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RESUMO LITERATURA INFANTIL

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LITERATURA INFANTIL
CONTEXTUALIZANDO AULA 1
Chapeuzinho Vermelho, Os três Porquinhos, Cinderela, Branca de Neve são histórias que povoam nossas lembranças da infância. As histórias estão presentes na vida da criança desde a mais tenra idade e personagens como bruxas, fadas e princesas se tornam conhecidas e partem do imaginário infantil. Mas onde aprendemos a ler? É fato que a formação de leitores é a função mais importante da escola e, portanto, tarefa desafiadora para o professor já na Educação Infantil.
 Mas o que é ler? É olhar Para alguma coisa e fazer a interpretação dessa coisa, o que é ler? Para Jouve (2002, p. 17), “leitura é antes de mais nada um ato concreto, observável, que recorre a faculdades definidas do ser humano. Com efeito, nenhuma leitura é possível sem um funcionamento do aparelho visual e de diferentes funções do cérebro. Ler é, anteriormente a qualquer análise de conteúdo, uma operação de percepção, de identificação e de memorização dos signos.
o livro – destacamos os diferentes formatos: do papiro, seguimos para as imensas enciclopédias, que prometiam trazer todo o conhecimento do mundo, para os Penguim Books, os pequenos livros que tornaram as edições mais baratas e acessíveis, e para os E-Books, disponíveis para leitura em computadores e tablets. Outro dado interessante que Manguel aponta é que apenas os homens da classe mais abastada tinham acesso à leitura. Assim, ler era sinônimo de poder. Numa fábrica de charutos em Cuba, na segunda metade do Século XIX, os operários pagavam um “lector”, ou seja, uma pessoa que lia em voz alta para eles enquanto manuseavam o fumo. Nesse período, apenas 15% da população cubana sabia ler. Ou seja, a leitura não era para todos. Por isso, havia a prática da leitura compartilhada: aqueles que sabiam ler compartilhavam histórias e notícias com aqueles que não sabiam. A leitura em público cumpria, assim, uma função social. Em contrapartida, temos hoje, prioritariamente, a leitura solitária: cada um faz a sua própria leitura, silenciosamente. Muitas vezes, essa prática da leitura silenciosa comum na sociedade é realizada em conjunto na escola, quando a professora lê para os pequenos que ainda não dominam a leitura, ou quando é solicitado aos alunos que leiam em voz alta, compartilhando o texto. Mas, afinal, O movimento do olhar não é linear e 04 uniforme; ao contrário, é feito de saltos bruscos e descontínuos”. Ou seja, a leitura é um processo neurofisiológico. Posteriormente, após decifrar os signos, o leitor precisa compreendê-los. Nesse momento, a leitura torna-se um processo cognitivo, quando as palavras ganham uma significação após reflexão. A leitura também desperta emoções variadas no leitor, sendo também um processo afetivo. A experiência estética com o texto passa pelo campo das emoções, sendo o engajamento afetivo responsável pela relação entre texto e leitor, no que diz respeito às emoções provocadas. O texto tem também a função de convencer o leitor. Assim, a leitura é um processo argumentativo, ou seja, de um modo ou de outro, de forma mais ou menos nítida, o texto procura convencer o leitor por meio da argumentação desenvolvida com o uso das palavras. Finalmente, a leitura é ainda um processo simbólico: todo ato de escrita e de leitura estabelece relação com a sociedade, história, contexto, cultura dominantes de uma época, criando um modelo simbólico coletivo.
O que é literatura? É um conjunto de textos escritos ou não que formam um conjunto de intencionalidade. compreenderemos literatura para além do termo amplo com o qual referenciamos textos específicos de determinada área de estudo ou profissional, como literatura jurídica ou literatura médica. É o modo de utilizar-se da palavra que caracteriza um texto literário. literatura médica
Observe: Quadro 1 – Texto 1 e uma receita se trata do gênero textual “receita”. Isso porque os textos apresentam ingredientes (açúcar, ovos, paixão, saudade) e modo de fazer (bata, mexa, misture, junte). Texto 1, informativo a palavra é utilizada no seu sentido denotativo, real, objetivo.
Texto 2 Texto 2, literário, a palavra é utilizada no sentido conotativo, imaginário: carinho, paixão, saudade, afeto, ilusão e amizade são referenciadas como ingredientes para fazer a felicidade, o que exige a imaginação do leitor. O discurso literário tem como traços característicos a conotação, as figuras de linguagem, a multissignificação, a pluralidade, a variabilidade e a liberdade de criação.
