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AULA 7 – Formulação estratégica Gestão Estratégica e Vantagem Competitiva Prof. Adriano Gomes MBA EM Administração Estratégica 0. Quem sou eu? • Bacharel em Teologia • MBA em Gestão Estratégica de Negócios • MBA em Marketing e Vendas • MBA em Gestão do Varejo • Pós em Política e Relações Internacionais • Mestre em Liderança e Gestão – Mauí – Havai • Mestre em Administração pela FGV EBAPE RJ • Executivo de turismo de empresas como Soletur, Tam Viagens, Nascimento e Trend • Diretor Geral CVC Rio de Janeiro e Minas Gerais • Sócio-diretor da Ethos: 4GO Travel Network, CVC Franquias, Bhappfit e Casa Bauducco • Professor de pós-graduação em turismo, marketing, administração..... • Autor de cursos e apostilas do SENAC-SP Sumário Formulação estratégica 1- Cenários futuros 1.1- Introdução 1.2- Eventos, tendências e estruturas subjacentes 1.3- Abordagem para elaboração de cenários futuros 2- Forças motrizes 2.1- Identificação 2.2- Categorização 3- Matriz SWOT 3.1- O que é? 3.2- Como é a construção da Matriz SWOT 3.3- Escolha da estratégia 4- Atividade/ Case 5- Vídeo 6- Referências Bibliográficas 1- Cenários futuros • 1.1- Introdução • Não basta o conhecimento e o diagnóstico a respeito de como está o ambiente externo e o ambiente interno da organização naquele momento. É preciso combiná-los e integrá- los para reconhecer o que está por trás deles e como eles poderão evoluir. Nada está estático e o futuro nunca será igual ao presente. 1- Cenários futuros Imagine que uma empresa pretende construir uma nova fábrica. Como poderíamos chegar as seguintes conclusões? • Por que é necessária a construção de uma nova fábrica? • Qual o valor que ela poderia agregar ao negócio? E à sociedade? • Qual seria o volume adequado de produção para os próximos anos? • Qual seria a aceitação do atual produto nos próximos anos? • Qual seria o preço do atual produto nos próximos anos? 1.1- Quais serão os cenários futuros? • Como seriam as estratégias dos concorrentes nos próximos anos? • Como estariam as regulamentações e as exigências governamentais nos próximos anos? • Como estariam a conjuntura econômica mundial e a do nosso país nos próximos anos? • Como será o comportamento do consumidor nos próximos anos? 1- Cenários futuros Quais são as aplicações e os usos distintos da previsão com as construção de cenários? Cenários podem ser usados para assegurar se várias políticas ou ações contribuirão ou inibirão a realização de condições descritas por eles. Esta abordagem pode ser usada para construir premissas futuras. Cenários podem ser usados para determinar como políticas e estratégias alternativas irão se comportar sob diferentes condições. Isto envolve a criação de uma matriz com impactos e políticas e premissas futuras. Cenários podem prover um background comum para indivíduos envolvidos no planejamento de uma organização. Neste caso, a matriz pode ser usada para identificar as metas, e as premissas futuras podem ser usadas para descrever os planos designados para alcançá-las. 1- Cenários futuros 1.2- Eventos, Tendências e estruturas subjacentes 1. Eventos – São ocorrências visíveis e perceptíveis. 2. Tendências – São padrões de mudanças identificados e que explicam as dinâmicas dos eventos. 3. Estruturas Subjacentes – Proporcionam o referencial lógico das tendências identificadas. A incerteza emerge quando diferentes interpretações sobre as estruturas subjacentes podem explicar as tendências, pois provocam distintas teorias de causa e efeito e produzem diferentes perspectivas sobre o futuro. 1- Cenários futuros No desenvolvimento de cenários é preciso atentar para quatro aspectos importantes: Quanto à possibilidade – Devem ter potencial para se tornar realidade. Quanto à coerência – Os eventos devem ter uma sequência lógica. Quanto à singularidade – Cada cenário deve ser diferente dos demais. Quanto à utilidade – Cada cenário precisa ter valor para testar as opções estratégicas. 