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Construções Rurais (3)

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Construções Rurais
Ambiência: Conceber espaços para a produção animal de acordo com características climáticas locais, instalações e manejo adequados, levando-se em consideração aspectos técnico-econômicos, envolvendo os aspectos de conforto térmico, acústico e lumínico,
qualidade do ar e bem-estar animal, com atenção as prerrogativas inerentes à gestão ambiental CONFORTO AMBIENTAL
	Ambiente construtivo – conforto estrutural
Ambiente termodinâmico – conforto térmico
Ambiente aéreo – qualidade de ar
Ambiente salubre – salubridade do trabalhador
Ambiente de bem-estar do animal
Animais homeotérmicos - EFEITOS NO CRESCIMENTO, PRODUÇÃO E REPRODUÇÃO
Conversão alimentar; manutenção do peso, taxa de crescimento do embrião, menor crescimento do animal antes e após o nascimento; desenvolvimento da musculatura; alteração na característica de carcaça, qualidade da carne. O CALOR PRODUZIDO PELO ANIMAL TEM QUE SER DISSIPADO OU PERDIDO PARA A MANUTENÇÃO DA HOMEOSTASE
Processos de dissipação de calor: condução, convecção e radiação
Dependentes do gradiente de temperatura
Temperatura do ar
DISSIPAÇÃO DE CALOR MENOS EFICIENTE
Com o aumento da temperatura ambiente = perda por evaporação
Comprometida em ambiente de UR
MANEIRAS DE AMENIZAR O ESTRESSE CALÓRICO
RAÇAS TOLERANTES AO CALOR (GENÉTICA)
APERFEIÇOAMENTO DO MANEJO NUTRICIONAL
MODIFICAÇÃO FÍSICA DO AMBIENTE
Acondicionamento térmico ambiental
1) Instalações fechadas com ambiente controlado
2) Instalações abertas
Acondicionamento térmico natural
Acondicionamento térmico artificial
PREDOMINANTEMENTE NA ZONA TROPICAL COM SUA MAIOR ÁREA TERRITORIAL SITUADA
AO SUL DA LINHA DO EQUADOR ATE 30° DE LATITUDE SUL > FAIXA MAIS QUENTE DO PLANETA.
ACONDICIONAMENTO TÉRMICO NATURAL
LOCALIZAÇÃO
ESCOLHA DO TIPO DE TERRENO
• Desprezar terrenos de baixada
• Umidade em excesso
• Pouca movimentação de ar
• Boa insolação
• Boa drenagem (declive suave de 2 a 5% para escoamento de dejetos)
• Disposição das instalações (distâncias, possibilidades de expansão)
• Água e energia disponível
• Área de sistema de tratamento de dejetos
• Área para armazenamento
ORIENTAÇÃO
Sentido leste-oeste
Proteção no sentido norte-sul
Sombreamento
O sombreamento tem por objetivo propiciar melhores condições de conforto térmico para os animais em climas quentes, principalmente no verão
Paisagismo Circundante
IMPEDE A TRANSFERÊNCIA DO CALOR INCIDENTE NO SOLO DIRETO PARA O INTERIOR DA INSTALAÇÃO
COBERTURAS
Um bom material de cobertura apresenta
TEMPERATURAS SUPERFICIAIS AMENAS
• ALTA REFLETIVIDADE SOLAR NA PARTE SUPERIOR DA SUPERFÍCIE
• ALTA ABSORTIVIDADE CONJUGADA À BAIXA EMISSIVIDADE TÉRMICA NA PARTE INFERIOR
TELHADOS USUAIS NA SEQUENCIA DE SUA QUALIDADE
• ISOPOR COM LÂMINAS DE ALUMÍNIO (Sanduíche)
• SAPE
• MADERIT (6MM) REVESTIDO POR ALUMÍNIO
• ALUMÍNIO SIMPLES
• CERÂMICA
• ZINCO/FERRO GALVANIZADO
Lanternim: • EFICIÊNCIA NO CONTROLE DO AMBIENTE INTERNO
• PERMITIR A CIRCULAÇÃO DE AR
• LARGURA: 10% DA LARGURA DA INSTALAÇÃO
• ALTURA: ½ LARGURA DO LANTERNIM
Diferenças de temperatura provocam variações de densidade do ar no interior das instalações, que causam, por efeito de tiragem ou termossifão, diferenças de pressão que se escalonam no sentido vertical “Efeito chaminé” »» existe independentemente da velocidade do ar externo.
FORROS E CORTINAS
FORROS
• PROTEÇÃO CONTRA A RADIAÇÃO RECEBIDA E EMITIDA PELA COBERTURA PARA O INTERIOR DA INSTALAÇÃO
• BARREIRA FÍSICA: FORMAÇÃO DE CAMADA DE AR JUNTO À COBERTURA (MENOR TRANSFERÊNCIA DE CALOR PARA O INTERIOR DA INSTALAÇÃO)
VERÃO – MAIOR ISOLAMENTO DOS ANIMAIS AO CALOR IRRADIADO PELO TELHADO, MELHORANDO SENSIVELMENTE O AMBIENTE INTERNO.
• INVERNO – (REGIÕES MUITO FRIAS E/OU COM GRANDES AMPLITUDES TÉRMICAS) O USO DO FORRO TEM SE TORNADO UMA MEDIDA ALTAMENTE EFICIENTE NA MANUTENÇÃO DA TEMPERATURA E NA REDUÇÃO DOS GASTOS COM AQUECIMENTO, POIS REDUZ A ÁREA A SER AQUECIDA.
PÉ DIREITO
• DEVE FAVORECER A VENTILAÇÃO NATURAL E REDUZIR A QUANTIDADE DE ENERGIA RADIANTE VINDA DA COBERTURA SOBRE OS ANIMAIS
• QUANTO MAIOR O PÉ DIREITO, MENOR A CARGA TÉRMICA SOBRE OS ANIMAIS
BEIRAL
• DEVE SER CAPAZ DE IMPEDIR A INCIDÊNCIA DA RADIAÇÃO SOLAR DIRETA
INCLINAÇÃO
• QUANTO MAIOR A INCLINAÇÃO DO TELHADO, MAIOR SERÁ A VENTILAÇÃO NATURAL DEVIDO AO EFEITO TERMOSSIFÃO • INCLINAÇÕES ENTRE 20° E 30° SÃO CONSIDERADAS ADEQUADAS PARA ATENDER AS CONDIÇÕES ESTRUTURAIS E TÉRMICAS
VENTILAÇÃO NATURAL
OBJETIVO
• CONTROLAR FATORES DO AMBIENTE POR MEIO DE DILUIÇÃO DO AR INTERNO COM O AR PROVENIENTE DO AMBIENTE EXTERNO
MEIO EFICIENTE DE REDUÇÃO DA TEMPERATURA DAS INSTALAÇÕES, POR MEIO DE TROCAS TÉRMICAS POR CONVECÇÃO
• ELIMINAR EXCESSO DE UMIDADE E CALOR DO AMBIENTE
• PERMITIR RENOVAÇÃO DO AR
• ELIMINAR CO2 E GASES NOCIVOS
• VENTILAÇÃO NATURAL É INTENSIFICADA POR MEIO DE ABERTURAS DISPOSTAS EM PAREDES OPOSTAS E NA DIREÇÃO DOS VENTOS DOMINANTES
• TAXA DE VENTILAÇÃO NATURAL: VELOCIDADE DO VENTO, DIREÇÃO, OBSTÁCULOS, FORMA E LOCALIZAÇÃO DAS ABERTURAS DE ENTRADA E SAÍDA E DO AR
INVERNO: É A QUANTIDADE MÍNIMA DE AR A SER RENOVADO POR
HORA PARA FORNECER OXIGENIO AOS ANIMAIS E MANTER A QUALIDADE DO AR SEM PERMITIR A REDUCAO DA TEMPERATURA INTERNA DO GALPAO PERÍODOS FRIOS E FASE INCIAL DE CRIAÇÃO
VERÃO: PERÍODOS QUENTES E FASE FINAL DE CRIAÇÃO
QUEBRA VENTOS:
• ARTIFÍCIOS NATURAIS OU ARTIFICIAIS, DESTINADOS A DETER OU REDUZIR A AÇÃO DE VENTOS FORTE OU MUITO FRIOS DIRETOS SOBRE AS INSTALAÇÕES
