificação de flexão + tração e flexão + compressão. 
3.8.1 Flexão + tração 
3.8.1.1 Viga 
 Para a verificação dos esforços combinados para este caso em específico, foi 
considerado a combinação 3 como a pior, utiliza-seentão as seguintes equações, 
disponíveis na NBR 8800: 
44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Sendo assim, utilizamos a seguinte equação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Portanto, constata-se que 0,821 é um número inferior a 1,0, conclui-se então que 
esta verificação está de acordo. 
3.8.1.2 Pilar 
 Para a verificação dos esforços combinados para este caso em específico, foi 
novamente considerado a combinação 3 como a pior, utiliza-se então as seguintes equações, 
disponíveis na NBR 8800: 
 
 
 
 
 
 
 Sendo assim, utilizamos a seguinte equação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Portanto, constata-se que 0,49 é um número inferior a 1,0, conclui-se então que esta 
verificação está de acordo. 
3.8.2 Flexão + compressão 
3.8.2.1 Viga 
 Para a verificação dos esforços combinados para este caso em específico, foi 
considerado a combinação 4 como a pior, utiliza-se então as seguintes equações, 
disponíveis na NBR 8800: 
 
 
 
 
 
 
 Sendo assim, utilizamos a seguinte equação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
45 
 
 
 Portanto, constata-se que 0,639 é um número inferior a 1,0, conclui-se então que 
esta verificação está de acordo. 
 
3.8.2.2 Pilar 
Para a verificação dos esforços combinados para este caso em específico, foi 
considerado a combinação 1 como a pior, utiliza-se então as seguintes equações, 
disponíveis na NBR 8800: 
 
 
 
 
 
 
 Sendo assim, utilizamos a seguinte equação: 
 
 
 
 
 
(
 
 
) 
 
 
 
 
 
(
 
 
) 
 
 Portanto, constata-se que 0,165 é um número inferior a 1,0, conclui-se então que esta 
verificação está de acordo. 
 
3.9 Análise da relação resistência de cálculo e solicitação de cálculo para tração e 
compressão 
 Por fim, analisando o projeto no geral, percebe-se que as resistências calculadas, 
após troca de perfil da viga, são todas superiores às resistências solicitadas, tanto em tração, 
quanto em compressão. 
 A força de tração resistente de cálculo das vigas foi de 1264kN e dos pilares de 
2098,22kN, enquanto a força de cálculo de compressão das vigas foi de 804kN e dos 
pilares de 786kN, sendo estas maiores que as solicitações encontradas por meio dos 
diagramas dos esforços. 
 Para o momento fletor resistente de cálculo, onde verifica-se a plastificação da 
seção, a flambagem local de mesa (FLM), flambagem local da alma (FLA) e a flambagem 
lateral com torção (FLT) foram obtidos para as vigas o valor de 106,2kN.m e para os 
pilares 179,55kN.m, sendo valores superiores a 86,8kN.m. Portanto, pode-se concluir que 
não ocorrerá flambagem. 
46 
 
 
 Para a força cortante resistente de cálculo, obteve-se para as vigas um valor de 
252,916kN, sendo este muito superior a 32,1kN. O mesmo ocorre no caso dos pilares, 
tendo o valor resistente de cálculo de 306,247kN sendo novamente muito superior a 
28,6kN. 
 Tendo em vista todos estes resultados, pôde-se observar que as resistências de 
cálculo são consideravelmente maiores quando comparados às resistências de solicitação, 
porém, isso só foi possível após a troca de perfil da viga, optando por um perfil mais 
robusto, que atenderiam todos os requisitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
47 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6123: Forças 
devidas ao vento em edificações. Rio de Janeiro, 1988. 
 
__________. NBR 8800: Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e 
concreto de edifícios. Rio de Janeiro, 2008. 
 
D’ALEMBERT, F. Galpões em pórticos com perfis estruturais laminados. 7 ed. [S. l.]. 
2018. Coletânea do uso do aço. Disponível em: < https://www.gerdau.com/br/pt/ 
productsservices/products/Document%20Gallery/Manual%20Galpao%20site.pdf>. Acesso 
em: 17 mar. 2020. 
 
GERDAU. Perfis estruturais Gerdau – Tabela de bitolas. 2010. Disponível em: 
<https://www.gerdau.com/br/pt/productsservices/products/Document%20Gallery/perfil-
estrutural-tabela-de-bitolas.pdf>. Acesso em 19 mar. 2020. 
 