1- Cenários futuros Os principais objetivos da aplicação de cenários poderiam ser sintetizados no seguinte conjunto de frases: ✓ Refletir sobre o panorama corporativo presente e futuro; ✓ Enriquecer os pontos de vista especializados; ✓ Perceber todos os diferentes aspectos de cada panorama; ✓ Sensibilizar os indivíduos às interações ambiente-empresa; ✓ Facilitar as reações aos eventos; ✓ Desenvolver a flexibilidade e adaptabilidade da empresa; ✓ Preparar e facilitar a tomada de decisão. 1- Cenários futuros 1.3- Abordagem para a elaboração de cenários Abordagem projetiva – Caracteriza-se basicamente por: • Restringir-se a fatores e variáveis quantitativos, objetivos e conhecidos; • Explicar o futuro pelo passado; • Considerar o futuro único e certo; • Utilizar-se de modelos deterministas e quantitativos. 1- Cenários futuros Abordagem Prospectiva – Caracteriza-se basicamente por: • Visão global; • Variações qualitativas, quantificáveis ou não, subjetivas ou não, conhecidas ou não; • Ocorrência de futuro múltiplo e incerto; • O futuro atuando como determinante da ação presente; • Uma análise intencional, em que os gestores podem utilizar variáveis de opinião. 1- Cenários futuros 1.3- Abordagem para a elaboração de cenários Abordagem prospectiva – cenário brasileiro Orientação Geral – A construção de cenários é um processo que se move muitas vezes pelas mesmas etapas, como um sistema circular para detalhar e procurar responder a perguntas, fazendo pesquisa após pesquisa, procurando indicadores, tentando novos enredos e especulando sobre futuras implicações e decorrências. Tipicamente, o processo de construção de cenários deve ocorrer em encontros, chamados de workshops, usualmente com a duração de 2 a 3 dias, seguidos de encontros temáticos mais curtos, sempre reunindo a equipe de planejamento estratégico da organização. 1- Cenários futuros Abordagem prospectiva – cenário brasileiro Identificação e Focalização do Tema – Esta etapa corresponde à definição do tema central que justificará o processo. O tema é trazido por questões relevantes a respeito do futuro. Quais são os elementos predeterminados e os seus eventos que estão ocorrendo? Quais tendências estão surgindo que terão impacto sobre os negócios? Em torno do tema identificado serão focalizadas as atenções dos planejadores sobre o futuro, uma vez que elas se relacionam com as intenções estratégicas da organização. . 1- Cenários futuros 2- Forças motrizes • FORÇA MOTRIZ é a força que move a empresa, ideologia central e a alma da empresa. Pode ser identificada por 5 focos: ] • 1- Foco em Produtos • 2- Foco no mercado • 3- Foco na infra- estrutura • 4- Foco na distribuição • 5- Foco no lucro 2.1- Introdução 2.1- Identificação 2- Forças motrizes Agora, a equipe de planejamento estratégico deve reconhecer quais eventos identificados nos diagnósticos externos e internos que ajudarão a responder as questões elaboradas na etapa anterior. Esses eventos, que são bem poucos, se comparados com a enorme massa de dados iniciais, representam as forças motrizes ou de mudança. Constituem as variáveis que têm o poder de explicar os futuros desdobramentos dos acontecimentos. Esta etapa procura analisar os elementos predeterminados, porque, na verdade, os eventos reais contemplam todos os contextos em distintos graus para criar diferentes categorias de eventos 2.2- Categorização . É importante conhecer a Matriz de Impacto e Previsibilidade. Consistência e Consolidação das Forças Motrizes – Agora vem a tarefa de dar consistência (agrupar) às forças motrizes selecionadas em torno de seus elementos predeterminados mais relevantes. Não há regras para os critérios de agrupamento, mas é preciso perceber as conexões entre os eventos e procurar reconhecer as variáveis que definem padrões de causa e efeito ou outras associações. É importante reunir os agrupamentos mais relevantes.2- Forças motrizes A seguir, procede-se a uma consistência das incertezas críticas, referentes aos agrupamentos consolidados na etapa anterior, procurando o que há de comum entre elas para obter as linhas de incertezas. O ideal é consistirem em duas ou três linhas de incertezas realmente críticas. Isso torna mais fácil a tarefa de descrevê-los na etapa seguinte. Para explicar o futuro, os cenários usam a lógica intrínseca das forças motrizes, proporcionando uma ideia de como essas forças podem, plausivelmente, se comportar com base na forma como elas se comportaram no passado. O mesmo conjunto de forças motrizes pode, naturalmente, se comportar de várias maneiras diferentes conforme os enredos possíveis. 