• USO POUCO COMUM, MAIS UTILIZADOS COMO PROTEÇÃO SANITÁRIA COMO ISOLAMENTO DE NÚCLEOS
VENTILAÇÃO POR PRESSÃO POSITIVA
USO DE VENTILADORES
O AR É FORÇADO POR MEIO DE VENTILADORES DE FORA PARA DENTRO
 MODO TÚNEL (distribuição uniforme do ar ao longo da instalação)
 LATERAL
USO DE EXAUSTORES
• O AR É FORÇADO POR MEIO DE EXAUSTORES DE DENTRO PRA FORA, CRIANDO UM VÁCUO PARCIAL DENTRO DA INSTALAÇÃO
VENTILAÇÃO POR PRESSÃO NEGATIVA
Dimensionamento N° exaustores/ventiladores e da seção de
entrada de ar para o sistema túnel
Nº de ventiladores = L x H x V/C
Sendo: L = largura do galpão,m
H = altura média do galpão,m
V = velocidade do ar, m/min
C = capacidade do ventilador, m3/min
RESFRIAMENTO EVAPORATIVO
• POSSIBILITA UM DOS MECANISMOS MAIS EFETIVOS NA DISSIPAÇÃO DE CALOR DO AMBIENTE
• NEBULIZADORES E PLACAS EVAPORATIVAS
Possibilita um dos mecanismos mais efetivos na dissipação de calor do ambiente
• Podem ser utilizados com economia e eficiência
• NEBULIZADORES
• PLACAS EVAPORATIVAS
Sistemas de aquecimento
Problemas com o frio no inverno e na fase inicial da vida animal no Brasil
• ELÉTRICOS
Campânulas elétricas (refletor)
Lâmpadas infravermelhas Resistência embutida no piso
• A GÁS
Campânulas a gás (refletor) Campânulas de placa cerâmica
Campânulas infravermelhas
• A LENHA
Campânulas (refletor)
Fornalhas
Tambores de aquecimento – trocadores de calor
• ELETRICOS
Campânulas (refletor) elétricas
Lâmpadas infravermelhas
Resistência embutida no piso
Aquecedores a Lenha (material combustível renovável)
Campânulas
Fornalhas
Tambores de aquecimento – trocadores de calor
Os animais devem ser mantidos em ambiente que garanta cada fase de seu desenvolvimento, considerando idade e tamanho das espécies, devendo ser consideradas as condições sanitárias e ambientais, de temperatura, umidade relativa, quantidade e qualidade do ar, níveis de luminosidade, exposição solar, ruído, espaço físico, alimentação, enriquecimento ambiental e segurança, conforme as necessidades físicas, mentais e naturais dos animais.
5 LIBERDADES
Definidas em 1979 pelo órgão consultivo do Ministério da Agricultura do Reino Unido (Farm Animal Welfare Council).
1. liberdade fisiológica (ausência de fome e de sede);
2. liberdade psicológica (ausência de medo e de ansiedade).
3. liberdade sanitária (ausência de doenças e de fraturas);
4. liberdade comportamental (possibilidade de demonstrar comportamentos normais);
5. liberdade ambiental (ambiente adequado);
PROJETO INSTALAÇÕES PRODUÇÃO ANIMAL
•AMENIZAR AS ADVERSIDADES CLIMÁTICAS
•OTIMIZAR MÃO DE OBRA
•AUMENTAR A RENDA DA ATIVIDADE AGRÍCOLA
•DISPOSIÇÃO ADEQUADA DAS INSTALAÇÕES DO SISTEMA DE PRODUÇÃO
•ESTUDODE FLUXOS DE ANIMAIS, PESSOAS, MÁQUINAS, ALIMENTOS E DEJETOS
CURRAIS DE BAIXO ESTRESSE
O principio básico deste tipo de curral é o bem estar animal: tratar os animais de maneira menos agressiva, o que vai promover no final melhor qualidade da carne
ÌNDICE DO AMBIENTE TÉRMICO
Expressam o conforto térmico do animal com relação a dado ambiente
Em geral, consideram-se dois ou mais fatores climáticos, todavia, para alguns, são consideradas outras variáveis, como a taxa metabólica ou índices produtivos.
Conhecendo condições ótimas de conforto e condições climáticas do local, é possível determinar quais são as condições ambientais criticas a serem consideradas no projeto para que a produção animal apresente produtividade e rentabilidade adequada (ROLF, 2002).
FATORES AMBIENTAIS QUE TÊM MAIOR INFLUÊNCIA SOBRE O CONFORTO TÉRMICO AMBIENTAL
TEMPERATURA
UMIDADE RELATIVA
VELOCIDADE DO AR
RADIAÇÃO
A utilização isolada destes fatores não permite caracterizar adequadamente o ambiente térmico
TORNA-SE IMPORTANTE NÃO ESQUECER QUE:
O singular estilo de produção animal praticado no Brasil faz uso prioritário do
acondicionamento térmico natural e paisagismo circundante, levando a: menor gasto de energia nos processos artificiais de acondicionamento térmico ambiente, melhor qualidade do Ambiente de criação e melhor sanidade dos animais .
Procedimentos que favorecem o bem-estar animal garantem que os animais não se estressem facilmente e, conseqüentemente, não tenham seu sistema imunológico abalado.
Práticas adequadas de condução, medidas para manter o ambiente adequado são necessários para garantir não só a lucratividade, mas a própria adequação às novas tendências de mercado. A questão do bem-estar está relacionada com a biosseguridade e é muito mais uma questão de conduta que de investimento.
Ao conhecer e respeitar a biologia dos animais, aliado a um projeto de instalação para melhorar o seu bem-estar, obtêm-se melhores resultados
econômicos, quer aumentando a eficiência do sistema de criação quer obtendo produtos de melhor qualidade ( TEMPLE GRANDIN (GRANDIN, 1994); PARANHOS DA COSTA,
2001).Este singular estilo de projeto e sistema de criação constitui-se a maior forca diferencial do Brasil em relação ao resto do mundo, favorecendo o País na melhor promoção do bem-estar animal e na economia de energia.
INSTALAÇÕES PARA BOVINOS DE CORTE
Um sistema de produção de pecuária de corte abrange um conjunto de tecnologias, práticas de manejo, genética dos animais, além das condições socioeconômicas, culturais, tipo de criação, demanda do mercado consumidor e possibilidades de investimentos.
A produção de bovinos de corte é obtida por meio de um dos seguintes sistemas: EXTENSIVO, SEMI-INTENSIVO E INTENSIVO.
Sistema extensivo