 O que é literatura infantil? A literatura infantil são textos produzidos por um adulto que deseja fazer-se entender pela criança. Assim, são histórias e poemas que seduzem as crianças, mesmo que inicialmente não tenham sido textos escrito para elas, como alguns dos contos de fadas. É preciso ter muito cuidado para não cair na armadilha: a literatura infantil não é aquela formada de textos fáceis, curtos, com muitas imagens e vocabulário pobre, repleto de diminutivos. Afinal, a literatura infantil pode ser desafiadora, rica, simbólica, esteticamente bem trabalhada. O que define a literatura infantil é o seu público: temos um adulto escrevendo para uma criança. Sendo assim, a literatura infantil respeita os interesses e as possibilidades da criança. Para Lígia Cademartori, no Glossário Ceale, “o texto deve ser adequado à competência linguística da criança para ler os signos, assim como às suas experiências de vida. (...) Exemplo: um livro com muitas páginas, letras miúdas, pouco espaçamento, ausência de ilustração requer do leitor maturidade (competência) que uma criança pequena não tem”
Daí a importância de a escola conceber a literatura como um gênero textual específico marcado pela beleza da palavra, pela subjetividade, pela imaginação, pela estética da palavra, pela arte. E, com isso, ver no texto literário possibilidades de trabalhar com a natureza ficcional e não com missão pedagógica, ensino de conteúdos, de boas maneiras, de gramática, o que reduz e empobrece a literatura e todas as possibilidades de formar cidadãos críticos e leitores, não é mesmo? Pense: como você poderia abordar essa cantiga popular em sala de aula? O cravo brigou com a rosa O cravo brigou com a rosa Debaixo de uma sacada O cravo saiu ferido E a rosa despedaçada. O cravo ficou doente E a rosa foi visitar 08 O cravo teve um desmaio A rosa pôs-se a chorar. A rosa fez serenata O cravo foi espiar E as flores fizeram festa Porque eles vão se casar Pensou? A encenação da música faria com que os alunos percebessem o conteúdo da cantiga. Contar os versos faria com que se apropriassem da forma: quadra (ou seja, estrofes de quatro versos). Colorir as sílabas finais de cada verso ajudaria os alunos a perceberem as rimas. Pedir que trouxessem outras variações da música faria com que compreendessem o significado de cantiga popular. São atividades simples que trab –
 O LETRAMENTO LITERÁRIO Sabemos que o caminhar da criança pelo mundo da leitura e da escrita depende de dois fatores muito importantes, que andam de mãos dadas: a alfabetização e o letramento. Você já ouviu falar em letramento e alfabetização, não é? A alfabetização, segundo Magda Soares (2003), é o processo específico de aquisição do sistema alfabético. É o ensino-aprendizado da decodificação dos sinais gráficos para transformá-los em sons e da codificação dos sons da fala, para transformá-los em sinais gráficos. Ou seja, é a capacidade de lidar com a leitura e a escrita. O letramento, por sua vez, é o uso do código escrito em situações reais práticas de leitura e escrita. De acordo com o Pró-Letramento (BRASIL, 2007, p. 11), letramento [...] é o resultado da ação de ensinar ou de aprender a ler e escrever, bem como o resultado da ação de usar essas habilidades em práticas sociais, é o estado ou condição que adquire um grupo social ou indivíduo como consequência de ter-se apropriado da língua escrita e de ter-se inserido num mundo organizado diferentemente: a cultura escrita. “Em síntese”, afirma Magda Soares, “a alfabetização é o processo pelo qual se adquire o domínio de um código e dashabilidades de utilizá-lo para ler e para escrever, ou seja: o domínio da tecnologia – do conjunto de técnicas – para exercer a arte e ciência da escrita” (SOARES, 2003, p. 91). Já o letramento ultrapassa a alfabetização, pois corresponde ao “desenvolvimento de competências (habilidades, conhecimentos e atitudes) de uso efetivo dessa 09 tecnologia em práticas sociais que envolvam a língua escrita – letramento” (SOARES, 2003, p. 90). O letramento é também processual, ou seja, é constante. Observe, por exemplo, esta atividade: 1. Circule a letra R na quadrinha: O R está no rato No relógio do Renato No retrato da Rosinha E na roupa da Ritinha. alham com as características da literatura, da cantiga popular Você diria que a atividade apresentada envolve alfabetização, letramento ou ambos? Pense... A atividade envolve a prática efetiva da língua no dia a dia? Saímos circulando letras em quadrinhas em nosso cotidiano? Há reflexão sobre a prática linguística ao circular o R no pequeno texto? Assim, mais que alfabetizar, letrar é ensinar à criança as habilidades linguísticas do falar, ouvir, ler e escrever inseridas em um contexto real e cotidiano de uso da língua. Afinal, a língua é um fenômeno social, histórico, cultural. O mesmo se dá com o letramento literário. O mundo da literatura ultrapassa a alfabetização e o letramento, ainda que dependa deles, já que para ler e compreender um texto de literatura o leitor precisa estar alfabetizado e letrado. Para Rildo Cosson (2006), o letramento literário é o processo de conhecimento da literatura enquanto linguagem específica, diferente da linguagem informativa, por exemplo. É reconhecer as características de um texto literário – da poesia, da narrativa, do texto dramático. Por exemplo: é reconhecer que o seguinte texto é uma quadra popular: Você me mandou cantar, Pensando que eu não sabia, Pois eu sou que nem cigarra, Canto sempre todo dia. Mas por que é uma quadra popular? Você saberia responder? É uma quadrinha porque apresenta quatro versos e rima, nem sempre perfeita. E popular porque desconhecemos a autoria, visto que esses textos passaram de geração para geração.