2- Forças motrizes 2.2- Categorização Selecionar e Desenvolver Cenários – Nesta etapa, são selecionados e desenvolvidos os possíveis cenários. É preciso ter em conta que é impossível assegurar que um dos cenários se realize integralmente. Na realidade, é mais provável que nenhum dos cenários se concretize na totalidade, mas é também provável que vários elementos de cada cenário se realizem. 2- Forças motrizes 2.2- Categorização Também conhecida como MATRIZ SWOT, é um sigla da língua inglesa, que significa pontos fortes (strenghths), pontos fracos (weaknesses), oportunidades (opportunities) e ameaças (threats), que é atribuída a dois autores: Kenneth Andrews e Roland Christensen, dois professores da Harvard Business School. Há dois eixos, com duas vertentes cada uma: interna (pontos fortes e fracos) e externa (oportunidades e ameaças). O objetivo é analisar a empresa à luz destes eixos. Esta análise colabora no planejamento das empresas e também na construção do plano de negócios e plano de ação. 3- Matriz SWOT 3.1- O que é ? Oportunidades x Ameaças Exemplos de oportunidades: Alianças com produtos e serviços relacionados. Introdução de nova matéria-prima com custos mais baixos. Possibilidade de aumentos de participação no mercado. Exemplos de Ameaças: Problemas na manutenção de patentes e proteção da propriedade intelectual. Aumento dos custos fixos decorrente do aumento dos aluguéis. Lançamento de produtos substitutos. 3- Matriz SWOT Forças Compreende o conjunto das variáveis internas, relacionadas com seus recursos, capacidades e competências que podem ser controladas propiciando uma condição favorável a empresas em relação ao seu ambiente. Exemplos: ✓ Liderança de mercado; ✓ Custos mais baixos que a concorrência; ✓ Elevada liquidez e rentabilidade; ✓ Clima organizacional positivo; ✓ Tecnologia própria e patenteada. 3- Matriz SWOT Fraquezas Compreende o conjunto das variáveis internas, relacionadas com seus recursos, capacidades e competências, que estão provocando uma situação desfavorável para a empresa em relação o seu ambiente. ✓ Falta de direção estratégica; ✓ Falta de habilidades gerenciais e técnicas; ✓ Produtos desatualizados em relação à concorrência; ✓ Distribuição limitada de produtos; ✓ Alto índice de turnover. 3- Matriz SWOT 3- Matriz SWOT • A Matriz SWOT foi desenvolvida como uma metodologia capaz de abordar tanto o ambiente externo como o ambiente interno da organização em termos de oportunidades e ameaças exógenas e de forças e fragilidades endógenas. 3.1- O que é matriz SWOT Introdução Introdução MATRIZ SWOT FORÇAS FRAQUEZAS Marca reconhecida e com credibilidade Sistemas (ferramentas, investimentos, BI...) Marketing / Publicidade Alta rotatividade e turn over da equipe de Vendas (parte) Assistência plena ao cliente Margem (não gerenciamento e adequação/ modelo de negócios), especialmente na OPERAÇÃO DE GRUPOS Tradição na operação de lazer / oferta de produtos Dificuldade de vendas de produtos diferenciados (nichos) Rede própria de filiais e forte projeto de expansão Operação deficiente de GRUPOS. Relacionamento Institucional (governos, associações, imprensa....) Processos internos lentos e burocráticos (relacionamento, comunicação..) AMEAÇAS OPORTUNIDADES OTA´S GLOBAIS (Booking, Decolar, Expedia, HU...) Desenvolvimento do CORPORATIVO e venda de SVA´s Pequenas operadoras locais que trabalham com margens menores e comissão maior (NEW IT, SOUL TRAVELER, URBI....) Acordos locais de marketing e treinamento Governos (fiscal, câmbio, novos impostos, crises, pagamento.) Treinamentos e eventos promocionais Operadoras NACIONAIS com forte atuação no RIO (FLYTOUR VIAGENS, ABREU E VISUAL) Ações cooperadas via Matriz com ações no RIO Política das cias aéreas (AA-DECOLAR, proteção do site das cias aéreas, comissionamento das classes promocionais....) Venda de novos produtos e serviços (Luxo, Grupos PARA MENORES, Cursos no exterior