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Farmacologia do SNC

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Farmacologia do SNC
Neurotransmissão GABAérgica e Glutamatérgica
· Sistema Nervoso Central: compreendido entre encéfalo e medula espinhal
· Nosso local principal de atuação dos psicofármacos ocorre na unidade funcional nos 100 bilhões de neurônios, ocorre a possibilidade do fármaco interferir nas funções dessas células que faz transmissão de informações, informações que vão percorrer o neurônio por potencial de ação e entre um neurônio e outro tem liberação de subst. Químicas liberando informação do neurônio pre sináptico para o pós sináptico, isso ocorre por ter sinapse entre neurônios, nas sinapses tem liberação de subst. Químicas que são os neurotrasmissores
· Potenciais pós sinápticos excitatórios ou inibitórios, quando neurotransmissor favorece despolarização do neurônio seguinte ocorre potencial pós sináptico excitatório que ocorre por influxo de íons com carga + por abertura de canal de Na+ e Ca+; O potencial pós sináptico inibitório gera no neurônio seguinte pós sináptico uma hiperpolarização ela fica mais negativa que seu estado de repouso, isso ocorre o potencial pós sináptico inibitório pelo influxo de íons de carga – (Cl-) ou por conta da saída de íons com carga + (k+). 
· Etapas na Transmissão Sináptica (da informação do neurônio I pre para o neurônio II pós)
· No axônio ocorre a produção e armazenamento de substancias químicas, o neurônio pode produzir 1 ou + neurotransmissores, cada neurônio vai privilegiar a síntese de uma substancia, se o neurônio produz mais serotonina ele será serotoninérgico. O neurotransmissor tem um precursor que sofrerá metabolismo até chegar na subst. Ativa e essa subst. Ativa será envesicada, dentro do botão terminal tem vesículas com mesmas caract de membrana da membrana axonal e nessa vesícula tem transportadores específicos, os neurotransmissores ficam armazenados nas vesículas e são liberados quando precisa, quando o potencial de ação chega no botão terminal e abre canais de Ca+ voltagem dependente, o influxo de cálcio faz ter choque das vesículas com membrana axonal e libera o neurotransmissor, fica na fenda sináptica centenas de neurotransmissores, a liberação de neurotransmissores é para que eles interajam com os receptores pós sinápticos (ionotrópicos e metabotrópicos), neurotransmissor no seu sitio de ligação se liga e gera seu efeito + ou -. Ao se ligar com receptor pode ocorrer além da ligação ao receptor pós sináptico ele pode ter novos destinos, eles podem ser degradados na fenda sináptica ou podem ser recaptados para o botão terminal, essa recaptação é por proteína de membrana que tem afinidade de ligação a essa substância, ele se liga na substância e a proteína de membrana por processo ativo jogo o neurotransmissor novamente para o botão terminal.
· Recaptação é para poupar energia
· Além de receptores pós sinápticos (receptor de efeito, onde age o fármaco) tem também na membrana do neurônio pré sináptico receptores pré sinápticos (receptor de regulação) que faz uma regulação +, quando o neurotransmissor se liga ao receptor libera mais neurotransmissor, tem a presença de um receptor pré sináptico – que ao ligar a ele tem uma diminuição da liberação de neurotransmissor, isso ocorre quando a fenda sináptica está cheia de neurotransmissor. 
· Local de ação dos fármacos: 
· atuam no Potencial de ação na fibra pré-sináptica, quando o PA é diminuído tem menor abertura de canal de Ca+, com isso tem menor liberação de neurotransmissor, isso ocorre com fármacos que tem ação inibitória, menor será o efeito pós sináptico, como ocorre com uso de Benzodiazepínicos; quando o PA é aumentado, tem aumento da frequência de liberação de neurotransmissores como o que o ocorre com uso de anfetaminas que são excitatórios.
· Atua na síntese, tenho um precursor que é convertido em neurotransmissor com isso aumenta o neurotransmissor, ex- anfetamina; posso dar um percussor que vai aumentar síntese de neurotransmissor, ou pode usar falso percussor que aumenta síntese de falso neurotransmissor que segue o curso normal mas ao tentar interagir com o receptor ele não consegue interagir de forma correta com isso a neurotransmissão é prejudicada, a diminuição de síntese de neurotransmissor ocorre ao adm alfa-metildopa, que engana a síntese do neurotransmissor e ao invés de produzir norepinefrina produz alfa-metil norepinefrina, com isso diminui a transmissão noradrenérgica.
