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Câmera escura e processamento Câmera escura: Local protegido da luz e apropriado à realização do processamento radiográfico. Por que protegido da luz? Pra não queimar o filme, a luz é radiação eletromagnética e tem capacidade também de sensibilizar o filme. Além de protegido também é um local adaptado pra realizar o processamento que é o processo pelo qual o filme é submetido pra ter uma imagem que não era visível torna-se visível. Tipos de câmera escura: 1. Quarto- sala de 4 paredes e uma porta convencional. Hoje não é muito usada. Seria ideal pra um lugar que não tenha muita gente entrando e saindo. 2. Labirinto- que é o que temos aqui na FOUFAL. É um quarto mas o acesso é feito por corredor. Ideal pra lugar onde muita gente precisa ter acesso 3. Portátil- geralmente hoje é utilizada essa por ser mais prática. É ideal pra onde não tem muita demanda. Aqui estamos usando porque não conseguimos encher os tanques e o da panorâmica está enferrujado. Hoje a portaria diz que as câmeras escuras portátil não devem ser transparentes porque o ideal é não observar a radiografia quando está revelando o filme e sim fazer o método tempo/ temperatura. O ideal é não deixar suja também porque podem deixar imagens que não são do paciente. Tem que está trocando as substâncias e a água. Sempre seguir a ordem revelador, água e fixador da direita pra esquerda. Mostra imagens e professora diz que realmente entrava muita luz nas caixas totalmente transparentes(portátil) e isso poderia interferir na imagem, mas a portaria proíbe o método visual porque o ideal mesmo é seguir o método tempo e temperatura. Onde toda vez você mede exemplo tantos graus na solução você vai deixar tanto tempo que vai ser o tempo ideal e isso garante que todas as imagens saíssem padronizadas e você errar menos. No visual, você olha e as imagens não saem padronizadas, conseguem ser boas mas não padronizadas. As câmeras (não portátil) são divididas em parte úmida e seca. 1. Úmida: tanque, recipientes para solução e água , pias e outro tanque para lavagem( com água corrente). Alguns tem o negatocóspio( permite ver o processamento) acima do tanque mas é ideal só pra lugar com pouca gente porque um pode estar em diferentes etapas do processamento e ao acender pra ver podia sensibilizar o filme do outro que ainda não passou pelo fixador, luz de segurança que é adaptada( Tem filtros e alguns são adequados pra filmes intrabucais e extrabucais). O tanque é de aço inox por causa da oxidação) e tem partes com tampas que é pra solução porque em contato com o ar elas podem oxidar e ter o tempo de vida diminuída. E o do meio é a água então não precisa tampar 2. Seca: fica separada da úmida. Geralmente não tem pia nem nada liquido. Aqui faz o descarte, coloca o filme na colgadura e evita que caia em liquido e você perca. Nessa parte geralmente tem suporte pra colgadura, prendedor individuais, secadoras de radiografias hoje usamos os secadores de cabelo mesmo Mostra imagens de colgaduras, grampos individuais, e tanques Por que a gente não usa o método tempo/temperatura aqui? Porque usamos a câmera portátil e porque aqui não temos tanta variação de temperatura como no sul e Sudeste. E o tempo agente sabe baseado na tabela do fabricante. Processamento Radiográfico: tratamento químico para transformar a imagem latente( tala mas não podemos ver) em uma imagem visível e permanente De imagem latente a imagem visível Filmes são compostos por cristais de prata não expostos( filme virgem) são bromo ou iodo prata. Com a exposição aos raios x, ocorre a sensibilização alguns cristais de prata.No processamento, primeiro a revelação, reduz a prata do cristal que foi sensibilizada em prata metálica( preta/ escura). Então primeiro eu formo a minha imagem preta. A água remove o excesso dessa solução( lava) para pôr no fixador( ia afetar o pH se não tivesse o banho intermediário) que vai remover os cristais não expostos Radiopaca- branco, o que não se deixou atravessar Radiolúcida- preto, o que se deixou atravessar Soluções: Reveladora: pH alcalino. Agir sob os cristais expostos convertendo os cristais de halogeneto de prata em prata metálica( redução). Componentes: 1. Elon e hidroquinona- agentes redutores ou reveladores. Agentes ativos 2. Carbonato de sódio( mais usado),Carbonato de potássio, hidróxido de sódio ou hidróxido de potássio: ativador ou alcalinizante. Entumecer e amolecer a emulsão( onde fica os cristais) 3. Sulfito de Sódio- antioxidante, pra preservar a solução.Conservante 4. Brometo de Potássio ou iodeto de potássio – serve pra segurar um pouco a ação do elon e hidroquinona, restringir pra proteguer os cristais não expostos. Se deixar muito tempo fica o filme todo preto. 5. Água destilada- solvente ou veículo Fixador: pH ácido. Age nos cristais de prata não expostos ao raios x eliminando-os da película e vai endurecer a emulsão pra poder secar a radiografia. Componentes: 1. Hipossulfito de sódio- agente ativo, solvente da prata 2. Alúmen de potássio/ sulfato de alumínio/ cloreto de alumínio- vai endurecer a gelatina da emulsão 3. Sulfito de Sódio- agente preservativo ou conservante 4. Ácido acético- vai deixar o pH ácido 5. Água destilada- veículo Apresentação da solução: 1. Pronta para uso- mais prático. Geralmente vermelho revelador e fixador azul ( embalagem não a substância) 2. Líquido concentrado – eu misturo com a água destilada pra ter a solução. Tem maior validade do que a pronta pra uso 3. Pó- misturo com a água destilada e tem maior vida útil das 3 Método de Processamento: 1. Manual- Tempo/temperatura. Existe o visual mas é proibido. Direita pra esquerda, abre o filme tem a tabela tempo/temperatura e você deixa no indicado. Sequência: revelador, banho e fixador( pra professora deve deixar uns 5-10 minutos) lavar bem pra tirar o excesso do fixador e vai secar 2. Automático- com processadoras automáticas grandes e caras. Mostra imagens explicando tem as mesmas substâncias e o filme vai de uma solução pra outra por um sistema de rodaimas. Não tem banho intermediário mas tem uma lavagem e é padronizada as radiografias. Geralmente pra filmes extrabucais.
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