• Sistema ainda largamente utilizado no Brasil; não adota muita tecnologia, recomendado para fases de cria e recria (mais econômico e não afeta o desenvolvimento muscular do animal)
• Os animais são criados em regime de pastagens durante todo o seu ciclo de vida;
• 1ha a 2ha de pastagens /animal /ano;
Em conseqüência das limitações de produção de forragem em função da sazonalidade, em quantidade e qualidade, os animais apresentam desempenho inadequado na seca, idade de abate elevada, carcaça com baixo peso e terminação inadequada, resultando em baixa produtividade por unidade de área.
No período das águas - ganho de peso No período seco - o peso se mantém estabilizado
Sistema semi-intensivo
• Geralmente realizado em pastagem com suplementação alimentar nos períodos secos do ano;
Atrativo: simplicidade, investimento apenas em cochos (volumosos) – proporção de 1% do peso vivo dos animais
Sistema intensivo
O sistema intensivo consiste em encerrar os animais em áreas apropriadas e submetê-los durante determinado período a plano alimentar capaz de proporcionar engorda econômica
Classificado como
• baby-beef ou novilho precoce;
• recria e engorda;
• acabamento ou terminação.
Baby-beef ou novilho precoce:
Consiste em manter os bezerros em regime de confinamento, da desmama até o abate
• ganho de peso médio diário de 800 a 1000g;
Recria e engorda:
“O peso mínimo inicial do confinamento, independentemente da idade, deve ser de 320 quilos, pois quanto mais leve o animal, mais tempo no confinamento, maior consumo de alimento e maior o dispêndio financeiro.
O ideal é que o animal atinja o peso de abate (450 quilos) em menor tempo possível”)
Acabamento ou terminação:
• é a modalidade mais difundida no Brasil;
• os animais são confinados aos 2,5 a 3 anos de idade, com 300 a 400 kg de peso vivo;
•alimentados por períodos entre 90 e 120 dias durante a época seca do ano.
Tendências da bovinocultura de corte brasileira
Grande dependência de pastagens que se caracterizam por abundância no período chuvoso e escassez durante o período seco, concentram a oferta de carne em uma determinada época do ano “A pecuária de corte intensiva pode contribuir de maneira significativa na promoção do desenvolvimento do setor de produção de carne bovina no País, uma vez que favorece a utilização racional dos fatores de produção”
Inserção de tecnologias como suplementação alimentar, programas sanitários, rastreabilidade, genética, instalações e infra-estrutura => Maior produção em uma menor área
Planejamento e as exigências gerais das atividades
• variáveis de mercado: exigências do consumidor e a preocupação cada vez mais crescente com o bem-estar de animais e pessoas envolvidas no sistema de produção 
• eficiência produtiva: relacionados à produção, como os aspectos econômicos e técnicos e os de controle genético, nutrição, sanidade e manejo
Adota instalações simples:
• Cercas (para pastos ou piquetes);
• Cochos e bebedouros;
• Curral de manobra.
As cercas utilizadas são de arame farpado, de arame
liso ou ovalado ou ainda cerca elétrica;
• Devem ter altura de 1,45 m, de 5 a 6 fios (com distância
variada entre fios);
• Previsão de fio terra para a proteção contra raios
Arame liso ou ovalado:
• alta resistência;
•uso de balancins.
Arame farpado:
• maior poder de contenção;
•possibilidade de danificar o couro do animal.
Cerca elétrica:
• proporciona a condução da energia ao longo de toda sua extensão;
• evita o embarrigamento do fio da cerca;
• resiste aos esforços dos animais, mesmo que involuntários, devido à sua alta resistência;
COCHOS E BEBEDOUROS
Bebedouro:
• aguadas naturais – os animais não devem caminhar mais de 800m em terrenos montanhosos ou 1600m em terreno plano à procura de água;
•15 a 20 litros de água por animal por dia
• suplementação mineral – no máximo a 300m de água. 
EVITA ESFORÇO FÍSICO DO ANIMAL
Cochos:
• uso recomendado: 6,0 cm linear por animal;
• o cocho para suplementação mineral deve ser coberto – a água altera a palatabilidade com conseqüente diminuição do consumo;
• superfície lisa, cantos arredondados e drenos com tampões no fundo;
• a área próxima ao cocho deve ser pavimentada para impedir a formação de lama, o que dificulta o acesso dos animais. Cochos para minerais – obrigatoriamente tem que ser coberto
Os macrominerais mais importantes são: Cálcio (Ca), Fósforo (P), Magnésio (Mg), Enxofre (S), sódio (Na), Cloro (Cl) e potássio (K) e os microminerais: Ferro (Fe), zinco (Zn), cobre (Cu), iodo (I), manganês (Mn), flúor (F), molibdênio (Mb), cobalto (Co), selênio (Se), cromo (Cr), níquel (Ni), vanádio (Vn) e silício (Si).
SOMBREAMENTO
A construção de abrigos em criações extensivas é economicamente inviável. Desta forma, a previsão de árvores para sombreamento dentro dos pastos, apresenta as seguintes vantagens:
• proteção contra altas temperaturas;
• evita o agrupamento dos animais junto às cercas durante as tempestades (incidência de raios);
• previsão de 3 a 8% da área de pastagem para o plantio de árvores.	
Pode ser usado nas fases de cria e recria (alto custo de produção – mercado não paga por esta carne diferenciada);
• Mais usado na fase de terminação;
• Exige maior atenção quanto as instalações:
• Curral de alimentação;
• Curral de manobra
Localização das instalações:
O ideal éque o local escolhido para a implantação das instalações ofereça condições para locação de todas as edificações previstas no projeto e permita expansão futura e adaptação de novas tecnologias
• área ampla e plana;
