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CASOS CONCRETOS - PROCESSO PENAL II - 04 AO 06 (COM DOUTRINA E JURISPRUDÊNCIA)

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CASOS CONCRETOS COM DOUTRINA E JURISPRUDÊNCIA 04 AO 06
RESPOSTA CASO CONCRETO 04:
Não agiu corretamente o magistrado, pois a Luizinho cabia a citação pessoal, conforme dispõe o artigo 360 do Código Penal Brasileiro, pois o mesmo encontrava-se preso, devendo a citação ser feita mediante mandado, conforme entendimento doutrinário no mesmo sentido “se o réu estiver preso, ele será citado pessoalmente” (ARAÚJO E COSTA, p. 820. 2018).
 Quanto a Zezinho, a meio correto seria a citação por edital conforme artigo 363, §1º do CPP, com o prazo de 15 dias, sem se falar em ilegalidade, conforme entendimento jurisprudencial, como exemplo o REsp em HC, concordaram, por unanimidade a 5ª Turma do STJ-RJ, que: “1. Exauridas todas as possibilidades de localização do recorrente no endereço constante dos autos para a efetivação da citação pessoal, não há ilegalidade na citação por edital” (STJ – RHC: 51657/RJ 2014/0236637-8, Relator: Ministro RIBEIRO DANTAS, Data de Julgamento: 27/06/2017, T5- QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJe 01/08/2017).
 Para Huguinho, devido o mesmo viver se ocultando, esquivando-se da situação, caberia a citação por edital por hora certa, artigo 362 do CPP, uma vez que “o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência e procederá a citação com hora certa na forma estabelecida pela legislação processual civil” (REIS, 2016).
Objetiva: Letra B – Estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, a citação far-se-á por carta ou qualquer meio hábil de comunicação.
RESPOSTA CASO CONCRETO 05: 
A tese mais plausível para argumentar em favor de Marcílio consiste na ordem da relação de oitiva das testemunhas, estabelecida no artigo 400 do Código Penal Brasileiro, alegando o prejuízo que poderia ser causado ao réu quando o juiz inverte a ordem dessa oitiva de testemunhas, ao ouvir primeiramente Gumercindo, testemunha arrolada pela defesa, quando o dispositivo estabelece que esta deve vir após oitiva da acusação, do contrário, inviabiliza a possibilidade de Marcílio se defender das acusações. A inobservância dessa ordem pode acarretar a irregularidade do processo, sob pena de nulidade meramente relativa, comprovado o efetivo prejuízo, (ARAÚJO E COSTA, 2018).
“O juiz, então, observando a lei, não poderá simplesmente ouvir todas as testemunhas da defesa e depois as da acusação, quando o rol estiver completo. O correto é ouvir as testemunhas de acusação presentes e designar nova daya pata oitiva da testemunha faltante da acusação de defesa, pautando-se pelo contraditório e pela ampla defesa” (ARAÚJO E COSTA, p. 601, 2018)
No mesmo sentido, há jurisprudência quanto à nulidade relativa “a nulidade no direito penal não prescinde da demonstração do efetivo prejuízo para a defesa, consoante dispõe o artigo 563 do Código de Processo Penal”, (STF – HC: 116569 SP, Relator: Min. LUIZ FUX, Data de Julgamento: 04/02/2014, Primeira Turma, Data de Publicação: DJe-033 DIVULG 17-02-2014 PUBLIC 19-02-2014)
Objetiva: letra C – o juiz só deve deferir a oitiva de testemunhas de defesa arroladas posteriormente ao momento da apresentação da resposta escrita se ficar demonstrado que a necessidade da oitiva se originou de circunstâncias ou fatos apurados da instrução.
RESPOSTA CASO CONCRETO 06
	O magistrado agiu em conformidade com o FONAJE (Fórum Nacional de Juizados Especiais), Enunciado 110 (XXV Encontro – São Luís/MA), o qual dispõe que “no Juizado Especial Criminal é cabível a citação com hora certa”. 
Embora o artigo 66º da Lei 9.099/95 [cuja inspiração privilegia-se] em “mecanismos desburocratizados e consensuais, como a transação e a conciliação, e objetivando ser célere, aplicando-se, primordialmente, a oralidade aos atos processuais” (ARAÚJO E COSTA, p. 873, 2018), disponha que quando houver ação penal, a citação deverá ser a pessoal, no caso concreto, Semprônio estava ocultando-se para não ser citado, logo, cabendo a citação com hora certa em decorrência do Enunciado supramencionado assim o permitir. 
Objetiva: Letra D – I e III 
Referências Bibliográficas:
ARAÚJO, Fábio Roque; COSTA, Klaus Negri. Processo penal didático. Salvador: Editora JusPodivm, 2018. 1440 p. 
REIS, Alexandre Cebrian Araújo; GONÇALVES, Victor Eduardo Rios. Direito processual penal esquematizado. Coordenador Pedro Lenza. – 5. ed. – São Paulo: Saraiva, 2016. – (Coleção esquematizado)

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