e nichos..) Novos entrantes e empresas de nicho (AZUL VIAGENS E LITORAL VERDE) Aumento da VENDA nas agências de VIAGEM., especialmente em regiões não alcançadas 3- Matriz SWOT 3.2- Como é a construção da Matriz SWOT A Matriz SWOT proporciona uma análise estratégica que permite perceber como a organização pode lidar com tendências, oportunidades e ameaças provenientes do ambiente externo. A base de aplicação da Matriz SWOT é o cruzamento do que sejam as oportunidades e as ameaças externas à intenção estratégica da organização, levando em conta sua Missão, Visão e fatores críticos de sucesso com as forças (pontos fortes) e fragilidades (pontos fracos) da organização. Uma vez listados esses itens ou quaisquer outros que sejam relevantes para análise, pode-se interpretar a relação de forças e fragilidades e de oportunidades e ameaças. 3- Matriz SWOT Na prática, as organizações lidam simultaneamente com todas as situações mapeadas pela Matriz SWOT. Cabe aos gestores elaborar e gerenciar as políticas mais apropriadas para cada situação, procurando fazer com que os Fatores Críticos de Sucesso estejam contemplados nas políticas. Descreve a direção geral da empresa em relação a uma atitude geral para com a gestão dos negócios e linhas de produtos. A estratégia corporativa é classificada em termos de sobrevivência, manutenção, crescimento e desenvolvimento. A estratégia de uma corporação é um plano mestre abrangente que estabelece como a corporação irá alcançar a sua missão e os seus objetivos. 3- Matriz SWOT 3.2- Como é a construção da Matriz SWOT 3- Matriz SWOT • A formulação de uma estratégia deve necessariamente ser baseada em um inventário dos recursos disponíveis, no planejamento de sua utilização em caso da implantação da estratégia e na especificação dos recursos não disponíveis internamente que precisam de aquisição no ambiente. • Uma estratégia, para ser considerada viável, deve ser consistente com os recursos disponíveis, ajustável às modificações do ambiente e adequada em termos de consecução dos objetivos propostos pelas empresas. 3.3- Escolha da estratégia 3.3- Escolha da estratégia 4.4- Como é a construção da matriz SWOT? As empresas devem tirar vantagem das oportunidades de selecionar, dentre múltiplas alternativas, aquela que lhe pareça a melhor, ainda que o processo de seleção possa ser impreciso. Uma vez que haja ausência de um padrão absoluto, o valor de um curso de ação pode ser mais claramente avaliado se for comparado com a perspectiva de alternativas, com análise do grau de risco, vantagens e desvantagens. 3- Matriz SWOT CASE ITALAC – diversificação na linha de produtos CASE ITALAC – diversificação na linha de produtos OUTROS 5- Vídeo: ANÁLISE SWOT 6- Referências bibliográficas Leitura fundamental ANSOFF, H. I.; MCDONNEL, E.J. Implantação da administração estratégica. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1993. DIAS, Sérgio Roberto (coord.). Gestão de Marketing. Rio de Janeiro: Saraiva, 2004; GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico: Planejamento Estratégico Orientado Para o Mercado. 5ª. ed. São Paulo: Atlas, 2005. HOOLEY, Grahan J. et al. Estratégia de Marketing e Posicionamento Competitivo. São Paulo: Prentice Hall, 2004. KOTLER, Philip. Administração de Marketing – A Ediçãodo Novo Milênio. 10ª. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000. KOTLER, Philip et al. Marketing 3.0 – as forças que estão definindo o novo marketing centrado no ser humano. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.. MARÓSTICA, Eduardo (org). Inteligência de mercado. São Paulo: Cengage Learning, 2005. OLIVEIRA, D. de P. R. de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. 