· Interferem no armazenamento, como a Rezerpina interage no transportador vesicular de noradrenalina ou de monoaminas, ela possuir muita afinidade com esse transportador e com isso impede seu efeito de captar o neurotransmissor e jogar para a vesícula, com isso a liberação de neurotransmissor será bem menor, com isso a atividade daquele grupo neuronal fica diminuída. Vesapicol (usa para acetilcolina)
· Interferem nas proteínas contrateis que promover o choque da vesícula com a membrana axonal, como a toxina botulínica que impede liberação de acetilcolina que não consegue interagir com os receptores colinérgicos.
· Degradação, alguns neurotransmissores podem sofrer metabolismo temos enzimas de degradam o neurotransmissor como a Ache, se por alguma substancia bloquear as enzimas diminui o metabolismo do neurotransmissor com isso deixo uma quantidade maior de neurotransmissor na fenda pronto para interagir com o receptor, isso favorece a neurotransmissão. 
· Metabolismo de síntese que gera o neurotransmissor ou metabolismo de degradação degrada o neurotransmissor
· Recaptação, temos proteínas de membrana que são transp. De membrana que capturam o neurotransmissor para o meio interno, tenho receptador seletivo para cada neurotransmissor, se o fármaco bloquear o transporte, com isso o neurotransmissor não volta para o botão simpático, temos substancias seletivas e outras não, o antidepressivo tricíclico amitriptilina bloqueia a recaptação de noradrenalina e serotonina, com isso mantem quantidade aumentada desses neurotransmissores na fenda sináptica. Tem fluoxetina que tem seletividade maior para o transportador de serotonina, então ele é inibidor seletivo da recaptação de serotonina que aumenta na fenda sináptica. Fármacos com menor seletividade é mais potente, tricíclicos mais potentes usa em casos mais graves, os mais específicos têm menor incidência de reações adversas e usa em casos mais leve a moderados.
· Efeito citoplasmático da interação fármaco receptor observa aumento e diminuição de condutância iônica para neurônio seguinte e pode ter aumento ou diminuição da síntese de segundo mensageiro, então tem que estabilizar a síntese dessas substância com o carbonato de lítio, tem substância que diminuem o efeito pós receptor, como o Estabilizador de Humor que é o Carbonato de Lítio que estabiliza o efeito pós receptor. 
· Neurotransmissão:
· Retrógrada: normal é A mandar uma mensagem para B, porém nessa neurotransmissão o neurônio pós sináptico sinaliza o neurônio pré sináptico, como ocorre com óxido nítrico que não interage com receptor e ativa guanilato-ciclase que aumenta segundo mensageiro GMPc que será mais produzido no neurônio pré sináptico, outro é o fator de crescimento neuronal que também é produzido pelo neurônio pós sináptico e exerce ações regulatórias no neurônios pré sináptico aumentando a plasticidade neuronal, aumenta o sinal.
· De Volume: um neurônio libera uma substância que interage com neurônio pós e interage com outros neurônios, isso acontece no córtex pré frontal quando a dopamina é liberada ela interage com seu receptor e com outros. 
· Receptores: quando neurotransmissor se liga a cinases e nucleares tem efeito mais demorado, diferente dos ligados a proteína G, Glutamato que ativa proteína G tem efeito mais demorado. 
· Canais Iônios mediado por ligante
· Acoplados a proteína G
· Ligados as Cinases
· Nucleares: efeito muito demorado, favorecendo plasticidade neuronal ou morte do neurônio
· Cascata de Transdução de Sinais:
· o segundo mensageiro DAG e IO3 ativa uma fosfatase que é enzima chamada de 3º mensageiro ou pode ativar uma quinase que pode ativar um 4º mensageiro ou podeinibir um 4º mensageiro, se ativo tem resposta biológica se inativo tem outra resposta biológica
· Hoje se busca fármacos que agem nessa cascata pós receptor, será a evolução da psicofarmacologia
· O Carbonato de litio diminui a resposta biológica e estabiliza o humor, usado em bipolares
· Sequencia temporal da transdução de sinais:
· Canais iônicos tem resposta rápida
· Fármaco interagem em ação enzimática efeito demorado
· Na transcrição genica, ativação de genes precoce ou tardios tem efeitos em dias
· Alguns psicofarmacos demora efeito porque ocorre uma demora para ativar genes precoces e tardios, se uso psicofarmacos que abre canal como o de cloreto tem efeito imediato, com isso tem fármacos que já tem efeito na primeira dose de forma rápida e fármacos que vou demorar ver sua ação.