• bem ventilada e ensolarada;
• fácil acesso;
• boa drenagem
• distante de construções particulares (evita possíveis doenças, moscas e odores);
• proximidade à aguadas naturais e energia elétrica
Orientação das instalações:
Em condições de clima tropical e subtropical, as coberturas devem ser orientadas no sentido LESTE-OESTE, para que no verão haja menor incidência de radiação solar no interior das instalações e maior insolação da face norte no inverno 
EVITA O RESSECAMENTO DO VOLUMOSO E PERMITE MAIOR CONFORTO AOS ANIMAIS
Curral de alimentação
Inclui curral de alimentação, cochos para volumosos, cochos para minerais, bebedouros, cercas, porteiras e corredores para trânsito de máquinas, tratadores e animais
DEVE ESTAR LOCALIZADO EM POSIÇÃO ESTRATÉGICA PARA FACILITAR OS MANEJOS DIÁRIOS
DIMENSIONAMENTO
• 10 a 12 m2/animal,
• em regiões chuvosas (mais sujeitas à formação de lama), a área por animal deverá ser maior – A LAMA É PREJUDICIAL AO DESEMPENHO DOS ANIMAIS
CORREDORES DE SERVIÇO
• responsável pela movimentação de animais e máquinas;
• corredores para movimentação dos animais devem ter a largura entre 2,4 m e 4,2 m e corredores de serviço para movimentação de máquinas para distribuição de alimentos devem ter de 4,8 a 5,4 m;
Curral de alimentação
CORREDORES DE SERVIÇO
O piso dos currais deve ser construído de modo a resistir ao peso ou ao desgaste produzido por animais, veículos e máquinas ou por limpeza
- Declividade
- Canais de escoamento
- Rugosidade
PISO
Em bovinos confinados, o estresse causado pela lama, pode resultar em perda no ganho de peso, na ordem de 30%, decorrente da redução do consumo de alimentos nessas condições e diminuir o ganho de peso em até 25%.
• a área adjacente aos cochos, numa faixa mínima de 2 m de largura, deve ser pavimentado e o piso restante do piquete deve ser “batido” e preferencialmente coberto de cascalho – EVITA PROBLEMAS DE CASCO;
• caimento mínimo de 3% nas áreas pavimentadas e construção de canais de escoamento de esterco líquido – FACILITA A LIMPEZA DE DEJETOS E EVITA A RETENCÃO DE ÁGUA;
Sistema intensivo
Curral de alimentação
BEBEDOUROS
• estimam-se consumos de 40 a 60 litros por animal por dia;
• destina-se 30 cm para cada animal, a altura deve ser de acordo com o tamanho dos animais: na categoria de bezerros, calcula-se uma altura de 70 cm e, em animais adultos, de 1,0 m de altura ;
• é recomendável construir um piso de concreto com, no mínimo, 1,80 m de largura em torno dos bebedouros para evitar a formação de lama.
BEBEDOUROS
• um bebedouro pode abastecer mais de um piquete;
• materiais: alvenaria, revestidos de cimento liso (evita lesões nas línguas dos animais), metálicos, circulares, que têm a vantagem de serem de fácil instalação, apresentando maior versatilidade
COCHOS
Em um sistema intensivo de produção o alimento deve estar sempre disponível, levando o animal a estar sempre próximo a essa fonte de recursos
• simples (com acesso por um lado) ou duplo (com acesso pelos dois lados) – DIFICULTAM A DISTRIBUIÇÃO DO VOLUMOSO;
• devem ter superfície lisa, cantos arredondados e drenos;
• simples: 70 a 80 cm de largura do topo, 50 cm de largura do fundo, 60 a 70 cm de altura da borda superior em relação ao solo (depende da altura dos animais), 30 a 40 cm de profundidade e 50 a 70 cm linear por animal;
• duplos: 1,0 m de largura do topo, 80 cm de largura do fundo, 40 cm de profundidade e 35 cm linear por animal
COCHOS
• é recomendado o uso de canzil, fazendo um semi-contenção dos animais, dificultando a competição pelo alimento e espaço linear de 60 a 80 cm por animal adulto;
• cobertura - do ponto de vista do conforto térmico é sempre desejável e contribui para melhor ganho de peso dos animais. 
Diminuir o estresse por calor com o uso de cobertura pode significar um ganho de peso de 70 a 80 gramas por dia por animal, o que representa um ganho de 2,5 a 3 mil arrobas em cada lote.
Curral de manejo
Os componentes de um curral de manejo permitem a realização, com eficiência, segurança e conforto, de todas as práticas necessárias ao trato dos animais, como:
• apartarção;
• marcação e identificação;
• descorna;
• vacinação;
• castração e pequenas cirurgias;
• exames ginecológicos e inseminação artificial;
• combate a endo e ectoparasitas;
• coleta de tecidos animais; e
• embarque e desembarque.
Componentes CURRAL DE MANEJO
CERCAS
altura mínima de 1,8 m e serem mais reforçadas porque os animais ficam contidos em espaço – CORDOALHA DE AÇO OU MADEIRA;
• espaçamento entre os mourões é variável, geralmente entre 1,5 a 2,0 m, de acordo com as partes do curral de manejo, externas ou internas, e tipos de divisórias;
• os mourões de cercas para currais de manobra devem ser enterrados a uma profundidade que varia entre 1,0 e 1,5 m
CURRALETES
• áreas cercadas do curral de manejo destinadas a separar animais em diferentes categorias;
• para o caso de isolamento de animais doentes ou que necessitam de cuidados especiais, é recomendado, em pelo menos um dos curraletes, bebedouros, cochos e áreas sombreadas;
• deve-se propiciar este espaço para no mínimo 3% do rebanho com 1,86 m² de sombra por animal.
As porteiras devem se localizar nas extremidades dos currais, e devem abrir sempre na direção do fluxo de animais e sua abertura deve ter pelo menos 180°
SERINGA
A seringa serve para conduzir os animais de forma que haja espaço suficiente para um fluxo tranqüilo em direção ao tronco de contenção
• o tamanho da seringa é para manipular de 8 a 10 animais por vez;