Autores, obras e características que se destacaram AUTOR OBRAS CARACTERÍSTICAS
Autor- Carlos Jansen Figueiredo Pimentel – Obras - Robinson Crusoé (1885) Viagens de Gulliver (1888) Contos da Carochinha (1894) Histórias da avozinha (1896) Histórias da baratinha (1896) Don Quixote de la Mancha (1901) Características:- Traduções de obras europeias
 Júlia Lopes de Almeida- Contos infantis (1886) História da nova terra (1907) Era uma vez (1917) Características Diversão; Instrução; Valor à caridade; Valor à obediência. 
Figueiredo Pimentel- Contos da Carochinha (1894) Características Linguagem mais próxima do português do Brasil; Características Criar hábitos e normas de conduta.
 Olavo Bilac - Contos Pátrios (Coelho Neto) (1904) Poesias Infantis (1904) Através do Brasil (1910) CaracterísticaUfanismo 
Francisca Julia Livro da Infância (1899) Esfinges (1903) Alma infantil (1912) Característica Didatismo
 Alexina de Magalhães Pinto- As Nossas Histórias (1907) Os Nossos Brinquedos (1909) Cantigas de Criança e do Povo e Danças Populares (1916) Característica Linguagem correta, límpida, perfeita. Adaptações pedagógicas.
 livros que apresentam a relação entre o deleitamento e a instrução que Lobato escreveu:
 014 • Emília no país da gramática (1934);
 • Aritmética da Emília (1935); • Geografia de Dona Benta (1935);
 • História das Invenções (1935);
 • Serões de Dona Benta (1937); • O poço do Visconde (1937); 
• A reforma da natureza (1941
Tabela 1 – Obras e autores 
 1 A bolsa amarela 1 Lygia Bojunga
2 A moça tecelã 2 Marina Colasanti 
 3 O menino maluquinho 3 Ziraldo 5 Sérgio Capparelli 
4 Maria-vai-com-as-outras 4 Sylvia Orthof
 5 Poesia Visual 5 Sérgio Capparelli
Um professor, para que possa formar leitores, precisa compreender e refletir sobre esses conceitos. Vamos a eles?
Para tanto, que tal ler alguns livros e assistir alguns filmes para ampliar o repertório de leitura? Seguem algumas indicações. 
1. A sociedade dos poetas mortos
2. O filme retrata um professor de literatura norte-americana que, com métodos inovadores, incentiva os alunos a terem um posicionamento diferente com relação à literatura, à palavra e à vida.
3. O leitor Livro e filme. 
4. No cenário da Alemanha pós 2ª Guerra Mundial, o adolescente Michael Berg passa as tardes lendo para uma mulher com o dobro de sua idade, Hanna Schimitz. Narrativas, paixão e tribunal estabelecem uma interessante relação nessa obra. 
3. Minhas tardes com Margueritte
 Nesse filme francês uma senhora de 95 anos compartilha textos como os de Alberto Camus com um homem simples, o faz-tudo Germain. A literatura transforma a vida dos personagens dessa história. 
5. Os fantásticos livros voadores do senhor Lessmore 
6. Essa animação em curta-metragem traz a paixão pelos livros. Inspirado no furacão Katrina, no Buster Keaton e no Mágico de Oz, o filme ganhou o Oscar em 2012, na categoria melhor animação curta-metragem.
 5. Conto Felicidade Clandestina 
O conto de Clarice Lispector mostra a paixão de uma menina pelo livro. O conto é facilmente encontrado na internet e há também o curta-metragem Clandestina Felicidade disponível no site Porta Curtas Petrobrás.
O que é decodificação ?
O que é codificação?