· Alvos Moleculares dos psicofármacos:
· 30% agem nos transportadores vesiculares e transportador do meio extra para o intracelular
· 30% relacionados com receptores acoplados a proteína G, são fármacos acoplados a proteína G
· 20% agem em canais iônicos regulados por ligantes, ex- benzodiazepínicos, regulado por GABA
· 10% agem em enzimas 
· 10% agem interferindo o PA pelo bloqueio dos canais iônicos voltagem dependentes.
· Na+/K+ ATPase: transportadores trabalham com gasto de energia, serotonina entra no seu transportador quando a bomba de Na+/K+ ATPase é ativada, com isso transportador sequestra serotonina e joga para o meio vesicular
· Enzimas como Alvo dos Psicofármacos: 
· Fármacos se ligam de forma irreversível nas enzimas impedindo o metabolismo de neurotransmissor de forma constante, para retomar ao metabolismo normal tem que sintetizar e expressar novamente a enzima. Ex- Fenelzina ou Tranicilpromina, inibidor irreversível da monoamino-oxidase
· Ação terapêutica muito intensa, efeitos adversos e risco de intoxicação muito alta
· Usar inibidores enzimáticos reversível, como a Moclobemida com isso se paro de ofertar ela a enzima volta funcionar novamente. Menos reações adversas
· Canais Iônicos como Local de Ação dos Psicofármacos:
· Canal Iônico é uma proteína de membrana tetramérico ou pentamérico que tem 5 subunidades de aminoácidos, cada uma dessas subunidades tem uma estrutura tridimensional diferente, dessa forma teremos em cada subunidade a possibilidade de interagir substancias diferentes, posso ter uma subunidade alfa, beta, gama, teta e alfa, os fármacos tem locais específicos para se ligar, então agem na subunidade especifica, um canal será ativado por mais de 1 fármaco, ex- posso ativar o canal gabaérgico pelo Diazepam que interage no seu local próprio quando ele se liga vai alterar a conformação dos outros locais e o gaba se liga e o canal abre, entra íon com carga negativa, diminui a neurotransmissão, paciente fica sonolento, além de usar o Diazepam usar álcool o álcool interage em outro local e abre canal de cloreto, o canal abre com mais frequência e com isso entra muita carga negativa e com isso paciente vai ter um sono profundo, porque o mesmo complexo receptor foi ativado por 2 maneiras diferentes.
· Moduladores Alostéricos Positivos (PAM): tenho ação agonista quando o neurotransmissor se liga tem entrada de substancias (ion +ou -), tenho substancia que se liga em outro local e favorece a ligação do agonista ao seu receptor, quando a substancia primeira se liga favorece a ligação do agonista ao seu receptor, após isso tem influxo de íon maior, entra mais íons, a substancia primeira não abre o canal mas favorece abertura mediada pelo agonista. Isso favorece a interação do fármaco ou agonista ao seu receptor. Tem moduladores alostéricos + PAM e – MAN. Canal de Cloreto abre com GABA, então GABA substancia endógena neurotransmissor interage com receptor abre o canal de cloreto, entra cloreto, paciente fica mais calmo, se eu administrar Diazepam ele não abre o canal de cloreto mais vai favorecer a ligação do GABA ao seu receptor, os benzodiazepínicos são moduladores alostéricos positivos, não posso chama-los de agonista GABAérgico porque não interage no mesmo local, ele tem local próprio e favorece a ligação do GABA. Moduladores alostéricos negativos dificulta ligação do agonista ao receptor.