• Para evitar que os animais escorreguem, o piso deve ser rugoso
TRONCO DE CONTENÇÃO
O tronco de contenção serve para conduzir os animais e os imobilizar
• pode ser coletivo ou individual;
• coletivo tem comprimento de 1,5 m para cada animal contido e é fixado logo após a seringa e conduz o animal desde a seringa até o tronco de contenção individual;
• seu propósito é manter os animais em fila até a área de trabalho ou embarque.
TRONCO DE CONTENÇÃO
pode ser de lateral vertical ou em forma de “V”, útil para animais de vários tamanhos;
•deve ter de 41 a 45 cm de largura na parte inferior e de 81 a 90 cm de largura na parte superior e altura de 1,5 m;
• se construído verticalmente deve ter largura de 70 cm
TRONCO DE CONTENÇÃO
• o tronco de contenção individual é geralmente fabricado por empresas especializadas e é utilizado para imobilizar os animais para algum tipo de tratamento;
• em geral é coberto para evitar que a chuva ou o sol prejudiquem o trabalho dos funcionários e danifiquem algum equipamento;
• porteiras são usualmente colocadas na entrada e na saída do tronco coletivo para induzir ou impedir o movimento dos animais
APARTADOURO
Usado para separar os animais, o apartador é um recinto de espaço reduzido localizado ao final do tronco de contenção individual. É composto de porteiras que dão acesso aos curraletes e em geral conduz os animais à rampa de embarque.
BALANÇA
• fabricada por empresas especializadas, permite controlar o desenvolvimento e o peso dos animais;
• é de importância fundamental na época de comercialização dos animais;
• normalmente é posicionada entre o tronco de contenção individual e a rampa de embarque;
• mecânicas simples convencionais para pesagem individual, até balanças eletrônicas que fornecem recursos como pesagem em kg e arrobas e gráficos de rendimentos, podendo pesar, simultaneamente, até 12 animais.
RAMPA DE EMBARQUE
Usada para o embarque e desembarque dos animais nos veículos de transporte
• o piso deve ser antiderrapante;
• deve ter um espaço nivelado na parte superior para permitir que o animal tenha uma área para caminhar adequadamente ao ser carregado e descarregado;
• deve ficar fora do curral de manobra para manter o caminhão fora das instalações e reduzir o risco de doenças em animais recentemente comercializados.
Estudos sobre a forma e dimensionamentode currais de manejo foram realizados pela Dra. Temple Grandin, da Universidade do Colorado, EUA.
Os projetos levam em conta aspectos de comportamento e da estrutura biológica dos bovinos, como o posicionamento de seus olhos.
Outro aspecto está relacionado com o tipo de cercado usado nos currais e demais áreas de manejo, com paredes sólidas.
O principio básico deste tipo de curral é o bem estar animal: tratar os animais de maneira menos agressiva, o que vai promover no final melhor qualidade da carne.
Instalações – pastos de vacas leiteiras ≤ 1km
• Depende do manejo:
– raça,
– mão de obra disponível,
– topografia,
– área da propriedade,
– centro consumidor,
– vias de acesso,
– objetivo da criação
•1ª FASE – maternidade (bezerros-vaca) – 3 dias
•2ª FASE – bezerreiros/ baias individuais – 1,5 a 2,0 m2/cab – (até 30 a 60 dias de idade)
– baias coletivas p/ 8 animais – 2,0 a 2,5 m2/cab – acesso a piquetes (de 30ª 60 dias até 4 a 5 meses de idade)
•3ª FASE – piquetes novilhas – 2,5 m2/cab contendo comedouros (0,5 a 0,7 m/linear/cab) permanecem de 4 a 5 meses de idade, até 3 meses antes da primeira parição (cobrição 16 aos 18 meses)
•4ª FASE – piquetes (grupo das vacas secas) de 90 dias até 1 semana antes do parto.
•5ª FASE – maternidade – 1 semana antes do parto - 1 a 3 dias após o parto – abrigo coberto
•6ª FASE – vacas voltam para o rebanho e bezerras vão para bezerreiros.
PERNOITE – piquetes (comedouro (0,5 m/linear/cab), saleiro, bebedouro) a uma distância do estábulo: < ou = 1 km
• MANHÃ – 1ª ordenha
– Curral de alimentação (comedouros (0,7 m/linear/cab), bebedouro (40 L/cab/dia);
– Curral de espera (somente bebedouro)
– Sala de ordenha
• MANHÃ – piquetes (pastagem, bebedouros, saleiros) – ÁGUA ou voltam para o curral de volumosos – SECA
• TARDE – 2ª ordenha
• PERNOITE – voltam para piquetes
MANEJO – VACAS EM GESTAÇÃO
• 1º– 3 meses antes do parto: vacas saem do centro de produção e vão para grupo de vacas secas (piquetes com comedouro, saleiro e bebedouro)
• 2º–1 semana antes do parto e de 1 a 3 dias após – piquetesmaternidades 
Vantagens:
• Animais confinados durante todo o ano;
• Alimentação adequada (volumoso, feno e ração);
• Maior densidade de produção
• Uso racional e intensivo da terra e pouco desgaste das vacas;
• Produção constante ao longo do ano, sem interferência significativa da sazonalidade climática.
Desvantagens:
• Maior investimento em instalações;
• Maior incidência de problemas no casco;
• Maior contaminação devido à concentração de animais.
Por essa razão, o sistema intensivo deve ser recomendado para rebanhos compostos por 100 ou mais vacas em produção e que apresentem média acima de 20 kg de leite produzido por dia, por vaca.
Free Stall
A expressão Free-Stall ou estabulação livre deve-se ao fato das vacas ficarem soltas dentro de uma área cercada, sendo parte dela livre para alimentação e exercitar e outra parte dividida em baias individuais forradas com cama, destinada ao descanso dos animais.
Pé-direito de 4 a 4,5 m;
• Telhado deve ter inclinação adequada;
• Telhas de cerâmica ou telhas térmicas
• Pilares de concreto armado ou metálicos;
