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1.
		Texto A - O Texto como unidade de ensino
A interação pela linguagem materializa-se em textos, orais ou escritos. Por isso, um ensino de Português que vise ao letramento, isto é, ao aperfeiçoamento da prática social da interação lingüística, através do desenvolvimento das habilidades do aluno de falar e ouvir, escrever e ler, em diferentes situações discursivas, tem de ter como unidade básica o texto.
Texto B - Diversidades de Gênero
Os textos orais ou escritos variam em função de suas finalidades: informar, entreter, emocionar, anunciar, seduzir, convencer... A finalidade do texto determina sua organização, estrutura e estilo, seu tipo ou gênero.
(Soares, M. Português: uma proposta para o letramento. Ensino Fundamental (Manual do Professor). São Paulo: Moderna, 2002.)
Analisando os TEXTOS A e B em relação ao estudo de texto em sala de aula, pode-se dizer que um professor de Língua Portuguesa deve:
	
	
	
	valorizar diversos gêneros de textos, priorizando os mais freqüentes ou os mais necessários nas práticas sociais de leitura.
	
	
	levar para sala de aula textos orais e escritos que não são originalmente produzidos pelos alunos em sala de aula.
	
	
	ter em mente que a produção de textos tem como objetivo formar escritores para o convívio escolar e científico
	
	
	valorizar os diferentes gêneros textuais com diferentes finalidades, diferentes formas de organização e estruturação e diferentes estilos.
	
	
	usar o texto como pretexto para atividade de gramática, de acordo com as necessidades apresentadas pelos alunos.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Naspolini (2010) orienta sobre as atividades de leitura, explica que existem atividades que são de desenvolvimento de leitura e outras de ensino-aprendizagem. A partir destas concepções da autora, marque a única alternativa verdadeira.
	
	
	
	As atividades de ensino-aprendizagem permitem o professor trabalhar de forma interdisciplinar, utilizando o recurso da pesquisa.
	
	
	Na atividade de desenvolvimento de leitura o aluno fixa no seu desenvolvimento potencial;
	
	
	Ao trabalhar com as atividades de cópia de palavras e textos o professor está abordando a atividade de ensino-aprendizagem;
	
	
	As atividades de ensino-aprendizagem possuem sempre uma intencionalidade, porém não geram desafios;
	
	
	As atividades de desenvolvimento de leitura visam o desenvolvimento potencial dos estudantes;
	
	
	
	 
		
	
		3.
		"A intelecção de um texto consiste na apreensão de suas significações possíveis, as quais se representam nele, em grande parte, por meio de marcas linguísticas. Tais marcas funcionam como pistas dadas ao leitor para permitir-lhe uma decodificação adequada(...) Portanto, para que possa chegar a uma intelecção mais aprofundada do texto, o educando precisa ser preparado para reconhecer essas marcas. Entre elas, podem-se citar, a título de exemplo: os tempos e modos verbais; o posto, o pressuposto e o subentendido; (...) e, na linguagem falada, a entonação (...)"
(KOCH, Ingedore G. Villaça. Argumentação e linguagem. 4 ed. São Paulo: Cortez, 1996.)
A autora refere-se a marcas linguísticas contidas em um texto, que permitirão, ao leitor preparado para percebê-las, a apreensão de significações em níveis mais profundos e variados. Uma dessas marcas, na linguagem falada, consiste na ENTONAÇÃO. Assinale o item que relaciona o recurso gráfico utilizado, na linguagem escrita, para representar essa marca.
	
	
	
	o acento indicador da crase
	
	
	letras maiúsculas
	
	
	sinais de pontuação
	
	
	o til e a cedilha
	
	
	letras minúsculas
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais, A leitura é o processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de compreensão e interpretação do texto, a partir de seus objetivos, de seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe sobre a linguagem etc. Não se trata de extrair informação, decodificando letra por letra, palavra por palavra. Trata-se de uma atividade que implica estratégias de seleção, antecipação, inferência e verificação, sem as quais não é possível proficiência. É o uso desses procedimentos que possibilita controlar o que vai sendo lido, permitindo tomar decisões diante de dificuldades de compreensão, avançar na busca de esclarecimentos, validar no texto suposições feitas. (BRASIL, p.69 e 70). Seguindo as orientações dos PCNs o professor de língua materna, ao trabalhar a leitura de um texto, deveria promover no aluno, EXCETO:
	
	
	
	a leitura, sobretudo, como forma de avaliar se os alunos estão prestando atenção nas atividades de sala de aula, nomeando sempre os estudantes para prosseguir a leitura.
	
	
	a leitura como fonte de novas informações tanto para o estudante quanto para o docente.
	
	
	a valorização do arquivo cultural construído familiarmente.
	
	
	a avaliação de dados que têm diante de si.
	
	
	o desfrute ou recusa de informações advindas do texto.
	
Explicação:
Observe que nessa opção, "a leitura, sobretudo, como forma de avaliar se os alunos estão prestando atenção nas atividades de sala de aula, nomeando sempre os estudantes para prosseguir a leitura.", há um equívoco porque os PCNs não tratam da leitura como forma de avaliação, nem dos alunos prestarem atenção nas atividades de sala de aula, nem mesmo a importância de chamar o aluno pelo nome. Claro que esses fatores - tratar o aluno pelo nome e cuidar da atenção que os alunos devem dispensar nas aulas -, interferem na relação professor/aluno e no aprendizado que vem da leitura.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Assinale a alternativa correta sobre o trabalho com a literatura em sala de aula.
	