TIPOLOGIA E GENEROS LITERARIOS AULA 2
Temos dois grandes grupos que abarcam os gêneros literários: 
“Poesia é transfiguração da realidade objetiva ou subjetiva em expressão de beleza e de contemplação emocional. É o encontro e a harmonização do eu existencial com o eu poético, realizando a revelação do ser, da essência”
narrativa (texto em prosa) e Macaco foi à feira
Narrativo – Narrando uma situação ocorrido no dia a dia
Podemos classificar os textos narrativos em mito, lenda, fábula, apólogo, conto, novela e crônica. Esse e narrativo e poesia
 Macaco foi à feira
 Não tinha o que comprar 
Comprou uma cadeira 
Pra comadre se sentar 
A comadre se sentou 
A cadeira esborrachou 
Tadinha da comadre 
Foi parar no corredor
 poesia (texto em verso).
Agora, um exemplo de poema expositivo: 
“A Pátria Ama, com fé e -orgulho a terra que nasceste! 
Criança, não verás país nenhum como este!
 Olha que céu! Que mar! Que rios! Que floresta! 
A Natureza, aqui, perpetuamente em festa, 
É um seio de mãe a transbordar carinhos.
o poema misto: Hoje é domingo
 Hoje é domingo
 Pede cachimbo
 O cachimbo é de barro
 Bate no jarro 
O jarro é ouro 
Bate no touro
 O touro é valente
 Machuca a gente
 A gente é fraco
 Cai no buraco
 O buraco é fundo 
Acabou-se o mundo
Poema descritivo
Era uma bruxa 
À meia-noite
 Em um castelo mal-assombrado
 Com uma faca na mão 
Passando manteiga no pão
 CONTEXTUALIZANDO AULA 3 LEITURA E SUPORTE
Livro, jornal, revista, outdoor, computador, tablet, celular. Você já deve ter percebido que todos esses objetos carregam textos que fazem parte do nosso cotidiano. Ou seja, são suportes de leitura. Os suportes de leitura mudam no decorrer do tempo, adequando-se à cultura e às características do leitor. Diante desse cenário, como o professor deve trabalhar com os diferentes suportes de leitura em sala de aula? É importante que trabalhe outros suportes além do livro ou, ao contrário, cabe à escola valorizar e tornar permanente a leitura de livros? Vamos pensar sobre isso?
 TEMA 1 – LEITURA E SUPORTES: ESTABELECENDO RELAÇÕES Suporte de leitura: o que é isso? É o meio físico ou virtual por meio do qual um texto se materializa. Assim, há uma estreita relação entre texto e suporte, já que não existem gêneros textuais sem suportes de leitura. Celular, livro, tablet, embalagens, outdoors, são inúmeros os suportes de leitura que circulam na sociedade. São muitos também os que se tornaram obsoletos, como o rolo, o papiro, o tablete de argila e a parede de uma caverna.
– LIVRO-BRINQUEDO E OUTROS SUPORTES A literatura infantil transita entre os seus leitores materializada nos suportes de leitura. E um desses suportes pode ser o livro brinquedo, que é um marco contemporâneono cenário editorial. Criado a partir do conceito de jogo, é um suporte lúdico de leitura, pois é um objeto com o qual a criança pode brincar, interagir.
LIVRO OBJETO
Trata-se de um livro-brinquedo. Ao abri-lo, um cenário surge e uma narrativa pode ficar em primeiro ou em segundo plano. É muito importante a atuação do professor nesse caso, no momento de escolher um livro-brinquedo com um bom texto literário. Isso porque o livro brinquedo pode ser um suporte bastante atraente, que encante o leitor e o auxilie a criar afeto pelo objeto livro. Essa é uma importante etapa para a formação do leitor.
– A ESCOLARIZAÇÃO DO TEXTO DE LITERATURA AULA 4
A formação de leitores é uma das mais importantes funções da escola. No entanto, quando tomamos como base pesquisas como “Retratos da Leitura no Brasil”, de 2015, que apontam que existem apenas 56% de leitores no Brasil, ou que o brasileiro lê, em média, 2,5 livros por ano, percebemos que a escola não está obtendo sucesso nessa empreitada.
E por que não formamos leitores? Um dos fatos que contribui para esses dados apresentados é a falta de formação adequada do professor. Muitas vezes, ao ter um livro de literatura nas mãos, o professor não sabe o que fazer. E então, é nesse momento que o texto de literatura perde as suas características artísticas e se torna escolarizado
A construção do leitor crítico, isso é o que almejamos! Um leitor que circule pelos diferentes gêneros e suportes, compreendendo o texto à medida em que aciona o seu repertório de leitura, relacionando o que lê com outras experiências leitoras, com experiências pessoais, obtendo da leitura uma visão pessoal e coletiva. 06 E para a construção do leitor crítico, é preciso percebê-lo como sujeito ativo.