• Galpão pode ser totalmente aberto nas laterais ou dotado
de divisórias de alvenaria de tijolos, madeira, arame,
cordoalha, etc.
• Sala de ordenha automatizada
Loosing House (sistema de piquetes)
•Área (GALPÃO) coberta;
− Cama sobreposta,
− Área de 4 m²/cabeça, destinado ao descanso dos animais,sendo adições periódicas das camas
− Comedouro para oferta de volumosos e concentrado, 0,7 m linear de comedouro/cabeça;
• Solário de aproximadamente 8 a 10 m²/cabeça.
Instalações necessárias
• Currais para volumosos
• Currais de espera
• Anexos aos currais
– Seringa
– Lava-pés
– Pedilúvio
– Brete pulverizador
• Divisórias de curral
– Madeira
– Arame liso ovalado
– Cordoalha de aço
• Estábulo
– Sala de ordenha
– Sala de leite
– Farmácia, escritório,
almoxarifado
– Sanitários
– Plataforma de embarque do leite
• Bezerreiro
• Baias de touros
• Maternidade
• Setor de tratamento de dejetos
• Silos para forragem
• Comedouros e bebedouros
• Depósitos para alimentação
CURRAL DE ALIMENTAÇÃO
• Área destinada ao manejo e alimentação das vacas leiteiras em produção
DADOS PARA PROJETO:
• 4 a 8 m²/cabeça
• Comprimento do comedouro – 0,7 m/cabeça
• Bebedouro – 20 a 40 L/cabeça
• Comprimento do corpo da vaca: 1,8 m
• Largura do cocho simples: 0,7 a 0,8 m
• Largura do cocho duplo: 0,9 a 1,1 m
• Corredores de circulação dos animais : 2,0 m
• Porteiras de curral: 3,0 a 4,0 m
Dimensionamento de Currais de volumosos ou de Alimentação:
• Área = 4,0 a 8,0 m2/cabeça
 Exemplo para 60 vacas
Área total: = 60 x 6 m²/cabeça = 360 m2
 Dimensões cochos
a)Acesso por um lado:
b)Acesso por dois lados
c)Duas linhas com acesso for dois lados
Alvenaria: tijolo de ½ vez + capeamento com argamassa 1:4
– Valeta de 10 cm de profundidade
• Argamassa armada
Curral de espera
• 2,5 m2/cab
• Somente bebedouro
Exemplo de Bebedouro para 60 vacas
a) acesso por um lado:
•Nível de água = 0,60 m
•Largura = 0,70 m
60 vacas x 20 L = 1200 L = 1,2 m3
Comprimento: 1,2 m3 / (0,6 x 0,7) = 2,86 m
Sala de ordenha
• Plana
– Traseiro x traseiro
– Cabeça x cabeça
• Fosso
– Caminhamento
– Tandem ou portão
– Espinha de peixe
– Carrossel
Modelos planos:
–Ala simples/única (rebanhos < 20 cabeças)
–Ala dupla (traseiro x traseiro ou cabeça x cabeça)
–1,30 a 1,50 m/linear/cabeça (com bezerro)
–1,20 a 1,25 m/linear/cabeça (sem bezerro)
Modelo em fosso (ordenha mecânica):
– Caminhamento, Espinha de peixe, portão e carrossel
– Anexo à sala de ordenha: sala de leite, sala de máquinas, depósito, sanitários/vestiários
Detalhes construtivos
• Piso de concreto com revestimento de argamassa
• Divisórias de alvenaria – 1,2 a 1,6m de altura
• Pilares em concreto armado
• Pé direito de 2,7 a 3 m
Plana: em função do comedouro:
– 1,2m/cab
• Fosso:
– Profundidade: 0,75m
– Largura: 1,5 a 1,8m
• Espaço por vaca: 1,5 (espinha de peixe) a
2,3 (caminhamento e portão)
BEZERREIROS
• Altas temperaturas e UR
• Alta movimentação do ar
• Temperatura de conforto – 1 a 60 dias: 13 a
23ºC
• 1 a 3 dias: maternidade
• 3 a 60 dias: baias individuais
• 60 a 150 dias: baias coletivas – 6 a 8 animais
• >150 dias: piquetes
Pilares a cada 3 metros
• Beiral de 0,7 m
• Pé-direito: 2,5 a 3 m
• Divisórias externas: alvenaria – 1,2 a 1,8m
• Divisórias internas: 1 a 1,4m
• Piso vazado: 0,8 a 1,0m
• Piso: concreto 1:4:8, argamassa 1:4 – presença de cama
Distância entre 2 bezerreiros: 4 m
• Local: fácil drenagem
• Utilização de cama
Resistência dos Materiais
Tensão
As parcelas de forças interiores de um corpo, que atuam na unidade de superfície de uma seção qualquer desse corpo (mm2, cm2, m2), denominam-se TENSÕES, sendo também chamadas SOLICITAÇÕES.
Tensões Normais _ Tração e Compressão (σ – sigma), que atuam na direção perpendicular à seção transversal da peça, e podem ser:
 Tensão de compressão, σc  Tensão de tração, σt
Tensões Transversais – Cisalhamento ou de Corte ( - tau), que atuam tangencialmente à seção transversal.
Resistência
O estudo da resistência, tem por finalidade a determinação da seção da peça componente de uma estrutura, de modo que esta satisfaça certas condições relativas à segurança contra RUPTURA e à DEFORMAÇÃO.
Um elemento estrutural pose ser levado à ruptura de diversas maneiras, de modo que se pode distinguir diversas espécies de RESISTÊNCIAS a serem oferecidas por estes
elementos.
1. Resistência à tração
2. Resistência à Compressão
3. Resistência à Cisalhamento ou corte
4. Resistência à Flexão
5. Resistência à Flambagem
6. Resistência à Torção
7. Resistência Composta
Verifica-se em tirantes (treliças), pendurais, armaduras de concreto armado, etc.
Resistência à compressão
Verifica-se em paredes, pilares, apoios, fundações, etc.
Resistência ao cisalhamento ou corte
Verifica-se no corte de chapas, pinos, parafusos, nós de tesoura de telhados, etc.
Resistência à flexão
Ocorre quando há carregamento transversal entre os apoios. Verifica-se em vigas, postes engastados, etc.
Resistência à flambagem
É umfenômeno que ocorre em peças esbeltas (peças onde a barra de secção transversal é pequena em relação ao seu comprimento), quando submetidas a um esforço de COMPRESSÃO AXIAL.
Resistência à torção
Ocorre quando há o giro das extremidades em direções opostas. Verifica-se em vigas com cargas excêntricas, vigas curvas, eixos, parafusos.
Resistência composta
Quando uma peça estiver sujeita a mais de uma classe de resistência, a mesma terá que ser calculada pela resistência composta.
Coeficiente de segurança