17.ed. São Paulo: Atlas, 2002. PORTER, Michael. Estratégia Competitiva. Rio de Janeiro: Campus, 1986. ____. Vantagem Competitiva. Rio de Janeiro: Campus, 1989. YANAZE, Mitsuru Higuchi. Marketing fácil. São Paulo: Saraiva, 2012. Sintese desta aula Formulação estratégica 1- Cenários futuros 1.1- Introdução 1.2- Eventos, tendências e estruturas subjacentes 1.3- Abordagem para elaboração de cenários futuros 2- Forças motrizes 2.1- Identificação 2.2- Categorização 3- Matriz SWOT 3.1- O que é? 3.2- Como é a construção da Matriz SWOT 3.3- Escolha da estratégia 4- Atividade/ Case 5- Vídeo 6- Referências Bibliográficas Sintese da próxima aula Gestão da Estratégia 1- Estratégias do ambiente externo 1.1- Estratégia de sobrevivência 1.2- Estratégia de manutenção 1.3- Estratégia de crescimento 1.4- Estratégia de expansão 1.5- Estratégia de desenvolvimento 2- Inteligência empresarial: ferramentas estratégicas 2.1- Introdução 2.2- Balanced Scorecard (BSC) 2.3- Business Unit (BU´s) 2.4- Matriz de planejamento estratégico de negócios da McKinsey(GE) 2.5- Matriz do Boston Consulting Group (BCG) 2.6- Outras ferramentas 3- Atividade / Case 4- Vídeo 6- Referências Bibliográficas Contatos 55 11 981872151 http://www.facebook.com.br/adrianogsa http://www.linkedin.com/in/adrianogsa www.4go.com.br www.ethosmidiadigital.com.br adrianogsa@terra.com.br @adriano_gomesa http://www.facebook.com.br/adrianogsa http://www.linkedin.com/in/adrianogsa http://www.4go.com.br/ http://www.ethosmidiadigital.com.br/ mailto:adrianogsa@terra.com.br AULA 8 – Gestão da Estratégia Gestão Estratégica e Vantagem Competitiva Prof. Adriano Gomes MBA EM Administração Estratégica Sumário Gestão da Estratégia 1- Estratégias do ambiente externo 1.1- Estratégia de sobrevivência 1.2- Estratégia de manutenção 1.3- Estratégia de crescimento 1.4- Estratégia de expansão 1.5- Estratégia de desenvolvimento 2- Inteligência empresarial: ferramentas estratégicas 2.1- Introdução 2.2- Balanced Scorecard (BSC) 2.3- Business Unit (BU´s) 2.4- Matriz de planejamento estratégico de negócios da McKinsey(GE) 2.5- Matriz do Boston Consulting Group (BCG) 2.6- Outras ferramentas 3- Atividade / Case 4- Vídeo 6- Referências Bibliográficas 1.1- Estratégia de Sobrevivência 1- Estratégias do ambiente externo Estamos muito fracos internamente e incapazes de enfrentar as ameaças e os desafios do ambiente externo. Neste tipo de estratégia, a empresa não tem alternativa. O ambiente e a empresa estão em situação inadequada, pois apresentam perspectivas caóticas, com altos índices de pontos fracos internos e ameaças externas. Uma postura estratégica de sobrevivência, a primeira decisão é parar os investimentos e reduzir o máximo possível as despesas. 1.1- Estratégia de Sobrevivência Uma empresa tem muitas dificuldades de manter esta situação por um longo tempo. Pode ser uma situação transitória para atingir outros objetivos mais promissores no futuro. Os tipos que se enquadram nessa estratégia são os seguintes: a) Redução de Custos b) Desinvestimento c) Liquidação do Negócio d) Pandemia / Crise econômica e social e) Paralisação das atividades f) Mudanças no setor 1- Estratégias do ambiente externo 1.2- Estratégia de Manutenção Ainda temos alguns pontos fortes e ainda capazes de resistir às ameaças e aos desafios do ambiente externo. A empresa identifica, no ambiente, a predominância de ameaças. Entretanto, a empresa ainda possui uma série de pontos fortes acumulados ao longo do tempo que possibilitam, além de querer continuar sobrevivendo, também manter a sua posição conquistada até o momento. Neste caso, deverá sedimentar e usufruir ao máximo os seus pontos fortes, tendo em vista, minimizar os seus pontos fracos, bem como maximizar os pontos fracos da concorrência. Esta estratégia pode apresentar-se de três formas: 1) Estratégia de Estabilidade 2) Estratégia de Nicho 3) Estratégia de Especialização 1- Estratégias do ambiente externo 1.3- Estratégia de Crescimento Ainda em situação desfavorável, o ambiente está oferecendo boas oportunidades para alavancar os negócios. É quando a empresa tem predominância de pontos fracos e o ambiente está proporcionando situações favoráveis que podem transformar-se em oportunidades. As estratégias inerentes à postura de crescimento são as seguintes: 1) Estratégia de Inovação 2) Estratégia de Internacionalização 3) Estratégia de Joint Venture 4) Estratégia de Expansão 1- Estratégias do ambiente externo 1.4- Estratégia de Expansão 4.5- Estratégias do ambiente externo A expansão sempre aparece como a primeira possibilidade de êxito por ser uma opção menos arriscada. Menos arriscada porque ela continua a operar com um composto de itens como mercado, insumos, tecnologia, recursos humanos etc. que a empresa já conhece, partindo dos seguintes princípios: a) Existência de demanda e rentabilidade potenciais que justifiquem o investimento; b) Existência de lucros acumulados que suportem parte dos investimentos; c) Possibilidade de financiamento de longo prazo que complemente os recursos próprios. 