O professor precisa ter um amplo repertório de leitura, ou seja, precisa ser um leitor em potencial para que possa ser um bom mediador.
 2. Ato da leitura É o momento em que o livro ganha existência e há a interação entre o texto e o leitor. Nesse momento, o leitor percorre o seu repertório de leitura para atuar sobre os vazios do texto, completando-os, preenchendo-os numa postura ativa. O professor pode auxiliar o aluno, auxiliando-o a acionar o repertório de leitura para debruçar-se sobre esses vazios.
 3. Vazios/lacunas no texto Todo texto traz alguns pontos de indeterminação, que devem ser completados pelo leitor. O texto literário caracteriza-se por trazer muitas lacunas, convidando o leitor a interagir com o as palavras no papel, sempre numa postura 08 ativa. Cabe ao leitor acionar o seu repertório de leitura, percorrer as pistas que o texto traz, preenchendo essas lacunas. Ao professor, cabe a mediação, criando perguntas ao leitor para instigá-lo, para problematizar a leitura.
 4. Grau de indeterminação do texto O texto literário caracteriza-se por ter um alto grau de indeterminação no texto. E, dentre os textos literários, há os que apresentam mais ou menos indeterminações, que são as lacunas, os vazios que convidam o leitor a acionar o seu repertório de leitura para interagir com o texto. O professor precisa conhecer o nível de leitura de seus alunos para escolher obras com maior ou menor grau de indeterminação. 
5. Teoria do efeito Um texto literário apresenta diferentes características em sua estrutura. Isso, combinado ao repertório de leitura de quem está lendo um texto, produz diferentes efeitos no leitor. Por meio da mediação, o professor pode discutir com os alunos esses efeitos produzidos no ato da leitura, mostrando que o texto literário apresenta uma estrutura linguística.
Muitas vezes, na literatura infantil, deparamo-nos com duas situações: adaptações e traduções. As traduções são necessárias quando nos encontramos com obras estrangeiras que são traduzidas para o português do Brasil. E qual é o cuidado que o professor deve ter? Escolher uma boa tradução, que preserve a estrutura linguística da obra original. Isso porque a tradução requer fidelidade à forma e ao conteúdo. Assim, é preciso ficar atento a informações como o nome do tradutor e da editora, verificando se realizam um trabalho de qualidade. São exemplos de traduções: “O pequeno príncipe” (francês), “Alice no País das Maravilhas” (inglês), “Dom Quixote de La Mancha” (espanhol), dentre outros. Já a adaptação é uma reformulação da história para ser compreendida por leitores contemporâneos, não exigindo fidedignidade com a forma, apenas com o conteúdo. E essa alteração da estrutura linguística requer um cuidado por parte do professor, de modo a escolher obras adaptadas que, apesar da alteração da linguagem, mantenha a riqueza linguística do original.
O PROFESSOR ENQUANTO MEDIADOR DA LEITURA AULA 5
CONTEXTUALIZANDO 
Nas salas de aula das instituições que ofertam a Educação Infantil deve estar claro o papel do professor e da escola na formação de leitores. É essencial que se conheçam as questões legais e também a relação entre o professor mediador, os níveis de leitura e a escolha dos livros que serão trabalhados em sala de aula. Mais do que conhecer a faixa etária dos alunos, o professor precisa conhecer o nível de leitura de sua turma, para então escolher livros com grau de dificuldade pertinente, que possam desafiar os alunos sem assustá-los. Como você faria a escolha dos livros que trabalharia com seus alunos? Que critérios usaria? Já pensou nisso?
Saiba mais Para saber mais, acesse o site do MEC: . portal.mec.gov.br/par/195-secretarias
leitura para crianças de 4 a 6 anos. O início desse subcapítulo traz o que deverá ser trabalhado: • Participação nas situações em que os adultos leem textos de diferentes gêneros, como contos, poemas, notícias de jornal, informativos, parlendas, trava-línguas etc. 
• Participação em situações que as crianças leiam, ainda que não o façam de maneira convencional. 
• Reconhecimento do próprio nome dentro do conjunto de nomes do grupo nas situações em que isso se fizer necessário.
 • Observação e manuseio de materiais impressos, como livros, revistas, histórias em quadrinhos etc., previamente apresentados ao grupo. 
• Valorização da leitura como fonte de prazer e entretenimento. (RCNEI, 1998, p. 140-141).
apenas, alguns poucos indicativos, como: 
• A memorização de poesias, trava-línguas e parlendas pode auxiliar o aluno a observar o conteúdo e a forma (estrutura) desses textos.
 • A literatura pode ser fonte para conhecer diferentes culturas, construir a subjetividade, conhecer o outro, lidar com as emoções. 