	
	
	Os momentos literários não devem ser estudados como um conjunto fechado de características rígidas a serem identificadas nos textos
	
	
	A história literária deve ser aproveitada para uma compressão estática da história cultural da sociedade.
	
	
	Os momentos literários devem enfatizar as características próprias de cada período, para identificação nos textos trabalhados em sala de aula
	
	
	O estudo da história literária deve ser realizado a partir dos momentos históricos estáticos
	
	
	O texto literário é meio para estudos gramaticais e teóricos sobre a língua.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Considere o texto: 
Em lugar de ajudar o aluno a refletir sobre a ortografia de nossa língua, essas atividades são conduzidas com o espírito de verificar se ele está escrevendo corretamente ou não;  Levam o aluno a assumir ante a ortografia uma atitude mecânica, passiva, de quem aprende "repetindo", "imitando um modelo certo", de modo que ele pode chegar a cumprir as exigências do professor (e acertar!) sem ter deduzido ou inferido nada.
(Artur Gomes de Morais, Ortografia: ensinar e aprender)
As atividades a que o texto se refere estão devidamente exemplificadas em:
	
	
	
	o ditado, a cópia, os exercícios de treino e a recitação de regras.
	
	
	o quadro de regras, os exercícios de treino, a classificação de palavras e a comparação.
	
	
	a comparação, a cópia, o uso do dicionário e a reescrita de textos
	
	
	o uso de gramática, a reescrita de texto, a visita à biblioteca e a cópia.
	
	
	a reescrita de textos, as atividades de classificação, os exercícios de treino e o ditado.
	
Explicação: As atividades a que se refere o texto podem ser exemplificadas a partir do ditado, cópia, exercícios de treino e a recitação de regras. Ou seja, atividades de cunho mecânico, pouco reflexivas e descontextualizadas que apresentam um caráter reducionista do ensino de Língua.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Leia o texto. Falar é um trabalho (certamente menos cansativo que outros). Ler e escrever são trabalhos. A escola é um lugar de trabalho. Ler e escrever são trabalhos essenciais no processo de aprendizagem. Mas, não são exercícios. Se não passarem de exercícios eventuais, apenas para avaliação, certamente sua contribuição para o domínio da escrita será praticamente nula. Para se ter uma ideia do quesignificaria escrever como trabalho, ou significativamente, ou como se escreve de fato ¿na vida¿, basta que verifiquemos como escrevem os que escrevem: escritores, jornalistas. Eles não fazem redações. Eles pesquisam, vão à rua, ouvem os outros, leem arquivos, leem outros livros. Só depois escrevem, leem e releem, e depois reescrevem, e mostram para colegas ou chefes, ouvem suas opiniões, e depois reescrevem de novo. A escola pode muito bem agir dessa forma... desde que não pense só em listas de conteúdos e em avaliação ¿objetiva¿. Sírio Possenti. Por que (não) ensinar gramática na escola. São Paulo: Mercado de Letras, 2000, (com adaptações). Assinale a alternativa que NÃO corresponde à prática metodológica proposta pelo autor.
	
	
	
	Selecionar tema de interesse dos alunos e sugerir entrevistas com pessoas da comunidade para apresentação de reportagens visando o desenvolvimento da oralidade;
	
	
	Visando à prática da escrita, apresentar aos alunos textos de gêneros diversos para leitura e criação de seus próprios textos com base na leitura realizada.
	
	
	visando à prática escrita , sugerir pesquisa em jornais e entrevistas com moradores, sobre os problemas da cidade tais como abastecimento de água, transporte público, entre outros, para a elaboração de notícias para o jornal da escola.
	
	
	Criar situações de interlocução em que os alunos expressem e compartilhem ideias apreendidas nas experiências de leitura.
	
	
	Propor a elaboração de uma dissertação sobre um tema apresentado pelo professor como oportunidade para os alunos refletirem sobre a prática da escrita, e posterior avaliação do uso correto das normas gramaticais
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		8.
		De acordo com os PCN´s, tem-se criticado muito os critérios adotados nas escolas com relação ao ensino de língua portuguesa no que concerne às questões de leitura e escrita. Das sentenças abaixo aponte aquela que apresenta as duas críticas mais frequentes:
	
	
	
	A utilização de gírias e da linguagem informal como forma de apresentar a diversidade da fala e a produção da escrita de modo a diversificar os tipos de textos e os níveis de formalidade e informalidade.
	
	
	A apresentação de uma teoria gramatical que se relacione com o sentido adequado ao tipo de texto e o incentivo da produção da escrita do aluno de modo a articular seu pensamento com a realidade do mundo.
	
	
	A utilização da realidade e dos interesses dos alunos e a apresentação do texto como pretexto para o tratamento de aspectos gramaticais.
	
	
	A diversidade de textos em sala promovendo a leitura e a produção de uma escrita relacionada com os usos sociais e culturais dentro de uma adequação ao ambiente.
	
	
	A desconsideração da realidade e dos interesses dos alunos, além da excessiva escolarização das atividades de leitura e de produção de texto.

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