1- Estratégias do ambiente externo 1.5- Estratégia de Desenvolvimento Esta é a situação ideal: temos recursos e capacidades internas associadas a boas oportunidades que o ambiente externo está oferecendo. A predominância é de pontos fortes e de oportunidades. O desenvolvimento da empresa se faz em duas direções principais. Procura-se por novos mercados e clientes, diferentes dos conhecidos atualmente, ou novas tecnologias distintas daquelas que a empresa domina. A combinação dos eixos mercadológico e tecnológico permite construir novos negócios no mercado. O desenvolvimento pode assumir as seguintes formas: 1) Desenvolvimento de Mercado 2) Desenvolvimento de Produtos ou Serviços 3) Alianças e Parcerias 4) Diversificação 1- Estratégias do ambiente externo 2.1- Introdução 2- Inteligência empresarial: ferramentas estratégicas Cada organização tem os seus próprios objetivos. O problema é que os objetivos organizacionais são vários e, muitas vezes, conflitantes entre si. Assim, a redução de custos conflita com a melhor qualidade dos produtos, enquanto o aumento de preços conflita com a competitividade. Devemos priorizar ao mesmo tempo clientes, acionistas, pessoas, futuro, estratégias, serviços, processos internos, liderança, aprendizado e inovação. O desafio está em fazer com que os múltiplos e diferentes objetivos organizacionais funcionem de modo colaborativo, integrado e cooperativo entre si, evitando possíveis conflitos entre eles. Busca-se sinergia, ou seja, a ação multiplicadora de um objetivo sobre os demais para proporcionar efeitos ampliados e não apenas somados. 2.1- Definição de inteligência empresarial e contra inteligência Fonte: LOBATO (2009) 2.2- Balanced Scorecard (BSC) É um escore ou um placar balanceado e equilibrado, constituindo-se em uma ferramenta administrativa envolvendo várias perspectivas diferentes que devem ser integradas e balanceadas para promover sinergia das ações organizacionais, permitindo que os esforços sejam dirigidos às áreas para eliminação de incompetências. É um sistema voltado para o comportamento e não para o controle. Seus indicadores estão direcionados ao futuro e à estratégia organizacional em um sistema de contínuo monitoramento. 2- Inteligência empresarial: ferramentas estratégicas 2.2- Balanced Scorecard (BSC) As perspectivas utilizadas são traduzidas no mapa da estratégia em termos de objetivos estratégicos, indicadores para mensurar os resultados, bem como definir as metas específicas eas respectivas ações individualizadas. O Balanced Scorecard (BSC) permite criar mapas estratégicos que revelam o potencial de criação de valor das estratégias formuladas a partir de quatro perspectivas diferentes: • Perspectiva Financeira • Perspectiva do Cliente • Perspectiva dos Processos Internos • Perspectiva da Inovação e Aprendizagem 2- Inteligência empresarial: ferramentas estratégicas O Balanced Scorecard (BSC) tem por finalidade conhecer o método de medição de desempenho de uma empresa a partir de uma visão financeira. É o método voltado para estudar estratégias competitivas e desenvolver o planejamento estratégico. Método foi desenvolvido por Kaplan e Norton: Fonte: https://pt.slideshare.net/maciel3000/balanced-scorecard-2479404 2- Inteligência empresarial: ferramentas estratégicas 2.2- Balanced Scorecard (BSC) 2- Inteligência empresarial: ferramentas estratégicas • Ansoff (1993) desenvolveu o conceito de unidades estratégicas de negócios (UEN´s) ou business unit. Foi na realidade a divisão dos negócios dentro de uma organização e este sistema organizacional facilita a condução de estratégias. Podem existir várias UEN´s em uma organização e elas são desenvolvidas com menor hierarquia e mais autonomia. • 2.3- Business Unit Novo organograma Mais