Para prevenir o aparecimento de deformações excessivamente grandes ou, até mesmo, o rompimento do elemento estrutural.
Porque ??? (ni)
Para fins de segurança é utilizado um coeficiente de segurança que faz com que dimensionemos a peça para suportar uma tensão maior que a tensão limite.
Nas aplicações práticas só pode ser admitido uma fração das resistências máximas ou de ruptura apresentadas pelos diversos materiais.
Consistência da qualidade do material;
• durabilidade do material;
• espécie de carga e de solicitação;
• tipo de estrutura e importância dos elementos estruturais; etc
DEFORMAÇÃO E LEIS DE DEFORMAÇÃO.
Todo corpo sujeito a forças externas sofre deformação.
As deformações lineares, ocorrem na tração e na compressão são expressas em função da VARIAÇÃO DE COMPRIMENTO (L) e do COMPRIMENTO ORIGINAL (L), resultando assim, na expressão DEFORMAÇÃO LONGITUDINAL () (épsilon) .
As deformações angulares, ocorrem no cisalhamento e são expressas em função da VARIAÇÃO ANGULAR EM Y (y) e da VARIAÇÃO ANGULAR EM X (x) Sua grandeza é definida como deformação angular () (gama)
Elasticidade cessada a aplicação da força, o corpo retoma seu estado inicial. EX: aço, borracha, madeira (até certo limite)
Plasticidade cessada a força, o corpo permanece em sua forma atual. EX: chumbo, argila
Obs.: a maioria dos materiais apresentam as duas características, dependendo da intensidade dos esforços a que estão submetidos. Até certo limite de carga atuam como elásticos e partir dai como plásticos.
O alongamento total (δ) até a ruptura é dado por :
Variação máxima do comprimento (L) pelo comprimento incial (Lo)
Deformação transversal
Foi mostrado anteriormente que qualquer corpo sob à ação de forças externas (tração e compressão) apresenta deformação longitudinal ().
Simultaneamente ocorre também deformação transversal . Na tração ocorre contração transversal e na compressão ocorre alongamento transversal.
Os ensaios mostram que a relação entre a DEFORMAÇÃO LONGITUDINAL E A TRANSVERSAL É APROXIMADAMENTE CONSTANTE. Esta relação é denominada COEFICIENTE DE POISSON (m), matematicamente representada por:
Deformação no cisalhamento
Sua grandeza é definida como deformação angular () (gama)
Pode-se expressar o ESCORREGAMENTO RELATIVO () empregando-se o MÓDULO DE ELASTICIDADE TRANSVERSAL. (G) e a TENSÃO CISALHANTE (), ou seja:
Lei de Hooke e Módulo de Elasticidade
No intervalo em que o diagrama tensão-deformação se desenvolve retilineamente, as tensões são proporcionais às deformações. Matematicamente pode ser traduzida: Onde  é o COEFICIENTE DE ELASTICIDADE, número que expressa o alongamento da peça (L) por unidade de tensão ().
Como  (coeficiente de elasticidade) dos materiais de construção é muito pequeno, normalmente trabalha-se com o seu inverso, ou seja:
Onde E é denominado MÓDULO DE ELASTICIDADE, que substituído na equação anterior obtêm-se a expressão clássica de HOOKE:
O módulo de Elasticidade (E) é definido como sendo a tesão ideal, medida em kgf/cm², que na tração seria capaz de duplicar o comprimento original da peça.
Valores aproximados de Módulo de Elasticidade (em kgf/cm²) para alguns materiais são os seguintes:
Variação de comprimento devido às variações de temperatura
O aquecimento das estruturas causa DILATAÇÃO das mesmas, enquanto o arrefecimento causa CONTRAÇÃO. Estas deformações podem causar tensões internas nos materiais dos elementos estruturais, semelhantes àquelas devido à esforços externos.
A dilatação ou compressão das peças estruturais pode ser calculada pela equação:
Onde:
• L = comprimento do elemento estrutural;
• t = variação de temperatura do elemento estrutural;
• t = coeficiente de dilatação térmica.
O coeficiente de dilatação térmica (t), indica a variação de comprimento do elemento estrutural para cada 1C de mudança de temperatura do mesmo.
DIMENSIONAMENTO DE PILARES DE CONCRETO ARMADO
Segundo as normas brasileiras, a menor largura permitida para os pilares é de 20
cm, embora, na prática dimensões menores são usuais.
Na compressão é importante a relação ente a menor dimensão da seção transversal (d) e a altura (L) da peça.
Para dimensionar um pilar de alvenaria a tensão admissível a ser considerada nos cálculos, diminui à medida que o GRAU DE ESBELTEZ (L/d) aumenta.
PILARES ou COLUNAS de MADEIRA ou AÇO
As colunas ou qualquer outro elemento comprimido que seja de madeira ou aço podem ser dimensionados verificando: a) A carga máxima que o corpo suporta, levando-se em conta a flambagem, empregando-se a EQUAÇÃO DE EULER:
MOMENTO DE INÉRCIA (I)
Mede a distribuição da massa de um corpo em torno de um eixo de rotação.
Quanto maior for o momento de inércia de um corpo, mais ESTÁVEL FORMA, DIMENSÃO, 
ORIENTAÇÃO
Para o cálculo de elementos comprimidos simples, empregase o menor valor entre as direções “x” e “y”
As fundações têm como objetivo compatibilizar a carga transmitida pela obra e a resistência do solo.
A determinação deve ser feita na profundidade em que se vai apoiar a sapata, e deve-se fazer no mínimo 3 amostragens em locais diferentes.
Na maioria dos casos de dimensionamento de fundações diretas para pequenas construções (dois pavimentos) não se determina a tensão admissível do solo, a estimativa da mesma é feita analisando-se a constituição do solo.
CÁLCULO DA ALTURA DA SAPATA
A verificação de que a altura da sapata em formato CÔNICO RETANGULAR está aceitável pode ser considerando-se o ângulo de 60°, que delimita a região da sapata que realmente transfere carga ao solo:
Construções Rurais
 