· Neurotransmissores, receptores e sítios de ação no SNC
· Neurotransmissores: Colinérgicos- Acetilcolina; Aminoácidos neurotransmissão mais disseminada (glutamato, aspartato, GABA); Dopaminérgica, Noradrenérgica, Serotoninérgica
· Glutamato: 
· É o principal neurotransmissor excitatório no SNC, faz parte da neurotransmissão disseminada, ele é imputado uma ação excitatória, onde libera ele observa potencial pós-sináptico excitatório
· Precursor dele é a glutamina que sofre descarboxilação por enzima glutamina descarboxilase, e ela converta glutamina em glutamato que vai ser envesicado, será armazenado em grânulos até ter o potencial de ação, acontece o PA o neurotransmissor é liberado na fenda e interage com receptor pós sináptico ionotrópicos e metabotrópicos (acoplados a proteína G), o glutamato pode ser capturado por transportadores de membrana pelo próprio neurônio produtor de glutamato ou por transportadores das células gliais, nas células gliais o glutamato pode ser degradado novamente em glutamina e volta a sua substância de origem e a glutamina volta para o neurônio
· O pool de glutamato pode vir da recaptação e da glutamina.
· Os receptores de glutamato metabotrópicos acoplados a proteína g são divididos em 3 grupos com ações diferentes, o grupo 1 deve ter mais foco, relaciona o receptor R1 e R5, o R1 é acoplado a proteína G que ativa adenilato ciclase que aumenta produção de AMPc no neurônio pós sináptico, o R5 ativa enzima fosfolipase C com isso promove hidrolise do PIP2 em IO3 (inositol trifosfato) e DAG, cada segundo mensageiro tem efeito no neurônio seguinte o DAG pode favorecer o fechamento dos canais de potássio, com isso o K+ deixa de sair e tem eletropositividade maior nesse neurônio e tem propagação do estimulo elétrico. Os receptores do grupo 2 R2 e R3 e do grupo 3 R6, R7 e R8 inibem Adenil ciclase, canais de cálcio. São grupos de receptores pré-sináptico, são receptores de regulação, só tem efeito pós-sináptico os receptores do grupo 1 (R1 e R5). São importante para potenciais pós-sinápticos de longa duração, efeitos mais demorados.
· Receptores Ionotrópicos: 3 receptores com 2 diferenças, o receptor AMPA e de Cainato se ligam ao glutamato de forma seletiva e um para substancia AMPA e outro para o Cainato quando glutamato interage com eles abre os canais de Na+, eles favorecem abertura de canais de Na+,o receptor NMDA vai favorecer abertura dos canais de Ca+. A ação de algumas substancias interferem na permeabilidade de Na+ e Ca+, os álcoois agem na neurotransmissão GABAérgica e tem hipótese que diminui influxo de Na+ pelos canais AMPA e cainato, se ingere álcool ele pode dificultar a neurotransmissão, os anestésicos inalatórios como a Alotano pode diminui a permeabilidade do canal de Na+, o receptor NMDA sofre ação de Fenciclidina droga de abuso e anestésico geral Cetamina (quetamina) pode dificultar entrada de Ca+ pelos receptores NMDA, tem anestesia por diminuir influxo de Ca+ neuronal. 
· Receptor NMDA abre quando 2 moléculas de glutamato interage no seu sítio de ligação, acontece a alteração conformacional e entra glutamato, a glicina deve se lufar ao seu local para alterar a conformação do canal aumentado o diâmetro do poro e com isso torna-se permeável ao Ca+, glicina facilita abertura do canal de glutamato, com isso surge o neuromodulador + (glicina é neuromodulador + para o receptor de glutamato NMDA).