• O acesso à literatura é importante porque aguça o imaginário e desperta o prazer de ler. 05
 • Recontar histórias e diferenciar uma história lida e oralizada são capacidades que devem ser desenvolvidas nos alunos
• Primeira fase níveis da leitura
Pré-leitura: refere-se ao período preparatório para a alfabetização, quando a criança desenvolve habilidades que a tornará apta à aprendizagem da leitura. Nessa fase, os livros de imagens, menos extensos, chamam a atenção, bem como histórias mais extensas do cotidiano, quando contadas pelo adulto. Assim, livros de imagens e versos são indicados.
 • Segunda fase Leitura compreensiva: refere-se ao período de alfabetização, quando a criança começa a compreender o código escrito. Dessa forma, livros menos extensos, que mesclem imagem e texto verbal são indicados, como os contos de fadas. É preciso ter o cuidado de não escolher os livros apenas mais fáceis de decodificar, mas livros que envolvam a imaginação, a fantasia, a criatividade.
 • Terceira fase Leitura interpretativa: refere-se ao período de consolidação da alfabetização e do letramento, quando a criança adquire fluência na leitura. Nessa fase, o leitor já apresenta certa autonomia no ato da leitura. Chamam a atenção histórias em que há o convívio da fantasia com a realidade: a criança tem ainda relação com os elementos mágicos, mas a realidade começa a estar presente também.
o que se espera de um leitor competente, segundo Vera Teixeira Aguiar (2011, p. 114-115): 
• saber buscar textos de acordo com o seu horizonte de expectativas, selecionando obras a partir de suas preferências enecessidades; 07
 • conhecer os locais em que os livros e os demais materiais de leitura se encontram, tais como bibliotecas, centros de documentação, salas de leitura, livrarias, distribuidoras, editoras;
 • frequentar os espaços mediadores de leitura: lançamentos, exposições, palestras, debates, depoimentos de autores, sessões especializadas, revistas, além dos citados anteriormente; 
• identificar os livros e outros materiais (como jornais, revistas, arquivos) nas estantes, movimentando-se com independência na busca de volumes que lhe interessam; 
• localizar dados na obra (editora, local e data de publicação, sumário, índices, capítulos, bibliografias, informações de conteúdo específico); 
• seguir as orientações de leituras oferecidas pelo autor, através dos elementos potenciais e dos pontos de indeterminação localizáveis no texto; 
• reconhecer a estrutura que o texto apresenta, preenchendo as posições tematicamente vazias, segundo sua maturidade de leitura e de mundo; 
• ser capaz de dialogar com os novos textos, posicionando-se crítica e criativamente diante deles, por meio de um processo hermenêutico que envolve compreensão, interpretação e aplicação;
 • trocar impressões e informações com outros leitores, posicionando-se com respeito aos textos lidos, fornecendo indicações de leitura e acatando os novos dados recebidos;
 • integrar-se a grupos de leitores, participando ativamente de práticas de leitura oral e expressão dos conteúdos lidos em diferentes linguagens; 
• conhecer e posicionar-se diante da crítica (especializada ou espontânea) dos livros e outros materiais escolhidos para leitura; 
• ser receptivo a novos textos, que não confirmem seu horizonte de expectativas, sendo capaz de alargar seu gosto pela leitura e seu leque de preferências, a partir do conhecimento do movimento literário ao seu redor e da tradição; 
• ampliar seu horizonte de expectativas, através de leituras desafiadoras para sua condição atual; 
• dar-se conta, por meio da conscientização, do que acontece no processo de leitura, de seu crescimento enquanto leitor e ser humano”.
-Em suma, o trabalho do professor com a literatura segue o seguinte percurso: 1.
 Escolha do livro/dos livros: para tanto, o professor deve ter um amplo repertório de leitura de clássicos e contemporâneos e conhecer o nível de leitura de seus alunos;
 2. Adquirir os livros selecionados, seja em livrarias, programas de leitura do governo, bibliotecas, internet; 
3. Leitura do livro, o que requer tempo, dedicação, boas estratégias; 
4. Buscar a assimilação e a difusão do que foi lido, ou seja, compreender o texto, relacioná-lo com outras leituras, tecer reflexões e críticas a partir do que foi lido; 
5. Promover atividades criativas, quando necessário, sobre o que foi lido
Destacamos, aqui, alguns livros de imagem que podem ser trabalhados com os pequenos leitores:
 • Ida e volta, de Juarez Machado 
• A bruxinha atrapalhada, de Eva Furnari 
• João e Maria, de Taisa Borges 
• Telefone sem fio, de Ilan Brenman
 • A flor do lado de lá, de Roger Mell
Tabela 2 – Classificação baseada na sociologia da leitura 014 
Pré-leitor Leitor ainda não alfabetizado e que, por isso, interpreta textos visuais.