PRAVIA, Z. M. C.; DREHMER, G. A.; MECASA JÚNIOR, E. Galpões para uso geral. 
Rio de Janeiro: IBS/ CBCA, 2010. Série Manual de Construção em Aço. Disponível em: 
<http://www.gerdau.com.br/produtos-e-servicos/produtos-por-aplicacao-detalhe-
produto.aspx?familia=319> . Acesso em: 17 mar. 2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.gerdau.com/br/pt/productsservices/products/Document%20Gallery/perfil-estrutural-tabela-de-bitolas.pdf
https://www.gerdau.com/br/pt/productsservices/products/Document%20Gallery/perfil-estrutural-tabela-de-bitolas.pdf
48 
 
 
 
ANEXO A 
 
Os resultados aqui expostos devem ser avaliados por um profissional com 
experiência VisualVentos. Este software está registrado no INPI No. 00062090. 
 
Dados Geométricos 
a = 20,00 m 
 
b = 10,00 m 
 
a1 = b/3 
a1 = 10,00/3 
a1 = 3,33m 
ou 
a1 = a/4 
a1 = 20,00/4 
a1 = 5,00m 
 
Adota-se o maior valor, porém a1 <= 2 * h 
2 * 6,00 = 12,00 m 
Portanto, a1 = 5,00 m 
 
a2 = (a/2) - a1 
a2 = (20,00/2) - 5,00 
a2 = 5,00 m 
b1 = 2 * h 
b1 = 2 * 6,00 
b1 = 12,00m 
ou 
b1 = b/2 
b1 = 10,00/2 
b1 = 5,00m 
Adota-se o menor valor, portanto 
b1 = 5,00 m 
 
h = 6,00 m 
h1 = 0,40 m 
ß = 4,57 ° 
d = 5,00 m 
Fonte: VisualVentos (2020). 
Área das aberturas 
Fixas Móveis 
Face A1 = 0,00 m² 
Face A2 = 0,00 m² 
Face A3 = 0,00 m² 
Face B1 = 0,00 m² 
Face B2 = 0,00 m² 
Face B3 = 0,00 m² 
Face C1 = 0,00 m² 
Face C2 = 0,00 m² 
Face D1 = 0,00 m² 
Face D2 = 0,00 m² 
Face A1 = 0,00 m² 
Face A2 = 0,00 m² 
Face A3 = 0,00 m² 
Face B1 = 0,00 m² 
Face B2 = 0,00 m² 
Face B3 = 0,00 m² 
Face C1 = 0,00 m² 
Face C2 = 0,00 m² 
Face D1 = 0,00 m² 
Face D2 = 0,00 m² 
Fonte: VisualVentos (2020). 
49 
 
 
 
Velocidade básica do vento 
 
Fator Topográfico (S1) 
 
Vo = 45,00 m/s 
 
Terreno plano ou fracamente acidentado 
S1 = 1,00 
Fator de Rugosidade (S2) 
 
Fator Estático (S3) 
 
Categoria IV 
Classe A 
Parâmetros retirados da Tabela 2 da 
NBR6123/88 que relaciona Categoria e 
Classe 
b = 0,86 
Fr = 1,00 
p = 0,12 
S2 = b * Fr *(z/10)exp p 
S2 = 0,86 * 1,00 *(6,40/10)exp 0,12 
S2 = 0,82 
Grupo 2 
S3 = 1,00 
 
Fonte: VisualVentos (2020). 
Coeficiente de pressão externa 
 
Paredes 
 
 
 Vento 0° Vento 90° 
50 
 
 
Telhado 
 
 Vento 0° Vento 90° 
 
Coeficiente de pressão interno 
 
 
Cpi 1 = 0,20 
Cpi 2 = -0,30 
Cpe médio = -1,10 
Velocidade Característica de Vento 
 
Pressão Dinâmica 
 
Vk = Vo * S1 * S2 * S3 
Vk = 45,00 * 1,00 * 0,82 * 1,00 
Vk = 36,68 m/s 
q = 0,613 * Vk² 
q = 0,613 * 36,68² 
q = 0,82 kN/m 
Fonte: VisualVentos (2020). 
 
Esforços Resultantes 
 
 
 (a) Vento 0° - Cpi = 0,20 (b) Vento 0° - Cpi = -0,30 
 
 
 (c)Vento 90° - Cpi = 0,20 (d)Vento 90° - Cpi = -0,30

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