· Anestésicos, feniciclidina Cetamina interagem em outro local e impede que o glutamato abra o canal, sendo neuromodulador negativo do receptor NMDA
· No interior do poro o Mg+ pode bloquear o canal de Ca+, isso justifica a utilização de sulfato de Mg+ para pacientes com eclampsia, diminui atividade neuronal da paciente. Se liga no canal e gera o bloqueio
· Glutamato tem muita importância no desenvolvimento de memória de curta e longa duração, os metabotrópicos gera plasticidadeneuronal para essa memória de longa duração. Lendo e relendo tem plasticidade neuronal ótima e tem retenção maior do conhecimento; desenvolvimento de epilepsia, convulsões – anticonvulsivantes bloqueia neurotransmissão glutamatérgica
· Se estimulado demais tem problemas graves, se ativo muitos receptores glutamtérgicos tem influxo da concentração de Ca+ no neurônio e isso ativa várias enzimas o que gera lesão intracelular, gera formação de radicais livres que pode culminar para efeito pró apoptótico, pode evoluir para morte neuronal, devido isso, paciente que já teve uma convulsão tem maior propensão para desenvolver outra inicia o tratamento antes de desenvolver outra, faz uma proteção do SNC para evitar que desenvolva nova crise e tenha morte neuronal
· Fármacos anticonvulsivantes: Fenitoina, ação de bloquear canais de Na+ uso dependentes que são estimulados pelo glutamato; favorece diminuição da liberação de glutamato, tem menos neurotransmissora para interagir com receptores; Fenobarbital- ação de diminui liberação de glutamato; principal ação não é na neurotransmissão glutamatérgica; Carbamazepina- ação de diminui PA do neurônio, isso diminui a liberação do neurotransmissor, reduz atividade elétrica da neurotransmissão; ácido valpróico- ação na inibição do PA do neurônio glutamatérgico; age como antagonista dos receptores NMDA; Felbamato- antagonista do NMDA, não é ativado pelo glutamato
· GABA: 
· Neurotransmissão inibitória- GABAérgica
· Neurotransmissão disseminada em todo o SNC
· 30% das sinapses do SNC é com neurônio gabaérgico, diminui atividade elétrica do SNC
· GABA é o principal neurotransmissor inibitório, ele vem do Glutamato que é convertido por descarboxilação em GABA, nos neurônios que tenho glutamato- descarboxilase o neurônio sintetizara GABA, se não tiver glutamato-descarboxilase o neurônio sintetiza Glutamato. O GAVA é envesicado por transportado vesicular e fica pronto para sofrer exocitose, PA chega abre Canal de Ca+, libera o GABA na fenda sináptica e tem ação principal em agir no receptor GABA-A que é receptor de canal iônico (ionotrópico), quando GABA interage com receptor GABA-A abre canal permeável ao cloreto que penetra na célula, o receptor GABA-B é metabotrópico inibitório promove abertura dos canais de K+ que sai e o neurônio fica mais eletronegativo.
· Ele pode se ligar aos receptores pré-sináptico GABA-B, pode sofrer recaptação pelo transportador de GABA ou receptação pela célula glial, quando é absorvido na célula glial é metabolizado por GABA-transaminase que transforma GABA em glutamato que será convertido em Glutamina pela Glutamina-sintetase e a glutamina volta para o botão terminal.
· Conversão de glutamato em GABA demanda de uma enzima e de um cofator vitamina B6, pessoas com vitamina B6 pode ter menor produção e liberação de GABA, pode favorecer excitabilidade neuronal por diminuir neurotransmissão inibitória, com isso pode desenvolver excitabilidade, insônia, convulsão, pode diminuir o limiar para convulsão
· Fármaco atua no receptor GABA-A, íon sai do meio externo e penetra no meio interno através do poro. É receptor pentamérico, tem 5 subunidades, e cada subunidade pode ter mais de uma conformação, então posso ter subunidade alfa 1 e alfa 2 e além dessas subunidades tenho 6 diferentes subunidades alfa, 4 diferentes subunidades beta, 3 diferentes subunidades alfa. O receptor GABA-A são vários tipos de receptor, tem várias conformações diferentes para o receptor gabaérgico GABA-A. Cada subunidade vai ter afinidades diferentes substâncias, alguns interagem mais em subunidade alfa 1 e outra mais em alfa 2, a função dessas subunidades apresenta-se diferente, todos receptores com subunidade alfa 1 relacionado a sedação, anticonvulsivante. Alfa 2 tem a ver com relaxamento muscular, fármacos ansiolíticos. Fármacos que agem em alfa 1 são bons fármacos sedativos. 
· Gaboxadol: tem dificuldade em interagir em alfa 1, é agonista parcial de alfa 1, na subunidade alfa 4 é super agonista atua com 160% de eficácia. É sedativo hipnótico com efeito tônico
· Zolpidem: BZD; afinidade a alfa 1 leva indução do sono, mas não leva a ressaca medicamentosa pelo efeito prolongado por ser seletivo para subtipo de receptor GABA-A com domínio ALFA 1. 
