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Legislações de Boas Práticas de Alimentos Consequência dos Perigos em Alimentos Para os consumidores: Agravos leves/médios; Agravos severos; Morte. Para as empresas: Perda de clientes; Divulgação pela mídia; Prejuízo por perda do produto; Custo hospitalares, com processos e indenizações; Fechamento da empresa. Como controlar os perigos? Legislação Base para a fiscalização; Boas práticas de fabricação (gerais): Portaria 1428 (26/11/1993): precursora na regulamentação desse tema, essa Portaria dispõe, sobre as diretrizes gerais para o estabelecimento de Boas Práticas de Produção e Prestação de Serviços na área de alimentos. Portaria 326 (30/07/1997): baseada no Codex Alimentarius, essa Portaria estabelece os requisitos gerais sobre as condições higiênico-sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para estabelecimentos produtores/industrializadores de alimentos. Legislação RDC 275 (21/10/2002): complementar à Portaria 326. RDC 216 (15/09/2004): boas práticas para serviços de alimentação. Específicas por produto (sal, palmito, água, gelados, amendoim, fruta e hortaliças em conserva). APPCC Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle! As BPF’s são pré-requisitos para a implantação do APPCC. Deve-se primeiro consolidar as Boas Práticas, para então aplicar os princípios do APPCC. APPCC Sistema que permite identificar o perigo, determinar o ponto crítico e indicar o controle imediato (PCC). APPCC O que contemplar nas Boas Práticas? Projetos de prédios e instalações; Limpeza e conservação; Potabilidade da água; Recebimento de matérias-primas; O que contemplar nas Boas Práticas? Qualidade da matéria-prima; Higiene pessoal; Controle integrado de pragas; Manutenção preventiva dos equipamentos; O que contemplar nas Boas Práticas? Garantia e controle de qualidade; Treinamento periódico para funcionários. 11 RDC 216 e Portaria 326 Descrevem as principais medidas de BPF e devem ser estudadas de forma complementar. As duas legislações versam sobre o mesmo tema e devem ser consultadas na fase de planejamento do projeto, para que o local que irá produzir os alimentos apresente infraestrutura adequada e receba a licença de funcionamento. 12 RDC 216 e Portaria 326 Elas foram publicadas para estabelecer os procedimentos de boas práticas em serviços de alimentação e devem ser seguidas por estabelecimentos que atuam em qualquer etapa de processamento dos alimentos. Essa resolução apresenta definições pertinentes aos alimentos, higienização e operações de limpeza, desinfecção e manipulação. 13 RDC 275 Foi publicada para complementar a regulamentação das BPFs. Nela é possível consultar quais são as medidas de sanitização para eliminar ou reduzir a quantidade de micro-organismos a níveis seguros. O anexo da resolução apresenta um checklist que deve ser utilizado para verificar a aplicação das BPFs do estabelecimento. Esse documento contempla todos os itens que devem ser aplicados e pode ser uma ferramenta importante para os locais produtores de refeições buscarem a adequação de trabalho. 14 Qual usar em restaurantes: RDC 275/2002 ou RDC 216/2004? RDC 275 (2002) Estabelecimentos PRODUTORES/INDUSTRIALIZADORES (transformação física do alimento) Consumidor final: outros estabelecimentos. RDC 216 (2004) Estabelecimentos MANIPULADORES/PREPARADORES Consumidor final: pessoa “física” (consumidor). 15 POP O Procedimento Operacional Padronizado é um método de Controle de Qualidade que permite a padronização de diferentes operações dentro do Serviço de Alimentação para a minimização de falhas e de Riscos de Contaminação dos Alimentos; Parte integrante das BPF; 16 POP Passo a passo de todas as atividades do estabelecimento (principalmente limpeza); QUANDO, ONDE, COMO, QUEM; ATENÇÃO – deve ser específico para cada estabelecimento; Localização dos POP’s nos estabelecimentos de maneira fácil. 17 Quem exige os POP’s? As RDC’s 216 e 275! 18 POP POP é o procedimento escrito de forma objetiva que estabelece instruções sequenciais para a realização de operações rotineiras e específicas na manipulação de alimentos. Deve contar a frequência de execução, especificando o nome, o cargo e/ou a função dos responsáveis pelas atividades. Devem ser aprovados, datados e assinados pelo responsável do estabelecimento. 19 Objetivos do POP Padronizar e minimizar a ocorrência de desvios na execução de tarefas fundamentais, para o funcionamento correto do processo. Ou seja, um POP coerente garante ao usuário que a qualquer momento que ele se dirija ao estabelecimento, as ações tomadas para garantir a qualidade sejam as mesmas, de um turno para outro, de um dia para outro. 20 Objetivos do POP Aumenta-se a previsibilidade de seus resultados, minimizando as variações causadas por imperícia e adaptações aleatórias, independente de falta, ausência parcial ou férias de um funcionário. 21 Vantagens do POP 1) Manter o andamento do processo; 2) Padronização de processos; 3) Minimização de falhas e retrabalho; 4) Aumento da produtividade; 5) Aumento da lucratividade. 22 Quais são os POP’s exigidos? Segundo a RDC 275 de 2002: 1) Higienização de instalações, equipamentos, móveis e utensílios; 2) Controle da potabilidade de água; 3) Higiene e saúde dos manipuladores; 4) Manejo de resíduos; 23 Quais são os POP’s exigidos? Segundo a RDC 275 de 2002: 5) Manutenção preventiva e calibração de equipamentos; 6) Controle integrado de vetores e pragas urbanas; 7) Seleção de ingredientes, matérias - primas e embalagens; 8) Programa de recolhimento de alimentos. 24 25 26 CVS 5 27
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