Ambiência:
 
Conceber espaços para a produção animal de acordo com características 
climáticas locais, instalações e manejo adequados, levando
-
se em consideração aspectos 
técnico
-
econômicos, envolvendo os aspectos de conforto 
térmico, acústico e lumínico,
 
qualidade do ar e bem
-
estar animal, com atenção as prerrogativas inerentes à gestão 
ambiental 
CONFORTO AMBIENTAL
 
 
Ambiente construtivo 
–
 
conforto estrutural
 
Ambiente termodinâmico 
–
 
conforto térmico
 
Ambiente aéreo 
–
 
qualidade 
de ar
 
Ambiente salubre 
–
 
salubridade do trabalhador
 
Ambiente de bem
-
estar do animal
 
 
Animais homeotérmicos
 
-
 
EFEITOS NO CRESCIMENTO, PRODUÇÃO E 
REPRODUÇÃO
 
Conversão alimentar; manutenção do peso, taxa de crescimento do embrião, menor 
crescimento do animal 
antes e após o nascimento; desenvolvimento da musculatura; 
alteração na característica de carcaça, qualidade da carne. 
O CALOR PRODUZIDO 
PELO ANIMAL TEM QUE SER DISSIPADO OU PERDIDO PARA A 
MANUTENÇÃO DA HOMEOSTASE
 
 
Processos de dissipação de calor: 
conduçã
o, convecção e radiação
 
Dependentes do gradiente de temperatura
 
Temperatura do ar
 
DISSIPAÇÃO DE CALOR MENOS EFICIENTE
 
Com o aumento da temperatura ambiente = perda por evaporação
 
Comprometida em ambiente de UR
 
 
MANEIRAS DE AMENIZAR O ESTRESSE CALÓRICO
 
RAÇA
S TOLERANTES AO CALOR (GENÉTICA)
 
APERFEIÇOAMENTO DO MANEJO NUTRICIONAL
 
MODIFICAÇÃO FÍSICA DO AMBIENTE
 
 
Acondicionamento térmico ambiental
 
1) Instalações fechadas com ambiente controlado
 
2) Instalações abertas
 
Acondicionamento térmico natural
 
Acondicionamento térmico artificial
 
 
PREDOMINANTEMENTE NA ZONA TROPICAL COM SUA MAIOR ÁREA 
TERRITORIAL SITUADA
 
AO SUL DA LINHA DO EQUADOR ATE 30° DE LATITUDE SUL > FAIXA MAIS 
QUENTE DO PLANETA.
 
 
ACONDICIONAMENTO TÉRMICO NATURAL
 
LOCALIZAÇÃO
 
Construções Rurais 
Ambiência: Conceber espaçospara a produção animal de acordo com características 
climáticas locais, instalações e manejo adequados, levando-se em consideração aspectos 
técnico-econômicos, envolvendo os aspectos de conforto térmico, acústico e lumínico, 
qualidade do ar e bem-estar animal, com atenção as prerrogativas inerentes à gestão 
ambiental CONFORTO AMBIENTAL 
 Ambiente construtivo – conforto estrutural 
Ambiente termodinâmico – conforto térmico 
Ambiente aéreo – qualidade de ar 
Ambiente salubre – salubridade do trabalhador 
Ambiente de bem-estar do animal 
 
Animais homeotérmicos - EFEITOS NO CRESCIMENTO, PRODUÇÃO E 
REPRODUÇÃO 
Conversão alimentar; manutenção do peso, taxa de crescimento do embrião, menor 
crescimento do animal antes e após o nascimento; desenvolvimento da musculatura; 
alteração na característica de carcaça, qualidade da carne. O CALOR PRODUZIDO 
PELO ANIMAL TEM QUE SER DISSIPADO OU PERDIDO PARA A 
MANUTENÇÃO DA HOMEOSTASE 
 
Processos de dissipação de calor: condução, convecção e radiação 
Dependentes do gradiente de temperatura 
Temperatura do ar 
DISSIPAÇÃO DE CALOR MENOS EFICIENTE 
Com o aumento da temperatura ambiente = perda por evaporação 
Comprometida em ambiente de UR 
 
MANEIRAS DE AMENIZAR O ESTRESSE CALÓRICO 
RAÇAS TOLERANTES AO CALOR (GENÉTICA) 
APERFEIÇOAMENTO DO MANEJO NUTRICIONAL 
MODIFICAÇÃO FÍSICA DO AMBIENTE 
 
Acondicionamento térmico ambiental 
1) Instalações fechadas com ambiente controlado 
2) Instalações abertas 
Acondicionamento térmico natural 
Acondicionamento térmico artificial 
 
PREDOMINANTEMENTE NA ZONA TROPICAL COM SUA MAIOR ÁREA 
TERRITORIAL SITUADA 
AO SUL DA LINHA DO EQUADOR ATE 30° DE LATITUDE SUL > FAIXA MAIS 
QUENTE DO PLANETA. 
 
ACONDICIONAMENTO TÉRMICO NATURAL 
LOCALIZAÇÃO

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