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Paula Cássia e Mariana Tardelli - @resumex.odonto Principais características das pulpopatias * apenas as inflamatórias agudas entram no atendimento de urgência Processo de diagnóstico 1 – Condições de aparecimento: provocada ou espontânea 2 – Duração: declínio rápido ou lento 3 – Frequência: intermitente ou contínua 4 – Local: localizada ou difusa Etiologia Microbiana (Cárie) Cárie em progressão - a dor ainda é provocada quando está no início, em que não houve comprometimento do tecido pulpar Hiperemia (pré-inflamatório) - caracteriza-se pela vasodilatação e excesso de sangue no interior dos vasos sanguíneos. A hiperemia é, essencialmente, um fenômeno vascular - restaurações fraturadas, com infiltração, cáries médias ou iniciais - a tendência desse quadro, se não tratado, é evoluir para uma pulpite Sintomatologia - presença de vasos sanguíneos dilatados - dor apenas provocada e localizada de pequena duração sobretudo ao frio - a sintomatologia desaparece com a remoção do estímulo - mesmas características de resposta ao TVP de dentes hígidos, por isso é importante o exame extra oral, inspeção do dente com explorador - no dente com hiperemia vai demonstrar alguma alteração, cárie, infiltração, restauração defeituosas - dente hígido não vai ter alteração ou terá restaurações satisfatórias - dentes com hipersensibilidade terá dentina exposta Fase de transição - o grau de alteração vascular aumenta progressivamente, até um determinado ponto é reversível - o tratamento é único Sintomatologia: - no início a dor é provocada (frio e quente) e localizada cessando com a remoção do estímulo - há intervalos assintomáticos (intermitente) - com o tempo a dor tende a ser espontânea aparecendo em longos intervalos de tempo. É controlada por analgésicos - em uma fase mais avançada a dor surge em curtos intervalos de tempo tendendo a uma dor contínua, o uso de analgésicos já não surte efeito Pulpite - o tratamento imediato é a pulpectomia Sintomatologia: - dor contínua (é o que diferencia da frase final de transição) - a princípio, a dor é localizada aguda e intermitente - com o tempo a dor torna-se contínua, persistente e lancinante - deixa de ser localizada e passa a ser difusa, aumenta com estímulo frio - na fase mais avançada a dor é sempre intolerável e constante, é aliviada pelo frio e aliviada pelo calor (é raro chegar nessa inversão, pois é insuportável ao paciente, apenas se tiver em área que não tiver recurso/acesso) Paula Cássia e Mariana Tardelli - @resumex.odonto Teste térmico (FRIO) - bolinha de algodão, preferencialmente que abranja toda a coroa - jamais colocar o spray direto no dente - borrifar o spray na bolinha de algodão a uma certa distância - bolinha colocada o mais próximo à cervical do dente sem tocar o tecido gengival - o frio não causa dano irreparável ao tecido pulpar Sinais e sintomas comuns Inspeção: pode reverlar cárie, restaurações defeituosas ou recentes, áreas de abrasão, atrição ou erosão Percussão negativo (na pulpite pode ser positivo) Palpação negativo Achados radiográficos são normais, no entanto, pode indicar presença de cáries profundas e falta de proteção do complexo dentina polpa Tratamento Hiperemia: - a polpa responde favoravelmente a um tratamento preventivo e/ou conservador - remoção da causa (geralmente é carie) e restauração provisória Fase de transição - mesmo tratamento da hiperemia, porém podem ocorrer duas situações: 1 – A dor provocada desaparecer (reestabelecimento da polpa ou necrose pulpar) 2 – A dor provocada torna-se espontânea (evolui para pulpite, geralmente nos primeiros 3 dias, faz pulpectomia nesse caso) - fazer restauração provisória e aguardar 20 dias - após os 20 dias, fazer TVP com o frio: +: reestabelecimento da polpa, trocar a provisória pela definitiva -: necrose pulpar, abrir e fazer a penetração desinfetante OBS: Se durante a remoção do tecido cariado, se houver exposição pulpar devemos realizar PULPECTOMIA imediata (não pode fazer capeamento pulpar pq o tecido pulpar está alterado) Pulpite: - pulpectomia * só faz pulpotomia em casos de dentes jovens, com rizogênese incompleta ou apicigenese incompleta
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