· Maior afinidade ao alfa 2 tem efeito falso ansiolítico não-sedativo, porque mesmo que tenha maior afinidade por alfa 2 ele vai demorar chegar em alfa 1, mas ele terá uma seletividade menor por alfa 1 
· Agonistas e Antagonistas e Moduladores:
· Grupo que interfere no Metabolismo: Tiagabina inibidor do transportador de GABA, impede recaptação de GABA para o neurônio e para a Glia, com isso tem quantidade maior de GABA na fenda sináptico e terá maior efeito no receptor GABA-A, usa em tratamento de epilepsia junto com outro medicamento não usa isolada; Vigabatrina- inibidor da GABA-transaminase enzima que degrada GABA, com isso a degradação de GABA é diminuída, com isso tem maior concentração de GABA, aumenta atividade gabaérgica, usa para epilepsia.
· Agonistas GABAérgico: Muscimol e Gbaxadol (parcial), pouco usados na terapêutica, porque o Muscimol age em outras neurotransmissão também
· Antagonistas GABAérgicos: Competitivo- Bicuculina se liga no mesmo local de ação do receptor GABA; Não competitivo- Picrotoxina, bloqueia o canal, não está no mesmo receptor do GABA, por isso não é competitivo, não compete com o sitio de ligação do GABA. Tem inibição da neurotransmissão GABAérgica, tem excitação, pode ter convulsão. Não usados 
· Fenobarbital: age na neurotransmissão glutamatérgica, mas sua principal ação é por agir na neurotransmissão GABAérgica, quando se liga no seu local de ação abre canal de cloreto, se tomo o barbitúrico, aumenta entrada do íon cloreto o SN, fica mais eletronegativo diminui episódios de convulsão, porem como deprime do SNC, as reação adversas serão diminuição de concentração, sonolência, dificuldade de aprendizado, por esse motivo tem se pensado na não utilização dele em crianças, jovens, adultos em capacidade laboral, ele também promove uma depressão de SNC dose dependente, maior a dose maior a interação com seus receptores maior a abertura do canal de cloreto, dependendo da dose pode ter uma depressão geral, levando ao coma e até mesmo ao óbito, por isso barbitúricos tem sido deixados de lado, já que tem novas substancias com maior segurança, como os Benzodiazepínicos 
· Benzodiazepínicos: tem sítio de ligação próprio, quando se liga no seu sítio não abre canal de cloreto, ele expõe o local de ligação do GABA favorecendo a interação. Chamado de Neuromodulador positivo para o receptor GABAérgico. Favorece a neurotransmissão gabaérgica, o GABA que vai abrir o canal de cloreto.
· Chordiazepoxide
· Diazepam
· Clonazepam
· Flurazepam
· Alprazolam
· Zolpidem
· A diferença dos BZD está na farmacocinética, principalmente na lipofília e metabolismo, porém com as descobertas dos subtipos de domínios dos receptores gabérgicos, alguns representantes são mais afins de um domínio que de outro, por isso um fármaco é mais ansiolítico ou hipnótico-sedativo. Se aumento a dose do medicamento como o Zolpidem faço o paciente dormir e ajuda com a ansiedade dele. Diferenças são muito pequenas entre seletividade de um domínio para outro, por isso a maioria não diferencia de ansiolítico e hipnótico sedativo
· Mais vendido é Clonazepam (Rivotril) porque tem facilidade em aumentar sua dose sem peso na consciência já que ele é em gotas, começa com 2 gotas, instala a tolerância, aumenta para 3 gotas e assim sucessivamente. Parece menos danoso para o pensamento dos pacientes. No meio intra-hospitalar usa mais o Diazepam e Midazolam tem diferença na lipofilia os 2 tem boa lipofilia se não não atravessaria a BHE, Diazepam maior lipofilia que Midazolam, por isso ao usar midazolam para induzir o coma pode diluir ele e fazer infusão continua, o Diazapam pode ser dose única devido alta lipofilia.
· Álcool local de ligação próprio e favorece abertura dos canais de cloreto, consegue abri o canal de cloreto
· Anestésicos Inalatórios ação depressorao complexo receptor gabaérgico
· Propofol leva depressão dose-dependente ou age no complexo receptor gabérgico e não no receptor propriamente dito e sim em todo o local do canal.
· Etomidato promove depressão do SNC por interagir no complexo receptor gabaérgico
· Moduladores gabaérgico: deslocam a curva dose resposta para a esquerda, o indivíduo terá maior influxo dos canais de cloreto, por isso os BZD potencializam ativação do GABA pelo receptor.
· Sistema Nervoso Periférico: neurotransmissão autonômicas simpáticas e parassimpáticas e neurotransmissão motora
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