 Leitor iniciante Começa a reconhecer letras e palavras, realiza pseudoleituras e acompanha a leitura de um adulto. 
Leitor em processo Já alfabetizado, reconhece diferentes gêneros textuais, adquire certa autonomia na leitura e compreende textos que circulam socialmente. 
Leitor fluente ou maduro Leitor fluente, autônomo e capaz de compreender diferentes textos. Leitor crítico Estabelece relações entre os diferentes textos que leu e tem posição crítica mediante o ato da leitura.
DIFERENTES ESPAÇOS PARA A LEITURA AULA 6
TEMA 1 – OS RECONTOS
 O reconto estabelece relações de intertextualidade com o texto original.
Para perceber que o desenho “Os Simpsons” recriou os encartes de álbuns já existentes, o que denominamos intertextualidade, é preciso que o leitor os conheça. Essa relação pode ocorrer entre diferentes textos, como literatura, música, propaganda, filme, quadrinhos.
 O reconto, portanto, é um exemplo de intertextualidade. “É a prática de recriar uma história: pode ser uma história que alguém contou, um texto que se leu, um filme que se viu, um caso que aconteceu. Há duas maneiras de realizar o reconto: ou a intenção de quem o faz é a de recriar exatamente o que se leu, viu ou ouviu, ou, a partir de uma história original e preservando os dados básicos dessa história, reescrevendo o texto”
A 2 – CANTO DA LEITURA Você já ouviu falar em “cantinho da leitura”, não é? Organizar a sala de aula em “cantinhos” na Educação Infantil propicia a realização de atividades diversificadas e simultâneas pelas crianças, num mesmo espaço. Esses cantinhos podem ser fixos ou montados e os alunos podem escolher de que atividade querem participar e por quanto tempo.
há cinco temas essenciais que devem ser contemplados no momento de organizar a sala em cantos de atividades:
 1) Espaço da leitura É o cantinho destinado à leitura. 06 Material: revistas, livros, gibis e outros suportes de escrita que despertem o interesse das crianças. 
2) Espaço da escrita É o espaço em que o professor pode criar situações de escrita. Material: lápis, giz, giz de cera, canetas, canetinhas, alfabeto móvel, papéis e um quadro-negro. 
3) Espaço do desenho É o espaço destinado para desenhos, colagens, composição de imagens. Material: lápis de cor, giz de cera, caneta hidrocor, cola, tesoura, papéis coloridos, revistas, jornais, carimbos. 
4) Espaço dos jogos Cantinho dos jogos e regras. Material: blocos de encaixe, quebra-cabeça, pega-varetas, dominó, jogo da velha, jogo da memória.
 5) Espaço do faz de conta Espaço destinado à imaginação, criação de outras realidades. Material: tecidos, fantasias, maquiagem, espelho, adereços e objetos para brincar de diferentes profissões.
Mas como organizar uma biblioteca ou sala de leitura? O que é importante pensarmos para esse espaço?
 Tapetes, almofadas, cadeira de balanço, pufes, cores tornam o espaço agradável.
 Livros organizados de forma que fiquem acessíveis aos alunos.
 Expositores que apresentem novas aquisições ou livros interessantes, que chamem a atenção do leitor para a leitura. 
 Livros organizados por série ou idade não são aconselháveis, já que o que é determinante são os níveis de leitura em que a criança se encontra. 09 
 Fantoches, fantasias, tecidos ajudam os alunos a darem vida para as histórias lidas.
 Exposições de alunos sobre as obras lidas pode tornar o ambiente mais alegre e interessante. 
 Rodas de leitura e contação de histórias para os alunos, pais e comunidade podem dar vida ao local. 
 Painel sobre as impressões sobre um livro, uma história, podem incentivar a leitura.
CONTAÇAO DE HISTÓRIA
Mas como se preparar para contar uma história? Aí vão algumas dicas: 011 
 Escolher uma história com a qual tenha afinidade. 
 Preparar a história antes, ou seja, ensaiar.
 Não explicar a história, as palavras devem conversar com o leitor.
 Olhar para a plateia. 
 Utilizar gestos expressivos. 
 Usar pausas durante a narrativa, explorando os silêncios do texto. 
 Dar entonação e ritmo adequados à voz. 
 Contar pelo simples prazer, não para ensinar comportamentos ou conteúdos. 
 Colocar na porta da sala um aviso de que é a hora da história, para que não haja interrupção. Usar adereços como fantasias, fantoches e máscaras somente se sentir conforto com isso.