conhecida como matriz GE, ela consiste em duas dimensões básicas: a atratividade do setor, que avalia fatores como crescimento, intensidade, sazonalidade, custos, lucratividade histórica, entre outros, e; A capacidade da empresa ou competitiva, que avalia a potencialidade da organização, participação no mercado, lucratividade, custos operacionais, desempenho da pesquisa e desenvolvimento de processos.... (MARÓSTICA, 2015) 2.4- Matriz de planejamento estratégico de negócios da Mckinsey - GE 2- Inteligência empresarial: ferramentas estratégicas Segundo Maróstica (2015), “...a matriz do Boston Consulting Group (BCG) é utilizada para alocar recursos em atividades de gestão de marcas e produtos, planejamento estratégico e análise de portfólio, tomando como base o conceito do ciclo de vida do produto.” 2.5- Matriz do Boston Consulting Group (BCG) EXÓTICOS AÉREO CIRCUITO EUROPEU FRETAMENTOS 2- Inteligência empresarial: ferramentas estratégicas 2- Inteligência empresarial: ferramentas estratégicas 2.5- Matriz do Boston Consulting Group (BCG) As estrelas são produtos em ascensão no mercado e líderes nos seus segmentos. Apresentam uma situação equilibrada, mas ainda assim necessitam de investimento e promoção. Interrogação ou em questionamento são produtos em fase de lançamento ou novos no mercado. Exigem alto investimento e tem baixo retorno. As vacas leiteiras, tem uma participação alta no mercado de baixo crescimento. São os produtos de sustentação da empresa e ajudam a financiar os demais produtos e investimentos. Os produtos abacaxi são os que mais consomem, produzem pouco e podem ser retirados do portfólio a qualquer momento. 2.5- Matriz do Boston Consulting Group (BCG) 2- Inteligência empresarial: ferramentas estratégicas 2.6- Outras ferramentas Além das ferramentas estratégicas já utilizadas, há outras ferramentas usadas na inteligência empresarial, como a teoria do planejamento estratégico, desenvolvida por Ansoff (1993), com sua matriz empresa versus mercado; O conceito do ciclo de vida do produto; O modelo de Porter das estratégicas genéricas de competição; Plano de ação; Plano de negócios vinculado ao modelo Canvas, entre outros. 2- Inteligência empresarial: ferramentas estratégicas Artigo /Case relacionado: BOPE 4 - V íd e o : B O P E 5- Referências bibliográficas CHIAVENATO, Idalberto. SAPIRO, Arão. Planejamento Estratégico – fundamentos e aplicações. São Paulo: Campus, 2013. HITT, Michael A. IRELAND, R. Duane. HOSKISSON, Robert E. Administração Estratégica- competividade e globalização. São Paulo: Cencage Learning, 2008. LUECK, Richard. Estratégia. Rio de Janeiro: Record, 2014. MAGRETTA, Joan. Entendendo Michael Porter- o guia essencial da competição e estratégia. São Paulo: HSM Editora, 2016. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Estratégia Empresarial – vantagem competitiva. São Paulo: Atlas, 2012. PORTER, Michael. Competição on competition – estratégias competitivas essenciais. Rio de Janeiro: Campus, 1999. PORTER, Michael. Estratégia Competitiva – técnicas para análise de indústrias e da concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1986. PORTER, Michael. Vantagem competitiva. Rio de Janeiro: Campus, 2012 Síntese desta aula Gestão da Estratégia 1- Estratégias do ambiente externo 1.1- Estratégia de sobrevivência 1.2- Estratégia de manutenção 1.3- Estratégia de crescimento 1.4- Estratégia de expansão 1.5- Estratégia de desenvolvimento 2- Inteligência empresarial: ferramentas estratégicas 2.1- Introdução 2.2- Balanced Scorecard (BSC) 2.3- Business Unit (BU´s) 2.4- Matriz de planejamento estratégico de negócios da McKinsey(GE) 2.5- Matriz do Boston Consulting Group (BCG) 2.6- Outras ferramentas 3- Atividade / Case 4- Vídeo 6- Referências Bibliográficas Contatos 55 11 981872151 http://www.facebook.com.br/adrianogsa http://www.linkedin.com/in/adrianogsa www.4go.com.br www.ethosmidiadigital.com.br adrianogsa@terra.com.br @adriano_gomesa http://www.facebook.com.br/adrianogsa http://www.linkedin.com/in/adrianogsa http://www.4go.com.br/ http://www.ethosmidiadigital.com.br/ mailto:adrianogsa@terra.com.br
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