 Fazer uso de um sinal para que as crianças saibam que a história irá começar: tocar um sino, apagar e acender as luzes, colocar um avental.
sugestões de atividades: 
 Montagem com sucata
 Recorte e colagem
 Criação de textos (poemas, cartas, quadrinhos...)
 Jornal falado Entrevista oral e/ou escrita 
 Textos livres Relatório de atividades Debate Criação de slogan Teatro de sombras Modelagem em argila Bate-papo com o autor Criar canções partindo de textos literários Mural com notícias sobre livros, críticas literárias dos alunos Modelagem Comparações de filmes elivros Montagem de programa de rádio 013 Montagem de programa de TV Caixa-surpresa (objetos que podem servir como personagens ou situações para a criação de histórias) Confecção de mapas e gráficos em que se registrem os movimentos de personagens e da ação narrativa Inspirar-se na ação, no enredo, e relatar acontecimentos pessoais que sejam semelhantes aos da história Trabalhar com os sentimentos por meio das metáforas que a obra traz Inserir-se na história, enquanto personagem, imaginando como se relacionaria com as demais personagens Inserir personagens de histórias atuais em narrativas antigas Trazer personagens e autores antigos para o mundo contemporâneo atual, refletindo como agiriam Pesquisar o tempo em que se passa a história em livros e com pessoas idosas Realização de jograis para trabalhar com rima, ritmo, sonoridade Comparação entre contos de fadas clássicos e contos de fadas modernos:
1. Tomar contos de diferentes épocas, como, por exemplo, Cinderela, de Charles Perrault, A bela adormecida, dos Irmãos Grimm, História meio ao contrário, de Ana Maria Machado, e Entre a espada e a rosa, de Marina Colassanti. 2. Verificar semelhanças e diferenças no tratamento das figuras femininas com poderes mágicos (fadas e bruxas). 3. Comentar os resultados. 4. Propor pesquisa histórica e literária para explicar as razões das transformações. 5. Realizar a exposição das pesquisas e dos relatos das discussões em murais. Relação da poesia com a música: 1. Ler em voz alta poemas escolhidos na obra Arca de Noé, de Vinícius de Moraes e, depois, ouvir o CD com os poemas cantados. 2. Avaliar com os alunos as diferenças sobre os efeitos dos dois textos nos leitores (tempo, ritmo, atenção, interesse). 3. Apresentar outros exemplos, como de José Paulo Paes. 014 4. Propor a transposição de outros poemas (Mário Quintana, por exemplo), para a música. Visita guiada à biblioteca: 1. Contar uma história sobre livros e sua importância para os alunos. Por exemplo, A biblioteca verde, de Carlos Drummond de Andrade, e poemas de Mário Quintana. 2. Levar os alunos à biblioteca. Mostrar livros e falar sobre o autor, enredo, personagens. 3. Pedir que os alunos escolham qualquer livro da estante. 4. Ler o livro, ou parte dele. 5. Pedir que expliquem por que escolheram aquele livro e qual foi a impressão da leitura. 6. Registrar os resultados no diário de leitura da turma. Diário de leituras: 1. Escolher um caderno ou semelhante para registrar as ocorrências de leitura da turma (livros lidos, comentários, episódios pitorescos). 2. Pedir aos alunos para ilustrarem (desenhos, adesivos, recortes...). 3. Manter o diário visível para que possa ser lido por todos os alunos. Sopa de livros: 1. Misturar numa caixa livros de diferentes autores e épocas. 2. Deixar os alunos manusearem e lerem. 3. Discussão posterior dos livros. Baú mágico: 1. Organizar com a turma o baú. 2. Forrar de papel colorido uma caixa grande. 3. Colocar sucata dentro dela. 4. Com a sucata, criar personagens, cenários, situações e inventar uma história, ou representar uma já lida. Jogo do intruso: 1. Cada grupo de alunos recebe uma coleção de 4 livros (3 de uma mesma categoria e um diferente, por exemplo, 3 contos de fadas e um de animais). 2. As crianças devem manusear os livros e descobrir qual é o intruso. 3. Cada grupo apresenta o seu intruso, explicando a razão. 015 Atividades com poemas: 1. Criar encontros de leitura de poemas. 2. Promover trocas de poemas. 3. Paródias. Atividade de pré-leitura: 1. Escrever um texto vazado, com supressão de palavras. 2. Confeccionar cartelas de papel ou cartolina com as palavras suprimidas do texto. 3. Distribuir as cartelas e perguntar, à medida que se vai lendo o texto, quem tem a palavra que preencha aquele espaço. 4. Ao realizar essa atividade, o aluno ativa o seu conhecimento prévio – repertório – e constrói uma antecipação do sentido do texto.
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